E PARA O LUGAR DE KOKÇU...
Não quero na Luz um grupo de bailarinos, mas sim um exército de guerra. Não preciso de toques de calcanhar, rabonas, reviengas, trivelas, verónicas ou chicuelinas. Nem mesmo de jogadas bonitas e envolventes. Só quero uma coisa: ganhar!
O Benfica nasceu, cresceu e chegou ao topo da Europa, ainda sem Eusébio, e com equipas de combate. Artistas eram os violinos. Depois houve Eusébio, que marcou a história. Mas foi só um e acabou em 1975. Nas últimas décadas o Benfica perdeu demasiadas vezes por tentar reproduzir um modelo de um tempo que já não existe, que fica muito mais dispendioso e raramente dá resultados. Enquanto isso viu o FC Porto vencer anos a fio, recorrendo, é certo, a muito jogo subterrâneo, mas também a equipas sólidas, fortes e combativas, construídas invariavelmente de traz para a frente. Algo que Ruben Amorim levou para o Sporting, com o desfecho que conhecemos.
Infelizmente não tenho muita esperança. O caldo cultural do futebol dominante, ofensivo e bonito está demasiado impregnado, desde logo entre os adeptos. Poucos festejariam uma vitória por 1-0 sobre o Arouca ou sobre o Casa Pia. Nem se lembrariam que isso poderia significar que o adversário não tinha, sequer, criado ocasiões de perigo. Mas no fim, meus amigos, era mais provável chegarmos todos ao Marquês.
Não é em vão que se diz: se o ataque ganha jogos, a defesa ganha campeonatos. No Benfica, e isso começa uma vez mais a ser patente, investe-se fortemente em talento criativo, e depois perdem-se campeonatos para o músculo, para o rigor, para a solidez. No fim, até os amantes de ópera se queixam do facto de o Benfica gastar muito e ganhar pouco. Porque será?
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A HORA DE LAGE
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NÃO À CENTRALIZAÇÃO
Era conveniente, aliás, que André Villas-Boas e Frederico Varandas se associassem a esta posição. Também Sporting e FC Porto nada têm a ganhar com uma centralização de aviário, decidida num delírio de um qualquer governante mal informado.
Tout court, esta "centralização" mais não é do que roubar dinheiro dos bolsos dos adeptos dos três grandes (95% das pessoas que, directa ou indirectamente, pagam o futebol), para o entregar a investidores de SAD fantasma, que não se sabe bem de onde vêm, mas sabe-se bem demais ao que vêm. É criar um equilíbrio fictício, feito a martelo.
A Liga portuguesa é uma mentira bem contada. Tem um clube gigante, dois grandes, dois médios e três ou quatro pequenos. O resto são entidades sem adeptos, sem história, por vezes mesmo sem instalações, com assistências de mil ou duas mil pessoas, que servem para alguns indivíduos ganharem dinheiro com as visitas do Benfica e com as transferências de jogadores - que a maioria das vezes nem sequer são portugueses.
É claro que isto dá emprego a treinadores de refugo, árbitros miseráveis, delegados oportunistas, e enche a grelha da Sport Tv ao fim-de-semana. Mas não interessa nada aos adeptos, e muito menos aos clubes, os verdadeiros, aqueles que têm massa crítica e que trazem pontos, prestígio e receitas para o país.
Com uma redução drástica do número de clubes na Liga (já há anos que defendo um modelo competitivo de oito equipas a quatro voltas, mais de acordo com a dimensão do país e com a verdade do futebol português), então sim, haveria condições para valorizar a competição, agregar patrocinadores, tornar os jogos mais apelativos, multiplicar "dérbis" e "clássicos", equilibrar as forças e, porventura, centralizar direitos. Tal como as coisas estão, nem pensar.
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OFERECE-SE
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MAL
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A MINHA HOMENAGEM
Escolhi este.
A Final da Liga das Nações foi o último jogo da carreira de Diogo Jota. Quis o destino que ela terminasse em apoteose, com um título para a Selecção Nacional.
Foi um jogo em que sofri com ele, em que vibrei com ele. Como em tantas outras ocasiões, sempre que jogou por Portugal, foi um dos meus. E mesmo quando jogava pelo Liverpool, era um dos nossos: um digno representante do país e do futebol português.
Fica aqui como última homenagem deste espaço a um jogador cuja trágica morte ainda não nos habituámos a aceitar.
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CHOCANTE
Diogo Jota fez 49 jogos, e marcou 14 golos, com a camisola da Selecção Nacional. Várias vezes aqui reclamei a sua titularidade (e/ou a de outros) no lugar de Cristiano Ronaldo. Infelizmente, brutalmente, deixou de haver essa opção.
Esteve a um passo de representar o Benfica em 2016, acabando então por assinar pelo Atlético de Madrid e ser emprestado ao FC Porto. Mas foi na Premier League que atingiu o seu auge, primeiro no Wolverhampton, depois no Liverpool - onde se afirmou, e ao longo das últimas cinco temporadas realizou 182 jogos e marcou 65 golos (números notáveis quando falamos do actual campeão inglês).
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A CAMINHO DA DÚZIA
Candidatos não faltam. E estou curioso para saber se, no fim das contas, neste aparente taco a taco, haverá mais gente a querer ser presidente do Benfica ou presidente da república.
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ALGUNS NÚMEROS DO MUNDIAL
- Média de assistências por jogo: 35.847 (muito abaixo da capacidade média dos estádios - 56.666, ligeiramente abaixo do Euro 2004 em Portugal - 37.272).
- Melhores Marcadores: Di Maria 4 golos, vários jogadores ainda em prova com 3 golos (Kane, Olise, Musiala, P.Neto, M.Leonardo, G.Garcia e Guirassy).
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A PEDIDO DE VÁRIAS FAMÍLIAS
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TRISTEZA
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COM HONRA, SEM GLÓRIA
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COM TUDO!
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O QUE VALE UM MUNDIAL
É certo que a FIFA não ajudou, ao escolher estádios com oitenta mil lugares e colocar à venda bilhetes a centenas de dólares - num país sem cultura futebolística, e onde nenhuma das tentativas de a implementar resultou -, o que deixa as bancadas demasiado despidas, e transmite a sensação cromática de uma qualquer International Champions Cup ou outro torneio mais ou menos luxuoso de pré-temporada. Também não houve lá muito respeito pelos jogadores, colocando-os a jogar a horas impróprias e sob temperaturas tórridas. A calendarização não favorece as equipas europeias (haveria sempre quem se queixasse), e obriga-as a uma de duas coisas: rodar jogadores (quem pode) ou jogar a um ritmo tão baixo quanto possível. Tudo isto são, pois, aspectos a rever nas próximas edições. Acredito que a FIFA aprenda alguma coisa com os erros, pois tem muito dinheiro a ganhar, e sabemos o que a move.
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HISTÓRICO!
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DIA B
As hipóteses são:
1) ganhar
2) empatar
3) perder e o Boca não ganhar
4) perder e o Boca ganhar, mas sem que na soma entre a derrota do Benfica e a vitória dos argentinos haja um diferencial de sete ou mais golos. Se o Benfica perder por um, o Boca tem de ganhar por seis, e assim sucessivamente.
Neste momento confesso que não consigo fazer previsões. O histórico com o Bayern é tenebroso, com dez derrotas e três empates em treze partidas (e várias goleadas sofridas). Vejamos:
Enfim, a única coisa que sabemos é que se o Benfica passar, a prova não terá importância nenhuma, se ficar pelo caminho vai ser o drama habitual - sobretudo por parte dos que passam um mandato de quatro anos inteiro a fazer campanha eleitoral, nem sequer a favor de alguém, mas contra o próprio clube e todos os que em campo, no banco ou nos gabinetes o representam.
Fica o onze: Trubin, Gouveia, António Silva, Otamendi, Dahl, Florentino, Kokçu Aursnes, Di Maria, Pavlidis, Akturkoglu.
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TUDO SANADO
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SÓ COM TROVOADA
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OBRIGATÓRIO VENCER
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UM PROBLEMA LATERAL
Não se sabe se os centrais ficam (Ota, Tomás e António). Mas mesmo que, como espero, permaneçam, deverão ser utilizados como isso mesmo: centrais.
Não descurando o meio-campo, com um médio que seja capaz de manter bola, e o ataque, com uma alternativa a Pavlidis (não sei se Belotti fica), o grande foco de mercado do Benfica deve ser a aquisição de dois laterais de grande qualidade.
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INENARRÁVEL
Desde logo, à cabeça, e como maior responsável, um árbitro que não devia estar ali. Não foi preciso muito tempo para se perceber que não iria conseguir gerir o jogo, permitindo todo o tipo de entradas aos jogadores argentinos, e deixando que os seus critérios rapidamente se tornassem ingovernáveis. Na segunda parte houve uma grande penalidade clara, cometida sobre Pavlidis, e que foi ignorada. Mas o mais gritante foi a forma como o juiz mexicano compactuou com todos os truques dos argentinos. O tempo de compensação atribuído no fim do jogo foi o corolário de uma actuação absolutamente incompetente, e que foi uma das razões, a principal, para que a qualidade do espectáculo cedo ficasse comprometida.
Perante estas circunstâncias, em fim de época, e manifestamente cansado, era difícil que o Benfica realizasse uma grande exibição. A equipa até entrou bem, mas sentiu em demasia o primeiro golo do Boca. Não mais soube entender-se com o futebol arruaceiro do adversário, com a complacência do árbitro e com os seus próprios fantasmas.
Sempre defendi, e defendo, Bruno Lage. Neste caso confesso que não percebi o onze inicial, nem as substituições. E se na primeira parte a equipa foi de algum modo apanhada de surpresa, na segunda, já em desvantagem e sabendo ao que ia, exigia-se uma atitude muito mais afirmativa, e um onze mais adequado - com os dois turcos e eventualmente Gouveia do lado direito (naturalmente sem Dahl, Renato e Bruma).
A verdade é que a entrada de um segundo ponta-de-lança não melhorou nada a equipa, deixando o meio-campo demasiado desprotegido, fazendo-a perder o controlo da bola e do jogo. O problema do Benfica não era táctico, mas sim de intensidade competitiva face a um adversário de faca nos dentes e a um árbitro permissivo. Essa substituição não resolveu um problema, e pelo contrário, criou outro.
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ENTRAR A GANHAR
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UM DIA MAU. MUITO MAU!
Hoje foi um dia
muito mau para o Benfica.
De manhã, a
equipa de sub 17 venceu o FC Porto, sagrando-se Tri-Campeã nacional da
categoria. E completou o “hat-trick” das camadas jovens (Juniores, Juvenis e
Iniciados).
Nos saudosos
tempos anteriores aos negros “vieirismo” e “costismo”, estas triplas conquistas
eram trigo limpo, ano após ano. Todas num ano é inédito, mas…isso é um pequeno
detalhe que não interessa nada.
Foi mesmo muito mau. O Benfica venceu apenas por 2-1, tendo sete campeões da Europa
no onze, frente a um adversário que tinha apenas cinco. Uma vergonha! Tinha de ter goleado, tal como fez ao Sporting
(7-0, e aí tinham de ter sido 14-0). É também inqualificável que tenha
deixado a decisão do título para a última jornada. Não se faz. Creio que a
medida imediata a tomar era o despedimento do treinador e a dispensa de grande
parte do plantel. Temos de ser “exigentes”. Ser Tri-Campeão não chega. Menos de
14 títulos consecutivos nem dá para conversarmos. É sempre um fracasso. E, já
agora, demitir também todos os responsáveis pela formação: só em 2025
conseguiram algo que deveria acontecer todos os anos (excepto, claro está, de
2003 para trás), o que é um insulto a Cosme Damião – que ganhava tudo, a todos e sempre de
goleada.
Quem também já
devia ter sido despedido, hoje mesmo, era o tanso do treinador de Basquetebol.
Conquistou o
Tetra-Campeonato para o Benfica, esmagando o FC Porto no Dragão. Ele,
pessoalmente, já tinha ganhado antes dois campeonatos pela Oliveirense (nos últimos oito anos só perdeu um). Mas o que
interessa isso se perdeu a Taça da Liga – essa sim, a grande competição da
temporada?
Há seis anos que o Futsal do Benfica não ganhava no Pavilhão João Rocha. Hoje ganhou, mas…nos penáltis. Uma vergonha! Tudo para a rua já! Então não é que falharam o livre directo a 16 segundos do fim? E estiveram sempre em vantagem? Que miserabilismo deixarem-se empatar e ter de decidir nos penáltis… É o benfiquinha que temos. Um clube morto e acabado. Eu não pago mais as quotas. Uma sombra do grande Benfica de antigamente, que ganhava todos os campeonatos de Futsal e goleava sempre o Sporting. Uma vez até chegou a ser Tri-Campeão. E mesmo Campeão Europeu. Mas isso, claro, antes do negro e obscuro “vierismo”, e de vinte anos de corrupção, compadrio e pedofilia. Não? Afinal parece que foi com Vieira. Sendo assim não interessa. Não falemos mais disso.
As vitórias são sempre para esquecer. Temos é de dizer mal, de vergastar, de chicotear, pois somos “exigentes”. Já com o Eusébio era assim: o desgraçado até foi apedrejado, e em 1970, nas redes sociais, toda a gente (ou um ou dois a fingir que eram mais) dizia que estava acabado, que tinha de ser dispensado como o Di Maria. Depois ganhou uma Bota de Ouro e três campeonatos, mas isso também não interessa, pois o sueco do Sporting ficou em segundo ou terceiro lugar, o que, obviamente, vale muito mais. O Inferno da Luz era conhecido como tal porque os 75 mil passavam o tempo a apupar e insultar os jogadores do Benfica. Isso é que era "exigência": assobiar sempre, insultar, agredir. Assim era obviamente mais fácil ganhar. Sob chicote todos trabalhamos muito mais e melhor. É dos livros.
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O MEU PLANTEL
Ainda há Mundial, ainda há Carreras, Di Maria, Belotti, Renato. Mas avanço desde já aquela que seria a minha proposta para 2025-26, com 4 contratações cirúrgicas (investimento de cerca de 50 milhões, ou seja, o valor da venda de Carreras, arredondada com Arthur Cabral):
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ALTA RODA
Esta participação não acontece por convite. O Benfica construiu o melhor ranking dos clubes portugueses nos últimos anos (está no top 15 da Europa), e é graças a isso, graças a resultados desportivos, que irá estar no Mundial. Não por ter mais adeptos, ou por fazer mais Assembleias Gerais, ou pela estética dos cânticos da claque. É sim por, em quatro anos, ter chegado duas vezes aos Quartos-de-Final da Champions (sendo a único clube fora dos "big five" nessas fases) e uma vez aos Oitavos - na outra temporada foi eliminado por penáltis nos Quartos da Liga Europa. É sim por, em quatro anos, tem vencido 25 jogos internacionais, dos quais 13 fora de portas. O FC Porto também estará presente (graças ao desempenho em 2023 e 2024). Mas se apenas houvesse lugar para um clube português, esse seria o Benfica.
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À DÚZIA É MAIS BARATO
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TOCA A TODOS
Trata-se de algo que, infelizmente, é comum aos principais clubes, e tem de ser resolvido fora do âmbito do desporto. São casos de polícia, que podiam, e deviam, estar há muito identificados e punidos. A quem frequenta os estádios, até parece relativamente fácil. Porque não acontece? Não sei.
O que não poderá acontecer é alguém voltar a acusar o Benfica, os benfiquistas ou os adeptos do Benfica, de terem feito isto aqui, matado aquele italiano ali, atirado um very light acolá. E isso já foi dito, não necessariamente por Frederico Varandas, mas por dirigentes do passado e do presente.
Quando se cospe para o ar, pode cair-nos em cima. E não há clubes de bem ou clubes de mal, nem clubes diferentes. Há clubes, há adeptos, e depois há estes cidadãos, que não me parece que sejam pessoas de bem - apesar de não terem nascido no Bangladesh.
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FARTO DE AG'S
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UM CLÁSSICO COM HISTÓRIA
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O MITO DO FUTEBOL DE ATAQUE
Já aqui escrevi que não me parece justo avaliar o trabalho (de presidente, treinador e jogadores) apenas em função do resultado final. Este campeonato, por exemplo, tem muitos "ses" (desde logo, é preciso lembrar que Bruno Lage fez mais pontos que o Sporting). E esta Taça de Portugal teve um escandaloso "se", que ditou o vencedor. Se isso em nada diminui a nossa frustração, deve, pelo menos, deixar espaço para que a lucidez faça justiça àqueles que, em campo, no banco e nos gabinetes, pugnaram por merecer mais.
Apesar disso até concordo, em parte, com aquela afirmação Mas levo-a muito para além do mandato de Rui Costa, e mesmo de Vieira. Já nos anos oitenta e noventa do século passado me recordo do Benfica ter plantéis de luxo que perdiam para os Portos dos Kikis, dos Vlks, dos Tozés e Bandeirinhas. Havia Apitos Dourados, doping e tudo o mais. Mas havia também um Benfica com sapatos de veludo e um Porto de faca nos dentes.
Daí para cá, muitas vezes vi impor-se a retórica do futebol de ataque ou do futebol bonito, como se a matriz identitária do Benfica a isso obrigasse. Errado!
A matriz de base do Benfica é a de um clube popular e operário. Um clube lutador, como diz o hino. Que luta com fervor, e que só nessa luta nunca encontrou rival. Pois que estilo, perfume, futebol ofensivo ou bonito era jogado, por exemplo, pelos "Violinos" do Lumiar.
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O QUE DIZ NORONHA
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APESAR DE MARTINEZ
Quando vi o onze inicial, pensei que Martinez queria mesmo era ser despedido já hoje. Dispondo daquela que é, seguramente, uma dos melhores, senão a melhor, dupla de centro-campistas da Europa (Vitinha e João Neves), o seleccionador entendeu colocar um a suplente e outro a lateral-direito (com Dalot e Semedo no banco). Depois há o caso Ronaldo, do qual já falei abundantemente, e que me parece uma questão de âmbito comercial, que começa a tornar-se penosa.
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DISSERTAÇÃO SOBRE O ERRO
Sinal dos tempos. Sinal de uma ou duas gerações mimadas, que só sabem exigir. Que não sabem contextualizar. Que desprezam o conhecimento histórico. E até mesmo os factos. Que, por ignorância, se julgam donos da verdade. Que cedem ao imenso ruído decorrente da hemorragia comunicacional em que vivemos. A informação é muita, verdadeira e falsa; a inteligência, porém, manteve-se como dantes (pouca ou alguma, conforme a distribuição que Deus faz). O resultado é dramático, como se vê em vários planos da vida colectiva - não só no futebol, nem principalmente no futebol.
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MANIFESTO ELEITORAL
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GÉNIO INCOMPREENDIDO
Estes são os números do regresso de Di Maria ao Benfica, os quais reflectem, desde logo, a importância que o mago argentino teve na equipa.
Os melhores momentos dos encarnados nas últimas duas temporadas tiveram quase sempre a assinatura de Di Maria. Quando ele estava bem, a equipa brilhava. Quando decaía, o Benfica decaía com ele. Foi assim desde o Verão de 2023.
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NÃO À CENTRALIZAÇÃO!
Digo mais: Sporting e FC Porto deviam opor-se também a esse caminho. Deixar de lado as rivalidades, e perceber que o futebol português tem um clube gigante (Benfica), dois grandes (os seus rivais), dois médios (Braga e Guimarães), e três ou quatro pequenos. O resto é... lixo, que deve ser despejado nos caixotes das divisões secundárias.
A centralização implicará retirar meios àqueles que competem na UEFA, que conquistam pontos para o ranking, que conquistam receitas para o país, e que, no caso dos três grandes (sobretudo o Benfica) fazem girar toda a máquina mediática em redor do futebol, com o que isso significa em termos de patrocinadores, vendas e audiências.
Admitiria uma centralização de direitos televisivos se fosse acompanhada de uma drástica redução dos clubes na Liga. Um campeonato a dez ou a doze (por mim, oito chegavam), com concentração de recursos nesses participantes, não apenas melhorava a sua qualidade (equilibrando-o), como reforçava a sua sustentabilidade. Nesse caso, podia fazer algum sentido centralizar receitas, e assim avançarmos para uma Liga à altura do talento dos nossos jogadores e treinadores. De caminho, obrigar também os clubes a investir fortemente na Formação e na vertente Feminina. E exigir instalações decentes.
Para tal, seria necessária uma intervenção do governo. Sendo o futebol autorregulado, a maioria das SAD jamais irá votar a favor da sua própria irrelevância. Quererão manter-se à tona da água, como entidades fantasma, sem estádios dignos (que em alguns casos envergonham o país, e em outros...nem existem), sem adeptos (assistências incrivelmente baixas, bancadas sempre vazias), e com planteis carregados de jogadores dos mais variados países, que apenas servem para fazer girar dinheiro entre vários bolsos, através de negócios transcontinentais alicerçados predominantemente em praças offshore. Enfim, gente obscura empenhada em sugar o que pode.
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