TRÊS PRECIOSOS PONTOS
Foi uma vitória sofrida. Mas confesso que não esperava outra coisa.
Por um lado, havia a pressão natural de não poder perder a oportunidade dada pela crise do Sporting. Por outro, o Vitória de Guimarães é uma excelente equipa, tem feito uma época muito boa, e isso fazia deste jogo uma espécie de clássico - ou seja, teria de ser jogado como tal.
E foi. Não faltou intensidade e entusiasmo, embora em alguns momentos o Benfica continue a evidenciar uma certa permeabilidade nas transições defensivas. Que acredito possa ser corrigida nos próximos tempos.
Tudo está bem quando acaba bem, e o que o jogo deixou foi uma vitória justa, que garante uma liderança virtual, a ser confirmada na partida que falta realizar na Choupana.
E quem diria? Neste momento o Benfica é provavelmente o maior favorito ao título. Se alguém dissesse isso há dois meses atrás, seria ridicularizado. É assim o futebol.
13 comentários:
Antes da Choupana a 18, não vamos à Vila das Aves a 14? Por isso, calma com a isso da liderança virtual. Isso não existe. Ou há liderança factual ou não. Jogo a jogo.
pior do que as falhas nas transições defensivas, podendo e devendo ser melhoradas, são as falhas que temos quando pretendemos controlar o jogo coisa que continuamos sem conseguir fazer.
as duas grandes oportunidades deles aconteceram da nossa incapacidade de sair a jogar porque em vez de sermos práticos e tentar tirar a bola o mais rápido possível das imediações da nossa áreas andamos alia trocar bolas como se estivéssemos no meio campo adversário.
pelos vistos o lage não aprendeu nada com os dois jogos anteriores num jogo tão equilibrado e quando já começávamos a perder o meio campo tirar um medio, para mais aquele que estava a ser o nosso melhor medio, e meter um avançado resultou que nunca mais tivemos o controle do meio campo.
e pelos vistos começa outra vez o exagero da utilização ao máximo do di maria depois não é de estranhar que a sua produção caia a pique.
pavlidis falha o que não pode falhar, mas fossem outros e já tinha uma alcunha ou já o queriam despachar em janeiro.
O que quis dizer foi que se o jogo da Choupana já tivesse garantido mais uma vitória, o Benfica estaria, neste momento, em primeiro lugar.
O Pavlidis movimenta-se bem, trabalha bem sem bola e vê-se que tem escola - algo que falta ao Arthur Cabral.
Tem tido algum azar diante da baliza. Ora o guarda redes faz grande defesa, ora a bola bate no poste, ora um defesa antecipa-se e faz auto-golo, ora assiste e o colega falha.
Continuo a acreditar nele, e acho que vai começar a marcar.
O Arthur Cabral corre muito, luta muito, parece um bom profissional, mas está demasiadas vezes em contra mão com os passes, ou no local errado na hora de finalizar, ou salta antes de tempo (ou depois de tempo), o que não o favorece.
Se me permitirem, vou intrometer-me nesse debate "Pavlidis vs Cabral" ou vice-versa. É verdade, Pavlidis joga muito mais para a equipa e globalmente tem melhores números absolutos (obviamente), e em termos relativos também é melhor em algumas coisas. Cabral tem naturalmente números absolutos inferiores, mas consegue superar Pavlidis em alguns aspectos relativos. Julgo que o problema não seja termos Cabral (ou Pavlidis) no plantel com algum subrendimento, o problema talvez seja não termos mais nenhum Cabral ou outro Pavlidis, isto se retirarmos Amdouni destas contas, o que quanto a mim será errado, pois tem números melhores que Cabral em termos absolutos e alguns números relativos superiores a Pavlidis (mas inferiores a Cabral).
Para fundamentar melhor o meu ponto de vista aqui vão os números de Pavlidis, Cabral, e Amdouni:
Pavlidis, 19 jogos, 1348 minutos, 6 golos e 4 assistências;
Cabral, 10 jogos, 422 minutos, 4 golos e 1 assistência;
Amdouni, 18 jogos, 417 minutos, 5 golos e 1 assistências.
Jogo sofrível no Mónaco, mediano em Arouca e dominado ontem. Não leiam os sinais e não de comece a jogar com outro nível e estamos a rever a época Lage II.
P'ra já, o que parece nesta altura é que nem um (Pavlidis) nem o outro (Cabral) são aquilo que uma equipe como o Benfica precisa como número 9. Desde sempre o clube dispôs dum avançado que inseria o nome na lista dos melhores marcadores e agora tal não acontece .
Pois, no Mónaco, aquele pontapé de cabeça do Artur Cabral, foi golo por saltar antes ou depois do tempo certo......
Objectivamente como já referiram aqui mais acima, e também noutros lados, a nossa qualidade exibicional tem decaído um pouco à semelhança do que estava a acontecer antes da "derrocada" de 19/20. Parece-me premente e urgente reforçarmos o plantel já em Janeiro. A equipa apresenta ainda algumas lacunas, aparentemente faltam alternativas a alguns dos jogadores-chave, e teremos um primeiro semestre carregadíssimo de jogos se tudo correr pelo melhor.
O mais importante foi conseguido, a vitória e os 3 pontos.
A exibição foi do nível da de Arouca, fraca e com erros de Lage na escolha do 11 e nas substituições. Voltamos à era Schmidt com tino e Barreiro no 11 e com substituições incompreensíveis como a saída de 1 médio e a entrada de um avançado quando ganhávamos pela margem mínima e sem controlo do jogo; e a entrada de rollheiser aos 92’; substituição de di Maria aos 92’
Bruno Lage neste jogo fez-me lembrar o Lage de 2020 e não o de 2019, esteve muito mal na escolha do 11 e nas substituições; e na persistência em sair a jogar desde a nossa área e sempre sem êxito. Bruno Lage acabe com essa treta de sair a jogar da nossa área quando os adversários fazem pressão alta, é uma nulidade ou até em prejuízo como ontem quando o tino perdeu a bola. E uma situação de risco elevado sem proveito algum mas antes o contrário. No jogo da taça espetamos 7 ao estrela e nunca saíamos a jogar assim, o samu metia a bola logo nos avançados. Se o trubin não sabe fazer isso, ponha lá o Samu
Não sei o que se passa no Benfica em que os treinadores começam sempre bem e depois parecem ficar burros com o decorrer do tempo.
Pavlidis é outro picanhas para pior, sempre em fora de jogo, não foge aos defesas nem se desmarca, não procura antecipar-se aos defesas, não aparece sozinho ( tem de enganar os defesas e não dar-se a marcação).
O tão mal amado Tengstedt marcou mais 1golo, já vai em 7 e joga numa equipa que luta para a manutenção, já marcou tantos golos como o picanha marcou na fiorentina, já vale 25 milhões para o Rui Costa ( custo do picanha)
Ontem ficou provado que não é preciso comprar jogadores de 20 M e com salários de 5M/ ano para se ter uma boa equipa. O Vitória de Guimarães com um 1/20 do nosso orçamento e em que o salário do di Maria dá para pagar o salário de todo o seu plantel.
Não vi grande diferença na qualidade dos nossos jogadores em relação aos de Guimarães para que o salário de 1 dos nossos dá para pagar o salário do plantel todo do Guimarães.
É um escândalo e uma vergonha o que se passa no futebol. E dinheiro a mais muito mal gasto
Benfiquista a sério
isso do tem escola é um eufemismo para eu gosto dele e não existe argumento que me demova.
tanto que os erros num é falta de sorte no outro são erros que não o favorecem.
eu entre os dois também prefiro o pavlidis, na globalidade tendo os dois pontos melhores um que o outro, o que critico é que perante dois jogadores que tem estado abaixo do que se esperava dos dois eu em janeiro já queriam correr com ele o outro tem tido tolerância.
lá esta pelos vistos não é só nos treinadores que mais vale cair em graça que ser engraçado.
o grande problema de Pavlidis vs Cabral é que gastamos autenticas fortunas nestes dois jogadores e nenhum tem qualidade suficiente para nosso Benfica e para justificar os valores. As recepçoes de bola chegam a ser constrangedoras....
N.
Posso estar enganado, oxalá que não, mas o que vejo é fio de jogo zero, temos ganho com erros dos adversários e a sorte não dura sempre. Ou muito me engano, ou se a equipa continuar a jogar este futebol, vamos a Alvalade e se perdermos o efeito Lage começa a desvanecer e acontece o mesmo da última vez que por cá passou. Não vejo melhoria nenhuma no jogo, mas as bolas têm entrado. É a diferença…
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