INSTANTE FATAL
Costuma dizer-se que os grandes jogos se definem por pequenos detalhes. Nunca isso terá sido tão veementemente verdadeiro como neste primeiro clássico do campeonato, decidido num erro conjunto do juiz da partida e do guarda-redes sérvio do Sporting.
Mas deixemos a análise do lance para a rubrica “Classificação Real”, e fixemo-nos naquilo que se passou ao longo dos noventa minutos.
Foi um jogo dividido, que se tivesse terminado empatado talvez correspondesse mais à justiça daquilo que se passou em campo. Se o F.C.Porto dominou a primeira parte, altura em que foi a única equipa a procurar marcar, tem que se dizer que o Sporting foi mais consistente no segundo período, faltando-lhe apenas maior eficácia no último passe, e também algum peso (e altura) na área portista, para chegar ao golo.
A primeira parte foi muito fraca. Pontapé para o ar, passes errados e muitas interrupções foram então a nota dominante. Um Porto com sinal mais, mas sem lucidez no último terço do campo, e um Sporting indolente e pouco ambicioso, remetido ao seu meio-campo e a uma circulação de bola horizontal, sem correr qualquer tipo de risco ofensivo. A segunda parte trouxe-nos outra atitude da equipa leonina, mais estendida no terreno e mais incisiva e rápida nas trocas de bola. Foi contudo justamente nesse período que o F.C.Porto acabou por marcar no tal lance, muito bem concretizado por Raul Meireles.
O Sporting sentiu o golo durante alguns minutos mas, sobretudo a partir da estranha saída de Raul Meireles, acabou por se recompor e efectuar uma ponta final de algum domínio, ainda que a sua parca presença física na área acabasse por tornar infrutífera essa preponderância no resto do campo. Não sei em que condição física se encontra Purovic – que veio de uma lesão -, e se Paulo Bento o não utilizou por algum motivo foi. Mas sentiu-se desde cedo que Bruno Alves e Pedro Emanuel não tinham qualquer dificuldade em dominar o espaço aéreo da sua linha defensiva, perante Liedson e Derlei lutadores, mas pouco ou nada produtivos. Se no meio campo o Sporting, com Miguel Veloso em plano de destaque (quer no meio, quer na esquerda, onde terminou a partida), e com notória superioridade numérica, chegava para manter o F.C.Porto remetido às suas linhas mais recuadas, o futebol do Sporting esbarrava aí na parede defensiva portista, sem argumentos físicos para, nesse espaço, lutar com as mesmas armas dos dragões.
Mas deixemos a análise do lance para a rubrica “Classificação Real”, e fixemo-nos naquilo que se passou ao longo dos noventa minutos.
Foi um jogo dividido, que se tivesse terminado empatado talvez correspondesse mais à justiça daquilo que se passou em campo. Se o F.C.Porto dominou a primeira parte, altura em que foi a única equipa a procurar marcar, tem que se dizer que o Sporting foi mais consistente no segundo período, faltando-lhe apenas maior eficácia no último passe, e também algum peso (e altura) na área portista, para chegar ao golo.
A primeira parte foi muito fraca. Pontapé para o ar, passes errados e muitas interrupções foram então a nota dominante. Um Porto com sinal mais, mas sem lucidez no último terço do campo, e um Sporting indolente e pouco ambicioso, remetido ao seu meio-campo e a uma circulação de bola horizontal, sem correr qualquer tipo de risco ofensivo. A segunda parte trouxe-nos outra atitude da equipa leonina, mais estendida no terreno e mais incisiva e rápida nas trocas de bola. Foi contudo justamente nesse período que o F.C.Porto acabou por marcar no tal lance, muito bem concretizado por Raul Meireles.
O Sporting sentiu o golo durante alguns minutos mas, sobretudo a partir da estranha saída de Raul Meireles, acabou por se recompor e efectuar uma ponta final de algum domínio, ainda que a sua parca presença física na área acabasse por tornar infrutífera essa preponderância no resto do campo. Não sei em que condição física se encontra Purovic – que veio de uma lesão -, e se Paulo Bento o não utilizou por algum motivo foi. Mas sentiu-se desde cedo que Bruno Alves e Pedro Emanuel não tinham qualquer dificuldade em dominar o espaço aéreo da sua linha defensiva, perante Liedson e Derlei lutadores, mas pouco ou nada produtivos. Se no meio campo o Sporting, com Miguel Veloso em plano de destaque (quer no meio, quer na esquerda, onde terminou a partida), e com notória superioridade numérica, chegava para manter o F.C.Porto remetido às suas linhas mais recuadas, o futebol do Sporting esbarrava aí na parede defensiva portista, sem argumentos físicos para, nesse espaço, lutar com as mesmas armas dos dragões.
De realçar a extrema dureza posta pelos portistas nesta partida, que com outra arbitragem poderia ter alterado o rumo do jogo.
Terminou pois o clássico, com uma vitória do Porto que se aceita, mas, como já ficou dito, pelo domínio territorial do Sporting em toda a segunda parte, talvez o empate fosse mais justo. Terminou assim também uma longa invencibilidade da equipa de Paulo Bento fora de casa, e segue, por outro lado, o campeão já no topo da tabela classificativa.
Terminou pois o clássico, com uma vitória do Porto que se aceita, mas, como já ficou dito, pelo domínio territorial do Sporting em toda a segunda parte, talvez o empate fosse mais justo. Terminou assim também uma longa invencibilidade da equipa de Paulo Bento fora de casa, e segue, por outro lado, o campeão já no topo da tabela classificativa.
1 comentário:
Banho de Bola?
Já aqui escrevi numa caixa de comentários, que no último Porto – Sporting, contrariamente ao que afirmam alguns Portistas cegos, a equipa da casa esteve longe de dar “um banho de bola”, mas a verdade é que eu próprio tinha e continuo a ter a ideia que o Porto terá sido superior no computo total do jogo, apesar de considerar o empate como o mais certo para o jogo em causa. (Evidentemente que me estou a abstrair completamente da influência da arbitragem na partida).
Para esta ideia de que o Porto foi superior, muito terá contribuído o facto do lance de Quaresma ao ferro e do Sporting só ter rematado à baliza à passagem da meia hora de jogo.
Mas será sempre importante lembrar que as minhas primeiras palavras no post sobre o jogo foram: “Num jogo equilibrado”…
Mas devido ao “calor” e tensão no final da partida, só hoje soube das estatísticas da partida, e tive agora uma “grande surpresa” no programa Trio de Ataque!
A estatística do jogo é extremamente equilibrada, com as equipas a EMPATAREM praticamente em todos os aspectos, a saber:
- Posse de bola
- Remates
- Remateis direccionados à baliza
- Remates Perigosos
- Livres
- Livres Perigosos
- Cantos
- Passes de ruptura
- Perdas de bola
- Recuperações
Apenas num aspecto não foi equilibrado: nos cruzamentos, onde o Sporting efectuou muito mais.
Decompondo as estatísticas, conclui-se que a 1ª Parte foi de domínio Portista e a 2ª Sportinguista.
E vocês, estavam à espera destes dados estatísticos?
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