ENSAIO DE ORQUESTRA
Um extraordinário palco, grandes jogadores, um importante teste, uma vitória, motivação suplementar para os jogos que se avizinham. Que mais se poderia esperar da noite de Londres ?
Com efeito, mesmo longe de deslumbrar, a equipa nacional conseguiu uma bela vitória sobre uma das melhores selecções do mundo, pondo fim a um ciclo de resultados menos conseguidos, se exceptuarmos as tranquilas recepções aos modestos Cazaquistão e Azerbaijão.
Não foi um grande jogo, pois tanto Brasil como Portugal apresentaram importantes alterações na equipa, quer de início, quer pelas inúmeras substituições ao longo do jogo, alterações essas que subverteram a coesão de ambos os conjuntos.
O Brasil apresentou uma tonalidade profundamente renovada, na qual apenas a dupla de centrais e Kaká resistem face ao onze tipo apresentado no último Mundial. Nomes como Dida, Cafú, Roberto Carlos, Emerson e Zé Roberto parecem definitivamente fora das opções de Dunga, enquanto que Ronaldo, fora de forma, Ronaldinho Gaúcho e Robinho, ambos lesionados, ficaram também fora da equipa, enquanto que Adriano apenas entrou na segunda parte. É pois um Brasil já a pensar no Mundial de 2010, com muitas caras novas e o talento de sempre.
Scolari por seu lado também parece prescindir de Costinha, Maniche e Nuno Valente, o que se juntarmos as auto-exclusões de Figo e Pauleta altera meia equipa relativamente à base do Euro 2004 e do Mundial 2006. Neste jogo ficou no banco Simão Sabrosa, castigado para o jogo com a Bélgica e muito sobrecarregado de jogos no Benfica, bem como Nuno Gomes, muito longe da sua melhor forma, eles que são os mais naturais substitutos para Figo e Pauleta. Substitutos naturais para os restantes ausentes também são Caneira, Petit e Tiago, que foram sem surpresa titulares. De saudar também o regresso de Jorge Andrade ao centro da defesa, remetendo Meira para o banco.
Na primeira parte os brasileiros, mesmo longe de deslumbrar, foram ligeiramente mais fortes, criando algumas ocasiões para marcar. Portugal teve então algumas dificuldades em acertar as marcações no meio campo e nas faixas laterais, o que também acabou por toldar a acção ofensiva da equipa, limitada aos rasgos individuais de Ronaldo (que se estreou como capitão) e Quaresma.
No segundo tempo o jogo não melhorou muito, mas passou a desenrolar-se mais no meio campo brasileiro, onde os espaços criados devem constituir motivo de apreensão e muito trabalho para Dunga. Se o Brasil perdeu fulgor e coesão com as substituições Portugal melhorou claramente com elas, sobretudo a partir do momento em que Simão entrou em campo. Foi a partir daí que Portugal assumiu claramente o domínio do jogo, e construiu a sua vitória.
Simão já havia dado o aviso com um remate defendido por Helton, e pouco depois, correspondendo a um cruzamento de Quaresma, atirou à meia volta para o fundo da baliza do guardião do F.C.Porto. Passados alguns minutos, quase a papel químico, foi a vez de Ricardo Carvalho colocar um ponto final na partida, estabelecendo um resultado final que não deixa de ser algo duro para os brasileiros, face ao que se passou ao longo dos noventa minutos.
Não é todos os dias que se ganha ao Brasil, pelo que esta foi uma vitória importante. Todavia, as principais preocupações com o futuro da selecção portuguesa mantêm-se, nomeadamente a falta de um ponta-de-lança goleador. Em Março teremos dois jogos absolutamente decisivos com a Bélgica e a Sérvia, nos quais teremos de fazer forçosamente um mínimo de quatro pontos. Postiga ? Nuno Gomes ? Hugo Almeida ? Um deles terá que começar rapidamente a marcar golos.
Com efeito, mesmo longe de deslumbrar, a equipa nacional conseguiu uma bela vitória sobre uma das melhores selecções do mundo, pondo fim a um ciclo de resultados menos conseguidos, se exceptuarmos as tranquilas recepções aos modestos Cazaquistão e Azerbaijão.
Não foi um grande jogo, pois tanto Brasil como Portugal apresentaram importantes alterações na equipa, quer de início, quer pelas inúmeras substituições ao longo do jogo, alterações essas que subverteram a coesão de ambos os conjuntos.
O Brasil apresentou uma tonalidade profundamente renovada, na qual apenas a dupla de centrais e Kaká resistem face ao onze tipo apresentado no último Mundial. Nomes como Dida, Cafú, Roberto Carlos, Emerson e Zé Roberto parecem definitivamente fora das opções de Dunga, enquanto que Ronaldo, fora de forma, Ronaldinho Gaúcho e Robinho, ambos lesionados, ficaram também fora da equipa, enquanto que Adriano apenas entrou na segunda parte. É pois um Brasil já a pensar no Mundial de 2010, com muitas caras novas e o talento de sempre.
Scolari por seu lado também parece prescindir de Costinha, Maniche e Nuno Valente, o que se juntarmos as auto-exclusões de Figo e Pauleta altera meia equipa relativamente à base do Euro 2004 e do Mundial 2006. Neste jogo ficou no banco Simão Sabrosa, castigado para o jogo com a Bélgica e muito sobrecarregado de jogos no Benfica, bem como Nuno Gomes, muito longe da sua melhor forma, eles que são os mais naturais substitutos para Figo e Pauleta. Substitutos naturais para os restantes ausentes também são Caneira, Petit e Tiago, que foram sem surpresa titulares. De saudar também o regresso de Jorge Andrade ao centro da defesa, remetendo Meira para o banco.
Na primeira parte os brasileiros, mesmo longe de deslumbrar, foram ligeiramente mais fortes, criando algumas ocasiões para marcar. Portugal teve então algumas dificuldades em acertar as marcações no meio campo e nas faixas laterais, o que também acabou por toldar a acção ofensiva da equipa, limitada aos rasgos individuais de Ronaldo (que se estreou como capitão) e Quaresma.
No segundo tempo o jogo não melhorou muito, mas passou a desenrolar-se mais no meio campo brasileiro, onde os espaços criados devem constituir motivo de apreensão e muito trabalho para Dunga. Se o Brasil perdeu fulgor e coesão com as substituições Portugal melhorou claramente com elas, sobretudo a partir do momento em que Simão entrou em campo. Foi a partir daí que Portugal assumiu claramente o domínio do jogo, e construiu a sua vitória.
Simão já havia dado o aviso com um remate defendido por Helton, e pouco depois, correspondendo a um cruzamento de Quaresma, atirou à meia volta para o fundo da baliza do guardião do F.C.Porto. Passados alguns minutos, quase a papel químico, foi a vez de Ricardo Carvalho colocar um ponto final na partida, estabelecendo um resultado final que não deixa de ser algo duro para os brasileiros, face ao que se passou ao longo dos noventa minutos.
Não é todos os dias que se ganha ao Brasil, pelo que esta foi uma vitória importante. Todavia, as principais preocupações com o futuro da selecção portuguesa mantêm-se, nomeadamente a falta de um ponta-de-lança goleador. Em Março teremos dois jogos absolutamente decisivos com a Bélgica e a Sérvia, nos quais teremos de fazer forçosamente um mínimo de quatro pontos. Postiga ? Nuno Gomes ? Hugo Almeida ? Um deles terá que começar rapidamente a marcar golos.
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