CURTO-CIRCUITO EM ALVALADE
Depois da derrota caseira para a Champions, e antes de um difícil ciclo de deslocações (Guimarães, Luz e Kiev em menos de uma semana) Paulo Bento decidiu refrescar a sua equipa com as entradas de Gladstone, Farnerud, Purovic e Vukcevic para o onze inicial.
A aposta, embora compreensível, revelou-se um fracasso. Toda a primeira parte foi desastrosa, revelando uma equipa lenta, abúlica, sem saber o que fazer em campo, e algo surpreendida pela audácia do adversário. Ao intervalo justificava-se plenamente a vantagem sadina.
Para a segunda parte, com Romagnoli e Izmailov, o Sporting voltou diferente. Imprimiu grande velocidade ao seu jogo, procurou abri-lo pelos corredores, e com isso empurrou um cada vez mais desgastado Vitória para zonas bem recuadas, criando lances de perigo de forma sucessiva.
O golo acabou por surgir, na sequência de um penálti - a meu ver, bem assinalado, por falta sobre Abel -, e com quase meia hora para jogar pensou-se que se tratava apenas de uma questão de tempo até os leões voltarem a marcar e assim assegurar os três pontos.
Quando se procura desesperadamente um golo e uma vitória há que correr certos riscos. Naturalmente o Sporting correu-os, sendo possível observar em certos lances quatro, cinco e mesmo seis jogadores dentro da área sadina, partindo assim o jogo, e deixando enormes espaços atrás de si. Foi aproveitando esses espaços que o V.Setúbal acabou por gelar Alvalade, quando já no último quarto de hora marcou o segundo golo, em lance no qual Stojkovic foi bastante infeliz – já não é a primeira vez… -e que parecia então condenar o Sporting à sua segunda derrota consecutiva em casa.
Os leões sentiram o golo, e a sua pressão esfriou por momentos. Contudo, na sequência de um excelente cruzamento de Abel – mais uma vez na origem do golo - Purovic, muito apagado até então, elevou-se mais alto que os centrais sadinos, e cabeceou para o fundo da baliza de Eduardo. Faltavam cerca de cinco minutos para jogar, e Alvalade voltou a acreditar. Seria novamente Purovic a ter nos pés a possibilidade de resolver a partida, mas o seu remate saiu ligeiramente ao lado do poste. O tempo passou e o empate prevaleceu.O Sporting foi claramente penalizado pela sua obscura primeira parte, acordando tarde para o jogo. Ficou também provada a limitação do plantel sportinguista, do qual se consegue extrair um excelente onze, mas ao qual faltam claramente segundas opções, o que para um conjunto ainda envolvido em quatro competições – já disputou e venceu a Supertaça – é francamente preocupante. Mas seria injusto retirar mérito a este Vitória de Setúbal, que está a fazer um campeonato muito interessante, tem excelentes jogadores, e certamente não passará pelas dificuldades que teve na época transacta para se manter no principal escalão do futebol português.
A aposta, embora compreensível, revelou-se um fracasso. Toda a primeira parte foi desastrosa, revelando uma equipa lenta, abúlica, sem saber o que fazer em campo, e algo surpreendida pela audácia do adversário. Ao intervalo justificava-se plenamente a vantagem sadina.
Para a segunda parte, com Romagnoli e Izmailov, o Sporting voltou diferente. Imprimiu grande velocidade ao seu jogo, procurou abri-lo pelos corredores, e com isso empurrou um cada vez mais desgastado Vitória para zonas bem recuadas, criando lances de perigo de forma sucessiva.
O golo acabou por surgir, na sequência de um penálti - a meu ver, bem assinalado, por falta sobre Abel -, e com quase meia hora para jogar pensou-se que se tratava apenas de uma questão de tempo até os leões voltarem a marcar e assim assegurar os três pontos.
Quando se procura desesperadamente um golo e uma vitória há que correr certos riscos. Naturalmente o Sporting correu-os, sendo possível observar em certos lances quatro, cinco e mesmo seis jogadores dentro da área sadina, partindo assim o jogo, e deixando enormes espaços atrás de si. Foi aproveitando esses espaços que o V.Setúbal acabou por gelar Alvalade, quando já no último quarto de hora marcou o segundo golo, em lance no qual Stojkovic foi bastante infeliz – já não é a primeira vez… -e que parecia então condenar o Sporting à sua segunda derrota consecutiva em casa.
Os leões sentiram o golo, e a sua pressão esfriou por momentos. Contudo, na sequência de um excelente cruzamento de Abel – mais uma vez na origem do golo - Purovic, muito apagado até então, elevou-se mais alto que os centrais sadinos, e cabeceou para o fundo da baliza de Eduardo. Faltavam cerca de cinco minutos para jogar, e Alvalade voltou a acreditar. Seria novamente Purovic a ter nos pés a possibilidade de resolver a partida, mas o seu remate saiu ligeiramente ao lado do poste. O tempo passou e o empate prevaleceu.O Sporting foi claramente penalizado pela sua obscura primeira parte, acordando tarde para o jogo. Ficou também provada a limitação do plantel sportinguista, do qual se consegue extrair um excelente onze, mas ao qual faltam claramente segundas opções, o que para um conjunto ainda envolvido em quatro competições – já disputou e venceu a Supertaça – é francamente preocupante. Mas seria injusto retirar mérito a este Vitória de Setúbal, que está a fazer um campeonato muito interessante, tem excelentes jogadores, e certamente não passará pelas dificuldades que teve na época transacta para se manter no principal escalão do futebol português.
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