O Futebol tem destas coisas, e o Sporting sai da Taça UEFA derrotado em casa por uma equipa que colocou o autocarro à frente da baliza com um resultado falso como Judas. Depois de uma 1ª parte expectante, mas com o Sporting com 3 excelentes oportunidades de golo, de onde se destaca mais uma bola ao poste sem defesa possível, o Sporting entrou na 2ª parte com uma exibição de luxo, onde só por manifesta infelicidade não chegou ao golo que lhe daria a vitória e a passagem em frente; tal era o futebol e a maneira como encostou os Escoceses às cordas. Até que aos 60’, na primeira vez que saíram da toca, e beneficiando de um desentendimento infantil na defesa, os “protestantes” chegaram facilmente ao golo. Com meia hora para marcar 2 golos, Paulo Bento arrisca colocando em campo Djaló e tirando Glasdstone, mas apesar de desfrutar de mais 3 boas ocasiões o Sporting não mais se encontrou. Pouco depois a táctica suicida com a saída do defesa Grimi e a entrada do avançado Tiuí; mas jogar com 5 avançados só veio retirar discernimento. Tonel tirou tinta do poste numa excelente cabeçada, mas já em tempo de descontos voltaram a ser os Escoceses a marcar, desta vez num lance completamente de bradar aos céus! Ninguém foi à bola ou ao homem e McCulloch foi até ao fim. É assim meus amigos! Todo o mundo sabe que o Sporting tem imensamente mais futebol, mas isso só não chega, pois os erros pagam-se caros, principalmente quando se defronta uma equipa que joga no erro do adversário, completamente fechada. E se juntarmos a isto a manifesta falta de sorte no jogo então mais difícil é. Sem servir de desculpa e apesar de Gladstone ter estado muito melhor do que era expectável, a verdade é que a falta de Polga se sentiu, pois faltou a sua organização na defesa, que julgo evitaria qualquer dos 2 golos sofridos. Mas não vale a pena andar aqui com se, se, se… se aos 18’ a bola não fosse ao ferro… Doloroso é pensar que o Rangers não tem nenhum jogador com lugar no “11” do Sporting. O Sporting falha assim mais um objectivo, e reitero a minha opinião de que Paulo Bento não serve, pois mais uma vez jogar na expectativa para depois passar do 8 ao 80, com um ataque desenfreado, não! È claro que gostamos de ver futebol de ataque, mas para mamar 2 golos desta forma, mais valia continuar como na 1ª parte, pois até poderia ser que uma bola não fosse ao ferro e desse golo. Senão com 0-0 ainda havia um prolongamento antes dos “malditos” penalties, que tanto fazem tremer o Sporting pelo historial, uma vez que perdemos sempre os jogos importantes que foram assim decididos. Resta o consolo de ter sido o representante Português que esteve mais tempo em prova na Europa, com o mérito de ter discutido todos os jogos, mesmo contra equipas como o Manchester United. Todos ficaram em sentido, mas temos que reconhecer que a equipa é curta para ambicionar uma vitória numa prova Europeia. Seguem em frente Bayern, Zenith, Fiorentina e Rangers; e agora também vamos ver os jogos no sofá.
Sou benfiquista mas tenho muito respeito e admiração pelo Sporting, que nas últimas décadas tem produzido o maior leque de estrelas do futebol português. Alguns deles entre os melhores jogadores do mundo, o que não está ao alcance das escolas de formação de qualquer clube. Uma situação que em circunstâncias normais seria suficiente para o Sporting ser um dos clubes mais ricos da Europa, e melhor sucedidos desportivamente. Comentário de Lino Ramos in Record
3 comentários:
Sporting, 0 – Glasgow Rangers, 2
O Futebol tem destas coisas, e o Sporting sai da Taça UEFA derrotado em casa por uma equipa que colocou o autocarro à frente da baliza com um resultado falso como Judas.
Depois de uma 1ª parte expectante, mas com o Sporting com 3 excelentes oportunidades de golo, de onde se destaca mais uma bola ao poste sem defesa possível, o Sporting entrou na 2ª parte com uma exibição de luxo, onde só por manifesta infelicidade não chegou ao golo que lhe daria a vitória e a passagem em frente; tal era o futebol e a maneira como encostou os Escoceses às cordas. Até que aos 60’, na primeira vez que saíram da toca, e beneficiando de um desentendimento infantil na defesa, os “protestantes” chegaram facilmente ao golo.
Com meia hora para marcar 2 golos, Paulo Bento arrisca colocando em campo Djaló e tirando Glasdstone, mas apesar de desfrutar de mais 3 boas ocasiões o Sporting não mais se encontrou. Pouco depois a táctica suicida com a saída do defesa Grimi e a entrada do avançado Tiuí; mas jogar com 5 avançados só veio retirar discernimento. Tonel tirou tinta do poste numa excelente cabeçada, mas já em tempo de descontos voltaram a ser os Escoceses a marcar, desta vez num lance completamente de bradar aos céus! Ninguém foi à bola ou ao homem e McCulloch foi até ao fim.
É assim meus amigos! Todo o mundo sabe que o Sporting tem imensamente mais futebol, mas isso só não chega, pois os erros pagam-se caros, principalmente quando se defronta uma equipa que joga no erro do adversário, completamente fechada. E se juntarmos a isto a manifesta falta de sorte no jogo então mais difícil é.
Sem servir de desculpa e apesar de Gladstone ter estado muito melhor do que era expectável, a verdade é que a falta de Polga se sentiu, pois faltou a sua organização na defesa, que julgo evitaria qualquer dos 2 golos sofridos. Mas não vale a pena andar aqui com se, se, se… se aos 18’ a bola não fosse ao ferro…
Doloroso é pensar que o Rangers não tem nenhum jogador com lugar no “11” do Sporting.
O Sporting falha assim mais um objectivo, e reitero a minha opinião de que Paulo Bento não serve, pois mais uma vez jogar na expectativa para depois passar do 8 ao 80, com um ataque desenfreado, não! È claro que gostamos de ver futebol de ataque, mas para mamar 2 golos desta forma, mais valia continuar como na 1ª parte, pois até poderia ser que uma bola não fosse ao ferro e desse golo. Senão com 0-0 ainda havia um prolongamento antes dos “malditos” penalties, que tanto fazem tremer o Sporting pelo historial, uma vez que perdemos sempre os jogos importantes que foram assim decididos.
Resta o consolo de ter sido o representante Português que esteve mais tempo em prova na Europa, com o mérito de ter discutido todos os jogos, mesmo contra equipas como o Manchester United. Todos ficaram em sentido, mas temos que reconhecer que a equipa é curta para ambicionar uma vitória numa prova Europeia.
Seguem em frente Bayern, Zenith, Fiorentina e Rangers; e agora também vamos ver os jogos no sofá.
http://bola-na-trave.blogspot.com/
Para pensar e reflectir!
Sou benfiquista mas tenho muito respeito e admiração pelo Sporting, que nas últimas décadas tem produzido o maior leque de estrelas do futebol português. Alguns deles entre os melhores jogadores do mundo, o que não está ao alcance das escolas de formação de qualquer clube. Uma situação que em circunstâncias normais seria suficiente para o Sporting ser um dos clubes mais ricos da Europa, e melhor sucedidos desportivamente.
Comentário de Lino Ramos in Record
http://bola-na-trave.blogspot.com/
Também sou benfiquista. E também tenho o maior respeito pelo Sporting.
Sou lamento que nem sempre haja reciprocidade...
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