POESIA NO EMIRATES
O segundo dia dos quartos-de-final da Liga dos Campeões trouxe finalmente um grande espectáculo. Arsenal e Liverpool proporcionaram um dos melhores jogos de futebol que vi nesta época, ao ponto de me entristecer com o apito final do árbitro – estaria com gosto a noite toda a ver jogar assim…
Num estádio lindo e com um ambiente que se percebia fabuloso, o Liverpool foi igual a si próprio. Uma segurança defensiva notável e eficácia quanto baste na frente, bem ao estilo de Rafa Benitez que, recorde-se, disputou duas finais nos últimos três anos de Champions.
Quanto ao Arsenal haverá poucas palavras para definir a beleza do seu futebol. Os Gunners podem não vir a ser campeões europeus, nem mesmo nacionais – revelam por vezes algum romantismo nas suas transições -, mas são a equipa que mais me encheu o olho em toda esta temporada. O futebol do conjunto londrino é caracterizado por um jogo extremamente fluido, jogado rente à relva e de pé para pé, a uma velocidade impressionante, em que se destaca um meio-campo espantoso de técnica, rapidez de execução e coordenação colectiva comandado por um Fabregas de grande nível (atenção à Espanha no Euro), bem coadjuvado por Hleb e Flamini. Na frente Adebayor, apesar do golo marcado, parece em quebra de forma, o que se faz sentir na eficácia ofensiva da equipa. Mas, com mais ou menos golos, a qualidade estética do futebol colectivo do Arsenal é impressionante, e será uma pena caso venha a ser eliminado.
Até ao intervalo o jogo foi equilibrado, com ligeira superioridade arsenalista. O empate a um dava contudo ao Liverpool aquilo que queria: uma vantagem para gerir. Gerrard, com um lance individual de génio assistiu o toque final de Kuyt, respondendo assim ao golo de Adebayor de cabeça dois minutos antes.Num estádio lindo e com um ambiente que se percebia fabuloso, o Liverpool foi igual a si próprio. Uma segurança defensiva notável e eficácia quanto baste na frente, bem ao estilo de Rafa Benitez que, recorde-se, disputou duas finais nos últimos três anos de Champions.
Quanto ao Arsenal haverá poucas palavras para definir a beleza do seu futebol. Os Gunners podem não vir a ser campeões europeus, nem mesmo nacionais – revelam por vezes algum romantismo nas suas transições -, mas são a equipa que mais me encheu o olho em toda esta temporada. O futebol do conjunto londrino é caracterizado por um jogo extremamente fluido, jogado rente à relva e de pé para pé, a uma velocidade impressionante, em que se destaca um meio-campo espantoso de técnica, rapidez de execução e coordenação colectiva comandado por um Fabregas de grande nível (atenção à Espanha no Euro), bem coadjuvado por Hleb e Flamini. Na frente Adebayor, apesar do golo marcado, parece em quebra de forma, o que se faz sentir na eficácia ofensiva da equipa. Mas, com mais ou menos golos, a qualidade estética do futebol colectivo do Arsenal é impressionante, e será uma pena caso venha a ser eliminado.
A segunda parte foi um festival do Arsenal, sem que todavia as redes de Reina chegassem a ser violadas. Oportunidades em série, grandes defesas, um domínio avassalador, com esporádicos (embora perigosos) contra-ataques do Liverpool. Houve até um lance caricato em que o dinamarquês Bendtner tirou, ele mesmo, a bola sobre o risco de golo, evitando o 2-1 para a sua equipa. O árbitro também não ajudou a equipa de Arséne Wenger, perdoando uma grande penalidade clara por derrube de Hleb na área.
Para a segunda mão espera-se outro jogo de deuses na catedral de Anfield Road. Com este resultado, e pela sua maior experiência, o Liverpool é favorito. Mas sem ter nada contra a equipa de Benitez (bem pelo contrário), pelo estilo de jogo de uma e outra equipa, gostaria mais de ver este Arsenal chegar longe. Arsenal-Manchester United seria a minha final de sonho.
No outro jogo da ronda – que os estapafúrdios critérios da Sport Tv me impediram de ver na integra -, o Fenerbahce superiorizou-se de forma surpreendente ao Chelsea, com o golo da vitória a ser marcado pelo ex-sportinguista Deivid num pontapé fantástico de bem longe da área. O golo marcado fora (curiosamente um auto-golo do mesmo Deivid), deixa todavia a eliminatória em aberto para Stanford Bridge. Mas o Chelsea terá de se acautelar, pois esta equipa turca já revelou ser capaz de causar danos.
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