TESOURO NA ILHA
Quando for feito o balanço final do campeonato, e se o Benfica se vier a sagrar campeão, estou certo de que a partida desta tarde na Choupana será tida como um dos momentos-chave dessa conquista.
O Nacional é sempre um adversário complicado, sobretudo quando joga em sua casa – um estádio peculiar, num local peculiar -, mas as dificuldades desta jornada não se esgotavam no terreno de jogo, nem no adversário. O Benfica lutava hoje também contra si próprio, contra as suas pernas cansadas, e contra o inevitável desgaste anímico de uma partida europeia azarada, disputada algumas horas antes.
Os noventa minutos confirmaram amplamente todas essas dificuldades. O Benfica não jogou mal (pelo contrário), mas teve de suar, e muito, para trazer os três pontos da Madeira, acabando por consegui-los com algum mérito, mas também com bastante felicidade.
Ao longo da primeira parte, embora tenha dominado territorialmente, nem sempre mostrou a clarividência necessária para transformar essa superioridade em ocasiões de golo. Mais do que isso, sentiu-se a todo o momento que o jogo poderia pender para qualquer dos lados, pois sempre que o Nacional acelerava notava-se alguma permeabilidade benfiquista, sobretudo nos corredores laterais, o que até já nem é novidade nesta temporada. O nulo registado ao intervalo adensava as suspeitas de uma noite difícil.
Na segunda parte o Benfica entrou melhor, mas os minutos iam passando e o golo salvador não aparecia. O coração dos adeptos batia cada vez mais fortemente, e quase ia explodindo com mais um penálti falhado por Cardozo, que parecia, naquele momento, deitar fora as chances de vitória, à semelhança do que acontecera na primeira jornada com o Marítimo, e há algumas semanas atrás em Setúbal.
Felizmente, o paraguaio não demorou muito a marcar, afastando fantasmas e tranquilizando os milhares de benfiquistas presentes no estádio, e os milhões que já roíam as unhas diante da televisão. Foi o golpe de sorte de que o Benfica necessitava, e é também desses momentos que, como sabemos, se fazem os campeões.
Os minutos finais foram de grande sofrimento, com o Nacional a ameaçar o empate, e com o Benfica a desperdiçar oportunidades de sentenciar o jogo em lances de contra-ataque. O apito final de Paulo Baptista soou como uma bela melodia aos ouvidos de toda a família benfiquista.
Esta foi uma vitória importantíssima para o conjunto de Jorge Jesus (a forma como o golo foi festejado é elucidativa), que poderá, na próxima jornada diante do Sp.Braga, dar uma vigorosa machadada na história deste campeonato. Creio que, vencendo os minhotos, o título já não fugirá. Mas isso fica para posterior análise.
Individualmente o destaque desta tarde vai, uma vez mais, para Di Maria, que participou na maioria dos momentos mais afirmativos do futebol benfiquista. Cardozo resolveu o jogo, é um grande avançado, é o melhor marcador do campeonato, é um dos jogadores que mais admiro (já tive até o enorme prazer de o conhecer pessoalmente), mas entendo que não deve marcar mais penáltis esta época - pelo menos quando esteja em causa a obtenção de pontos. As coisas são o que são, ele já falhou quatro (!!), e não acredito que consiga ter a tranquilidade suficiente para abordar outra situação idêntica.
Paulo Baptista teve uma prestação razoável, embora eu prefira aguardar por melhores imagens para perceber se o lance do penálti é dentro ou fora da área.
O Nacional é sempre um adversário complicado, sobretudo quando joga em sua casa – um estádio peculiar, num local peculiar -, mas as dificuldades desta jornada não se esgotavam no terreno de jogo, nem no adversário. O Benfica lutava hoje também contra si próprio, contra as suas pernas cansadas, e contra o inevitável desgaste anímico de uma partida europeia azarada, disputada algumas horas antes.
Os noventa minutos confirmaram amplamente todas essas dificuldades. O Benfica não jogou mal (pelo contrário), mas teve de suar, e muito, para trazer os três pontos da Madeira, acabando por consegui-los com algum mérito, mas também com bastante felicidade.
Ao longo da primeira parte, embora tenha dominado territorialmente, nem sempre mostrou a clarividência necessária para transformar essa superioridade em ocasiões de golo. Mais do que isso, sentiu-se a todo o momento que o jogo poderia pender para qualquer dos lados, pois sempre que o Nacional acelerava notava-se alguma permeabilidade benfiquista, sobretudo nos corredores laterais, o que até já nem é novidade nesta temporada. O nulo registado ao intervalo adensava as suspeitas de uma noite difícil.
Na segunda parte o Benfica entrou melhor, mas os minutos iam passando e o golo salvador não aparecia. O coração dos adeptos batia cada vez mais fortemente, e quase ia explodindo com mais um penálti falhado por Cardozo, que parecia, naquele momento, deitar fora as chances de vitória, à semelhança do que acontecera na primeira jornada com o Marítimo, e há algumas semanas atrás em Setúbal.
Felizmente, o paraguaio não demorou muito a marcar, afastando fantasmas e tranquilizando os milhares de benfiquistas presentes no estádio, e os milhões que já roíam as unhas diante da televisão. Foi o golpe de sorte de que o Benfica necessitava, e é também desses momentos que, como sabemos, se fazem os campeões.
Os minutos finais foram de grande sofrimento, com o Nacional a ameaçar o empate, e com o Benfica a desperdiçar oportunidades de sentenciar o jogo em lances de contra-ataque. O apito final de Paulo Baptista soou como uma bela melodia aos ouvidos de toda a família benfiquista.
Esta foi uma vitória importantíssima para o conjunto de Jorge Jesus (a forma como o golo foi festejado é elucidativa), que poderá, na próxima jornada diante do Sp.Braga, dar uma vigorosa machadada na história deste campeonato. Creio que, vencendo os minhotos, o título já não fugirá. Mas isso fica para posterior análise.
Individualmente o destaque desta tarde vai, uma vez mais, para Di Maria, que participou na maioria dos momentos mais afirmativos do futebol benfiquista. Cardozo resolveu o jogo, é um grande avançado, é o melhor marcador do campeonato, é um dos jogadores que mais admiro (já tive até o enorme prazer de o conhecer pessoalmente), mas entendo que não deve marcar mais penáltis esta época - pelo menos quando esteja em causa a obtenção de pontos. As coisas são o que são, ele já falhou quatro (!!), e não acredito que consiga ter a tranquilidade suficiente para abordar outra situação idêntica.
Paulo Baptista teve uma prestação razoável, embora eu prefira aguardar por melhores imagens para perceber se o lance do penálti é dentro ou fora da área.
8 comentários:
Como é que alguém pode questionar a legalidade do penalty do Benfica? Nota-se claramente que o jogador do Nacional espetou dois dedos na cara do David Luiz! E como se isso não bastasse, ainda houve outro que veio do nada e espetou-lhe dois dedos na testa logo a seguir.
Fico à espera do sumaríssimo que será instaurado ao jogador do Nacional. E, se dúvidas houver em relação à veracidade dos factos, há um jogador benfiquista que pode confirmar os mesmos pois era o melhor posicionado para os avaliar: Franco Jara, jogador que só chegará o Benfica em... 2010/2011.
Isto é tudo tramóias do Apito Encar... espera! É melhor conter-me nas insinuações pois podem-me chamar a depor e depois fico calado que nem um rato no meio da sala de audiência...
LOOOOOOOOOOOOOOL!!! Esta época é só rir!! Carrrrrrrrrrrrrrrega Benfica!! xD
As próximas três partidas são as verdadeiras finais desta temporada, na minha opinião. Para já, vamos vencer em Marselha. Eu acredito!
Eu mais uma vez considerei que era uma tarde de grande sofrimento por isso decidi ir aio cinema, por acaso um filme horrível que a critica tinha dado muito bom Tony Manero talvez por isso o escolhi para sofrer á minha maneira.
Vi depois o jogo gravado.
Já o disse várias vezes acho que Jesus brinca com o fogo e por vezes e arrisca muito, para mim a razão de termos empatado com o Marselha foi ter substituído um avançado por um avançado, ou seja viciado no campeonato português onde a maioria do tempo se joga á defesa.
O jogo foi difícil e mais difícil ainda porque Jesus apesar de ter um bom plantel, com o problema do lateral esquerdo a teimar ( Não vale a pena Queiroz, não quer saber do Benfica e depois do campeonato acabar eu volto a falar) não faz a rotação devida dos jogadores.
O Nacional foi aquilo que sempre é para o Benfica ou seja uma equipa satélite do FCP, uma equipa cujo jogadores como Filipe Lopes, faz penalties a favor do porto no último minuto do jogo e que contra o Benfica mostra tudo o que é possível.
Manuel Machado: Pensava que o facto de se ter encontrado com a morte o tinha tornado mais relativo com a vida e com as inimizades mas não Manuel Machado continua a fazer aquelas declarações de ódio contra o Benfica e a vociferar, que o Benfica gastou uma fortuna com os jogadores. Que Deus o acompanhe porque bem precisa porque nunca irá ser treinador do Porto por mais que vassalagem lhe preste.
Ex: as revistas cor de rosa voltam a trazer mais uma namorada de Pinto da Costa, realmente não sei como Pôncio Monteiro não se insurge. Realmente até na vida pessoal o presidente do FCP mostra o que realmente é no futebol.
PS: O Fim de semana foi óptimo para as modalidades 100 % vitoriosas, e o trabalho da Fundação Benfica, na Madeira, maravilhoso
fiz um find no teu post e não é que não vi nada referente a penalti?
É o túnel, é o túnel,
José Gomes eu Sou,
vou-te espancar!!!!
Agora que vos dei música, vamos lá esclarecer:
Parece que está encontrado o máximo divisor comum desta equação dos túneis.
Não é o Benfica, não!!
É o porto. Agora que lhes tomaram o gosto, é m todos os jogos!!
Essa de considerares o di Maria como o melhor em campo deve ser de fazeres alguma parte da crónica com um copy past de uma qualquer anterior entrada....
O de ontem recordou-me um pouco o do ano passado...
Por acaso, depois de eu ontem o ter considerado o melhor em campo, hoje A Bola também o considera.
Não encheu o olho, mas foi sempre o mais perigoso.
é verdade uma vitória fundamental já tinha avisao anteriormente que o saviola é que devia marcar os penalty´s ou até mesmo o david luiz que está cheio de confiança.
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