FORA DE HORAS

Já sabemos que os jogos imediatamente antes e depois da Champions são sempre difíceis. Mais a mais após uma derrota bastante ácida, e jogando num campo difícil (em Vizela joga-se efectivamente fora de casa) contra um adversário de valor.
Mas tudo está bem quando acaba bem, e o golo de Rafa chegou para manter a liderança e tornar a noite de domingo bem mais agradável para os benfiquistas.
Isto não isenta de críticas o treinador Jorge Jesus, que à semelhança do que acontecera com o Portimonense, voltou a cometer o mesmo erro: com um plantel vasto e soluções credíveis (viu-se, por exemplo, Radonijc), insiste em manter um onze exausto e permeável ao efeito pós-europeu. Com os algarvios correu mal, em Vizela podia ter corrido. Valeu aquele golpe de sorte (e de arte) aos 98 minutos de um jogo em que o Benfica teve grandes dificuldades para se impor. Não por acaso foram dois suplentes (o sérvio e Pizzi) a construir o lance do golo.
Na quarta-feira joga-se para a Taça da Liga. É altura para rodar a equipa e descansar alguns elementos claramente cansados (Grimaldo, João Mário, Darwin entre outros). Depois, mais um difícil compromisso no terreno do quarto classificado, o Estoril.
Como diria um antigo treinador, isto é jogo a jogo e treino a treino. Para já o Benfica mantém o primeiro lugar no campeonato, segue nas Taças e em lugar de acesso na Champions.

1 comentário:

joão carlos disse...

para alem da falta de rotação o problema esta e continua em jogar sempre do mesmo modo, ataque à profundidade,arrancadas e jogadas individuais.
os treinadores adversários já viram isso, o que não era muito difícil, e anulado isso não temos mais alternativas não existe outro modo de atacar.

isto anda mesmo bom quando se trás à liça o lema do treinador que enquanto cá esteve andavam todos a carpir lágrimas pelo mais melhor bom treinador português de todos os tempos e um dos melhores do mundo, e agora que ele cá esta andam a pedido de tantos é que se lembram do outro, isto um nome.