A NOITE DO LEÃO
Com uma exibição plena de garra e vontade de vencer, o Sporting esmagou o Everton e alcançou, com toda a justiça, o apuramento para os oitavos-de-final da Liga Europa.
Foi um Sporting transfigurado aquele que entrou esta noite em campo, apresentando um futebol que não se lhe tinha visto ao longo de toda a temporada. Foi capaz de retirar espaços ao adversário, ganhou quase todos os duelos individuais, executou rápido, criou perigo, marcou golos. Uma noite perfeita para o leão, que se espera possa ter continuidade no próximo domingo.
É uma mistificação dizer-se que este Everton é outra equipa face àquela que, em Novembro, defrontou o Benfica. Na altura estavam lesionados Arteta e Pienaar, agora verificaram-se as ausências do central Distin (castigado) e de Fellaini (o motor da equipa). O treinador é o mesmo, o sistema táctico é o mesmo, o modelo de jogo também. Está agora melhor classificado, mas recordo que entre 13 de Setembro e 21 de Novembro (altura em que defrontou os encarnados) apenas perdeu um jogo para a Premier League.
Acontece que esta equipa apresenta algumas virtudes no âmbito do futebol inglês, mas quando desce ao continente deixa perceber grandes limitações. Joga bem com os espaços que lhe dão na competição doméstica, não se entende com a pressão continental, e comete infantilidades defensivas que acabam por comprometer a sua estabilidade. Tem um treinador britânico a orientá-la, o que talvez explique o perfil do seu futebol.
O Sporting não tem culpa, e fez aquilo que tinha de fazer para vencer. Terá agora pela frente o Atlético de Madrid, de Simão, de Tiago, de Reyes, de Paulo Assunção e de Quique Flores. Veremos para que lado pende este conhecimento mútuo, mas creio que o Atlético, pelos seus valores individuais, tem uma ligeira margem de favoritismo.
Tal como se adivinhava, o Marselha será, entretanto, o adversário do Benfica. Grandes recordações traz este duelo, mas, conforme já escrevi, não creio que um Benfica fortemente focado no campeonato tenha espaço para preparar e vencer esta eliminatória - diante de uma equipa que, caso ganhe o jogo que tem em atraso, chegará à vice-liderança do forte campeonato francês.
Foi um Sporting transfigurado aquele que entrou esta noite em campo, apresentando um futebol que não se lhe tinha visto ao longo de toda a temporada. Foi capaz de retirar espaços ao adversário, ganhou quase todos os duelos individuais, executou rápido, criou perigo, marcou golos. Uma noite perfeita para o leão, que se espera possa ter continuidade no próximo domingo.
É uma mistificação dizer-se que este Everton é outra equipa face àquela que, em Novembro, defrontou o Benfica. Na altura estavam lesionados Arteta e Pienaar, agora verificaram-se as ausências do central Distin (castigado) e de Fellaini (o motor da equipa). O treinador é o mesmo, o sistema táctico é o mesmo, o modelo de jogo também. Está agora melhor classificado, mas recordo que entre 13 de Setembro e 21 de Novembro (altura em que defrontou os encarnados) apenas perdeu um jogo para a Premier League.
Acontece que esta equipa apresenta algumas virtudes no âmbito do futebol inglês, mas quando desce ao continente deixa perceber grandes limitações. Joga bem com os espaços que lhe dão na competição doméstica, não se entende com a pressão continental, e comete infantilidades defensivas que acabam por comprometer a sua estabilidade. Tem um treinador britânico a orientá-la, o que talvez explique o perfil do seu futebol.
O Sporting não tem culpa, e fez aquilo que tinha de fazer para vencer. Terá agora pela frente o Atlético de Madrid, de Simão, de Tiago, de Reyes, de Paulo Assunção e de Quique Flores. Veremos para que lado pende este conhecimento mútuo, mas creio que o Atlético, pelos seus valores individuais, tem uma ligeira margem de favoritismo.
Tal como se adivinhava, o Marselha será, entretanto, o adversário do Benfica. Grandes recordações traz este duelo, mas, conforme já escrevi, não creio que um Benfica fortemente focado no campeonato tenha espaço para preparar e vencer esta eliminatória - diante de uma equipa que, caso ganhe o jogo que tem em atraso, chegará à vice-liderança do forte campeonato francês.
2 comentários:
Tirando as 5 grandes equipas inglesas...MU, Chelsea, Liverpool, Arsenal e agora Man. City sem Hugges...o resto é tudo a mesma cambada de trepos q só sabem jogar na terrinha deles! Quando de lá saem, são patéticos.
Domingo vai ser o dia mundial da melancia!
Enviar um comentário