CABEÇA QUENTE E PÉ DIREITO
Estou em crer que muitas das insuficiências reveladas pelo Benfica nos últimos jogos advêm do caldo psicológico provocado pelas derrotas. O Benfica perde porque é prejudicado pela arbitragem, e, consequentemente, joga pior porque sente a pressão das derrotas. É este o ciclo - que, naturalmente, contempla também o sentido inverso (veja-se o FC Porto). É isto que tem sido frequentemente iludido por aqueles que tentam desviar as atenções das arbitragens, argumentando com a falta de plasticidade das exibições encarnadas.
Se alguém tinha dúvidas sobre os efeitos das derrotas na cabeça, e nas pernas, dos jogadores, a partida desta noite terá sido um documento perfeito para as dissipar. O jogo com o Hapoel mostrou-nos (como, de resto, seria de esperar) um Benfica nervoso, ansioso, intranquilo e pouco seguro das suas capacidades. Teve desta vez a sorte do seu lado (o primeiro golo surge num excelente momento), e contou ainda com uma arbitragem amiga (creio que Luisão fez mesmo penálti), o que também é demonstrativo de como a simples análise de um lance - e aqui estamos perante apenas um lance, num jogo, sendo certo que o Benfica não vai ser beneficiado com múltiplas decisões de arbitragem em quatro partidas seguidas da fase de grupos - pode condicionar o livre curso de um resultado.
Não significa isto que a vitória não tenha sido merecida. Foi-o. Mas há que dizer que, noutras circunstâncias (por exemplo, o Hapoel ter marcado primeiro), o jogo poderia ter-se complicado bastante para o conjunto de Jorge Jesus, que raramente mostrou segurança de processos capaz de matar o adversário e a partida, mau grado a fantástica exibição de Pablo Aimar enquanto brilhante e zeloso maestro de uma orquestra pouco afinada.
O que mais lamento na noite da Luz é, contudo, que poucos benfiquistas tenham percebido o momento da equipa e aquilo que o explica.
Na sequência do jogo de Guimarães falei aqui abundantemente de unidade, de apoio, de amor clubista. Disse que era importante que os benfiquistas interpretassem devidamente o que estava em cima da mesa. Esperava que dessem uma resposta à altura, mas, honestamente, fiquei desolado quando, ao entrar no estádio, deparei com as bancadas semi-desertas. Provavelmente não será um problema exclusivo do clube - há uma gritante falta de cultura desportiva no país, que põe sistematicamente rivalidades acima de paixões -, mas com o mal dos outros posso eu bem. Quando se pedem acções concertadas aos sócios, quando se clama pelo peso social do clube da Luz, quando se fala do “maior clube do mundo” e depois se percebe que, em toda a primeira jornada da Champions League, só o estádio do Benfica não encheu, há algo que tem de ser reequacionado. O pior é que alguns dos que lá estavam deviam, também eles, ter ficado em casa (já lá irei). E já nem falo da deplorável tarja exibida pelos Diabos Vermelhos.
Entrar a ganhar na Liga dos Campeões é motivo para festejar. O adversário não tem nome sonante, mas os três pontos valem tanto como se fossem conseguidos perante o Real Madrid. Se havia jogo importante nesta fase, se havia jogo que não podia, de modo algum, ser desperdiçado, era este: era o primeiro da prova, disputava-se em casa, perante o adversário teoricamente menos cotado, e num contexto interno muito problemático. A vitória seria, como foi, preciosa. Por todos os motivos, incluindo como calmante lançado em cima da efervescência dos últimos tempos.
Já destaquei Aimar, claramente o melhor em campo. Poderia também falar de Luisão, de Roberto (enfim transformado, pelo menos, e para já, num guarda-redes… normal), e, a espaços, também de Carlos Martins. Com nota baixa saíram aqueles que têm dado mostras de maior quebra de forma relativamente à temporada passada: Ruben Amorim, David Luíz, Javi Garcia, Saviola e Cardozo.
Fábio Coentrão esteve intermitente, mas não jogou mal. E Nico Gaitán prossegue o seu caminho de integração no futebol europeu, ora com acelerações, ora com um ou outro abrandamento (como foi, de certo modo, o caso deste jogo).
O árbitro apenas pecou no tal lance de Luisão. De resto esteve perfeito.
Deixei para o fim o caso protagonizado por Óscar Cardozo, após marcar o segundo, e decisivo, golo do jogo.
Não posso deixar de considerar que o paraguaio podia, e devia, ter evitado o gesto que fez. Mas também não posso deixar de o compreender, e direi até que, no lugar dele, dificilmente teria resistido a fazer o mesmo.
Na verdade, ao ouvir os primeiros assobios, também eu tive vontade de mandar calar aquela gente. Não era muita gente. Não tenho como avaliar a questão, mas parece-me que num estádio com 30 mil pessoas, se mil assobiarem e 29 mil estiverem em silêncio, a vaia soa a monumental. Não era pois a mim (que nunca seria capaz de assobiar um jogador do Benfica), nem à maioria dos benfiquistas que Tacuára mandava calar. Era antes a um número reduzido de auto-intitulados "adeptos", que teriam feito melhor em ficar em casa a ver o jogo pela TV, em vez de se deslocarem ao estádio para intranquilizar ainda mais uma equipa, já toda ela sob brasas.Cardozo fez bem em pedir desculpas. Mas a mim, enquanto sócio do Benfica, nem precisava de as pedir. Quem fez mal ao clube nesta noite europeia não foi quem marcou um golo decisivo. Foi quem, primeiro o assobiou prejudicando o seu trabalho (e acrescentando ansiedade também aos colegas), e depois “conseguiu” ignorar o festejo de um importantíssimo golo europeu para continuar a assobiar com disparatada indignação.
Não irei discutir novamente os méritos de Cardozo. Já o fiz muitas vezes, aqui e noutros locais. O que me parece estranho é haver benfiquistas que assobiam o seu grande goleador, como assobiavam Nené, como assobiavam Nuno Gomes, mesmo nos seus melhores tempos (será algum trauma com o golo, ou simplesmente não perceber nada de futebol?). Provavelmente, muitos deles são os mesmos. Provavelmente são também os que agora vaiaram César Peixoto antes sequer de ele pisar o relvado (David Luíz, por exemplo, por mais asneiras que faça merece sempre aplausos). Ou os que, no passado, fizeram a vida negra a vários guarda-redes do Benfica. Provavelmente são também os que gritavam histericamente quando Mantorras, a coxear, entrava em campo.
O Benfica ganhou o jogo. Mas alguns dos seus adeptos (quero acreditar que uma inexpressiva minoria), mereciam perdê-lo. Esperava, pelos vistos em vão, que todos percebessem o que se passava, e estivessem incondicionalmente com a equipa. Espero agora, por outro lado, que os dirigentes encarnados percebam que alguns destes adeptos não são mesmo para levar a sério.
Se alguém tinha dúvidas sobre os efeitos das derrotas na cabeça, e nas pernas, dos jogadores, a partida desta noite terá sido um documento perfeito para as dissipar. O jogo com o Hapoel mostrou-nos (como, de resto, seria de esperar) um Benfica nervoso, ansioso, intranquilo e pouco seguro das suas capacidades. Teve desta vez a sorte do seu lado (o primeiro golo surge num excelente momento), e contou ainda com uma arbitragem amiga (creio que Luisão fez mesmo penálti), o que também é demonstrativo de como a simples análise de um lance - e aqui estamos perante apenas um lance, num jogo, sendo certo que o Benfica não vai ser beneficiado com múltiplas decisões de arbitragem em quatro partidas seguidas da fase de grupos - pode condicionar o livre curso de um resultado.
Não significa isto que a vitória não tenha sido merecida. Foi-o. Mas há que dizer que, noutras circunstâncias (por exemplo, o Hapoel ter marcado primeiro), o jogo poderia ter-se complicado bastante para o conjunto de Jorge Jesus, que raramente mostrou segurança de processos capaz de matar o adversário e a partida, mau grado a fantástica exibição de Pablo Aimar enquanto brilhante e zeloso maestro de uma orquestra pouco afinada.
O que mais lamento na noite da Luz é, contudo, que poucos benfiquistas tenham percebido o momento da equipa e aquilo que o explica.
Na sequência do jogo de Guimarães falei aqui abundantemente de unidade, de apoio, de amor clubista. Disse que era importante que os benfiquistas interpretassem devidamente o que estava em cima da mesa. Esperava que dessem uma resposta à altura, mas, honestamente, fiquei desolado quando, ao entrar no estádio, deparei com as bancadas semi-desertas. Provavelmente não será um problema exclusivo do clube - há uma gritante falta de cultura desportiva no país, que põe sistematicamente rivalidades acima de paixões -, mas com o mal dos outros posso eu bem. Quando se pedem acções concertadas aos sócios, quando se clama pelo peso social do clube da Luz, quando se fala do “maior clube do mundo” e depois se percebe que, em toda a primeira jornada da Champions League, só o estádio do Benfica não encheu, há algo que tem de ser reequacionado. O pior é que alguns dos que lá estavam deviam, também eles, ter ficado em casa (já lá irei). E já nem falo da deplorável tarja exibida pelos Diabos Vermelhos.
Entrar a ganhar na Liga dos Campeões é motivo para festejar. O adversário não tem nome sonante, mas os três pontos valem tanto como se fossem conseguidos perante o Real Madrid. Se havia jogo importante nesta fase, se havia jogo que não podia, de modo algum, ser desperdiçado, era este: era o primeiro da prova, disputava-se em casa, perante o adversário teoricamente menos cotado, e num contexto interno muito problemático. A vitória seria, como foi, preciosa. Por todos os motivos, incluindo como calmante lançado em cima da efervescência dos últimos tempos.
Já destaquei Aimar, claramente o melhor em campo. Poderia também falar de Luisão, de Roberto (enfim transformado, pelo menos, e para já, num guarda-redes… normal), e, a espaços, também de Carlos Martins. Com nota baixa saíram aqueles que têm dado mostras de maior quebra de forma relativamente à temporada passada: Ruben Amorim, David Luíz, Javi Garcia, Saviola e Cardozo.
Fábio Coentrão esteve intermitente, mas não jogou mal. E Nico Gaitán prossegue o seu caminho de integração no futebol europeu, ora com acelerações, ora com um ou outro abrandamento (como foi, de certo modo, o caso deste jogo).
O árbitro apenas pecou no tal lance de Luisão. De resto esteve perfeito.
Deixei para o fim o caso protagonizado por Óscar Cardozo, após marcar o segundo, e decisivo, golo do jogo.
Não posso deixar de considerar que o paraguaio podia, e devia, ter evitado o gesto que fez. Mas também não posso deixar de o compreender, e direi até que, no lugar dele, dificilmente teria resistido a fazer o mesmo.
Na verdade, ao ouvir os primeiros assobios, também eu tive vontade de mandar calar aquela gente. Não era muita gente. Não tenho como avaliar a questão, mas parece-me que num estádio com 30 mil pessoas, se mil assobiarem e 29 mil estiverem em silêncio, a vaia soa a monumental. Não era pois a mim (que nunca seria capaz de assobiar um jogador do Benfica), nem à maioria dos benfiquistas que Tacuára mandava calar. Era antes a um número reduzido de auto-intitulados "adeptos", que teriam feito melhor em ficar em casa a ver o jogo pela TV, em vez de se deslocarem ao estádio para intranquilizar ainda mais uma equipa, já toda ela sob brasas.Cardozo fez bem em pedir desculpas. Mas a mim, enquanto sócio do Benfica, nem precisava de as pedir. Quem fez mal ao clube nesta noite europeia não foi quem marcou um golo decisivo. Foi quem, primeiro o assobiou prejudicando o seu trabalho (e acrescentando ansiedade também aos colegas), e depois “conseguiu” ignorar o festejo de um importantíssimo golo europeu para continuar a assobiar com disparatada indignação.
Não irei discutir novamente os méritos de Cardozo. Já o fiz muitas vezes, aqui e noutros locais. O que me parece estranho é haver benfiquistas que assobiam o seu grande goleador, como assobiavam Nené, como assobiavam Nuno Gomes, mesmo nos seus melhores tempos (será algum trauma com o golo, ou simplesmente não perceber nada de futebol?). Provavelmente, muitos deles são os mesmos. Provavelmente são também os que agora vaiaram César Peixoto antes sequer de ele pisar o relvado (David Luíz, por exemplo, por mais asneiras que faça merece sempre aplausos). Ou os que, no passado, fizeram a vida negra a vários guarda-redes do Benfica. Provavelmente são também os que gritavam histericamente quando Mantorras, a coxear, entrava em campo.
O Benfica ganhou o jogo. Mas alguns dos seus adeptos (quero acreditar que uma inexpressiva minoria), mereciam perdê-lo. Esperava, pelos vistos em vão, que todos percebessem o que se passava, e estivessem incondicionalmente com a equipa. Espero agora, por outro lado, que os dirigentes encarnados percebam que alguns destes adeptos não são mesmo para levar a sério.
14 comentários:
Caro LF terei lido bem!?
"O árbitro apenas pecou no tal lance de Luisão. De resto esteve perfeito."
Então, em dois lances passiveis de grande penalidade não assinala nenhuma, poupa uma expulsão por agressão de Fábio Coentrão e isto é perfeito? É este o tipo de arbitragem que tanto os benfiquistas reclamam?
Que se queixem e apontem todas as falhas do árbitro nas derrotas, eu até compreendo. Que não façam o mesmo nas vitórias..aí já perdem toda a credibilidade. Não querem isenção, querem ser beneficiados.
O lance do alegado penálti do Fábio é simulação, e foi bem ajuizado pelo árbitro.
Quanto à expulsão poupada nem sei do que se trata.
Deve ser um daqueles lances que ocorre às meias-duzias em todos os jogos, e só quando se trata do Benfica é que são exigidos cartões.
Apontei a falha do árbitro na vitória, e até disse o quanto ela tinha sido importante para o desenrolar do jogo.
Se o penálti tivesse sido assinalado, tenho dúvidas que o Benfica ganhasse.
O que quer que diga mais?
O que não vai acontecer seguramente é o Benfica, ou qualquer outra equipa, ser beneficiada em 4 jogos seguidos, com vários lances em cada jogo, e os seus adversários directos serem beneficiados na mesma medida.
Isso, caro amigo, só acontece mesmo em Portugal.
é um erro colossal (que não é exclusivo nosso, atravessa quase todas as equipas)quando se assobia desta forma. Um tiro no pé que só agrava, não ajuda nada. Mas, independentemente disso, acho o gesto do Cardoso indecoroso, agravado até porque o golo é completamente fortuito, não nasce de nenhuma jogada individual nem de nenhum rasgo protagonizado por si. Com este gesto a tolerância para com ele tende a baixar...
e não concordo que haja falta do Luisão para penalty
vitória justa do Benfica, por números adequados ao que se assistiu no relvado, sem deslumbrar, mas cumprindo com o mais importante e não se esqueçam que este foi um jogo da Liga dos Campeões.
Reprovanado firmemente a atitude desprezível do Cardozo, defendendo mesmo que deve ser punido pela direcção, a verdade é que há adeptos que só vão ao estádio para falar mal e assobiar e esses podiam fazer um favor aos verdadeiros benfiquistas, fiquem em casa.
É incrível o que algumas pessoas consegume ver nos jogos do Benfica, talvez com o cérebro toldado por ódios e sentimentos anti, algo que nós benfiquistas nos orgulhamos de ter é que não somos anti, somos Benfica. Ele é 40 penaltis, expulsões, enfim esse anónimo é para rir.
Batou ler o primeiro parágrafo do post para perceber q a diarreia mental continua!
Entretanto, dei uma vista de olhos pela impressa Israelita, e segundo parece o Hapoel vai emitir um comunicado à hora dos telejornais com uma série de medidas bomba!!
Ao q parece os seus consócios nao perceberam bem o teor do iluminado comunicado da areia pós olhos. Pessoal, era só para não aparecer aos jogos fora, em casa apareçam!
E leia este agora:
http://www.eusebiomais10.blogspot.com/
E sim, não precisa publicar os meus comentários, é bom sinal.
Sim, Sr. Anódino.
Ficou um penalty por marcar. E, caso ninguém o tivesse visto, a RTP não o deixaria esquecer já que o repetiu mais vezes que qualquer um dos golos.
Por outro lado, o mesmo rapazinho israelita fez 3 ou 4 simulações descaradas que, já com um amarelo, bem podiam ter valido a expulsão.
A "agressão" do Coentrão é zero e só existe na vossa cabeça.
Também se nota que o senhor que fazia a cobertura no relvado andava muito excitado na primeira parte mas lá se foi calando à medida que a vitória do Benfica se cimentava. Provavelmente, ia com o mesmo objectivo do Sr. Anódino.
Por último, um elogio ao Sr. Tadeia, que no meio de tanta cegueira anti-Benfica consegue manter a cabeça fria e fazer comentários serenos e imparciais.
Excelente post.
Só não concordo com a análise ao Amorim, que fez 3 posições no jogo de ontem, e quanto a mim esteve bem nas 3.
Quanto ao Cardozo, também não foi a mim que ele mandou calar, porque eu JAMAIS assobiarei ou insultarei um jogador do Benfica.
Acho que no comunicado de 2ª feira da direcção do Benfica faltou dizer (apelar) aos benfiquistas (os do assobio) para também não irem ver os jogos em casa. Pura e simplesmente não fazem falta nenhuma...
Luis
Não consigo perceber, porque se atira aos Benfiquistas que foram ao estádio e assobiaram o Tacuara e não remove os comentários neste blogue de pessoas como as do Sry Lanks e de outros Portistas.
Eu não assobiei Oscar Cardozo, mas que diabo, confesso que tremi foi a pensar se algum jogador do Hapoel fizesse falta e se Cardozo fosse indicado para marcar o penalty.
O Benfica não esteve mal, mas não esteve bem, mas Jorge de Jesus é brilhante.
Acabei agora de saber que a Liga nomeou Carlos Xistra para o Benfica Sporting. Esta-se mesmo a ver o Benfica a jogar contra 14.
Ó Sry Lanka... Vai-te encher de moscas. A ti para burro só te faltam as penas.
Companheiro de bancada, subscrevo quase na totalidade este teu post. A tarja dos Diabos não é assim tão çamentável na minha perspectiva. Quanto ao "assobio" sou dos que mais me insurjo com essa perfeita estupidez. Aliás, aquando da surrealista cena de Peixoto, mandei directamente um tipo para casa - disse-o várias vezes, não sei se me ouviu ou não...
Realmente a observação que fazes relativamente ao David Luiz é de facto sintomática de uma idiossincrasia muito curiosa de parte do universo de adeptos benfiquistas. Subscrevo totalmente.
Também, obviamente, me associo ao teu post "até à morte", apesar de achar - seguramente ao contrário de ti - que há que olhar para dentro também...há alguns tiros no pé dados pelo próprio Benfica dos quais não nos deveríamos alhear...mas qualquer dia escrevo qualquer coisa sobre o assunto...
Agora, vamos a eles, independentemente da diferença de opiniões pontuais, o momento é de necessária e urgente união, seguindo o nosso lema ET PLURIBUS UNUM.
Domingo lá estarei a gritar pelos nossos contra o eterno rival.
Abraço
Companheiro de bancada, subscrevo quase na totalidade este teu post. A tarja dos Diabos não é assim tão çamentável na minha perspectiva. Quanto ao "assobio" sou dos que mais me insurjo com essa perfeita estupidez. Aliás, aquando da surrealista cena de Peixoto, mandei directamente um tipo para casa - disse-o várias vezes, não sei se me ouviu ou não...
Realmente a observação que fazes relativamente ao David Luiz é de facto sintomática de uma idiossincrasia muito curiosa de parte do universo de adeptos benfiquistas. Subscrevo totalmente.
Também, obviamente, me associo ao teu post "até à morte", apesar de achar - seguramente ao contrário de ti - que há que olhar para dentro também...há alguns tiros no pé dados pelo próprio Benfica dos quais não nos deveríamos alhear...mas qualquer dia escrevo qualquer coisa sobre o assunto...
Agora, vamos a eles, independentemente da diferença de opiniões pontuais, o momento é de necessária e urgente união, seguindo o nosso lema ET PLURIBUS UNUM.
Domingo lá estarei a gritar pelos nossos contra o eterno rival.
Abraço
epá, relativamente ao cardozo, o teu texto subscrever a 10000% aquilo que eu penso
amcslb
Caro LF,
estou consigo. Não entendo a atitude do nosso público. Primeiro, não entendo a ausência de público - meia casa, para um jogo do Benfica na Champions, é manifestamente pouco.
Segundo, as assobiadelas são incompreensíveis. Concordo que bastam poucos a assobiar para parecerem muitos (no meu sector não dei conta de qualquer assobio), mas mesmo que fosse apenas um a fazê-lo, seria demais.
Como é que algum Benfiquista acha positivo assobiar um jogador do Benfica, é algo que me ultrapassa.
Entretanto, o Braga perdeu 6-0 no Arsenal, de forma tristemente justa. Notou-se o desconforto do Braga em não ver faltas assinaladas em todas as quedas dos seus jogadores. A goleada sofrida em Londres mostra que o Braga está, de facto, cada vez mais parecido com o fcporto.
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