À CAMPEÃO!
Ora aí está o Campeão, mostrando a classe que o fez subir ao trono.
A primeira hora do jogo com o Aston Villa podia pedir meças aos melhores momentos do Benfica na temporada passada, tal a fluência do seu jogo ofensivo, tal a qualidade das acções individuais e colectivas. Foram os melhores minutos da pré-época, e revelaram uma considerável melhoria face às exibições de há um par de semanas atrás. Já o jogo com o Feyenoord nos oferecera uma segunda parte de alto nível, e esta final do Torneio Guadiana confirmou plenamente essas boas indicações.
Este não é um Benfica igual ao de 2009-10. Para além da mudança de guarda-redes, da aparente troca de pivot defensivo, e da integração progressiva dos jogadores presentes no Mundial, o sistema táctico destes últimos (e melhores) jogos tem sido um 4-3-3 que, salvo numa ou noutra situação pontual, não foi utilizado na época passada. Consequentemente, o modelo em que se alicerçam as principais acções ofensivas também regista diferenças.
Além do propósito de Jorge Jesus dotar a equipa de uma maior versatilidade táctica, concorreu para esta alteração também a perda de Di Maria, acrescida da ausência (definitiva?) de Ramires, e ainda da lesão de Nico Gaitán, factos que amputaram o conjunto das asas que lhe permitiam voar pelos flancos. Rapidamente o técnico encarnado descobriu outras soluções, e a incorporação de Jara (excelente jogador) na linha ofensiva, lado a lado com Cardozo e Saviola, permitiu, não só manter, como porventura aumentar, a capacidade do Benfica criar situações de perigo junto das balizas contrárias, como se viu nestes jogos diante de adversários bastante respeitáveis – ambos vergados ao peso de goleadas.
Aparentemente trata-se pois de uma variante com pernas para andar, ficando apenas por saber qual a composição definitiva do trio de meio-campo. É que se com Ramires todos os equilíbrios serão relativamente fáceis de manter, já sem o internacional brasileiro se levantam muitas dúvidas acerca da fiabilidade deste sistema, dado que quer Carlos Martins, quer Aimar não são muito dados a tarefas defensivas, deixando o pivot (Airton ou Javi) e toda a linha defensiva demasiado exposta.
Veremos então como evolui este Benfica nas próximas partidas, e sobretudo como se apresenta em Aveiro, para a Supertaça, já dentro de uma semana, encontro no qual não pode deixar de assumir algum (ainda que ligeiro) favoritismo. Para já, vão três troféus particulares na bagagem, podendo juntar-se-lhe um quarto já esta terça-feira.
Mas, devo dizer, tenho grande dificuldade em entusiasmar-me com esta equipa enquanto o mercado não tiver fechado as suas portas. Não adianta estarmos para aqui a dizer que este ou aquele aspecto está melhor, que a solução pode ser assim ou assado, e depois depararmo-nos com constantes notícias acerca de possíveis saídas de jogadores fundamentais. A perda de qualquer dos titulares da época passada representará um rombo na qualidade e nas aspirações do Benfica para 2010-11, e enquanto essa nuvem não estiver totalmente dissipada, nem sequer terei muita vontade de ir à Luz.
A primeira hora do jogo com o Aston Villa podia pedir meças aos melhores momentos do Benfica na temporada passada, tal a fluência do seu jogo ofensivo, tal a qualidade das acções individuais e colectivas. Foram os melhores minutos da pré-época, e revelaram uma considerável melhoria face às exibições de há um par de semanas atrás. Já o jogo com o Feyenoord nos oferecera uma segunda parte de alto nível, e esta final do Torneio Guadiana confirmou plenamente essas boas indicações.
Este não é um Benfica igual ao de 2009-10. Para além da mudança de guarda-redes, da aparente troca de pivot defensivo, e da integração progressiva dos jogadores presentes no Mundial, o sistema táctico destes últimos (e melhores) jogos tem sido um 4-3-3 que, salvo numa ou noutra situação pontual, não foi utilizado na época passada. Consequentemente, o modelo em que se alicerçam as principais acções ofensivas também regista diferenças.
Além do propósito de Jorge Jesus dotar a equipa de uma maior versatilidade táctica, concorreu para esta alteração também a perda de Di Maria, acrescida da ausência (definitiva?) de Ramires, e ainda da lesão de Nico Gaitán, factos que amputaram o conjunto das asas que lhe permitiam voar pelos flancos. Rapidamente o técnico encarnado descobriu outras soluções, e a incorporação de Jara (excelente jogador) na linha ofensiva, lado a lado com Cardozo e Saviola, permitiu, não só manter, como porventura aumentar, a capacidade do Benfica criar situações de perigo junto das balizas contrárias, como se viu nestes jogos diante de adversários bastante respeitáveis – ambos vergados ao peso de goleadas.
Aparentemente trata-se pois de uma variante com pernas para andar, ficando apenas por saber qual a composição definitiva do trio de meio-campo. É que se com Ramires todos os equilíbrios serão relativamente fáceis de manter, já sem o internacional brasileiro se levantam muitas dúvidas acerca da fiabilidade deste sistema, dado que quer Carlos Martins, quer Aimar não são muito dados a tarefas defensivas, deixando o pivot (Airton ou Javi) e toda a linha defensiva demasiado exposta.
Veremos então como evolui este Benfica nas próximas partidas, e sobretudo como se apresenta em Aveiro, para a Supertaça, já dentro de uma semana, encontro no qual não pode deixar de assumir algum (ainda que ligeiro) favoritismo. Para já, vão três troféus particulares na bagagem, podendo juntar-se-lhe um quarto já esta terça-feira.
Mas, devo dizer, tenho grande dificuldade em entusiasmar-me com esta equipa enquanto o mercado não tiver fechado as suas portas. Não adianta estarmos para aqui a dizer que este ou aquele aspecto está melhor, que a solução pode ser assim ou assado, e depois depararmo-nos com constantes notícias acerca de possíveis saídas de jogadores fundamentais. A perda de qualquer dos titulares da época passada representará um rombo na qualidade e nas aspirações do Benfica para 2010-11, e enquanto essa nuvem não estiver totalmente dissipada, nem sequer terei muita vontade de ir à Luz.
1 comentário:
Sim concordo foi um regalo ver a 2ª parte do Benfica -Feynoord e os primeiros sessenta minutos do Benfica Aston- Vila. Grande Benfica.
Até o Luis Filipe parece integrado. O Roberto ainda não faz pontos mas também não deu frangos e no último jogo negou por duas vezes o golo.
Ou muito me engano ou vai ser outravez o Braga este ano a ser favorecido pelos arbitros.
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