PORTO NÃO CEDE

Uma excelente exibição do Braga de Jorge Costa não foi suficiente para retirar pontos ao líder no Dragão.
Marcando cedo, a equipa portista remeteu-se a uma postura de expectativa que quase lhe ia saindo cara, não fosse a categoria de Helton - com duas intervenções de elevado nível - e a inoperância do ataque bracarense, em particular de um Zé do Gol particularmente desinspirado.
Nota muito negativa para Olegário Benquerença, que mais uma vez não evitou transformar-se na figura do jogo, assinalando um penálti fantasmagórico, e fazendo cumprir menos de três minutos de descontos – quase todos eles com o jogo parado - quando na segunda parte ocorreram cinco substituições, cinco amarelos e o penálti. É um dos maiores enigmas da arbitragem portuguesa o facto de este indivíduo pertencer aos quadros de elite da Uefa, o que diga-se, em nada credibiliza a arbitragem europeia.
Nota positiva para os adeptos do F.C.Porto, que na sua maioria souberam reagir adequadamente à selvagem, saloia e burgessa forma como o grupo de imbecis, marginais, delinquentes e criminosos (segundo confissões fanfarronas dos próprios que as autoridades estranhamente têm ignorado) intitulado "Super Dragões" se comportou durante o minuto de silêncio em memória de Manuel Bento. Em termos de claques todos têm telhados de vidro, mas fica sempre bem constatar que o denominador comum do adepto do futebol se situa bem acima delas.

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