A GRANDE DIFERENÇA
Como já aqui tinha dito, dificilmente estes jogos de preparação – sobretudo os primeiros – dão para perceber seja o que for acerca do rendimento futuro das equipas, por muito que alguns pretendam ver maravilhas em cada passe, em cada lance de ataque, em cada golo marcado, mesmo perante adversários que mal se mexem.
Não é pois uma vitória sobre o detentor da Taça Uefa que me vai fazer embandeirar em arco, escaldado que estou de pré-épocas festivas (empoladas fortemente pela imprensa, sobretudo, há que o dizer, em “A Bola”) seguidas de campeonatos decepcionantes.
Dito isto, importa no entanto salientar aquela que me parece constituir a principal diferença entre o que objectivamente se viu nestes dias, e aquilo que se vira em idêntico período da temporada passada com Quique Flores.
Há um ano, por esta altura, o plantel do Benfica contava com 38 jogadores, e ninguém suspeitava qual o sistema de jogo que iria ser implementado. Aimar ainda não estava garantido, Sidnei não passava de uma mera hipótese, Reyes e Suazo nem sequer eram falados. Trabalhavam normalmente nomes importantes que viriam a sair como Petit, Nelson, Nuno Assis e, mais tarde, Léo. Existia uma indefinição total, indefinição essa que perdurou pelas semanas seguintes e por Agosto dentro.
Neste momento Jorge Jesus está a trabalhar com 27 jogadores (faltam Luisão e Ramires), e não se prevê que possa entrar muito mais gente (talvez mais um reforço). Alguns jogadores serão naturalmente emprestados, mas o plantel parece, grosso modo, definido. O sistema táctico ficou traçado no momento em que Jorge Jesus foi contratado, e os primeiros jogos serviram para mostrar que daí não se devem esperar grandes surpresas.
O Benfica tem pois, neste momento (a um mês do início da competição) um plantel, um sistema e uma equipa, a trabalharem já na criação e aperfeiçoamento de mecanismos de coesão colectiva. Esta é a grande novidade face à época passada.
Não se trata de nada de extraordinário, mas tão somente de algo que Sporting e Porto têm feito nos anos anteriores (há quatro anos que têm os mesmos treinadores, que trabalham da mesma forma, utilizam os mesmos modelos, e, praticamente, os mesmos jogadores), e que qualquer grande equipa deve obrigatoriamente procurar fazer. No Benfica, infelizmente, não tem sido essa a regra, com os resultados que se conhecem.
Espera-se agora que a SAD encarnada e o seu presidente mantenham a promessa de não vender ninguém, de modo a que esta embalagem possa de facto resultar numa melhoria competitiva face a épocas anteriores, e também face a uma concorrência (nomeadamente o F.C.Porto) que, paradoxalmente, parece este ano ainda um tanto confundida.
Não é pois uma vitória sobre o detentor da Taça Uefa que me vai fazer embandeirar em arco, escaldado que estou de pré-épocas festivas (empoladas fortemente pela imprensa, sobretudo, há que o dizer, em “A Bola”) seguidas de campeonatos decepcionantes.
Dito isto, importa no entanto salientar aquela que me parece constituir a principal diferença entre o que objectivamente se viu nestes dias, e aquilo que se vira em idêntico período da temporada passada com Quique Flores.
Há um ano, por esta altura, o plantel do Benfica contava com 38 jogadores, e ninguém suspeitava qual o sistema de jogo que iria ser implementado. Aimar ainda não estava garantido, Sidnei não passava de uma mera hipótese, Reyes e Suazo nem sequer eram falados. Trabalhavam normalmente nomes importantes que viriam a sair como Petit, Nelson, Nuno Assis e, mais tarde, Léo. Existia uma indefinição total, indefinição essa que perdurou pelas semanas seguintes e por Agosto dentro.
Neste momento Jorge Jesus está a trabalhar com 27 jogadores (faltam Luisão e Ramires), e não se prevê que possa entrar muito mais gente (talvez mais um reforço). Alguns jogadores serão naturalmente emprestados, mas o plantel parece, grosso modo, definido. O sistema táctico ficou traçado no momento em que Jorge Jesus foi contratado, e os primeiros jogos serviram para mostrar que daí não se devem esperar grandes surpresas.
O Benfica tem pois, neste momento (a um mês do início da competição) um plantel, um sistema e uma equipa, a trabalharem já na criação e aperfeiçoamento de mecanismos de coesão colectiva. Esta é a grande novidade face à época passada.
Não se trata de nada de extraordinário, mas tão somente de algo que Sporting e Porto têm feito nos anos anteriores (há quatro anos que têm os mesmos treinadores, que trabalham da mesma forma, utilizam os mesmos modelos, e, praticamente, os mesmos jogadores), e que qualquer grande equipa deve obrigatoriamente procurar fazer. No Benfica, infelizmente, não tem sido essa a regra, com os resultados que se conhecem.
Espera-se agora que a SAD encarnada e o seu presidente mantenham a promessa de não vender ninguém, de modo a que esta embalagem possa de facto resultar numa melhoria competitiva face a épocas anteriores, e também face a uma concorrência (nomeadamente o F.C.Porto) que, paradoxalmente, parece este ano ainda um tanto confundida.
PS: Quanto às estreias de Patric e Shaffer devo dizer que gostei bem mais do lateral-esquerdo. O jovem brasileiro pareceu generoso, mas desposiciona-se com frequência, algo que terá de ser corrigido urgentemente. O argentino, sem se mostrar propriamente um fora-de-série (ninguém esperaria isso), evidenciou bons pormenores, e colocou-se na polé-position da luta pela titularidade no lugar. Mas ainda é cedo para veredictos definitivos.
5 comentários:
concordo quase por inteiro. para além de outros factores, esse coloca-nos num patamar mais elevado relativamente à pré-época passada. quando a entradas e saídas, para além do tal avançado penso que não é essencial ir buscar mais alguém, embora não fosse de descurar um guarda-redes e um médio-centro a la kulkov (ou katso), tendo em conta a importância que esta posição vai ter este ano - sem esquecer a qualidade de amorim, o yebda parece-me desmotivado, espero que seja impressão minha.
Como é lógico gostei do jogo de ontem mas farto de ser campeão de pré-época estou eu e os Benquistas em geral no entanto para além de o sistema já estar encontrado gostei do pressing efectuado pela equipa só espero é quando for a sério esta atitude de jogo se mantenha como é óbvio.Ontem vi um programa da sic notícias das 23h ás 00H dedicado aos 3 grandes com os jornalistas ribeiro cristóvão, jorge batista e mais 2 do qual não me recordo os nomes. E fartei-me de rir com as incongruências destes senhores, só concordei naquilo que eles disseram sobre ser cedo para se ter uma ideia geral do Benfica, de resto foram bacoradas atrás de bacoradas ouve 1 então que disse que o Saviola dava um bom número 10 (depois do bom jogo que o Aimar fez). E o que mete mais nojo nestes senhores é a altivez com que falam do Benfica, eles sabem tudo e são os mais espertos e inteligentes.Para eles o fcp já pode encomendar as faixas, na minha opinião o fcp parte em vantagem por uma questão de estabilidade mas sejamos honestos neste período da época ninguém deve ser tão taxativo.O mais engraçado é que sobre o Benfica falaram 33minutos o fcp 9m e o scp 15m.Mas claro que os 33m dedicados ao Benfica foram para por tudo em causa e falar mal do clube.Sinceramente que lacaios.
não vale a pena estar aqui a tirar apontamentos positivos. saviola vai levar pau até mais não, aimar vai sofrer uma lesão grave sem sequer ser exibido o amarelo, ao ramires vão partir as pernas.
apesar dos erros da época passada, façam as contas aos penaltis que nos sonegaram em 2008-2009 e vejam em que lugar poderia o Benfica ter ficado. podem apostar que à 5ª jornada já tiraram 6 pontos ao SLB.
EM PORTUGAL, NESTAS CONDIÇÔES, NEM O REAL NEM O MANCHESTER ERAM CAMPEÕES.
podemos tirar o cavalinho da chuva.
Olá Peter
Desculpe de me dirigir a si.
Eu também assisti ao programa depois de ver a repetição de parte do jogo do Benfica com o Shakhtar e o maravilhoso golo do Cardozo precedido do cruzamento de Saviola.
Os comentadore eram o Jorge Batista, o João Rosado, o Mario Fernando e o Ribeiro Cristovão.
Dois sportinguistas assumidos um benfiquista que se passou e um homem até certa medida sério João Rosado.
Na realidade concordo consigo o programa foi de uma subserviência ao FCPorto, como que a dizer que o campeonato já está ganho pelo Porto e de resto ficará tudo na mesma.
Esta comunicação social é péssima e está muito vendida, mas depois temos a BenficaTV em que é exactamente o sinal contrário. Ou seja não temos informação rigorosa e isenta e isto é um grande problema. Agora até tiraram o João Gabriel do programa a Jornada
Caro PL estou perfeitamente de acordo consigo apesar dos erros de quique flores se não fosse a arbitragem seríamos campeões a jogar mal é certo mas tb assim se ganham campeonatos,por falar nisso não gostei nada da conversa do LFV aqui há uns dias quando disse que esta época não se vai falar de arbitragens, mas é precisamente isso que o fcp quer para a roubalheira continuar.Cara Vitória pode comentar sempre aquilo que eu escrevo quer esteja de acordo ou não, nós Benfiquistas somos democratas.Concordo consigo a comunicação social não é de todo isenta,para eles o fcp já é campeão o que demonstra bem a sua subserviência(já não basta os árbitros,tribunais e algum poder político), acho que os jornalistas sobre estas matérias devem ser mais ponderados e apenas afirmar que está tudo em aberto.Sobre a BenficaTV não me posso pronunciar porque infelizmente não tenho o canal.Mas já agora a Vitória pode me dissipar algumas dúvidas,o mário fernando é aquele comentador de óculos ou o outro?
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