OLHAR EM FRENTE
Os últimos textos aqui publicados reflectem e ilustram a minha natural insatisfação por aquilo que se vai passando no Benfica, insatisfação essa potenciada pelo tristonho empate de Vila do Conde.
O meu profundo benfiquismo dificilmente suporta a resignação e o desalento a que temos sido condenados desde há vários anos. Por isso, e só por isso, sinto por vezes a necessidade de dar voz à dor que me vai inundando a alma, mesmo correndo o risco de ser mal interpretado, sobretudo por todos aqueles que desejam, tanto como eu (mais é impossível), o sucesso do Benfica.
Tive o cuidado de escrever, antes ainda da época passada finalizar, um artigo de fundo sobre aquilo que eu pensava serem os passos necessários para reconduzir o clube ao lugar que o seu historial fez por merecer. Como se verifica, pouco ou nada do que lá está escrito foi levado à prática, e como tal, dificilmente deixaria de sentir uma enorme desilusão por mais uma pré-temporada conturbada e errática, e por aquilo que prevejo vir a ser mais uma época de adiamento, de espera, de frustração e de derrota.
Sou sócio do clube há quase um quarto de século, estando pois à beira de receber a águia de prata. Tenho lugar cativo no estádio há várias temporadas. Sou (pequeno) accionista da SAD. Sofro como poucos pelo clube, e quem ler os “Jogos para a Eternidade” aqui publicados, perceberá o quanto o Benfica é, foi e sempre será importante para mim. No próximo sábado estarei precisamente no meu 200º jogo ao vivo do Benfica, número considerável, sobretudo tendo em conta que vivi a maior parte da minha vida fora de Lisboa. Quero pois que fique bem claro que nada do que escreva, diga ou faça terá alguma vez o propósito de prejudicar, directa ou indirectamente, o clube que tanto amo.
Para não contribuir mais para o clima de desânimo que se vai instalando entre muitos benfiquistas, e dado que estamos em vésperas de um jogo grande, vou esquecer por agora todos os erros, insuficiências e incompetências do passado recente, e olhar em frente, esperando que, com o que existe, se possa fazer o melhor possível, e fazendo por acreditar que o futuro possa ser diferente.
Olhemos pois para o jogo com o F.C.Porto.
Se este clássico chega numa altura péssima para um Benfica, uma vez mais, à procura de nova identidade, também não se pode dizer que venha no momento certo para o F.C.Porto. Os Dragões ainda não convenceram neste início de época, debatem-se com alguns problemas tácticos por solucionar, e uma eventual derrota na Luz pode abrir caminho à instabilidade e à contestação.
Os laterais ainda não dão mostras da segurança que tem sido comum nas equipas portistas, o meio-campo ainda não está totalmente definido (Tomás Costa ? Guarin ? Meireles a trinco ?), e a má forma de Lisandro, aliada às dificuldades físicas de Mariano e Tarik, e à mais que certa saída de Quaresma, deixam no ar também algumas interrogações sobre o ataque. O clássico pode ser uma boa ocasião para o F.C.Porto repor a sua moral, mas pode também, em caso de derrota, mergulhar a equipa de Jesualdo numa crise capaz de desestabilizar a própria posição do treinador.
Poderá um Benfica tão verde (perdoem-me a expressão) ser capaz de fazer face a este Porto, e aproveitar as fragilidades que, de momento, ainda apresenta ?
Bem…, em futebol qualquer resultado é possível, e jogando em casa, com um maravilhoso estádio cheio de frenéticos adeptos, os encarnados, se tiverem a sorte do seu lado, poderão causar aquilo que para mim será uma surpresa.
Em termos de estratégia de jogo não há muito por onde mudar. Naturalmente a disponibilidade de um Reyes rotulado de craque, e de um Di Maria em grande forma (e motivadíssimo por uns Jogos Olímpicos muito bem conseguidos) poderão fazer sentar no banco tanto Ruben Amorim como o jovem Urreta. Na defesa e no meio campo, com David Luíz ainda de fora, não há como mudar seja o que for – talvez com o brasileiro recuperado, Katsouranis possa tomar conta do meio-campo defensivo encarnado, mas para já é imprescindível ao lado de Luisão. Na frente é que talvez fosse pertinente explorar a mobilidade de Nuno Gomes diante de um adversário que de certo não permitirá um caudal de jogo atacante muito elevado, em detrimento de um Cardozo mais lento e mais posicional. A entrada de Nuno teria ainda o condão de permitir um recuo de Aimar para uma segunda linha de meio-campo, onde, dispondo de mais espaço, poderia naturalmente fazer render melhor a sua elevada craveira técnica.O Benfica poderia pois apresentar-se num 4-2-3-1 flexível, com Carlos Martins uns passos à frente de Yebda, e uma linha de três homens (Reyes, Aimar e Di Maria), simultaneamente capaz de transportar a bola até à área adversária e povoar o meio-campo, conquistando superioridade númerica face ao trio portista.
Os sistemas tácticos são no entanto uma falácia, salvo se entendidos à luz do seu dinamismo. Começar em 4-3-3, 4-4-2 ou 4-2-3-1 pode ser precisamente a mesma coisa, pois os jogadores não são propriamente matraquilhos. Um meio-campo com Yebda, Martins e Aimar, e um ataque com Reyes, Nuno Gomes e Di Maria, tanto pode formar um 4-3-3, como um 4-4-2, se em dado momento de jogo os alas andarem um pouco para trás e Aimar um pouco para a frente. Enfim, esta análise ficará para outra altura.
Mais do que o desenho táctico, ou mesmo o onze escolhido, importa que o Benfica não cometa os erros defensivos que cometeu toda a época passada, e dos quais nesta ainda não se conseguiu livrar – como bem se viu em Vila do Conde. Importa também que os jogadores deixem tudo em campo, sabendo-se que o F.C.Porto é atleticamente superior, e irá, como é hábito nestes confrontos, tentar fazer valer essa sua vantagem, sobretudo na luta do meio-campo.Uma vitória seria naturalmente motivo de grande alegria, e daria à equipa a tranquilidade necessária para continuar o muito trabalho que tem ainda pela frente. Um empate não seria porém dramático, sendo bem mais aceitável que o ocorrido diante do Rio Ave. Que mais não seja porque o Porto também perderia pontos.
O meu profundo benfiquismo dificilmente suporta a resignação e o desalento a que temos sido condenados desde há vários anos. Por isso, e só por isso, sinto por vezes a necessidade de dar voz à dor que me vai inundando a alma, mesmo correndo o risco de ser mal interpretado, sobretudo por todos aqueles que desejam, tanto como eu (mais é impossível), o sucesso do Benfica.
Tive o cuidado de escrever, antes ainda da época passada finalizar, um artigo de fundo sobre aquilo que eu pensava serem os passos necessários para reconduzir o clube ao lugar que o seu historial fez por merecer. Como se verifica, pouco ou nada do que lá está escrito foi levado à prática, e como tal, dificilmente deixaria de sentir uma enorme desilusão por mais uma pré-temporada conturbada e errática, e por aquilo que prevejo vir a ser mais uma época de adiamento, de espera, de frustração e de derrota.
Sou sócio do clube há quase um quarto de século, estando pois à beira de receber a águia de prata. Tenho lugar cativo no estádio há várias temporadas. Sou (pequeno) accionista da SAD. Sofro como poucos pelo clube, e quem ler os “Jogos para a Eternidade” aqui publicados, perceberá o quanto o Benfica é, foi e sempre será importante para mim. No próximo sábado estarei precisamente no meu 200º jogo ao vivo do Benfica, número considerável, sobretudo tendo em conta que vivi a maior parte da minha vida fora de Lisboa. Quero pois que fique bem claro que nada do que escreva, diga ou faça terá alguma vez o propósito de prejudicar, directa ou indirectamente, o clube que tanto amo.
Para não contribuir mais para o clima de desânimo que se vai instalando entre muitos benfiquistas, e dado que estamos em vésperas de um jogo grande, vou esquecer por agora todos os erros, insuficiências e incompetências do passado recente, e olhar em frente, esperando que, com o que existe, se possa fazer o melhor possível, e fazendo por acreditar que o futuro possa ser diferente.
Olhemos pois para o jogo com o F.C.Porto.
Se este clássico chega numa altura péssima para um Benfica, uma vez mais, à procura de nova identidade, também não se pode dizer que venha no momento certo para o F.C.Porto. Os Dragões ainda não convenceram neste início de época, debatem-se com alguns problemas tácticos por solucionar, e uma eventual derrota na Luz pode abrir caminho à instabilidade e à contestação.
Os laterais ainda não dão mostras da segurança que tem sido comum nas equipas portistas, o meio-campo ainda não está totalmente definido (Tomás Costa ? Guarin ? Meireles a trinco ?), e a má forma de Lisandro, aliada às dificuldades físicas de Mariano e Tarik, e à mais que certa saída de Quaresma, deixam no ar também algumas interrogações sobre o ataque. O clássico pode ser uma boa ocasião para o F.C.Porto repor a sua moral, mas pode também, em caso de derrota, mergulhar a equipa de Jesualdo numa crise capaz de desestabilizar a própria posição do treinador.
Poderá um Benfica tão verde (perdoem-me a expressão) ser capaz de fazer face a este Porto, e aproveitar as fragilidades que, de momento, ainda apresenta ?
Bem…, em futebol qualquer resultado é possível, e jogando em casa, com um maravilhoso estádio cheio de frenéticos adeptos, os encarnados, se tiverem a sorte do seu lado, poderão causar aquilo que para mim será uma surpresa.
Em termos de estratégia de jogo não há muito por onde mudar. Naturalmente a disponibilidade de um Reyes rotulado de craque, e de um Di Maria em grande forma (e motivadíssimo por uns Jogos Olímpicos muito bem conseguidos) poderão fazer sentar no banco tanto Ruben Amorim como o jovem Urreta. Na defesa e no meio campo, com David Luíz ainda de fora, não há como mudar seja o que for – talvez com o brasileiro recuperado, Katsouranis possa tomar conta do meio-campo defensivo encarnado, mas para já é imprescindível ao lado de Luisão. Na frente é que talvez fosse pertinente explorar a mobilidade de Nuno Gomes diante de um adversário que de certo não permitirá um caudal de jogo atacante muito elevado, em detrimento de um Cardozo mais lento e mais posicional. A entrada de Nuno teria ainda o condão de permitir um recuo de Aimar para uma segunda linha de meio-campo, onde, dispondo de mais espaço, poderia naturalmente fazer render melhor a sua elevada craveira técnica.O Benfica poderia pois apresentar-se num 4-2-3-1 flexível, com Carlos Martins uns passos à frente de Yebda, e uma linha de três homens (Reyes, Aimar e Di Maria), simultaneamente capaz de transportar a bola até à área adversária e povoar o meio-campo, conquistando superioridade númerica face ao trio portista.
Os sistemas tácticos são no entanto uma falácia, salvo se entendidos à luz do seu dinamismo. Começar em 4-3-3, 4-4-2 ou 4-2-3-1 pode ser precisamente a mesma coisa, pois os jogadores não são propriamente matraquilhos. Um meio-campo com Yebda, Martins e Aimar, e um ataque com Reyes, Nuno Gomes e Di Maria, tanto pode formar um 4-3-3, como um 4-4-2, se em dado momento de jogo os alas andarem um pouco para trás e Aimar um pouco para a frente. Enfim, esta análise ficará para outra altura.
Mais do que o desenho táctico, ou mesmo o onze escolhido, importa que o Benfica não cometa os erros defensivos que cometeu toda a época passada, e dos quais nesta ainda não se conseguiu livrar – como bem se viu em Vila do Conde. Importa também que os jogadores deixem tudo em campo, sabendo-se que o F.C.Porto é atleticamente superior, e irá, como é hábito nestes confrontos, tentar fazer valer essa sua vantagem, sobretudo na luta do meio-campo.Uma vitória seria naturalmente motivo de grande alegria, e daria à equipa a tranquilidade necessária para continuar o muito trabalho que tem ainda pela frente. Um empate não seria porém dramático, sendo bem mais aceitável que o ocorrido diante do Rio Ave. Que mais não seja porque o Porto também perderia pontos.
13 comentários:
Li algures, escrito por voçê, que uma das figuras do Benfica era o internacional C.Martins dispensado pelo Sporting- penso eu, como forma de demonstrar cabalmente as pessimas aquisições efectuadas este ano.
Ora, há que clarificar. C.M. foi vendido e por motivos puramente disciplinares (incompatibilidade com Paulo Bento) e nunca por questões técnicas. Lembro-lhe que com o Maniche aconteceu algo parecido (com o pormenor de não termos recebido um cêntimo)e o resto da estória toda gente sabe como foi...
Pode não resultar, mas até agora estou muito satisfeito. Mais um bom trabalho do Rui Costa
Uma análise tanto ou quanto subjectiva e passível de discussão. Refiro-me essencialmente à análise que faz do plantel portista, onde os únicos pontos em que concordo serão as dificuldades físicas de Tarik, pois está lesionado e provavelmente indisponível para o jogo da Luz, como esteve para o da 1ª joranda, bem como a saída de Quaresma.
Senão vejamos... Afirma que Lisandro está em má forma quando foi nomeado o melhor em campo frente ao Belenenses... Não será essa análise baseada no facto de Lisandro a época passada ter facturado em grande parte dos jogos e não o ter feito tantto assim na pré-época, na Supertaça e no último jogo? Relembro-lhe que, face à indisponibilidade de Mariano para a Supertaça, Lisandro alinho como ala, posição onde deveras não rende nem metade do que a ponta-de-lança...
Quanto a Mariano não consigo perceber porque fala das suas dificuldades físicas, pois parecem-me inexistentes. Só não alinhou frente ao Sporting pois padeceu de uma gastrite, da qual está totalmente recuperado... De resto foi um dos melhores em campo frente ao Belenenses, pois para além de ter marcado o primeiro golo num lance que demonstra toda a sua vontade, pois nunca desistiu, quase marcou aquele que seria o golo da jornada, numa bola enviada ao poste, tendo realmente feito um grande jogo.
Refere também que os laterais portistas ainda não convenceram. Se quanto a Benitez não posso estar totalmente em desacorda, o mesmo nao poderei dizer de Sapunaro, que tem feito jogos interessantes e tenho até um feeling que vai marcar ou assistir na Luz...
Não creio também que uma eventual derrota possa pôr em causa o lugar de Jesualdo.
Nunca disse que o Carlos Martins era uma má aquisição.
Disse quando muito que era uma aposta de risco.
O que me parece intrigante é que seja ele a figura cimeira do Benfica, quando teoricamente seria apenas mais um para discutir a titularidade.
Fico preocupado - e não sou só eu - com a dependência que o modelo de jogo do Benfica parece apresentar em relação a Carlos Martins, que sendo um jogador com bastante talento, sempre foi (com vários treinadores) de rendimento extremamente irregular.
Carlos Martins chegou a encantar nos seus melhores momentos do Sporting, parecendo por vezes ter condições para vir a alcançar o topo do futebol internacional como um Deco, um Simão ou um Rui Costa.
Mas um jogador de futebol não é apenas os seus pés. É muito mais que isso, e aí Carlos Martins falhou sempre.
Desejo que não falhe agora, mas obviamente que não é um jogador que me deixe 100% tranquilo.
Fazer 3 ou 4 jogos bons é relativamente fácil. Basta ter algum talento.
Fazer uma época inteira, ou várias, sempre com elevado rendimento, é que não é para todos.
Aí se vê quem são os melhores (Lucho, Simão etc), e quem são os assim-assim.
Carlos Martins, como inclusivamente Aimar ou Reyes, são jogadores que me deixam muitas dúvidas a esse nível.
B.Oliveira,
As dificuldades físicas que refiro a propósito do Mariano são as resultantes da sua lesão no joelho no jogo frente ao Belenenses.
Lembro que está em dúvida para o jogo da Luz.
Quanto ao Sapunaru, se nos lembrarmos do jogo da Supertaça, verificamos que é, no mínimo, um jogador a reavaliar.
Contra o Belenenses deixou melhor imagem, mas, pese embora algumas características interessantes como o jogo aéreo, ainda não me convenceu, e duvido que tenha convencido todos os portistas.
Lisandro o melhor em campo com o Belenenses ?
Para quem ?
Não me pareceu.
É óbvio que a um ponta-de-lança pedem-se golos, e o argentino tem estado infeliz a esse respeito.
É um grande jogador, e não tenho dúvidas de que, mais tarde ou mais cedo irá aparecer em grande.
Mas neste momento parece-me distante da força, presença e eficácia que demonstrou durante toda a época passada.
Eu não disse que Jesualdo poderia ser despedido se perdesse na Luz.
Mas nota-se entre os portistas (aqueles que conheço e / ou oiço) alguma desconfiança em relação a ele, que já não é de agora, mas que foi acentuada com a dupla derrota Taça de Portugal /Supertaça.
Uma derrota frente ao Benfica iria naturalmente adensar essa desconfiança. Foi apenas isso que quis dizer.
Mas francamente não acho Jesualdo um grande treinador.
Tem sido campeão porque tem tido, de longe, a melhor equipa, e tem beneficiado dos erros e da instabilidade alheias.
Paulo Bento, Quique, Camacho, e talvez até ...Chalana, todos eles teriam sido campeões nacionais com o plantel e a estrutura do FCP dos últimos anos.
Onde poderia ter sido marcada alguma diferença, designadamente nas competições europeias, Jesualdo nunca o conseguiu fazer.
Lembro também, além das derrotas sucessivas com o Sporting, as ridículas eliminações com o Atlético e com o Fátima (já no Benfica tinha sido eliminado em casa com o Gondomar).
"Olhar em frente" parece-me a atitude mais adquada neste momento, até porque a estrutura do GLORIOSO mudou significativamente em relação à época anterior!
Refiro-me à contratação de um treinador jovem com "ganas" de provar valor(para mim foi de longe a melhor contratação da época) e às novas funções de Rui Costa!
Vamos dar tempo a esta dupla para trabalhar e se realmente não conseguirem resultados a médio prazo algo se passará de mais grave com o GLORIOSO!
A margem que me parece justa "dar" a esta dupla será 2 épocas!
Se eventualmente, um treinador moderno e um director desportivo com vasto conhecimento do futebol europeu, não conseguirem reerguer este BENFICA não sei quem consueguirá!!Não me parece que haja alguém mais motivado neste momento para trabalhar no GLORIOSO!!
Se o fim for trágico só nos restará o bruxo que fez nevar em Viena...
Concordo que Quique Flores foi a melhor aquisição da época.
E tenho fé na condição física da equipa lá mais para a segunda volta, fruto do trabalho do excepcional Paco Ayesteran.
Eu dou tempo. Mas para se começar a ganhar é preciso perceber porque se perde.
Para o derby:
GR:Quim
LD Maxi DC Luisao DC D.Luiz/Sidnei LE Leo;
MDef Katso ; Mc C.Martins; Mc Aimar
ExtDir Reys ; ExtEsq DiMaria;
PL Cardozo.
Para mim este é o melhor onze e onde conseguiriamos capitalizar por um lado a experiência e importancia de Katsouranis no meio campo, e aproveitar (ainda que não de 90min)as incursões de Aimar.
Esta seria a minha equipa base neste Benfica (desculpa LF, mas neste 11 divergimos um pouco).
Continue o bom trabalho, quem quizer distinguir critica intelectual de critica banal, que o faça, quem não quizer paciência...
eu sou dos benfiquistas optimistas, e, obviamente, quero o meu clube campeão já este ano, mas nao me choca se isso não acontecer.
lf, quando diz que a melhor aquisição deste ano foi quique flores, concordo e relembro que isso tem que querer dizer alguma coisa, ou seja, o trabalho está a ser feito para obter sucesso a longo prazo, ou seja, nao necessariamente já...
quique tem uma ideia montada, ja conseguiu por os jogadores a mostrar vontade em ogar, o que, em relação ao ano passado, já é muito bom...
não podemos exigir o que quer que seja para JÁ!como todos devem saber, a renovação de um plantel, para poder dar frutos, tem de se dar tempo, nao podemos exigir uque ganhem logo com excelentes exibições! esses foram os erros do passado! o porto, no ano em que o benfica foi campeao pela ultima vez, renovou o seu plantel, e conseguiu ser campeao no segundo ano por imcompetencia dos adversarios directos!
todos temos de reconhecer que temos um excelente plantel, portanto, há que dar tempo ao tempo e os resultados aparecerao...
http://1904-slb.blogspot.com
Todos os dias leio este blog. já o faço há muito tempo.
Sou um apaixonado por futebol, benfiquista a 200%, e um grande admirador do responsável por este site.
Noutras alturas já estive para comentar algumas coisas que aqui vi escritas, mas agora sinto-me obrigado a intervir.
Estou muito preocupado com o clima de apatia que se vive entre os adeptos do benfica.Mais preocupado ficaria se voçê deixasse de escrever o que lhe vai na alma, só porque meia duzia de "ceguinhos" acham que a sua postura critica em relação ás trapalhadas desta direcção reflectem falta de amor pelo benfica...
Quero continuar a ler este blog com a certeza que não está a ser acritico pelo medo de represálias dos proprios benfiquistas.
Concordo inteiramente com tudo o que tenho lido neste blog. Mais, tudo o que tem sido aqui escrito acaba por ganhar preponderancia no final de cada época, quando os resultados não aparecem, e os ceguinhos continuam a achar que é falta de sorte, ou os arbitros, ou...abram os olhos.é a vossa apatia e resignação que deixa o benfica andar a ser governado por amadores.
Caro Sestrela,
Pode ter a certeza de que continuarei sempre a escrever aquilo que penso, independentemente de haver quem não goste.
Um abraço
Passei uma vista de olhos na diagonal pelo artigo, praticamente só olhei para os bonecos (como a pequenada faz) e perdi qualquer vontade de ler o resto do artigo quando me deparei com o Cardozo fora da "teu" 11.
Rapidamente apressei-me a ir ver que monstruosidade tinha acontecido para o Cardozo ser trocado pelo Nuno Gomes. Qual não foi o meu espanto quanto reparo que a justificação utilizada (chamemos-lhe assim) foi que o Cardozo é "mais lento e mais posicional" do que o Nuno Gomes.
Meu caro camarada sócio benfiquista, teorias dessas da loja dos 300 têm pouquíssima relevância. O Cardozo até podia jogar os 90 minutos a fazer o pino ou a rastejar de costas... o que verdadeiramente interessa é só e apenas uma coisa: GOLOS!
Mobilidade? Tabelinhas? Jogar de costas para a baliza?
Isso é o quê? NADA!
No futebol, GOLO = TUDO, só o GOLO interessa. O resto são meras balelas.
Saudações benfiquistas e amanhã lá estaremos ambos a torcer pelo Glorioso no estádio.
Força companheiro de luta ! que Deus ilumine os nossos caminhos ,que são os caminhos da victória é do GLORIOSO sou do norte ,minho ,mas a aguia vitcória ainda tem que voar muito mas muinto alto para nosso prazer ! NUMCA vamos deixar morrer a nossa fé ! A NOSSA BANDEIRA que se CHAMA S.L.BENFICA tem que chegar ao alto do desporto em PORTUGAL ....
Numca mas numca na vida DEIXAREI morrer a esperança no manto sagrado dos profissionais do GLORIOSO S.L.BENFICA ,muito obrigado por tudo .. viva o BENFICA .. S.L.B S.L.B. Ate para além da morte sempre BENFICA...
Abraços
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