SALVARAM-SE OS DEDOS...
Com uma exibição muito pobre, o Benfica correu ontem sérios riscos de perder pontos na Vila das Aves e assim ver a sua distância para o líder Porto aumentar numa fase crucial da Liga. A equipa de Fernando Santos acabou por ter a sorte do jogo do seu lado, vencendo com um golo solitário de Nuno Gomes, quando os sinais de preocupação já eram por demais evidentes.
Na exibição dos encarnados estiveram bem patentes algumas das dificuldades que os levaram a perder treze pontos nos primeiros doze jogos, e a criar uma situação extremamente desconfortável em termos de luta pelo título, a qual ainda não lhes foi possível ultrapassar (ainda o será ?).
Jogando frente a uma equipa muito compacta e recuada, o Benfica nunca teve imaginação nem velocidade para abrir espaços por onde pudesse penetrar e criar situações de perigo. Os encarnados nunca conseguiram estender o jogo, e as suas acções ofensivas depararam sempre com uma floresta de pernas que punha a nu uma confrangedora falta de dinâmica.
Ao contrário do que tem acontecido na Luz, nos jogos fora de casa o Benfica raramente conseguiu nesta época dar uma tonalidade autoritária e fluente às suas prestações. A equipa entra em campo apática, dando-se às marcações e parecendo estranhamente esperar por um milagre - foi assim em Braga, no Bessa, na Figueira, em Paços, na Póvoa, e...ontem.
A agravar esta como que doença crónica do conjunto de Fernando Santos, o Benfica das Aves foi um Benfica manco de Katsouranis no seu sector intermediário. O deslocamento do grego para central – necessidade essa fruto de uma inqualificável gestão do mercado de inverno – não comprometeu atrás mas comprometeu no meio, onde nenhuma alternativa credível se lhe coloca neste momento.
Valeu ao Benfica o golo de Nuno Gomes, e valeu um Quim que soube homenagear da melhor forma a memória de Bento, defendendo um penálti num momento crucial da partida.
Para além de Quim estiveram em plano razoável Katsouranis (na sua nova missão) e a espaços Petit. Nuno Gomes salvou-se pelo golo, mas o melhor foi ainda assim um também pouco inspirado Simão – que mesmo a meio gás não deixa de ser a veia inspiradora de todo o conjunto.
Muito infelizes estiveram Miccoli e Derlei. Karagounis também nunca se conseguiu libertar da teia que o professor Neca espalhou para esta partida.
Enfim. Salvaram-se os pontos, mas ficou reforçada a ideia de que esta equipa tem poucas opções, e só por milagre pode aspirar a discutir Campeonato e taça Uefa até final.
O árbitro esteve mal, distribuindo amarelos por tudo e por nada, e interrompendo a partida constantemente, estragando o espectáculo e enervando as equipas, naquilo que constitui uma forma bem portuguesa de utilizar o apito. O penálti é mais que duvidoso.
Na exibição dos encarnados estiveram bem patentes algumas das dificuldades que os levaram a perder treze pontos nos primeiros doze jogos, e a criar uma situação extremamente desconfortável em termos de luta pelo título, a qual ainda não lhes foi possível ultrapassar (ainda o será ?).
Jogando frente a uma equipa muito compacta e recuada, o Benfica nunca teve imaginação nem velocidade para abrir espaços por onde pudesse penetrar e criar situações de perigo. Os encarnados nunca conseguiram estender o jogo, e as suas acções ofensivas depararam sempre com uma floresta de pernas que punha a nu uma confrangedora falta de dinâmica.
Ao contrário do que tem acontecido na Luz, nos jogos fora de casa o Benfica raramente conseguiu nesta época dar uma tonalidade autoritária e fluente às suas prestações. A equipa entra em campo apática, dando-se às marcações e parecendo estranhamente esperar por um milagre - foi assim em Braga, no Bessa, na Figueira, em Paços, na Póvoa, e...ontem.
A agravar esta como que doença crónica do conjunto de Fernando Santos, o Benfica das Aves foi um Benfica manco de Katsouranis no seu sector intermediário. O deslocamento do grego para central – necessidade essa fruto de uma inqualificável gestão do mercado de inverno – não comprometeu atrás mas comprometeu no meio, onde nenhuma alternativa credível se lhe coloca neste momento.
Valeu ao Benfica o golo de Nuno Gomes, e valeu um Quim que soube homenagear da melhor forma a memória de Bento, defendendo um penálti num momento crucial da partida.
Para além de Quim estiveram em plano razoável Katsouranis (na sua nova missão) e a espaços Petit. Nuno Gomes salvou-se pelo golo, mas o melhor foi ainda assim um também pouco inspirado Simão – que mesmo a meio gás não deixa de ser a veia inspiradora de todo o conjunto.
Muito infelizes estiveram Miccoli e Derlei. Karagounis também nunca se conseguiu libertar da teia que o professor Neca espalhou para esta partida.
Enfim. Salvaram-se os pontos, mas ficou reforçada a ideia de que esta equipa tem poucas opções, e só por milagre pode aspirar a discutir Campeonato e taça Uefa até final.
O árbitro esteve mal, distribuindo amarelos por tudo e por nada, e interrompendo a partida constantemente, estragando o espectáculo e enervando as equipas, naquilo que constitui uma forma bem portuguesa de utilizar o apito. O penálti é mais que duvidoso.
Pontuações: Quim 3, Nelson 3, Anderson 2, Katsouranis 3, Léo 2, Petit 3, Karagounis 2, Simão 3, Miccoli, 1, Nuno Gomes 3, Derlei 2 e João Coimbra -.
Melhor em campo: Simão Sabrosa.
Nota final para a estranheza que me causa a aparente ausência de qualquer planeamento em termos de cartões amarelos no plantel encarnado. Katsouranis, Simão e Petit (este desde sábado) estão à beira da suspensão, o Benfica tem um jogo em casa entalado entre duas mãos de uma importante eliminatória europeia. Porque não fazer descansar Simão ou Katsouranis frente ao U.Leiria ? Será que vão ficar todos suspensos para a recepção ao F.C.Porto ? Será que Fernando Santos pensa nisto ?
Sem comentários:
Enviar um comentário