ESTACA ZERO
O cenário estava montado. 55 mil nas bancadas, treinador novo, muita fé benfiquista. Mas no final da partida, mais um empate, mais dois pontos perdidos. Com o resultado do clássico o Benfica está já a quatro pontos do F.C.Porto, decorridas que estão duas jornadas em que o calendário até o favoreceria – enquanto os dragões defrontaram 4º e 2º da época passada, os da Luz tiveram diante de si os dois promovidos da Liga de Honra.
O que se passou sábado reflecte aliás na perfeição aquilo que têm sido os últimos tempos do clube encarnado: uma grandiosidade impressionante fora das quatro linhas, muito apoio, muita emoção, grande capacidade de mobilização. Mas dentro delas uma pequena equipa, incapaz de traduzir em futebol e resultados a força e a mística que a envolve.
Não se esperaria naturalmente que José António Camacho fizesse o milagre de, em três dias, transformar uma amálgama de jogadores contratados sem critério e oriundos de linguagens futebolísticas bastante diversas, numa equipa compacta, serena e vencedora. Viu-se uma grande vontade de agradar ao novo técnico, um suplemento de alma próprio das chicotadas psicológicas (ou não se chamassem isso mesmo), mas as insuficiências permanecem lá, e dificilmente, mesmo com vários e bons reforços, desaparecerão nas semanas mais próximas, e a tempo de salvar um campeonato que, embora na sua aurora, se vai já colocando um pouco mal encarado para as hostes benfiquistas.
Como notas positivas da tarde da Luz ficam as estreias dos jovens Romeu Ribeiro e sobretudo Miguel Vítor, que sendo titular, nunca tremeu, mostrou capacidades muito interessantes, cotando-se inclusivamente como um dos melhores em campo.
Pelas indicações dadas, e pelo tipo de reforços que vêm a caminho, percebe-se que, com o técnico espanhol, o meio-campo em losango tem os dias contados. Nesta partida surgiram Fábio Coentrão e Nuno Assis quase colados às linhas, sendo que o segundo deu mostras de alguma inadaptação à posição. As contratações de Maxi Pereira e Cristian Rodriguez, bem como as próprias declarações de Camacho apontam para uma aposta num 4-4-2 mais tradicional.
Realce ainda para as substituições efectuadas, que a terem-no sido por outro treinador em estado menos gracioso, teriam feito abanar a Luz com protestos. Entende-se porém que Camacho, em estreia, com um plantel limitadíssimo, e em vésperas de um jogo de transcendental importância para toda a temporada benfiquista, tenha procurado acima de tudo testar a equipa e não correr grandes riscos. Nos últimos minutos o espanhol optou claramente por privilegiar a coesão do conjunto em detrimento de uma aposta mais audaz na busca de uma vitória que seria de todo injusta para a prestação da equipa vimaranense.
O que se passou sábado reflecte aliás na perfeição aquilo que têm sido os últimos tempos do clube encarnado: uma grandiosidade impressionante fora das quatro linhas, muito apoio, muita emoção, grande capacidade de mobilização. Mas dentro delas uma pequena equipa, incapaz de traduzir em futebol e resultados a força e a mística que a envolve.
Não se esperaria naturalmente que José António Camacho fizesse o milagre de, em três dias, transformar uma amálgama de jogadores contratados sem critério e oriundos de linguagens futebolísticas bastante diversas, numa equipa compacta, serena e vencedora. Viu-se uma grande vontade de agradar ao novo técnico, um suplemento de alma próprio das chicotadas psicológicas (ou não se chamassem isso mesmo), mas as insuficiências permanecem lá, e dificilmente, mesmo com vários e bons reforços, desaparecerão nas semanas mais próximas, e a tempo de salvar um campeonato que, embora na sua aurora, se vai já colocando um pouco mal encarado para as hostes benfiquistas.
Como notas positivas da tarde da Luz ficam as estreias dos jovens Romeu Ribeiro e sobretudo Miguel Vítor, que sendo titular, nunca tremeu, mostrou capacidades muito interessantes, cotando-se inclusivamente como um dos melhores em campo.
Pelas indicações dadas, e pelo tipo de reforços que vêm a caminho, percebe-se que, com o técnico espanhol, o meio-campo em losango tem os dias contados. Nesta partida surgiram Fábio Coentrão e Nuno Assis quase colados às linhas, sendo que o segundo deu mostras de alguma inadaptação à posição. As contratações de Maxi Pereira e Cristian Rodriguez, bem como as próprias declarações de Camacho apontam para uma aposta num 4-4-2 mais tradicional.
Realce ainda para as substituições efectuadas, que a terem-no sido por outro treinador em estado menos gracioso, teriam feito abanar a Luz com protestos. Entende-se porém que Camacho, em estreia, com um plantel limitadíssimo, e em vésperas de um jogo de transcendental importância para toda a temporada benfiquista, tenha procurado acima de tudo testar a equipa e não correr grandes riscos. Nos últimos minutos o espanhol optou claramente por privilegiar a coesão do conjunto em detrimento de uma aposta mais audaz na busca de uma vitória que seria de todo injusta para a prestação da equipa vimaranense.
Sem comentários:
Enviar um comentário