MUITO AINDA PARA SOFRER
Era imperioso ganhar: o Benfica venceu, e manteve distâncias para a
concorrência, ficando a faltar menos uma jornada.
Era conveniente fazer uma boa exibição e afastar todos os fantasmas: nesse sentido, perante um adversário frágil (e amputado do seu melhor jogador), a prestação encarnada foi intermitente. A primeira parte foi prometedora, mas de grande ineficácia ofensiva, e a segunda marcada pelo baixo ritmo que a partida tomou, com a pressão encarnada a léguas daquilo que se viu na primeira metade da temporada. Se João Mário e Rafa mostraram ligeiros sinais de melhoria, já Gonçalo Ramos “não esteve” em campo. E Otamendi, mau grado o golo, voltou a evidenciar falhas gritantes na abordagem a alguns lances.
Era conveniente fazer uma boa exibição e afastar todos os fantasmas: nesse sentido, perante um adversário frágil (e amputado do seu melhor jogador), a prestação encarnada foi intermitente. A primeira parte foi prometedora, mas de grande ineficácia ofensiva, e a segunda marcada pelo baixo ritmo que a partida tomou, com a pressão encarnada a léguas daquilo que se viu na primeira metade da temporada. Se João Mário e Rafa mostraram ligeiros sinais de melhoria, já Gonçalo Ramos “não esteve” em campo. E Otamendi, mau grado o golo, voltou a evidenciar falhas gritantes na abordagem a alguns lances.
Além da vitória, há que destacar as excelentes exibições de Neres e
João Neves, as duas novidades no onze. O brasileiro foi determinante no lance
que decidiu o jogo, e esteve nos melhores momentos do Benfica na primeira parte.
O jovem médio confirmou as boas indicações que já havia dado, sendo titular
pela primeira vez, e realizando os noventa minutos. Com ele, o meio-campo flui
com maior rapidez e verticalidade. Uma alternativa a considerar no imediato. Musa marcou um belo golo, anulado por um
fora-de-jogo no início do lance, e também ele mostrou que afinal há banco.
O árbitro apitou demasiado, como é seu timbre. Terá ficado um penálti por marcar, sobre Aursnes. E aceitaria que Otamendi tivesse visto o segundo amarelo já no fim da partida.
Percebo o que diz Schmidt sobre o VAR. De facto, é preciso perceber-se se apenas intervém em lances claros (como diz o protocolo), ou se esmiúça pequenos toques que por vezes até passam despercebidos aos próprios jogadores em campo. É que o critério umas vezes é um, e noutras vezes é outro. Se se marcam penáltis como o do último Benfica-Sporting, ou o do Benfica-Inter, ou o do Paços-FC Porto, tem de se marcar também os de Braga-Benfica e Inter-Benfica. Ou então não se marca nenhum. Tem é de haver um critério que todos os intervenientes entendam.
O árbitro apitou demasiado, como é seu timbre. Terá ficado um penálti por marcar, sobre Aursnes. E aceitaria que Otamendi tivesse visto o segundo amarelo já no fim da partida.
Percebo o que diz Schmidt sobre o VAR. De facto, é preciso perceber-se se apenas intervém em lances claros (como diz o protocolo), ou se esmiúça pequenos toques que por vezes até passam despercebidos aos próprios jogadores em campo. É que o critério umas vezes é um, e noutras vezes é outro. Se se marcam penáltis como o do último Benfica-Sporting, ou o do Benfica-Inter, ou o do Paços-FC Porto, tem de se marcar também os de Braga-Benfica e Inter-Benfica. Ou então não se marca nenhum. Tem é de haver um critério que todos os intervenientes entendam.
Globalmente, o Benfica melhorou, subiu mais um degrau da escada que tinha começado a subir em Milão, e creio que uma vitória em Barcelos porá um ponto final na crise, trazendo de volta a normalidade – com vista às últimas e decisivas quatro jornadas. Barcelos (fora de casa, campo difícil, adversário aguerrido) será pois mais um teste de fogo. O próximo.
A menos que o FC Porto entretanto escorregue, creio que o caminho do título passa por chegar a Alvalade com estes quatro pontos de vantagem. Para isso é preciso vencer em Barcelos e em Portimão, bem como o Braga na Luz. Para o Benfica do último Outono, era canja. Para este, uma tarefa difícil e exigente.
5 comentários:
Sofrer?? Se apanhar um Tomás Araújo a vitória até ao final, dois penaltis, comido de cebolada no golo, saiu ao intervalo com dever comprido....
Excelente analise com a qual concordo a 100%.
Se olharmos para os altos e baixos de forma da equipa aolongo da epoca talvez seja possivel encotrar um padrao. Baixas acentuadas a seguir as paragens seguidas de subidas de forma graduais.
Por isso tenho esperanca de que, apesar de a epoca ja pesar nas pernas e cabecas dos jogadores, o jogo de ontem possa ter dado sinais de subida que espero possam vir a confirmar-se ja no proximo jogo que sera o mais importante da epoca.
Esqueceste de mencionar que o melhor jogador do Benfica em campo foi o Tiago Araújo, e saiu no intervalo se não vinha a Juventus ou Barcelona contratar...
Como sofrer?? Se até o árbitro festejou, o golo do Ota, o melhor jogador do Benfica foi o Tiago Araújo, não te preocupes que ainda existem alguns nos 5 jogos que falta. Tranqui...
o giberto comete erros inadmissíveis fica de fora e bem, independentemente da opinião dos especialista da bola que é o gilberto mais dez, mas depois não se percebe o otamendi esta numa fase horrível mas joga sempre e que diz ele diz joão mario ou rafa.
já agora o otamendi voltou a cometer alguns erros, que os adeptos conseguem identificar, agora curioso é que o senhor da formação passa a vida a enterrar e criticas nem uma e os dois melhores defesas centrais no banco.
joão neves esteve muito bem sobretudo no aspeto ofensivo, o que nem é surpresas a gora não convém é começar com as historias como o outro que já era o zidane é que foi apenas um jogo.
bem o roger a fazer alterações tirou o florentino que é um dos mais utilizados na epoca, embora nos últimos cinco jogos até tivesse folgado dois mas depois o rafa e o joão mario, não falando do grimaldo, que estão em condições idênticas não tem descansado e é evidente o desgaste acumulado continuam a jogar e pior jogam sempre o jogo todo depois não admira os erros atrás de erros que os dois cometem.
é impossível existirem critérios uniformes porque estes são aplicados por pessoas diferentes seja em campo ao na analise via video, é a velha questão da dualidade de critérios que existe entre decisores diferentes, se por vezes alguns nem conseguem manter eles próprios o mesmo critério quanto mais pessoas diferentes.
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