UM COELHO NA CARTOLA, UMA EQUIPA A CRESCER
Se exceptuarmos os primeiros vinte minutos da segunda parte, a exibição do Benfica em Leiria terá sido uma das mais conseguidas em toda esta temporada.
Mesmo sem Pablo Aimar, os encarnados entraram em campo com a atitude certa, pressionando desde o apito inicial, denotando capacidade de luta pela posse de bola, concentração no passe e na organização defensiva, velocidade nas transições, e arte na definição dos lances.
Saviola, de regresso aos seus melhores tempos, cedo mostrou querer que esta fosse uma noite à sua medida. Após um punhado de excelentes iniciativas, algumas das quais só por infelicidade não resultaram em golo, El Conejo acabou mesmo por marcar, num lance espectacular que colocava, então, alguma justiça na partida.
Pouco depois, Salvio quase fez o segundo, e quando as equipas saíram para o intervalo, o resultado tangencial já sabia a pouco.
Na segunda parte veio o tal período menos empolgante, em que o Benfica deixou adormecer o jogo, talvez na intenção de aproveitar espaços concedidos nas costas de uma maior audácia dos jogadores leirienses. Mas seriam novamente os encarnados a criar os lances mais perigosos, voltando a assumir o domínio do jogo (em larga medida após a entrada de Ruben Amorim), e obrigando o guarda-redes contrário a brilhar em ocasiões sucessivas.
O segundo golo acabou por surgir com naturalidade, e daí em diante a única dúvida estava apenas em saber qual seria a amplitude final da vitória benfiquista. Seria Óscar Cardozo a fechar as contas de uma noite bastante positiva para o Benfica, no terreno de um dos adversários mais difíceis desta Liga.
Tacuára foi, aliás, juntamente com Saviola, um dos homens do jogo, marcando esse magnífico terceiro golo, já depois de ter efectuado uma assistência primorosa para Gaitán no segundo. A dupla atacante do Benfica mostrou-se particularmente inspirada, fazendo lembrar momentos da temporada passada. Também Gaitán, Sálvio e Fábio Coentrão estiveram em bom plano.
Jorge Jesus soma assim a décima vitória em onze jogos do campeonato, mantendo alguma pressão sobre o FC Porto, alimentando ainda o sonho do título, enquanto vai também cimentando o 2º lugar.
Sobre a arbitragem pouco há a dizer. Duarte Gomes esteve muito bem.
Mesmo sem Pablo Aimar, os encarnados entraram em campo com a atitude certa, pressionando desde o apito inicial, denotando capacidade de luta pela posse de bola, concentração no passe e na organização defensiva, velocidade nas transições, e arte na definição dos lances.
Saviola, de regresso aos seus melhores tempos, cedo mostrou querer que esta fosse uma noite à sua medida. Após um punhado de excelentes iniciativas, algumas das quais só por infelicidade não resultaram em golo, El Conejo acabou mesmo por marcar, num lance espectacular que colocava, então, alguma justiça na partida.
Pouco depois, Salvio quase fez o segundo, e quando as equipas saíram para o intervalo, o resultado tangencial já sabia a pouco.
Na segunda parte veio o tal período menos empolgante, em que o Benfica deixou adormecer o jogo, talvez na intenção de aproveitar espaços concedidos nas costas de uma maior audácia dos jogadores leirienses. Mas seriam novamente os encarnados a criar os lances mais perigosos, voltando a assumir o domínio do jogo (em larga medida após a entrada de Ruben Amorim), e obrigando o guarda-redes contrário a brilhar em ocasiões sucessivas.
O segundo golo acabou por surgir com naturalidade, e daí em diante a única dúvida estava apenas em saber qual seria a amplitude final da vitória benfiquista. Seria Óscar Cardozo a fechar as contas de uma noite bastante positiva para o Benfica, no terreno de um dos adversários mais difíceis desta Liga.
Tacuára foi, aliás, juntamente com Saviola, um dos homens do jogo, marcando esse magnífico terceiro golo, já depois de ter efectuado uma assistência primorosa para Gaitán no segundo. A dupla atacante do Benfica mostrou-se particularmente inspirada, fazendo lembrar momentos da temporada passada. Também Gaitán, Sálvio e Fábio Coentrão estiveram em bom plano.
Jorge Jesus soma assim a décima vitória em onze jogos do campeonato, mantendo alguma pressão sobre o FC Porto, alimentando ainda o sonho do título, enquanto vai também cimentando o 2º lugar.
Sobre a arbitragem pouco há a dizer. Duarte Gomes esteve muito bem.
4 comentários:
so aicho uma pequena pecha neste jogo,poucos golos para aquilo que o benfica jogou,mais 2 ou 3 golos nao fazia mal a ninguem,agora para o jogo da academica so queria que leva-sem um aperto a jeito,ainda esta engatado,vamos a eles (les rouges)
E já são 10 vitórias em 11 jogos para o campeonato. A comunicação social enfatizou tanto aqueles primeiros jogos, que a ideia que ainda paira sobre o Benfica é que é uma equipa frágil, que há problemas no balneário, que os jogadores não festejam os golos (como afirmou o João Pinto), etc. etc. Mas as evidências mostram que afinal não é bem assim. Aqueles primeiros jogos fazem parte de uma velha "tradição" que vem de há uns anos para cá, em que cada ano que o Porto é campeão, misteriosamente (ou não) o Benfica começa mal o campeonato e o Porto ganha uma larga vantagem logo desde início.
Eu adorei ver o Benfica jogar, até porque o Leiria também deixou, porque fez um jogo tactico. Realmente foi uma das exibições mais conseguidas, aqueles roubos de bola, é muito dificil de realizaras trocas o posicionamento, simplesmente fantástico. Eu posso atrever-me a dizer que assim só o Barcelona de Pepe Guardiola ou a Espanha de Vicente Del Bosque
Jogou bem e a vitória é inteiramente justa mas o Benfica tem que ser ainda mais eficaz na concretização, 3-0 devia ser o resultado ao intervalo,a perseguição continua e temos que acreditar.
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