DE CABEÇA ERGUIDA
Estive no Estádio do Dragão a apoiar o clube da minha terra (Juventude de Évora) neste seu cruzamento com a história.
Não se pode dizer que tenha saído satisfeito (sonhos à parte, uma derrota por 2-0, ou 3-1, seria certamente mais reconfortante), mas tendo em conta que se tratava de um embate entre uma equipa da 2ª divisão e o líder o campeonato principal, os números finais não envergonham ninguém.
O FC Porto entrou praticamente na máxima força, e jogou sem contemplações. Se isso valorizou o Juventude, também não deixa de ser verdade que lhe retirou rapidamente quaisquer hipóteses de lutar pelo resultado. O golo aos 10 minutos fez temer o pior, mas com o tempo a equipa eborense foi-se tranquilizando, e evitou a humilhação que vivera há 13 anos atrás – quando, noutra deslocação ao Porto, perdeu por 9-1.
Na segunda parte o Juventude chegou mesmo a gizar alguns lances de qualidade, sem que, todavia, tenha chegado a causar perigo junto da baliza portista. Foi pena ter sofrido o quarto golo já nos minutos finais, quando o 3-0 parecia satisfazer o FC Porto, e não tinha ainda a cor de uma goleada. Os jogadores alentejanos quiseram marcar no Dragão, e a equipa acabou traída por esse desejo sofrendo um evitável golo de contra-ataque.
Nunca o Juventude fez qualquer tipo de anti-jogo. Nunca defendeu de forma muito diferente daquilo que faz no seu campeonato. Com isso valorizou o espectáculo, e soube merecer os elogios de André Villas-Boas, Luís Freitas Lobo, entre outros.
Em termos individuais, destacaria o guarda-redes Tiago Martins, e também o médio Cau. Mas todos lutaram como puderam, e as falhas cometidas são absolutamente desculpáveis em quem está habituado a ritmos completamente diferentes.
A Taça passou, um dia diferente também, e agora faço votos para que o Juventude consiga continuar a mostrar as suas qualidades na 2ª divisão. Se jogar, domingo a domingo, com o empenho com que abordou este jogo, certamente acabará o campeonato nos primeiros lugares.
O árbitro esteve bem. Já quanto ao fiscal-de-linha… Enfim, num jogo com estas características, não havia necessidade de interferir no resultado, mas o 3º golo é claramente em fora-de-jogo. Hábitos da casa.
Não se pode dizer que tenha saído satisfeito (sonhos à parte, uma derrota por 2-0, ou 3-1, seria certamente mais reconfortante), mas tendo em conta que se tratava de um embate entre uma equipa da 2ª divisão e o líder o campeonato principal, os números finais não envergonham ninguém.
O FC Porto entrou praticamente na máxima força, e jogou sem contemplações. Se isso valorizou o Juventude, também não deixa de ser verdade que lhe retirou rapidamente quaisquer hipóteses de lutar pelo resultado. O golo aos 10 minutos fez temer o pior, mas com o tempo a equipa eborense foi-se tranquilizando, e evitou a humilhação que vivera há 13 anos atrás – quando, noutra deslocação ao Porto, perdeu por 9-1.
Na segunda parte o Juventude chegou mesmo a gizar alguns lances de qualidade, sem que, todavia, tenha chegado a causar perigo junto da baliza portista. Foi pena ter sofrido o quarto golo já nos minutos finais, quando o 3-0 parecia satisfazer o FC Porto, e não tinha ainda a cor de uma goleada. Os jogadores alentejanos quiseram marcar no Dragão, e a equipa acabou traída por esse desejo sofrendo um evitável golo de contra-ataque.
Nunca o Juventude fez qualquer tipo de anti-jogo. Nunca defendeu de forma muito diferente daquilo que faz no seu campeonato. Com isso valorizou o espectáculo, e soube merecer os elogios de André Villas-Boas, Luís Freitas Lobo, entre outros.
Em termos individuais, destacaria o guarda-redes Tiago Martins, e também o médio Cau. Mas todos lutaram como puderam, e as falhas cometidas são absolutamente desculpáveis em quem está habituado a ritmos completamente diferentes.
A Taça passou, um dia diferente também, e agora faço votos para que o Juventude consiga continuar a mostrar as suas qualidades na 2ª divisão. Se jogar, domingo a domingo, com o empenho com que abordou este jogo, certamente acabará o campeonato nos primeiros lugares.
O árbitro esteve bem. Já quanto ao fiscal-de-linha… Enfim, num jogo com estas características, não havia necessidade de interferir no resultado, mas o 3º golo é claramente em fora-de-jogo. Hábitos da casa.
3 comentários:
Grande Juventude, uma equipa que sem apoio camarário, sem apoio empresarial (máfias), consegue dignificar uma cidade e uma região. O Porto não facilitou e ainda bem. O nosso orçamento anual - 125 mil Euros - não paga o ordenado mensal do Falcão. Isto sim é o futebol real. Parabéns.
Viva o Juventude.
Hoje por exemplo não vou falhar no jogo de aqui a pouco. Está frio como o caraças mas o Juventude merece o nosso apoio e eu hoje não vou faltar.
"Vamos embora Malta Azul!!!!"
:)
Ora porra.
Perdemos...
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