FERRAMENTAS DE TRABALHO
Recordemos alguns dos resultados das últimas quatro pré-temporadas.
Em 2013 o Benfica perdeu a Eusébio Cup em casa perante os brasileiros
do São Paulo por 0-2, e depois foi perder a Nápoles por 1-3.
No ano seguinte perdeu a Taça de Honra com o Sporting (0-1), voltou a
perder a Eusébio Cup, desta vez com o Ajax (0-1), perdeu com o Marselha (1-2) e
com o Atlético de Bilbau (0-2), e na Emirates Cup foi goleado por Valencia
(1-3) e Arsenal (1-5).
Em 2015 o Benfica saldou os jogos de pré-época com 2 empates e 3
derrotas. A última das quais novamente na Eusébio Cup, por 0-3 em Monterrey.
Há um ano atrás, mais uma derrota na Eusébio Cup (Torino, nos
penáltis), seguida de desaires em Sheffield (contra adversário da segunda
divisão inglesa) e frente ao Lyon.
Sabemos como terminaram todas estas temporadas: no Marquês de Pombal.
Serve isto para dizer que os resultados de Julho, antes das
competições a sério terem início, com planteis ainda em formação, com jogadores
internacionais ausentes, com 8 ou 9 substituições por jogo, nada significam
relativamente ao que depois se passa em Maio. Estas partidas são meras
ferramentas de trabalho, e até são mais úteis quando expõem aspectos a ser
melhorados nos jogos a doer.
A pesada derrota com os suíços do Young Boys (equipa em fase muito
mais adiantada da preparação, com o seu campeonato a começar mais cedo, e na
disputa das pré-eliminatórias da Champions League) insere-se nesse processo, e
não belisca minimamente a confiança que todos temos em mais um ano de grande
sucesso.
O trabalho continua. Os resultados? Só interessam a partir do dia 5 de
Agosto.
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