BEM ME QUERENÇA, MAL ME QUERENÇA

Olegário Benquerença - que já esta época, em Matosinhos, não viu um penálti para o campeonato e outro para a taça - e dois auxiliares da A.F.Porto (Bertino Miranda e José Cardinal), são os nomeados para o derby de sábado.
Falava-se de Lucílio Baptista, pelo que (do mal o menos) antes a chuva que a trovoada. Quanto aos auxiliares, sendo quase todos eles do Porto (pelo menos os internacionais), também não há muito por onde escolher.

20 comentários:

Anónimo disse...

Até quando nós os benfiquistas vamos permitir que roubem descaradamente o nosso clube e ainda se vangloriem disso mesmo ...??? enquanto não aparecer um filho da puta desses estendido numa valeta ,esta porcaria nunca mais acaba...!!!

Anónimo disse...

o Olarápio? pois... nao sei se são voces a terem razoes de queixa...

Editor deste blogue disse...

Concordo plenamente, para apitar um jogo do benfica hoje em dia, o arbitro tem de vir encomendado directamente da china com uma missão especial para cunmprir... e mesmo assim não sei!

Anónimo disse...

Péssima escolha.

Emanuel Oliveira Santos disse...

O relatório do observador do árbitro Pedro Proença no jogo FC Porto-Benfica, é por si só motivo suficiente para o Benfica não comparecer à final da Taça da Liga. E a Liga que se lixe, pois a Liga anda a pagar a observadores que não conseguem ver.

Anónimo disse...

Olegário Benquerença = Roubo!
Infelizmente até podemos fazer um jogo do "além" e dominar o sporting, mas este senhor vai fazer tudo para isso não acontecer. É derrota certa!

Saudações Benfiquistas!

angelodias disse...

Não há problema porque o Rui Costa no intervalo vai falar com o árbitro e as coisas resolvem-se.

Anónimo disse...

porreiro pá...

Anónimo disse...

Caro LF, sou um seguidor diário deste blog, não apenas dos seus artigos como da discussão que se lhes segue nos comentários (espaco que eu próprio já utilizei). Se o faco é porque aprecio o seu estilo e de uma forma geral concordo com aquilo que escreve. Contudo não posso deixar de notar nos últimos tempos uma radicalizacão no discurso, e uma aproximacão cada vez maior à cartilha de Luis Filipe Vieira (que cada vez mais abomino). É verdade que o Benfica tem sido prejudicado, é verdade que o FC Porto foi beneficiado durante décadas (principalmente a de 80) de forma escandalosa, e é verdade também que os seus adeptos sofrem de um "seguidismo cavalgante" em relacão à figura de deus-sol de Pinto da Costa, e isso os leva a branquear e fechar os olhos a coisas mais do que óbvias. Por muito que isso possa irritar, tenho para mim que é um problema do FCP, uma bomba-relógio que a seu tempo irá implodir, nomeadamente quando a figura de PC desaparecer.

O que eu não gostaria de ver no meu clube é esse seguidismo, alimentado por um populismo primário, assente em mitos e fogo de artifício que não levam a lado nenhum. Acho que qualquer instituicão deve manter os seus valores intactos, mesmo quando é atacada, caso contrário perde aquilo que de mais precioso tem - a sua identidade - em beneficio de resultados imediatos, que por sinal nem têm aparecido. Assim, posso ser criticado por afirmá-lo aqui, mas está-se a tornar ridículo que o tema recorrente da direccão do SLB se tenha tornado a arbitragem, os bastidores, os túneis e mais as Assembleias disto e daquilo. Com o dinheiro que se tem gasto, e com a relativa falta de oposicão que tem tido, esta direccao podia e devia ter feito melhor. Isso é algo que raramente vejo os benfiquistas reclamar, de tão ofuscados que estão com as atoardas do nosso presidente.

Ultimamente têm sido cada vez mais frequentes os seus posts sobre a arbitragem. Noto alguma falta de frieza no seu discurso, e uma tendencia para a clubite. Acaba por caír em contradicões tão claras como esta: escreveu há dias um artigo argumentando que o Benfica não deve pressionar os árbitros, e elogiando o facto de não ter comentado por aí além a arbitragem de Pedro Proenca, e agora escreve este post a lancar à partida suspeicão sobre o trabalho que Olegário possa fazer. Não é que esse senhor não nos tenha prejudicado, mas mais uma vez, acho que o Benfica deverá estar acima deste pântano pela sua postura e as suas accões. E sinceramente esta direccão pouco tem feito nesse sentido.1

Ricardo Campos disse...

seria engraçado e util para a socieadade bloger que o Luis Fialho, benfiquista convicto fizesse uma shortlist com os arbitros que ele considera honestos e que poderiam arbitrar o benfica.

Ricardo Campos disse...

E a nota de Pedro Proença foi 2.4
O observador do árbitro no jogo no Estádio do Dragão - FC Porto - SL Benfica pontuou Pedro Proença com 2.4

O árbitro lisboeta viu a sua nota baixar de 3.4 para 2.4 porque não assinalou uma grande penalidade favorável ao F.C. Porto - rasteira a Lucho e por não ter exibido o cartão amarelo a Sidney quando rasteirou o adversário.

Os árbitros assistentes foram pontuados com 3.1 e 3.3 respectivamente.

Como curiosidade, a nota máxima que pode ser atribuída a um árbitro, quando falha uma grande penalidade, com influência no resultado é 2.5 ou 2.4

Elmano Santos no jogo do Benfica com o Belenenses, teve a pior nota da época – 2.1 - pois, o observador considerou, que ficou por assinalar uma grande penalidade e por exibir um cartão vermelho para expulsão de um jogador, penalizando assim o árbitro madeirense.

Recordo ainda que, Pedro Henriques e Paulo Batista nos jogos que arbitraram na capital do país, foram pontuados com 2.3

Anónimo disse...

Façam a lista de árbitros q podem arbitrar o Porto e o Benfica. Suponho q tenham de ser todos de Lisboa e ter cartao de sócio do SLB! Ups! Mesmo esses parece q n pode ser!

Sr LF, tenha vergonha e deixe de dizer disparates!

LF disse...

Jota,

Não se trata de qualquer seguidismo, nem estou a pressionar ninguém (nem o VEDETA DA BOLA tem força para tal).

Até disse que preferia o Benquerença ao Lucílio.

Mas...factos são factos. E a história deste senhor com o Benfica não é nada abonatória.

Mas prometo que não falarei mais de arbitragem até ao jogo.

Anónimo disse...

Acho que as nomeações deviam ser feitas por esse colosso regional o recreativo da luz.

Para ver se param de chorar

Jotas disse...

A pessoa com mais responsabilidade para contribuir para a pacificação do futeol português em torno da arbitragem, está a ser o maior contribuinte para essa guerra, parecendo até adorar o que se está a passar.
Estará o sr. Pereira ao serviço de alguém?

Anónimo disse...

OLARÁPIO BENQUERENÇA!

Anónimo disse...

ho aurelio tu cada dia mais burro ,cada palavra um poco de veneno,faz uma lista dos que tu achas honestos e mete no blog,tu vais ver a montanhas de asneiras que vao te sair

Kid Bengala disse...

CASO-INOCÊNCIO CALABOTE
OU UMA MENTIRA MUITAS VEZES REPETIDA...

Onde se recorda a célebre arbitragem do Benfica-Cuf (7-1) da última jornada do campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), jogo que, diz-se agora, o árbitro terá prolongado por dez minutos, à espera de um golo que daria o título ao Benfica. Nem o Benfica ganhou esse campeonato, nem o jogo demorou tanto: o árbitro deu não mais de três a quatro minutos de descontos, plenamente justificados pelas constantes perdas de tempo dos jogadores adversários. Basta reler os jornais da época...
Desde os anos oitenta, quando se acentuou o domínio do FC Porto sobre a arbitragem nacional, culminado, duas décadas depois, com a tardia “Operação Apito Dourado”, passou a ouvir falar-se muito no antigo árbitro Inocêncio Calabote e nos favores que teria feito ao Benfica num célebre jogo com a Cuf na última jornada do Campeonato Nacional de 1958/59 (22 de Março), terminado com o resultado de 7-1 e que teria tido, no dizer de quantos o recordam
agora, dez minutos a mais, dados pelo árbitro à espera que o Benfica marcasse mais um golo
que lhe daria o título. Nada mais falso.
Quando se chegou à 26a e última jornada deste campeonato, marcado por inúmeros casos , FC Porto e Benfica estavam igualados em pontos e na primeira
fórmula de desempate, já que haviam empatado os dois jogos entre ambos. O FC Porto tinha
então uma vantagem de quatro golos na diferença total entre tentos marcados e sofridos, pelo
que tudo se iria decidir na última jornada, nos jogos Torreense-FC Porto e Benfica-Cuf. Apesar
de uma e outra destas equipas estarem em perigo de descer de divisão (o Torreense desceu
mesmo e a Cuf acabou por ter que disputar o então chamado Torneio de Competência com os melhores classificados da II Divisão), é muito natural que tanto os jogadores da Cuf como os do
Torreense tenham tido prémios especiais (e secretos) para dificultarem a vida aos dois
candidatos ao título.

Rádios acesos e...
seis minutos de atraso
Sem televisão a transmitir, era através da rádio que, num e noutro campo, os adeptos iam seguindo a marcha dos marcadores. E a grande questão, que dá origem a todos os
exageros que hoje se propalam, residiu no facto de o jogo do Benfica ter começado seis
minutos mais tarde que as tradicionais 15 horas, então o horário de início de todos os jogos. A nossa equipa demorou a entrada em campo o mais que pode, de forma a poder vir a beneficiar
do conhecimento do resultado em Torres Vedras, facto que levou a que o clube fosse então (justamente) multado. Esses seis minutos (mais uns “pozinhos” no segundo tempo) juntos com
os três a quatro minutos que o árbitro prolongou o jogo para compensar percas de tempo,
levou a que o jogo da Luz tivesse terminado apenas mais de dez minutos depois do de Torres
Vedras, tempo durante o qual a equipa do FC Porto esperou em pleno campo, para depois
festejar a conquista do título. E foi essa longa espera, superior a dez minutos, que deu origem
à lenda-Calabote, que tão aproveitada (e distorcida) tem sido ao longo dos tempos. O Benfica
não foi em nada beneficiado com essa arbitragem. E o árbitro até teria tido todas as
possibilidades de «dar» o título ao Benfica, já que o nosso clube marcou o seu último golo aos
38 minutos da segunda parte e, quando o jogo de Torres Vedras terminou, o Benfica ainda teve
cerca de dez minutos (seis regulamentares e mais três a quatro de “descontos”) para marcar
aquele que lhe daria o título.

O que disseram os jornais

Folheando os três jornais desportivos da época, nada faria supor que, várias décadas
depois, o jogo fosse tão falado. Vejamos o que então se escreveu sobre o tempo de desconto,
não sem que, antes, se recorde que, na altura, a missão dos árbitros era bem mais difícil, pois
não havia cartões amarelos, o guarda-redes podia passear com a bola na grande área,
batendo-a no chão as vezes que entendesse e a demora nos lançamentos da linha lateral não
era castigada com lançamento a favor da equipa adversária.

Mas vejamos o que disseram os jornais. Alfredo Farinha, em “A Bola”, foi bem claro: «O
recurso sistemático aos pontapés para fora do rectângulo, a demora ostensiva na marcação
dos livres e lançamentos de bola lateral, as simulações de lesionamentos, o uso e abuso,
enfim, de todos esses vulgarizados meios de “queimar tempo” (...) dificilmente encontram, no
caso de ontem, outra justificação se não esta: a Cuf não jogou, exclusivamente, para si mas
também para uma outra equipa (a do FC Porto) que estava à margem da luta travada na Luz.»
Mais adiante, na apreciação ao trabalho do árbitro, acrescenta Alfredo Farinha: «No que se
refere ao prolongamento de quatro minutos, cremos ter deixado, ao longo da crónica,
justificação bastante para o critério do sr. Inocêncio Calabote.»
No “Mundo Desportivo”, Guilhermino Rodrigues não comungava da mesma opinião, mas
até considerou menor o tempo de desconto e acabou por o justificar: «Exagerado o período de
três minutos que concedeu além do tempo regulamentar para contrabalançar os momentos
gastos em propositada demora pelos cufistas.»
No “Record”, em crónica não assinada (um antigo hábito do jornal), uma outra opinião:
«Deu quatro minutos (...) pela demora propositada dos jogadores da Cuf – alguns deles foram
advertidos – na reposição da bola em jogo. Não compreendemos porque não usou do mesmo
critério no final do primeiro tempo, dado que aquelas demoras se começaram a registar desde
início.»
Esclarecedor...
Dois “penalties” indiscutíveis
Um só duvidoso
A acrescentar à fantasia dos dez minutos de descontos, há também quem fale nas três grandes penalidades que o árbitro assinalou a favor do Benfica. Os jornais foram unânimes em
considerar indiscutíveis o primeiro e o terceiro e apenas o segundo deixou dúvidas.
“A Bola”: «Quanto aos “penalties”, não temos dúvida de que o primeiro e o terceiro existiram de facto; dúvidas temos, porém, quanto ao segundo, pois Cavém, ao que se nos
afigurou, não foi derrubado por um adversário, antes foi ele próprio que se descontrolou e
desequilibrou.»
“Record”: «Regular comportamento no julgamento das faltas. Só não concordamos com
a segunda grande penalidade. A falta existiu, na verdade, mas só por ter sido executada fora
de tempo merecia livre indirecto.»
“Mundo Desportivo” (a propósito do segundo penalty): «Cavém obstruído quando
perseguia a bola dentro da área. A falta só exigia livre indirecto.”
Já agora, recorde-se também a declaração de Cândido Tavares, treinador da Cuf, ao
“Mundo Desportivo”: «O resultado justifica-se. Mas o árbitro foi demasiado longe na marcação
das grandes penalidades. Não achei justo que assim sucedesse. Pena foi que não adoptasse
agora no final o mesmo critério, não assinalando um autêntico “penalty” quando Durand
derrubou Cavém. Era quanto a mim mais razoável.”
Elucidativo! Se o árbitro tivesse desejado “oferecer” o título ao Benfica teria tido flagrante
oportunidade...

Sem escândalo

O que aqui se escreveu poderá ser facilmente consultado nos jornais da época. Não houve qualquer escândalo com a arbitragem de Inocêncio Calabote nesse Benfica-Cuf. O chamado caso-Calabote é uma grande mentira! E o árbitro não foi castigado (nem podia sê-lo!)
por causa de ter dado os tais quatro minutos a mais mas pelo facto de ter omitido no relatório
que o jogo havia começado atrasado. Segundo a Nota de Culpa e o Relatório dos inquiridores
da Comissão Central de Árbitros, publicados na Revista do “Expresso” de 22 de Novembro de
1997, esse facto implicaria um castigo de suspensão por seis meses. Mas o árbitro havia sido
anteriormente suspenso devido a um decisivo Cuf-Belenenses em juniores, da época anterior,
e dessa acumulação de castigos resultou a sua irradiação da arbitragem. Segundo a Nota de
Culpa, o árbitro afirmou que, pelo seu relógio, o jogo começou às 15 horas (embora tivesse
acrescentado que ignorava se o relógio se encontrava “certo pela hora oficial”) e teve os
regulamentares 10 minutos de intervalo, sendo o jogo prolongado por dois minutos “pela
demora propositada, na reposição da bola em jogo, por parte dos jogadores da Cuf”.
Em entrevista com o árbitro, publicada nesse mesmo número da Revista do “Expresso”,
Inocêncio Calabote conta. “Em 58-59, a presidência da Comissão Central de Árbitros (...) foi
parar às mãos do Belenenses, então um dos quatro grandes, na pessoa do dr. Coelho da
Fonseca. O presidente anterior veio a Évora avisar-me um belo dia: ‘Você ponha-se a pau, que
a Comissão que entrou vem com intenções de o irradiar’, disse-me ele, o Gameiro Pereira.
Queriam vingar-se. Sabe de quê?” E Calabote conta: “No ano anterior, precisamente, tinha-me
calhado arbitrar um Cuf-Belenenses decisivo para a atribuição do título nacional de juniores. Já
na segunda parte, um jogador do Belenenses chuta forte, a bola bate num poste, vai direitinha
ao outro e regressa ao campo. Não marquei golo, é claro, e o Belenenses não foi campeão.
Ninguém protestou coisa nenhuma, mas, apesar disso, passados uns meses, sou suspenso
por 30 dias pelo novo presidente da Comissão Central de Árbitros.” E, concluindo este caso,
acrescenta o antigo árbitro: “Logo de seguida, depois do tal Benfica-Cuf, alegando má-fé minha
no preenchimento do relatório do jogo – que teria começado não sei quantos minutos depois da
hora, que teria tido um intervalo maior que o devido e um prolongamento excessivo também -,
o dr. Coelho da Fonseca abriu-me um inquérito e não descansou enquanto não conseguiu que
me fosse aplicada a pena de irradiação da arbitragem. (...)”


Peço desculpa pela extensão do texto mas para certas pessoas é preciso "fazer um desenho" para perceberem certos factos.
Cumprimentos.

M disse...

http://www.youtube.com/watch?v=YhJRBx38rXw&eurl=http://tertuliabenfiquista.blogs.sapo.pt/

até doi....

Anónimo disse...

A meio do texto, discreta e quase envergonhada, a frase lá está: “a transcrição da escuta telefónica (entre António Araújo e Pinto da Costa) não se mostra correcta”.
Não sei se medem bem o que estas afirmações implicam. Implicam que os juízes que examinaram os processos se deram ao trabalho de confrontar as gravações das escutas (provavelmente em CD) com as transcrições que delas foram feitas para papel por prestimosos agentes de investigação – da PJ ou do MP? – e concluíram que as segundas não correspondem à realidade: eram maradas!