MUITO QUE SOFRER...
Quem leia apenas o título deste texto, será de imediato levado a pensar no jogo da segunda mão, dentro de quinze dias na Luz.
É um dado praticamente adquirido que essa será uma noite de sofrimento, qualquer que venha a ser o desfecho final do jogo e da eliminatória. Contudo, o título que escolhi para esta prosa deverá ser entendido num sentido mais lato, isto é, não relativo a um jogo, nem a uma eliminatória, mas a toda uma época ou, pelo menos, a grande parte dela.
Ficou ontem uma vez mais demonstrado que o Benfica é uma equipa em construção. É todo um edifício novo, cujos traços ainda estão longe, muito longe, de estar definidos. Como qualquer projecto em fase embrionária, a equipa de Quique Flores apresenta fragilidades gritantes, e é preciso que os benfiquistas se comecem a convencer daquilo que eu disse aqui antes ainda de se iniciar a competição: esta época só por milagre trará algum título, devendo ser entendida como um ano de transição, sob pena de no final da mesma se colocar novamente tudo em causa, se querer revolucionar tudo outra vez, e dentro de um ano eu ter de estar aqui a dizer o mesmo.
Percebe-se o que Quique Flores pretende, e isso por si só já é um bom princípio. À semelhança do que se vê nas grandes equipas europeias, o técnico espanhol quer um Benfica com os sectores muito juntos, bastante subidos no terreno, e a funcionar como um bloco homogéneo, que ataca e defende de forma compacta e harmoniosa.
Para alcançar esse objectivo há todavia um longo caminho a percorrer. Há vários jogadores no plantel encarnado com um perfil pouco colectivista, há médios e alas que só jogam com a bola no pé, há falta de velocidade na defesa para poder subir o bloco sem correr riscos de ser batida em contra-ataque. E há, sobretudo, uma ainda total falta de organização colectiva face a um modelo ao qual a maioria dos jogadores não estava habituada. Na noite de Nápoles, todas estas carências foram postas a nu, tal como de resto já o haviam sido, em parte, diante do F.C.Porto. Em três jogos oficiais, este Benfica, obviamente, ainda não ganhou.
Os encarnados entraram bem no jogo, com confiança, a procurar ganhar metros de terreno e assim mostrar que estavam ali para discutir o jogo. Percebe-se que, a jogar fora, e nas suas circunstancias actuais – leia-se incapacidade de impor ritmos a seu jeito - o Benfica tivesse mais a ganhar em abrir a partida, no sentido em que um 1-1, ou um 2-2 seriam bem melhores que o 0-0, e talvez por aí se perceba o onze inicial escolhido pelo técnico espanhol. Os primeiros minutos deram disso sinal, com oportunidades de golo para ambos os lados, acabando inclusivamente por ser o Benfica o primeiro a marcar, por intermédio do estreante Suazo. Tudo parecia correr pelo melhor.
Foi então dado um primeiro e dramático sinal de imaturidade. À semelhança do que ocorrera com o F.C.Porto, e que na altura aqui referi, o Benfica pareceu sentir o seu próprio golo de forma mais negativa que o adversário, desconcentrando-se, parecendo mesmo deslumbrar-se, e permitindo uma reacção fortíssima, neste caso acompanhada de imediata reviravolta no marcador.
Nunca se saberá o que aconteceria ao jogo se o Benfica se mantivesse em vantagem, pelo menos, mais alguns minutos. Talvez o vulcão de San Paolo se silenciasse, talvez o Nápoles se enervasse, perdesse confiança e motivação. Assim sucedeu o contrário, e o jogo pôs-se de cara muito feia para os encarnados, que só por milagre não saíram para intervalo com um resultado ainda mais pesado, nomeadamente através de um lance em que Quim voltou a errar (isso há de passar…), e foi Léo a evitar o golo sobre a linha.
Para a segunda parte a toada de jogo diminuiu um pouco de ritmo, mas sentia-se que o Nápoles estava mais perto do terceiro golo, que o Benfica de empatar. Quique fez entrar Balboa para o lugar de um ainda demasiado verde Urreta, mas nem assim conseguiu estancar o caudal ofensivo desenvolvido pelo flanco esquerdo do ataque napolitano, fruto também de uma exibição muito pouco conseguida de Maxi Pereira. Paradoxalmente, o golo acabaria por surgir do flanco oposto, através de um desvio infeliz de Léo, que traiu Quim e deu a sensação de poder acabar com a eliminatória. Com todas as suas insuficiências, com toda a natural intranquilidade, e ainda com a pouca sorte de ter sofrido dois golos de ressalto, o Benfica teria que ir buscar o resultado, num ambiente tremendamente hostil, e diante de uma equipa, senão brilhante, pelo menos organizada, amadurecida e confiante.
Entrou Katsouranis para o lugar de um pouco visto Carlos Martins, pouco depois Luisão marcou, e viu-se então um Benfica substancialmente melhor, até porque o Nápoles, satisfeito ou desgastado, baixou o seu bloco, abandonando a pressão alta com que manietou e retirou discernimento aos encarnados durante largo período de jogo. O grego entrou bem no jogo, tal como mais tarde também Nuno Gomes entraria (numa equipa tão imatura, nota-se a falta do experiente avançado). O Benfica parecia novamente em condições de discutir a possibilidade de alcançar o empate a três, o que, então sim, se traduziria num excelente resultado.
Como um azar nunca vem só, após dois golos sofridos de forma infeliz, num lance apenas, ao invés de poder ficar em vantagem numérica, o Benfica viu Suazo – seu melhor jogador até então, e grande esperança para eventual novo golo - ficar inferiorizado até final, fruto de uma bárbara entrada de um jogador napolitano que nem cartão amarelo levou. A jogar com dez e meio, a equipa encarnada foi forçada a desistir de procurar o empate, e tentou apenas que o tempo passasse, deixando assim, a decisão da eliminatória para a Luz – prescindindo dos anéis, ficaram os dedos.
Não vai ser fácil. Esta equipa napolitana tem avançados rápidos e habilidosos, e é bem provável que consiga marcar em Lisboa. Só um grande Benfica poderia resolver a contenda, mas tenho sérias dúvidas que dentro de apenas quinze dias ele já se possa dar a conhecer. Talvez um estádio cheio, um ambiente como aqueles de 2005 – Manchester, Liverpool… - possa ajudar.
Se tudo acabar mal, e o Benfica for eliminado, não deverá haver lugar a dramas. O sorteio foi cruel (nem todos têm a sorte de apanhar Deportivo da Corunha e Mónaco em meias-finais e finais da Champions...), e uma eliminação diante de uma forte equipa italiana não envergonha ninguém. Mas creio que todos os benfiquistas deveriam ficar, no fim desta eliminatória, com a tranquilidade de consciência de terem ajudado tanto o seu clube como os adeptos do adversário o fizeram.
Falta apenas dizer que a arbitragem esteve mal. Foram perdoadas duas expulsões a jogadores napolitanos, e ficaram-me dúvidas num lance sobre Sidnei (mais uma bela exibição), dentro da área, já na ponta final do desafio. Desde aquele célebre Portugal-Holanda no Mundial que torço o nariz a árbitros holandeses para equipas portuguesas. E infelizmente tenho tido razão.
É um dado praticamente adquirido que essa será uma noite de sofrimento, qualquer que venha a ser o desfecho final do jogo e da eliminatória. Contudo, o título que escolhi para esta prosa deverá ser entendido num sentido mais lato, isto é, não relativo a um jogo, nem a uma eliminatória, mas a toda uma época ou, pelo menos, a grande parte dela.
Ficou ontem uma vez mais demonstrado que o Benfica é uma equipa em construção. É todo um edifício novo, cujos traços ainda estão longe, muito longe, de estar definidos. Como qualquer projecto em fase embrionária, a equipa de Quique Flores apresenta fragilidades gritantes, e é preciso que os benfiquistas se comecem a convencer daquilo que eu disse aqui antes ainda de se iniciar a competição: esta época só por milagre trará algum título, devendo ser entendida como um ano de transição, sob pena de no final da mesma se colocar novamente tudo em causa, se querer revolucionar tudo outra vez, e dentro de um ano eu ter de estar aqui a dizer o mesmo.
Percebe-se o que Quique Flores pretende, e isso por si só já é um bom princípio. À semelhança do que se vê nas grandes equipas europeias, o técnico espanhol quer um Benfica com os sectores muito juntos, bastante subidos no terreno, e a funcionar como um bloco homogéneo, que ataca e defende de forma compacta e harmoniosa.
Para alcançar esse objectivo há todavia um longo caminho a percorrer. Há vários jogadores no plantel encarnado com um perfil pouco colectivista, há médios e alas que só jogam com a bola no pé, há falta de velocidade na defesa para poder subir o bloco sem correr riscos de ser batida em contra-ataque. E há, sobretudo, uma ainda total falta de organização colectiva face a um modelo ao qual a maioria dos jogadores não estava habituada. Na noite de Nápoles, todas estas carências foram postas a nu, tal como de resto já o haviam sido, em parte, diante do F.C.Porto. Em três jogos oficiais, este Benfica, obviamente, ainda não ganhou.
Os encarnados entraram bem no jogo, com confiança, a procurar ganhar metros de terreno e assim mostrar que estavam ali para discutir o jogo. Percebe-se que, a jogar fora, e nas suas circunstancias actuais – leia-se incapacidade de impor ritmos a seu jeito - o Benfica tivesse mais a ganhar em abrir a partida, no sentido em que um 1-1, ou um 2-2 seriam bem melhores que o 0-0, e talvez por aí se perceba o onze inicial escolhido pelo técnico espanhol. Os primeiros minutos deram disso sinal, com oportunidades de golo para ambos os lados, acabando inclusivamente por ser o Benfica o primeiro a marcar, por intermédio do estreante Suazo. Tudo parecia correr pelo melhor.
Foi então dado um primeiro e dramático sinal de imaturidade. À semelhança do que ocorrera com o F.C.Porto, e que na altura aqui referi, o Benfica pareceu sentir o seu próprio golo de forma mais negativa que o adversário, desconcentrando-se, parecendo mesmo deslumbrar-se, e permitindo uma reacção fortíssima, neste caso acompanhada de imediata reviravolta no marcador.
Nunca se saberá o que aconteceria ao jogo se o Benfica se mantivesse em vantagem, pelo menos, mais alguns minutos. Talvez o vulcão de San Paolo se silenciasse, talvez o Nápoles se enervasse, perdesse confiança e motivação. Assim sucedeu o contrário, e o jogo pôs-se de cara muito feia para os encarnados, que só por milagre não saíram para intervalo com um resultado ainda mais pesado, nomeadamente através de um lance em que Quim voltou a errar (isso há de passar…), e foi Léo a evitar o golo sobre a linha.
Para a segunda parte a toada de jogo diminuiu um pouco de ritmo, mas sentia-se que o Nápoles estava mais perto do terceiro golo, que o Benfica de empatar. Quique fez entrar Balboa para o lugar de um ainda demasiado verde Urreta, mas nem assim conseguiu estancar o caudal ofensivo desenvolvido pelo flanco esquerdo do ataque napolitano, fruto também de uma exibição muito pouco conseguida de Maxi Pereira. Paradoxalmente, o golo acabaria por surgir do flanco oposto, através de um desvio infeliz de Léo, que traiu Quim e deu a sensação de poder acabar com a eliminatória. Com todas as suas insuficiências, com toda a natural intranquilidade, e ainda com a pouca sorte de ter sofrido dois golos de ressalto, o Benfica teria que ir buscar o resultado, num ambiente tremendamente hostil, e diante de uma equipa, senão brilhante, pelo menos organizada, amadurecida e confiante.
Entrou Katsouranis para o lugar de um pouco visto Carlos Martins, pouco depois Luisão marcou, e viu-se então um Benfica substancialmente melhor, até porque o Nápoles, satisfeito ou desgastado, baixou o seu bloco, abandonando a pressão alta com que manietou e retirou discernimento aos encarnados durante largo período de jogo. O grego entrou bem no jogo, tal como mais tarde também Nuno Gomes entraria (numa equipa tão imatura, nota-se a falta do experiente avançado). O Benfica parecia novamente em condições de discutir a possibilidade de alcançar o empate a três, o que, então sim, se traduziria num excelente resultado.
Como um azar nunca vem só, após dois golos sofridos de forma infeliz, num lance apenas, ao invés de poder ficar em vantagem numérica, o Benfica viu Suazo – seu melhor jogador até então, e grande esperança para eventual novo golo - ficar inferiorizado até final, fruto de uma bárbara entrada de um jogador napolitano que nem cartão amarelo levou. A jogar com dez e meio, a equipa encarnada foi forçada a desistir de procurar o empate, e tentou apenas que o tempo passasse, deixando assim, a decisão da eliminatória para a Luz – prescindindo dos anéis, ficaram os dedos.
Não vai ser fácil. Esta equipa napolitana tem avançados rápidos e habilidosos, e é bem provável que consiga marcar em Lisboa. Só um grande Benfica poderia resolver a contenda, mas tenho sérias dúvidas que dentro de apenas quinze dias ele já se possa dar a conhecer. Talvez um estádio cheio, um ambiente como aqueles de 2005 – Manchester, Liverpool… - possa ajudar.
Se tudo acabar mal, e o Benfica for eliminado, não deverá haver lugar a dramas. O sorteio foi cruel (nem todos têm a sorte de apanhar Deportivo da Corunha e Mónaco em meias-finais e finais da Champions...), e uma eliminação diante de uma forte equipa italiana não envergonha ninguém. Mas creio que todos os benfiquistas deveriam ficar, no fim desta eliminatória, com a tranquilidade de consciência de terem ajudado tanto o seu clube como os adeptos do adversário o fizeram.
Falta apenas dizer que a arbitragem esteve mal. Foram perdoadas duas expulsões a jogadores napolitanos, e ficaram-me dúvidas num lance sobre Sidnei (mais uma bela exibição), dentro da área, já na ponta final do desafio. Desde aquele célebre Portugal-Holanda no Mundial que torço o nariz a árbitros holandeses para equipas portuguesas. E infelizmente tenho tido razão.
PS: Relativamente às restantes equipas portuguesas, tudo decorreu como se previa e temia. Só o Sp.Braga deverá passar à fase de grupos.
25 comentários:
Pois é, golos sofridos ás três tabelas, penaltis a favor por marcar deram derrota por 3-2, antes disso penalti contra por marcar deu 2-1 e o respectivo moral acrescido que isso representa, assim se constrói e mantém o mito da super equipa dos "apitadores"...
Dizem que não há bem que dure sempre nem mal que nunca acabe ....
Olá eu sou o Simões e sou o maior burro que existe dos ex jogadores que por este país fora abundam.
Peço desculpa a todos os portugueses da minha doença e peço desculpa também por algum dia pensar que poderia vir a ser comentador da SportTv. Eu sei que ontem à noite só disse merda por esta boca fora, mas as minhas palas impedem-me de melhor.
Além de só dizer asneiras, tenho esta doença por este clube de merda que só me dá desgostos e peço desculpa também por ser tão ceguinho e não saber as regras. Eu sei que quando disse "havia penalty sobre o Sidnei, mas o arbitro fez bem em dar a lei da vantagem. O que interessa é que a bola entrou, é melhor um golo do que uma penalidade..." Agora sei da merda que disse e mais uma vez peço desculpa por dizer 68 vezes que o Di Maria nao é o jogador que dizem ser e peço desculpa por quase começar a cantar o hino do Benfica em directo para a televisão. Benfiquistas idiotas destes já não se fazem... e eu sou um deles.
Ass. Simões
LF para se apanhar equipas dessas nas meias finais e finais primeiro tem de se chegar lá. Se por exemplo o Benfica eliminasse essa grande equipa que é o Espanhol também teria mais uma meia-final no currículo mas assim...
Caso não te recordes o Deportivo nesse ano eliminou o Milan e o Mónaco eliminou o Real Madrid e o Chelsea...Foi realmente muita sorte e um grande conjunto de factores que permitiu ao Porto ser campeão Europeu:)
Estavas a fazer uma análise tão boa do jogo e depois tinhas de falar no passado glorioso do FCP.
Deixa lá que isso passa...
P.S. Acredito que o Benfica passará porque mesmo sendo ainda um a manta de retalhos é superior a este Nápoles que lutará para não descer em Itália.
Concor do com a sua análise.
Na minha opinião Quique Flores ainda anda à procura de que onze colocar a jogar, anda um pouco perdido, e pessoalmente penso que esteve muito mal ontem neste capítulo. Fez alinhar de início uma equipa demasiado ofensiva e inexperiente. Não entendo como a jogar contra uma equipa italiana como o nápoles, em casa do adversário, Quique flore põe a jogar dois extremos puros, dois avançados e deixa no miolo Yebda e Carlos Martins, não tenso este ultimo muita vocação defensiva. Aliado ao facto de ter jogado Urreta, muito inexperiente e que ainda não é jogador para ser titular do Benfica, e Di Maria que fez uma exibição ao nível do que lhe habitual ( no benfica pelo menos), sem chama, sem garra, sem poder físico e de explosão, individualista, trapalhao e largos períodos de jogo completamente ausente.
Quique deveria ter optado por uma equipa mais equilibrada em termos defensivos e mais experiente. Deveria ter colocado de início Katsouranis ao lado de Yebda, colocado talvez Carlos maryins mais à direita ou então o Ruben Amorim, e na frente deveria ter jogado Nuno Gomes ao lado de Suazo.
Maxi pereira é péssimo. Pensei que seria melhor a lateral que a médio mas é mau tanto numa posição como noutra.
Continuo sem entender esta táctica que Quique Flores insiste em jogar. Este 4x4x2 com os dois médios centro em linha dá muito espaço no entre os centrais e os médios. penso que O Benfica tem uma equipa para o 4x3x3, com três homens no meio campo funcionando um deles como pivô defensivo e com extremos bem abertos.
vai ser mesmo preciso um grande benfica na segunda mão para passar esta eliminatória. Pode ser que já jogue o Pablito Aimar e as coisas melhorem na organização de jogo.
Saudações benfiquistas
Mas eu nao vi nenhum nápoles fortissimo, antes pelo contrario...
Este resultado é uma vergonha e pronto..não há desculpas para esta equipa...
Um jogo +/- bom....
pelo que tinha lido na blogosfera muitos benfiquistas desculpam-se da exibiçao pouco conseguida dizendo: "o Suazo é que joga, vamos ter "vedeta"...o jogo foi mau?! nah, o que intressa e que o Suazo é cá uma maquina!"
Sim, o Suazo é bom, mas ao Benfica (e a quase todos os clbues Portugueses) falta um pouco de vontade, acredito que eles dao o tudo por tudo mas nao chega, e preciso dar o que nao tem tambem para vencer os jogos europeus. Vejam o Napoles, a mentalidade de dar a volta ao resultado. Acreditam que se o Benfica estivesse a perder 1-0, fosse capaz de vencer 3-1 ou 3-2?! eu nao acredito
Abraço
Não foram dois golos, foram os 3 golos resultantes de sorte madrasta. Se reparares, no segundo golo do Nápoles o jogador quer rematar à baliza e acaba por fazer um passe!... Temos que ir à bruxa!
O estado do relvado tb não ajudou nada.
Nota: Só faltou acrescentar que o Porto eliminou o M.U. com um golo mal anulado aos da casa...e marcou no fim. Como eu estou farto de dizer, o futebol ainda é um jogo, e a sorte tem muito que se lhe diga... claro tb dámuito trabalho em procurá-la, mas que pode ser determinante, isso é uma evidencia.
Olha que chatice! Não é que perderam... De qualquer forma foi por pouco e quem sabe se para mal da minha sorte ainda não dão a volá. Ou então já sei: PEÇAM AJUDA AO PLATINI... Força Nápoles (sobre jogar à defesa percebem vocês) o empate está ao vosso alcance
Que engraçado....não têm a sorte de apanhar Deportivos e Mónacos, mas apanham um Nápoles, esse colosso europeu!!!! Tomem juízo, claramente esta equipa napolitana tem 3 jogadores acima da média, Lavezzi, Hamsik e Maggio, o resto são jogadores vulgares.
São organizados claramente, mas Lavezzi e Hamsik por exemplo têm 1 ano de Nápoles,e primeiro custou 6 milhões e o segundo 5,5...
Vocês desbaratam dinheiro em jogadores, não os conseguem por a render e agora de repente o Nápoles é um colosso europeu...
Só uma informação no ano em que o FCP apanha o Mónaco este contava com, só por exemplo: Maicon, Evra, Givet, Pierre Fan-Fan, Giuly, Cissé, Rothen, Prso, Morientes,Adebayor e Camara...
Já o Deportivo ok dou o beneficio da dúvida ainda assim, Pandiani, Tristan, Luque, Jorge Andrade, Capdevila...
Mas só uma pequeno à parte para este jogo o lance entre o "nosso querido Deco" e o Jorge Andrade é uma delicia...
Resumindo temos pena Lampiões!! Para o ano há mais!
SL
Quanto ao jogo de ontem, o maior problema do Benfica foi tardiamente CMartins ter dado a vaga a Katsouranis(ali sim o seu lugar, como à muito tenho dito). Yebda muito esforçado não estava a dar conta do recado o que fazia com que Maxi e Leo tivessem mts vezes em situação de 2-1. Reys e Urreta (bom jogador mas mt verde e a defender não auxilia) pouco ou nada ajudaram pelas faixas laterais. Quando se encontrou este equilibrio a equipa melhorou e julgo deixar tudo em aberto para o jogo da Luz.
Individualmente destacaria Sidnei, bom jogador, mostrou que é alternativa naquele lugar, é possante e sabe ler o jogo; e Suazo, não fosse o arbitro e teria expulsado 1 a 2 jogadores italianos, necessita melhor entrusamento com o meio campo pois o seu estilo de jogo obriga e que entendam as suas desmarcações; Reys, melhor fisicamente, a espaços mostrou bons promenores e sem dúvida uma mais valia; por fim YEBDA, foi gigante na luta do meio campo, até ver o melhor reforço da época, quer pela entrega que tem ao jogo, quer pela consistência que dá ao meio campo, mas reforço aqui uma ideia, com CMartins não me parece uma solução, pelo menos neste tipo de jogos, mas sim com Katsouranis a seu lado.
FORÇA SLB
SIMOES!!! ÉS O MAIOR!!! EEHHHEHEHE
BRILHANTE COMENTÁRIO AMIGO!!!
REALMENTE ESSA DO GOLO SER MELHOR DO QUE O PENALTI É DIGNA DE SER REPETIDA ATÉ À EXAUSTÃO!!!!
SÓ FALTA MESMO O MR. ED A FAZER COMENTÁRIOS AOS JOGOS DO BENFICA!!!!!
WILLLLLLLBUUUUUURRRRR!!!
Ainda dizem que o Rui Santos é um idiota faccioso....
Bolas!!! Este charolês do LF bate o gajo aos pontos!
pois o ARTEMEDIA LEVOU 4 Q U A T RO NO minho ! ~
então não te comentarios a fazer os nabiças da bola !
Verdade! Grande Braga! Grande Jesus!
Sempre disse se um dia o nosso Paulo Bento nos abandonar por vôos mais altos, que venha o Jesus que é outro ao nível!
Que grande equipa está lá para o Minho!
Parabéns
E mais! Que grande resultado foi o Sporting fazer!
A meu ver Benfica e Porto, vão perder pontos a Braga!
Boas!
Como benfiquista, acho seria bastante desejável que o nosso presidente, que tanto fala, viesse a terreiro dizer com todas as letras que este é um ano de construção do que se pretende que venha a ser uma grande equipa a partir de 2009, sendo que para isto não deixem sair os "anéis" e o bom planeamento se mantenha! Podemos até chegar ao fim como campeões nacionais - quem não se lembra do SCP em 99/00 que também não era candidato assumido, com Materazzi e Inácio??? - e vencedores de Taça de Portugal mais UEFA, mas ao menos tínhamos tido a grandeza intelectual suficiente para retirar pressão que uma corrida contra o tempo acarreta.
Não digo isto para menorizar o SL Benfica, antes pelo contrário, pois acho que tem um excelente naipe de jogadores e está a ser bastante bem conduzida por Rui Costa, Quique Flores e restante equipa técnica.
Também não sou tão catastrofista como tu LF, mas acho que devemos dar este ano de "pré-época" por forma a conseguir títulos a partir de 2009, mas sempre lutando pelo melhor pelo Glorioso e suando as camisolas merecendo os ordenados que auferem.
PS - O Nápoles não é tão fraco como o estão a pintar!! Arrisco a dizer que, de todos os adversários calhados às equipas tugas, só Barcelona, Valência e Arsenal estarão acima deste Nápoles.
Claro...praticamente é o mesmo que dizer mal comparado está ao nível de um braga...no campeonato italiano...
E mesmo assim descontamos, fiorentitas, romas, sampdorias...e afins
Já toda a gente viu o filme todo! Vamos começar a jogar bem mesmo no final da época, tarde de mais para qualquer titulo, e chegamos ao fim da época e os emprestados vao embora, um ou outro sao vendidos e no proximo ano estamos a construir outra equipa! Benfiquistas, já vimos este filme vezes sem conta!
Mas continuem com essa esperança...que alguém tenha que eu já não consigo.
Um abraço LF
O Quique Flores tem é de mandar correr aquela gente. Di Maria jogou zero e tem a mania que é craque, Reyes mostrou pouco, Balboa provou que nem 450 mil euros vale quanto mais 4 milhões de euros, Maxi Pereira nunca pode ser lateral para uma equipa como Benfica, Yebda demora um ano a libertar a bola, os extremos não ajudam os laterais a defender. Enfim, uma série de problemas que mostram que há muito trabalho pela frente. Mas acima de tudo falta correr, dar o litro. O Di Maria não correu nada durante o jogo e conseguiu estoirar. Como isto é possível?
E o Quim outra vez bem!!!Daasssee!
Volta Ricardo estás perdoado.
Angelodias se nos lembrarmos daquele jogo contra o manchester em q o porto não teve só sorte ;) . Anularam o golo limpo de scholes que fazia o 2-0 ! Depois não se podem queixar dum sorteio difícil, não tirando mérito à conquista do troféu.
O zpenfica é uma merda!
E pronto mais uma vez tem de ser as equipas do Norte a conquistar pontos e melhorar o coefeciente para depois a mediocridade ir para la perder pontos e estragar o que tão bem se tem feito. Vão a Barcelona cheios de moral levar um banho de bola à antiga. Vão a Nápoles(!) e levam 3 duma equipa do meio de tabela. Pelo amor de Deus. Já que não sentem amor ao vosso clube pelo menos tentem dignificar o vosso país.. Perdendo..mas com honra e dignidade!
O Nápoles é uma equipa de topo europeu... Tal como o é o Benfica...
Sinceramente, como se podem achar os maiores e andar a disputar eliminatórias com o Nápoles (uma equipa sem historial europeu recente) e verem-se à rasca para passar? Também é corrupção isso? Ponham nas vossas cabeças o que realmente valem actualmente... Não mais que uma equipa mediana da Europa...
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