APELO AOS BENFIQUISTAS

Bruno Carvalho NUNCA irá ser presidente do Benfica.

Ele sabe disso, como sabe que não tem mais de 1 ou 2% do apoio dos sócios do clube, mesmo de entre aqueles que não gostam de Luís Filipe Vieira.
Por isso, este seu comportamento não deve ser entendido apenas como uma busca de protagonismo, mas sim como uma tentativa, pensada e calculada, de paralisar o clube, de o expor à chacota dos rivais, de comprometer a sua estabilidade e o seu futuro. E isso tem de ser denunciado.
O Benfica tem história, tem identidade, e não pode ser um pau-mandado de segunda categoria, em conjunto com uma qualquer solicitadorazeca irresponsável e incompetente (para não pensar noutras coisas), a impor aos sócios do clube aquilo que eles, numa esmagadora maioria, não querem.
Cabe pois aos benfiquistas responder-lhes amanhã nas urnas, e mostrar que ninguém mais, a não ser eles próprios, manda na vida interna do clube.
O que neste momento está em causa, não é pois gostar-se ou não de Luís Filipe Vieira.
O que neste momento está em causa, não é pois apreciar-se ou não o trabalho desta direcção.
O que neste momento está em causa, não é sequer uma questão de poder ou oposição.
O que neste momento está em causa é a respeitabilidade do clube, o seu bom-nome, a sua estabilidade, a sua autonomia e o seu futuro próximo e distante.
Por isto mesmo, mais do que nunca, será imprescindível o voto de todos e de cada um de nós. Por isto mesmo, será imprescindível dar uma clara e inequívoca resposta democrática a todo este folclore, sabe-se lá vindo de onde.

Quem aprecie o trabalho de Luís Filipe Vieira não pode, de modo algum, ficar em casa. Mas mesmo aqueles que não o apreciam, na situação actual têm o dever benfiquista de ir às urnas, e votar na respeitabilidade e na independência do Benfica, mesmo que isso se lhes possa eventualmente assemelhar ao engolir de um sapo.

Votar em Luís Filipe Vieira deixou de ser, neste momento, uma mera opção política, para passar a ser um imperativo de consciência benfiquista de todos os que verdadeiramente amam o clube. Só assim, com uma esmagadora votação, se poderá pôr termo a esta lamentável novela (que não agrada a nenhum benfiquista), e colocar no devido lugar um pára-quedista com alguns meses de sócio efectivo, um lambe-botas de Pinto da Costa e da sua esposa, a quem comparsas portistas dão apoio televisivo escondendo identidades, e que, mais do que protagonismo ou tempo de antena, parece mesmo pretende acabar com o clube.