ADEUS EUROPA !
Acabou-se o sonho europeu do Sporting.
A última equipa portuguesa nas provas europeias foi eliminada em casa, pondo fim a uma época internacional na qual ficaram patentes algumas das fragilidades do actual futebol português. F.C.Porto, Benfica e Sporting foram, todos eles, afastados por conjuntos de segunda linha, deixando no ar a suspeita de alguma incapacidade para se baterem com os melhores, algo que ainda há um par de anos atrás não parecia assim tão evidente.
Olhando ao que se passou nesta eliminatória, há que dizer que ao Sporting faltou também a dose de felicidade normalmente necessária para se chegar longe neste tipo de competição. A equipa leonina fez um jogo razoável, construiu oportunidades, mas acabou por pagar caro o facto de não ter marcado em Glasgow, o que lhe toldou de certo modo a estratégia e o espírito.
Partindo de 0-0 Paulo Bento sabia que um golo do adversário valia o dobro, logo os riscos deveriam ser calculados. Assim sendo, o Sporting fez o que tinha de fazer: entrou com paciência, esperando numa eventual oportunidade, chegar à necessária vantagem.
Com o nulo a manter-se e o Rangers a revelar-se pouco audacioso, os leões entraram para a segunda parte com maior agressividade. Durante alguns minutos pareceram capazes de subjugar a equipa escocesa, e o golo parecia então apenas uma questão de tempo.
Seria todavia o Rangers a marcar. Num contra-ataque rápido em que beneficiou de um desentendimento entre Miguel Veloso e Gladstone, o perigoso Darcheville bateu Rui Patrício. Foi um duro golpe, do qual a jovem equipa do Sporting não mais se recompôs. O tempo que restava não era já muito, e os leões tinham então de marcar dois golos para seguir em frente.
Ainda houve algumas oportunidades. Paulo Bento arriscou tudo, mas a sorte estava decididamente com os britânicos, que em mais um contra-ataque, já com o jogo totalmente partido, acabaram por marcar pela segunda vez e selar a eliminatória.
Pode-se argumentar que uma estratégia inicial de maior risco poderia ter rendido outros frutos, ou pelo menos teria dado mais tempo para recuperar de uma eventual desvantagem. Mas diga-se que, objectivamente, foi quando a equipa mais atacou que sofreu os dois golos, e foi na primeira parte – período que abordou com maior calculismo - que dispôs da melhor ocasião para marcar, no cabeceamento de Liedson ao poste. É assim o futebol, e tudo o que se possa agora dizer ou escrever sobre a forma como Paulo Bento preparou o jogo, esbarrará invariavelmente na parede da especulação.
Para as meias finais segue assim o Rangers, que irá defrontar a poderosa Fiorentina, enquanto o Bayern de Munique - depois de uma dramática recuperação em Getafe, onde a cinco minutos do final do prolongamento perdia por 3-1 - medirá forças com o emergente Zenit de São Petersburgo. Alemães e italianos são naturalmente os favoritos.
A última equipa portuguesa nas provas europeias foi eliminada em casa, pondo fim a uma época internacional na qual ficaram patentes algumas das fragilidades do actual futebol português. F.C.Porto, Benfica e Sporting foram, todos eles, afastados por conjuntos de segunda linha, deixando no ar a suspeita de alguma incapacidade para se baterem com os melhores, algo que ainda há um par de anos atrás não parecia assim tão evidente.
Olhando ao que se passou nesta eliminatória, há que dizer que ao Sporting faltou também a dose de felicidade normalmente necessária para se chegar longe neste tipo de competição. A equipa leonina fez um jogo razoável, construiu oportunidades, mas acabou por pagar caro o facto de não ter marcado em Glasgow, o que lhe toldou de certo modo a estratégia e o espírito.
Partindo de 0-0 Paulo Bento sabia que um golo do adversário valia o dobro, logo os riscos deveriam ser calculados. Assim sendo, o Sporting fez o que tinha de fazer: entrou com paciência, esperando numa eventual oportunidade, chegar à necessária vantagem.
Com o nulo a manter-se e o Rangers a revelar-se pouco audacioso, os leões entraram para a segunda parte com maior agressividade. Durante alguns minutos pareceram capazes de subjugar a equipa escocesa, e o golo parecia então apenas uma questão de tempo.
Seria todavia o Rangers a marcar. Num contra-ataque rápido em que beneficiou de um desentendimento entre Miguel Veloso e Gladstone, o perigoso Darcheville bateu Rui Patrício. Foi um duro golpe, do qual a jovem equipa do Sporting não mais se recompôs. O tempo que restava não era já muito, e os leões tinham então de marcar dois golos para seguir em frente.
Ainda houve algumas oportunidades. Paulo Bento arriscou tudo, mas a sorte estava decididamente com os britânicos, que em mais um contra-ataque, já com o jogo totalmente partido, acabaram por marcar pela segunda vez e selar a eliminatória.
Pode-se argumentar que uma estratégia inicial de maior risco poderia ter rendido outros frutos, ou pelo menos teria dado mais tempo para recuperar de uma eventual desvantagem. Mas diga-se que, objectivamente, foi quando a equipa mais atacou que sofreu os dois golos, e foi na primeira parte – período que abordou com maior calculismo - que dispôs da melhor ocasião para marcar, no cabeceamento de Liedson ao poste. É assim o futebol, e tudo o que se possa agora dizer ou escrever sobre a forma como Paulo Bento preparou o jogo, esbarrará invariavelmente na parede da especulação.
Para as meias finais segue assim o Rangers, que irá defrontar a poderosa Fiorentina, enquanto o Bayern de Munique - depois de uma dramática recuperação em Getafe, onde a cinco minutos do final do prolongamento perdia por 3-1 - medirá forças com o emergente Zenit de São Petersburgo. Alemães e italianos são naturalmente os favoritos.
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