LEÃO VOLTA A VACILAR; DRAGÃO VOLTA ÀS VITÓRIAS

Vi muito pouco do Leixões-Sporting, e em condições muito deficientes – num ecrã do centro comercial contíguo ao Estádio Municipal de Coimbra, enquanto comia. Não me pareceu, pelo que vi, que o Sporting tivesse jogado mal, mas mais uma vez viu fugir-lhe a vitória, e está já a dez pontos da liderança e seis do segundo lugar.
Matematicamente, tudo ainda é possível – na época transacta os leões estavam a nove pontos de distância à vigésima jornada, e acabaram a apenas um. Mas, ou o Sporting investe fortemente no mercado de Janeiro, e corrige alguns desajustamentos estruturais do seu plantel, ou as hipóteses de sucesso na Liga me parecem pouco menos que condenadas. Até porque, ao contrário do Benfica – cujas deficiências têm mais a ver com a coesão e os automatismos que ainda estão por conseguir -, os problemas do Sporting têm tendência agravar-se, quando o desgaste acumulado começar a pesar sobre um grupo curto e envolvido em várias competições. O Sporting apenas venceu seis dos últimos dezoito jogos (um terço portanto), e estou em crer que, ou encontra rapidamente o caminho das vitórias, ou toda a sua estrutura técnico-directiva verá a contestação atingir níveis insustentáveis, com consequências que são, neste momento, difíceis de imaginar.
O F.C.Porto regressou às vitórias, batendo uma das equipas mais interessantes desta edição da Liga, e realizando uma exibição à altura da liderança que mantém desde o início da prova.
Marcando cedo, os portistas não mais perderam o controlo do jogo, e salvo nos minutos imediatamente anteriores ao segundo golo, nunca viram perigar uma vitória absolutamente incontestável.
Agora segue-se o Liverpool – um jogo em que Jesualdo não apostará muito – e a visita à Luz, onde teremos então decerto um F.C.Porto firmemente empenhado em não perder a preciosa vantagem de que dispõe na tabela classificativa.

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