HERÓI ACIDENTAL

Nem Messi, nem Ronaldo, nem Drogba, nem Adebayor. O único golo das meias-finais da Liga dos Campeões foi da autoria do improvável John O’Shea, talvez aquele de quem menos se esperasse tal feito, evidenciando-se assim uma vez mais a incerteza que rodeia o fenómeno futebolístico, mesmo ao seu mais alto nível.
A primeira parte do jogo de Old Trafford prometeu espectáculo. Prometeu, sobretudo, um festival Manchester, que só a inspirada exibição de Almunia terá evitado que se concretizasse – o guarda-redes espanhol, com um punhado de grandes intervenções, foi negando à equipa da casa a construção de um resultado que, logo nesse período, poderia muito bem ter sentenciado a eliminatória.
Com o avançar do tempo, com as oportunidades perdidas pelos Red Devils, com o marcador a assinalar uma vantagem tangencial que parecia não aborrecer muito nenhum dos treinadores, o jogo foi perdendo emoção. E tudo se manteve assim até final.
O Manchester sai a vencer e sem golos sofridos, o que numa meia-final significa uma tremenda vantagem. Mas o Arsenal não está derrotado, e vai seguramente vender cara a eliminatória.
Arséne Wenger tem à sua disposição homens capazes de tudo, e com equipas inglesas as contas só se fazem com o último apito do árbitro. Ou não nos lembrássemos do recente Chelsea-Liverpool.

4 comentários:

Peter disse...

Este O´Shea é um cepo mas quando tem oportunidade faz sempre o seu golito.Um massacre de futebol, o manchester merecia um resultado mais dilatado.

Ricardo Campos disse...

fala das glorias do benfas!!1
é pá desculpa lá, elas não existem!!!

Anónimo disse...

Sr. Aurélio, você é mm um parvalhão!!!

liberta-te disse...

cala-te, aurélhio: só o seu clube, e mais nenhum , foi condenando por corrupção - grande glória!
ah, o boavista também foi, mas esse desceu de divisão...