20 MINUTOS DEMASIADO CRUÉIS
Até aos 70 minutos de jogo, o Benfica estava a realizar uma exibição na senda da realizada diante do Barcelona. Não conseguira concretizar as oportunidades de que dispusera, e o adversário, pelo seu poderio, também não permitira um amplo domínio do jogo que chegara a ter, em alguns períodos, diante dos catalães. Mas a situação estava controlada, e se não fosse possível a vitória, um saboroso empate aparecia no horizonte como uma possibilidade bem real.
O primeiro golo, algo consentido por uma má colocação de Vlachodimos (defendo-o quando é justo, critico-o quando é necessário), deixou mais longe a hipótese de pontuar neste jogo - objectivo que o próprio Jorge Jesus colocara na antevisão. Mas o espectro de uma goleada parecia então já totalmente afastado.
Creio que o segundo golo, aos 80 minutos, tendo em conta a forma como ocorreu, deitou abaixo toda a equipa, e desorientou-a o tempo suficiente para que os bávaros, com a sua rudeza, aproveitassem sem piedade e elevassem os números do placard. 0-4 antes do jogo não surpreenderia ninguém. 0-4 depois daqueles 70 minutos foram um choque, e acima de tudo uma enorme crueldade para com uma equipa que se tinha batido tão bem até esses dramáticos momentos.
Nada está perdido em termos de apuramento. Porém, a alavanca alcançada no jogo com o Barcelona diluiu-se nesta noite, e agora há que voltar à estaca de partida. O grupo é extremamente difícil, o mais provável é que o Benfica caia para a Liga Europa. O próximo jogo é pouco menos que impossível, e só um bom resultado em Camp Nou permitirá aos encarnados chegar aos oitavos-de-final. Tudo, enfim, o que se antecipava na altura do sorteio.
Desta noite na Luz fica apenas o justo aplauso final para os jogadores do Benfica, e a mágoa de se pensar que, com um pouco de sorte, tudo poderia ter sido diferente.
O primeiro golo, algo consentido por uma má colocação de Vlachodimos (defendo-o quando é justo, critico-o quando é necessário), deixou mais longe a hipótese de pontuar neste jogo - objectivo que o próprio Jorge Jesus colocara na antevisão. Mas o espectro de uma goleada parecia então já totalmente afastado.
Creio que o segundo golo, aos 80 minutos, tendo em conta a forma como ocorreu, deitou abaixo toda a equipa, e desorientou-a o tempo suficiente para que os bávaros, com a sua rudeza, aproveitassem sem piedade e elevassem os números do placard. 0-4 antes do jogo não surpreenderia ninguém. 0-4 depois daqueles 70 minutos foram um choque, e acima de tudo uma enorme crueldade para com uma equipa que se tinha batido tão bem até esses dramáticos momentos.
Nada está perdido em termos de apuramento. Porém, a alavanca alcançada no jogo com o Barcelona diluiu-se nesta noite, e agora há que voltar à estaca de partida. O grupo é extremamente difícil, o mais provável é que o Benfica caia para a Liga Europa. O próximo jogo é pouco menos que impossível, e só um bom resultado em Camp Nou permitirá aos encarnados chegar aos oitavos-de-final. Tudo, enfim, o que se antecipava na altura do sorteio.
Desta noite na Luz fica apenas o justo aplauso final para os jogadores do Benfica, e a mágoa de se pensar que, com um pouco de sorte, tudo poderia ter sido diferente.
6 comentários:
nunca mas por nunca se podem sofrer tres golos em cinco minutos seja com quem for.
não vejo onde é que a situação estava controlada com uma equipa que já tinha marcado por duas vez, tinha mandado duas bolas ao poste, e o odysseas tinha feito tantas defesas como o adversário e tinham desperdiçado oportunidade.
que nos estávamos a bater bem, estávamos, agora controlado nunca esteve.
é continuarem a bater palmas nos maus resultados como com o portimonense e este e depois não digam é que ficam surpreendidos por termos duas épocas como as anteriores, realmente os adeptos naquelas duas derrotas contra os ingleses em casa, tão pesadas como estas eram mesmo uns idiotas imaginem assobiar o bento em vez de o aplaudir.
queres ver que o covid esta de volta.
Essa do Ody estar mal colocado não concordo....mas respeito a opinião.
Remate bem colocado e com potencia...e que complica + a reacção de qualquer gr quando a barreira abre....depois é ir ver como o Sané marca os livres....está sempre a variar o lado para onde remata por isso tem alguns golos de livre já esta epoca. Por mais que se estude, quando se t um especialista fica dificil.
De resto...completamente de acordo com o comentário do João Carlos...disse tudo
Quer dizer que não se pode aplaudir e reconhecer o esforço dos jogadores, mesmo após um resultado adverso?
Ou seja, quando os nossos jogadores já estão moralmente afectados por uma derrota, os adeptos devem pois desestabilizá-los ainda mais, retirar-lhes ainda mais confiança?
E depois? Nos próximos jogos? Devemos esperar que entrem moralizados?
Desculpem mas isso nem é uma questão de futebol. É uma questão de natureza humana. Para mais, numa actividade como o futebol em que a autoconfiança é fundamental para o bom desempenho.
O que vale é que os largos milhares de benfiquistas que foram ao estádio não pensaram assim.
Assobiar os nossos? Só admito em casos de manifesta falta de profissionalismo.
Boas Luís Fialho, creio que o que o João Carlos quis dizer é que esta postura de aplaudir sempre não está s ajudar a que os jogadores se autorresponsabilizem por aquilo que fazem mal. Por outro lado ao aplaudirem todos, não estão a isolar o responsável por estes (até agora) três jogos menos bem conseguidos.
Caro Mark,
Quem tem de fazer esse trabalho é o treinador. Ele sim, entre as paredes do balneário deve responsabilizar aqueles que achar que se justifique.
Os adeptos, não só não sabem de tudo o que se passa lá dentro, como cada qual tem a sua opinião.
Não acho que se deve aplaudir sempre. Mas contra o Bayern penso que durante muito tempo a equipa fez o que podia, e realizou um esforço considerável contra um adversário fortíssimo.
Acho que o aplauso deve dirigir-se para o esforço e entrega dos jogadores. Desde que haja atitude, merecem-no, independentemente da sorte ou azar do jogo.
Houve jogos nas duas últimas temporadas em que não foi assim. Mas nesta temporada acho que a equipa tem trabalhado, tem melhorado, tem-se esforçado, e merece o nosso apoio. Isto se queremos ajudá-la a ganhar.
poder pode, em casos muitos excepcionais, o que não pode acontecer é ser uma regra como esta a acontecer e como se pode ver duas derrotas seguidas em casa uma delas uma goleada e aplausos nos dois.
até acho normal neste jogo que se tivéssemos perdido por um ou dois os jogadores terem sido aplaudidos, agora depois daqueles vinte minutos e de sermos goleados aplaudidos não.
ok não existiu falta de profissionalismo para merecer apupos então não apupem, alias o silencio também é uma forma de expressão.
realmente não percebo como é que os jogadores antigamente aguentavam e onde é que iam buscar confiança eram uns malvados esses adeptos, realmente contra o liverpool, e outros mais, deviam de ter tido falta de profissionalismo aqueles jogadores para serem assobiados.
ao menos poderiam aprender com os antigos jogadores todos, sem excepção dizem que não gostavam de ser assobiados mas que isso era uma maneira dos espicaçar, alias basta ouvir o que diz o sheu que no final da década de noventa ficou muito preocupado quando os adeptos perante maus resultados já nem assobiavam nem nada.
essa atitude de que os adeptos não sabem tudo e o treinador é que tem de fazer as coisas é muito gira mas depois quando se responsabiliza o treinador pelo que deveria fazer a resposta é que o treinador não tem a culpa porque não esta em campo.
no fundo é o adepto cliente para para ir aplaudir se não gosta e não aplaude que não ponha lá mais os pés.
ajudar a equipa é apoiar durante o jogo isso sim é que pode fazer a diferença, a maioria esta muda nem pia e no fim bate palmas quando ai é feita, ou deveria ser, uma avaliação ao que foi feito e ao resultado.
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