NO DUELO DE TITÃS, HOUVE UNS MAIS ESPECIAIS QUE OUTROS
Numa eliminatória com sabor a final, e após dois belos jogos de futebol, o Manchester United de Cristiano Ronaldo, actual campeão europeu, afastou o Inter de Milão de Mourinho, que sendo tri-campeão de Itália não vence a Champions há mais de quarenta anos – a última vitória foi contra o Benfica numa final em…San Siro.
Só a obsessão dos transalpinos com esta prova terá justificado a saída do comando técnico da sua equipa de um treinador tri-campeão (Roberto Mancini), e a sua substituição pelo português, que desde que conquistou o troféu em 2004 nunca mais foi feliz na competição rainha do futebol europeu. Nesta medida a vida de José Mourinho não se afigura fácil em Itália, pois a sua contratação tinha um objectivo muito claro, e esse, desde já, fracassou.
Não deixa de ser irónico que a Mourinho, se a Champions o transportou para a ribalta, tem sido a mesma Champions a comprometer-lhe a carreira, primeiro em Londres, agora provavelmente em Milão, onde não contaria com este forte adversário logo nos oitavos-de-final, quando havia ainda em prova algumas “pêras doces” como o FC Porto, o Sporting, o Panathinaikos, Villarreal ou o Atlético de Madrid.
Há que dizer que o Inter, em Old Trafford, foi também bastante infeliz. As duas bolas enviadas aos ferros da baliza de Van der Sar poderiam ter alterado o rumo do jogo, e os momentos cirúrgicos em que os Red Devils conseguiram marcar – no início de cada uma das partes - também não foram os mais propícios a uma gestão estratégica e anímica da partida por parte do técnico português. Mas, no conjunto dos dois jogos, o Manchester United foi superior, e merece a passagem, como de resto o próprio “Special One” admitiu. O facto de todos os quatro clubes ingleses terem prosseguido em prova – três dos quais contra adversários italianos – não deixa também de ser significativo acerca do momento actual do futebol europeu, claramente virado à sua pátria fundadora, onde hoje se joga claramente melhor do que em qualquer outro lado.
Só a obsessão dos transalpinos com esta prova terá justificado a saída do comando técnico da sua equipa de um treinador tri-campeão (Roberto Mancini), e a sua substituição pelo português, que desde que conquistou o troféu em 2004 nunca mais foi feliz na competição rainha do futebol europeu. Nesta medida a vida de José Mourinho não se afigura fácil em Itália, pois a sua contratação tinha um objectivo muito claro, e esse, desde já, fracassou.
Não deixa de ser irónico que a Mourinho, se a Champions o transportou para a ribalta, tem sido a mesma Champions a comprometer-lhe a carreira, primeiro em Londres, agora provavelmente em Milão, onde não contaria com este forte adversário logo nos oitavos-de-final, quando havia ainda em prova algumas “pêras doces” como o FC Porto, o Sporting, o Panathinaikos, Villarreal ou o Atlético de Madrid.
Há que dizer que o Inter, em Old Trafford, foi também bastante infeliz. As duas bolas enviadas aos ferros da baliza de Van der Sar poderiam ter alterado o rumo do jogo, e os momentos cirúrgicos em que os Red Devils conseguiram marcar – no início de cada uma das partes - também não foram os mais propícios a uma gestão estratégica e anímica da partida por parte do técnico português. Mas, no conjunto dos dois jogos, o Manchester United foi superior, e merece a passagem, como de resto o próprio “Special One” admitiu. O facto de todos os quatro clubes ingleses terem prosseguido em prova – três dos quais contra adversários italianos – não deixa também de ser significativo acerca do momento actual do futebol europeu, claramente virado à sua pátria fundadora, onde hoje se joga claramente melhor do que em qualquer outro lado.
6 comentários:
Mesmo assim, ainda teve mta sorte em n apanhar o poderosíssimo Olympiakos, pq senão o Inter levava goleada pela certa!
Mas que cabeçorra impressionante LF, ontem fiquei felicíssimo com o resultado do Porto, hj fico qse tto com o melão de certos benfiquistas!:D
Por favor, mais dois ou três posts sobre o assunto, vá lá LF, o senhor consegue!
Apesar de no computo geral o manchester merecer a passagem aos quartos de final, o inter na minha opinião até jogou melhor em old trafford do que em casa, pecou essencialmente na finalização e isso é fatal em jogos com uma equipa que é campeã do mundo e da europa.Sou fã incondicional do futebol italiano ao contrário da maior parte dos portugueses que preferem o inglês e o espanhol pela sua espectacularidade e numéro de golos, eu prefiro a organização do futebol italiano.A eliminação das 3 equipas italianas deve fazer com que os clubes italianos repensem as suas equipas. As equipas italianas na minha opinião tem um problema.Já estão demasiadamente envelhecidas, e os jovems talentos de top encontram-se principalmente no campeonato espanhol e inglês. Os únicos jogadores de topo jovens em itália são o alexandre pato e o giovinco,muito pouco para um país com grandes tradições nas competições da uefa.O campeonato italiano é muito mais difícil de vencer do que qualquer outro,as equipas pequenas não estão assim tão distanciadas dos grandes como se verifica no premier league e em espanha.Fica o registo do bom comportamento do mourinho ao admitir que o manchester mereceu e o bom golo do c.ronaldo.Para mim esta competição vai-se resolver entre o manchester,barcelona e liverpool porque neste momento são as equipas que estão em melhor forma, mas no futebol por vezes muitas surpresas acontecem.
Não esqueçamos o Chelsea e o Bayern. Acho que são mais favoritos que o Liverpool.
partilho a opiniao do Peter, tb eu prefiro o futebol italiano.
penso que esta quebra esta muito relacionada com as receitas..dinheiro para investimentos em Italia esta em clara contenção, em inglaterra acabou de se bater record de valores para transmissoes televisivas.
a italia é campea do mundo de futebol com os jogadores a actuarem nos clubes de topo..a inglaterra tem esta performance em termos de clubes apoiada nos jogadores estrangeiros que o dinheiro consegue comprar...e treinadores...escoces Ferguson é caso unico no futebol mundial.
no que diz respeito ao jogo em questao, manchester esta numa forma invejável e o inter, apesar de seus jogadores, maior parte deles de topo, esta em processo de assimilação dos processos do Mourinho.
é um facto que se exige, com a chegada do portugues, o titulo europeu, scudettos ja eles têm 3 de seguida, mas para mim, sendo o futebol italiano unico, em termos de organização, o proximo ano é que será decisivo para o Mourinho.
saudaçoes benfiquistas
ps: ate num post sobre o MANU-INTER tem de vir um adepto azul e branco lançar farpas...pequenino, pequenino, pequenino.
Caro M, quem lançou uma farpa nesse mesmo post foi, exactamente, o LF. Assim sendo, e por associação, entendo e partilho o que o senhor acha do LF.
Caro LF o Chelsea melhorou e de que maneira com o guus hiddink mas nem de longe nem de perto ainda atingiu os níveis de consistência que detinha com o mourinho e até com avram grant, mas é evidente que pode melhorar. O bayern tem grandes jogadores é um facto, mas falta-lhe equipa, e não é por ter dado 12-1 ao scp que detém o nível das equipas que referi, até porque vendo os seus jogos na bundesliga fácilmente se vê que é uma equipa irregular, tanto dá grandes espectáculos como leva banhos de bola de equipas que sinceramente nem de perto nem de longe tem a sua qualidade. O liverpool nos últimos anos tem sido a equipa inglesa mais consistente na champions mais até que o próprio manchester e o chelsea pq estranhamente parece sempre abdicar da liga inglesa, competição que não vence desde 89/90.E é sem sombra de dúvida a equipa mais italiana da premier league, ocupa bem os espaços,pressiona alto e é muito difícil de lhe marcar golos, a única nódoa para eles no currículo desta competição em tempos mais recentes foi a eliminação com o Benfica nos 8ºs de final de resto no mínimo chega sempre às meias-finais. Ou seja tem um capital de experiência(nesta competição) que o bayern já teve, mas que agora não tem, embora o bayern tenha jogadores e 1 potencial tb muito bons.O que o M refere tb é muito importante, a maior parte dos jogadores dos clubes ingleses de topo são estrangeiros e os treinadores tem muito tempo de trabalho nesses clubes o que facilita e muito as suas políticas desportivas e as concepções de jogo das suas equipas. Já nos clubes dos países latinos por razões culturais (erradas diga-se de passagem) isso raramente sucede.No fundo é isto tb que o Benfica precisa, estabilidade. Quando oiço os comentários do apv a dizer que o Quique Flores devia sair, com tudo o respeito que ele me merece por ser um intelectual de grande nível cultural, fico perplexo.É que se andarmos constantemente a mudar de treinador só porque este não tem resultados logo de imediato, nunca mais temos uma equipa capaz.Como é que um homem deste nível pode dizer uma barbaridade destas.O exemplo do ferguson referido pelo M é bem exemplo do que deve ser feito. O ferguson foi para o man.united numa altura em que o clube estava para descer de divisão, e mesmo com o ferguson desceu.Na época seguinte subiu, 3 com anos de 1ªdivisão ganhou o seu 1º título a f.a.cup no ano seguinte ganhou a taça das taças contra o barcelona do cruyff passado 2 anos ganhou a sua 1º premiere league e daí para a frente toda a gente sabe o que é que aconteceu naquele clube.Portanto o que o ferguson andou a fazer nas épocas em que nada venceu foi dotar o clube das estruturas que precisava para se tornar um clube vencedor.E eu acredito que o Rui Costa consiga isso porque ele sabe como é que as coisas devem de ser, agora não se espere é que roma e pavia se façam num dia, é preciso tempo e estabilidade e não desviar um mílimetro no rumo proposto.Ainda por cima só estamos a 2 pontos do 1º,é certo que ainda não temos a regularidade exibicional que pretendemos, mas tb verdade seja dita que mesmo com essa irregularidade se não fossem as arbitragens e a dualidade de critérios do cd da liga mesmo a jogar não tão bem como desejávamos estaríamos em 1º.
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