OS PORTUGUESES UM A UM

RICARDO (3) Depois de uma jornada heróica, Ricardo desceu à terra. Fez uma exibição regular, por pouco não defendeu o penálti, acabando depois por ser feliz num lance em que deixou a bola passar por baixo do corpo.
MIGUEL (3) Fez uma boa primeira parte, na qual foi um dos principais transportadores de jogo da equipa. No segundo período decaiu um pouco de produção, acabando por sair gravemente lesionado.
FERNANDO MEIRA (3) A excelente prestação frente a Inglaterra deu-lhe tranquilidade. Esteve de um modo geral seguro, e acabou por desperdiçar a última situação de golo portuguesa, com um remate mal direccionado, numa fase em que fazia de ponta-de-lança.
RICARDO CARVALHO (3) Acaba por ficar ligado ao resultado, cometendo uma grande penalidade infeliz, mas indiscutível. À excepção desse lance, mostrou a segurança e classe habituais.
NUNO VALENTE (3) Esperava certamente ter mais trabalho, mas a verdade é que Ribery nunca se mostrou muito ameaçador, e Nuno Valente pôde aproveitar para participar intensamente no processo ofensivo da equipa portuguesa, sendo durante largos períodos do jogo praticamente um extremo. Abusou um pouco dos cruzamentos bombeados, mas entende-se o desespero.
COSTINHA (2) Exibição muito apagada do “trinco” português, com falhas posicionais que lhe não são próprias, e uma ausência total de agressividade defensiva e ofensiva.
MANICHE (4) Um dos melhores em campo, dando continuidade ao extraordinário Mundial que tem feito. Foi o primeiro a procurar o remate, e durante o jogo todo desmultiplicou-se em trabalho defensivo e ofensivo, ganhou inúmeras bolas, lançou o ataque, e...fez o que podia. Bem merecia estar na final.
DECO (2) À excepção de um ou outro pormenor, a verdade é que o “Mágico” não esteve em Munique. Durante a segunda parte talvez até se justificasse a substituição, tal a incapacidade que demonstrou para ultrapassar a muralha que os franceses edificaram na sua zona de acção. À semelhança de quase todos os jogadores do fantástico Barcelona, campeão europeu, chegou ao Mundial em muito más condições físicas.
FIGO (3) O capitão lutou, esforçou-se, e tentou sempre carregar a equipa para a frente. Não foi feliz. Sai todavia deste Mundial com uma bela imagem, à altura da extraordinária carreira que fez.
PAULETA (2) Este tipo de jogos não se coaduna com as suas características. Jogando sozinho na frente e sem espaços, não revela grande utilidade para a equipa. Ficou por demonstrar se, devidamente acompanhado no ataque, poderia ou não ter feito mais.
SIMÃO (2) Entrando com a equipa em desvantagem, e o adversário bem recolhido no seu meio campo, também não dispôs de espaços para fazer a diferença. Um ou outro pormenor, não apagam uma exibição longe do fulgor que chegou a evidenciar nesta competição.
HÉLDER POSTIGA (1) Ao ver Postiga em campo, custa-se a entender o que se passa com...Nuno Gomes. Scolari, que conhece os jogadores, e lida com eles diariamente, terá certamente os seus motivos.
PAULO FERREIRA (3) O melhor elogio que se lhe pode fazer, é que na ponta final do jogo ninguém se lembrou de Miguel. Fez bem o lugar, e se há posição na qual Portugal dispõe de uma solução de banco perfeitamente à altura, é justamente a sua.

5 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo com a nota do Hélder Postiga, raios parta a teimosia do Scolari, este jogador já tinha mostrado com o Mexico, e contra a Inglaterra, que não era solução para o ataque de Portugal

Pergunta-se o que se passa com Nuno Gomes ?

É logico que não se passa nada, pois estavam a acompanhar, centenas de jornalistas os treinos da Selecção e ninguem disse que o Nuno Gomes estava lesionado ou que tinha algum problema, a unica resposta possivel e aceitavel, é a teimosia de Scolari

Anónimo disse...

Pode ser que um dia se saiba...

Anónimo disse...

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