FINAL INÉDITA, FESTA PROMETIDA
A segunda meia-final da Taça da Liga foi frenética, teve, à semelhança do “Clássico” de terça-feira, grande qualidade e muitos golos, e teve um epílogo dramático, com empate ao cair do pano e decisão nos penáltis. Tratou-se de mais uma excelente propaganda á competição, e estou certo de que a final será outro momento de afirmação desta jovem e bonita prova do calendário português. E aos que, por não a conseguirem vencer (mesmo tentando), a desdenham, não resta outra alternativa senão engolir a frustração, e desviar as atenções do seu próprio fracasso.
Sem hipocrisias, nem conversa fiada, vi o jogo a torcer calorosamente pelo Gil Vicente.
Não que se trate de um adversário fácil (já provou esta temporada que o não é), mas convenhamos que entre a equipa de Barcelos, e os seus vizinhos de Braga – sobretudo na esplendorosa forma por que passam -, a escolha, por variadíssimos motivos, só podia ser uma. Embora o Sp.Braga, sem Domingos Paciência, sem Fernando Couto, sem Carlos Freitas, sem Vandinho (embora ainda com Alan e Mossoró), se tenha tornado ultimamente um clube bastante mais respeitável, a verdade é que é hoje um rival do Benfica, que me dá um certo gozo ver derrotado, seja em que circunstâncias for, salvo, naturalmente, quando enfrenta o FC Porto. Mais do que isso, é uma grande equipa, capaz de, em qualquer campo, em qualquer prova, pôr qualquer adversário em sentido.
O Benfica será favorito na final de Coimbra, coisa que com o Sp.Braga não seria assim tão líquida, até porque o clube bracarense persegue ansiosamente um troféu, para desse modo materializar as sucessivas boas campanhas que tem realizado, e, como tal, a aposta nesta janela de oportunidade seria forte. Com a eliminação do conjunto de Leonardo Jardim, creio que os encarnados da Luz ficaram um pouco mais perto do “tetra”, embora o Gil Vicente, estreante em grandes finais, vá também tentar fazer o jogo de uma vida.
O outro condão deste resultado, e da forma como o mesmo foi produzido, foi o golpe anímico que a equipa bracarense necessariamente sofreu, e que pode reflectir-se no Campeonato. Veremos o que ditam os próximos jogos, e o próximo é já diante de uma Académica que recentemente empatou com o Benfica e com o FC Porto.
Com o Campeonato em aberto, a Liga dos Campeões em disputa, e a final da Taça da Liga garantida, a temporada ainda pode ser histórica para o Benfica. Mais nenhum outro grande clube português pode, neste momento, dizer o mesmo.
Uma coisa é certa: se ganhar novamente a Taça da Liga, mesmo que não venha a ser campeão, o Benfica cumprirá a sétima época, em nove, com conquistas de troféus. Para quem vinha de sete temporadas totalmente em branco (entre 1996 e 2003), não deixa de ser um registo interessante.
Dia 14 estarei lá, para uma grande jornada de festa.
Sem hipocrisias, nem conversa fiada, vi o jogo a torcer calorosamente pelo Gil Vicente.
Não que se trate de um adversário fácil (já provou esta temporada que o não é), mas convenhamos que entre a equipa de Barcelos, e os seus vizinhos de Braga – sobretudo na esplendorosa forma por que passam -, a escolha, por variadíssimos motivos, só podia ser uma. Embora o Sp.Braga, sem Domingos Paciência, sem Fernando Couto, sem Carlos Freitas, sem Vandinho (embora ainda com Alan e Mossoró), se tenha tornado ultimamente um clube bastante mais respeitável, a verdade é que é hoje um rival do Benfica, que me dá um certo gozo ver derrotado, seja em que circunstâncias for, salvo, naturalmente, quando enfrenta o FC Porto. Mais do que isso, é uma grande equipa, capaz de, em qualquer campo, em qualquer prova, pôr qualquer adversário em sentido.
O Benfica será favorito na final de Coimbra, coisa que com o Sp.Braga não seria assim tão líquida, até porque o clube bracarense persegue ansiosamente um troféu, para desse modo materializar as sucessivas boas campanhas que tem realizado, e, como tal, a aposta nesta janela de oportunidade seria forte. Com a eliminação do conjunto de Leonardo Jardim, creio que os encarnados da Luz ficaram um pouco mais perto do “tetra”, embora o Gil Vicente, estreante em grandes finais, vá também tentar fazer o jogo de uma vida.
O outro condão deste resultado, e da forma como o mesmo foi produzido, foi o golpe anímico que a equipa bracarense necessariamente sofreu, e que pode reflectir-se no Campeonato. Veremos o que ditam os próximos jogos, e o próximo é já diante de uma Académica que recentemente empatou com o Benfica e com o FC Porto.
Com o Campeonato em aberto, a Liga dos Campeões em disputa, e a final da Taça da Liga garantida, a temporada ainda pode ser histórica para o Benfica. Mais nenhum outro grande clube português pode, neste momento, dizer o mesmo.
Uma coisa é certa: se ganhar novamente a Taça da Liga, mesmo que não venha a ser campeão, o Benfica cumprirá a sétima época, em nove, com conquistas de troféus. Para quem vinha de sete temporadas totalmente em branco (entre 1996 e 2003), não deixa de ser um registo interessante.
Dia 14 estarei lá, para uma grande jornada de festa.
2 comentários:
"Jovem e bonita". Bonita pq???? É que o LF sai com cada uma...
Bonita porque estive presente em duas finais, e achei a organização excelente, festiva e bem acima daquilo que se vê habitualmente no futebol português.
O facto de o FCP dizer alhear-se dela, talvez contribua para essa beleza, tirando-lhe a carga negativa que uma rivalidade doentia coloca nas outras competições nacionais.
A TL é festa. E é disso que eu mais gosto no futebol.
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