DRAGÕES IMPARÁVEIS, ÁGUIA RENASCIDA
O F.C.Porto segue imparável no comando da Liga Portuguesa. Sete jogos, sete vitórias, apenas um golo sofrido.
Quem assista aos jogos dos dragões, e não seja adepto do clube, chega a sentir algum enjoo pelo futebol frio, calculista, sem brilho, sem explosão, e mesmo (quando Quaresma não aparece) sem arte, que a equipa de Jesualdo Ferreira tem demonstrado. O F.C.Porto tem vivido da eficácia – ofensiva e defensiva -, do rigor táctico, e sobretudo de uma agressividade competitiva sem paralelo no panorama futebolístico nacional, que faz com que os seus jogadores disputem cada jogo, e cada lance, como se do último momento da sua vida se tratasse. Depois, os resultados (e os títulos...) vão fazendo com que os adversários se sintam à partida, desde logo, semi-derrotados, criando as condições necessárias para o autêntico passeio que tem sido, mais uma vez, a carreira da equipa portista.
Vai ser difícil contrariar esta tendência nos tempos mais próximos, sobretudo depois dos tiros no pé que a direcção benfiquista disparou no início desta temporada. Mais que provavelmente, teremos pois mais uma luta entre Benfica e Sporting pela disputa do segundo lugar.
Diga-se que se não tem existido espectáculo nos jogos do F.C.Porto, também nos dos rivais lisboetas ele pouco tem aparecido. No sábado o Sporting fez uma primeira parte medíocre, acabando por se salvar pelos inspirados pés de um russo saído do banco. O resultado de 3-0 é uma mentira, pois o V.Guimarães equilibrou quase todo o jogo, chegando em certas fases mesmo a dominá-lo, isto para além do facto de o primeiro golo ter sido precedido de um lance irregular.
O Benfica não jogou melhor em Leiria do que o havia feito diante do Sporting e do Shakhtar. O adversário foi diferente – este União de Leiria de Paulo Duarte, ou me engano muito, ou não evitará passar por alguns sobressaltos nesta temporada - e, como diz Camacho, a bola desta vez entrou.
Nuno Gomes regressou aos golos, mas as principais unidades na equipa encarnada foram, no meu ponto de vista, Binya e, sobretudo, Cristian Rodriguez. O uruguaio, embora pouco auxilie nas tarefas defensivas, revela-se um verdadeiro craque com a bola nos pés, fazendo lembrar os melhores tempos de Karel Poborsky com a camisola do Benfica. Foi ele o principal impulsionador do ataque benfiquista, onde mais uma vez Cardoso pouco se viu – é verdade que abriu espaços, mas qualquer jogador que lá estivesse o faria.
Camacho viu bem ao colocar Di Maria no banco. O jovem argentino, com um talento fora do comum, tem revelado algum apagamento, e mesmo algum deslumbramento, que nos últimos jogos tem contribuido para a ineficiência das acções de ataque da equipa. Faz-lhe bem sentir que ainda tem muito a aprender, pois só com essa evolução poderá colocar todas as suas inatas capacidades ao serviço do colectivo, e assim tornar-se então um jogador do nível que o seu talento tanto promete.Chega agora uma longa pausa na Liga, que poderá ser aproveitada para recuperar lesões (Petit, Nélson...), para reforçar automatismos e fazer descansar alguns elementos, tudo com a tranquilidade que esta vitória possibilita, de forma a que lá para final do mês a equipa esteja em condições se apresentar outro nível competitivo.
Quem assista aos jogos dos dragões, e não seja adepto do clube, chega a sentir algum enjoo pelo futebol frio, calculista, sem brilho, sem explosão, e mesmo (quando Quaresma não aparece) sem arte, que a equipa de Jesualdo Ferreira tem demonstrado. O F.C.Porto tem vivido da eficácia – ofensiva e defensiva -, do rigor táctico, e sobretudo de uma agressividade competitiva sem paralelo no panorama futebolístico nacional, que faz com que os seus jogadores disputem cada jogo, e cada lance, como se do último momento da sua vida se tratasse. Depois, os resultados (e os títulos...) vão fazendo com que os adversários se sintam à partida, desde logo, semi-derrotados, criando as condições necessárias para o autêntico passeio que tem sido, mais uma vez, a carreira da equipa portista.
Vai ser difícil contrariar esta tendência nos tempos mais próximos, sobretudo depois dos tiros no pé que a direcção benfiquista disparou no início desta temporada. Mais que provavelmente, teremos pois mais uma luta entre Benfica e Sporting pela disputa do segundo lugar.
Diga-se que se não tem existido espectáculo nos jogos do F.C.Porto, também nos dos rivais lisboetas ele pouco tem aparecido. No sábado o Sporting fez uma primeira parte medíocre, acabando por se salvar pelos inspirados pés de um russo saído do banco. O resultado de 3-0 é uma mentira, pois o V.Guimarães equilibrou quase todo o jogo, chegando em certas fases mesmo a dominá-lo, isto para além do facto de o primeiro golo ter sido precedido de um lance irregular.
O Benfica não jogou melhor em Leiria do que o havia feito diante do Sporting e do Shakhtar. O adversário foi diferente – este União de Leiria de Paulo Duarte, ou me engano muito, ou não evitará passar por alguns sobressaltos nesta temporada - e, como diz Camacho, a bola desta vez entrou.
Nuno Gomes regressou aos golos, mas as principais unidades na equipa encarnada foram, no meu ponto de vista, Binya e, sobretudo, Cristian Rodriguez. O uruguaio, embora pouco auxilie nas tarefas defensivas, revela-se um verdadeiro craque com a bola nos pés, fazendo lembrar os melhores tempos de Karel Poborsky com a camisola do Benfica. Foi ele o principal impulsionador do ataque benfiquista, onde mais uma vez Cardoso pouco se viu – é verdade que abriu espaços, mas qualquer jogador que lá estivesse o faria.
Camacho viu bem ao colocar Di Maria no banco. O jovem argentino, com um talento fora do comum, tem revelado algum apagamento, e mesmo algum deslumbramento, que nos últimos jogos tem contribuido para a ineficiência das acções de ataque da equipa. Faz-lhe bem sentir que ainda tem muito a aprender, pois só com essa evolução poderá colocar todas as suas inatas capacidades ao serviço do colectivo, e assim tornar-se então um jogador do nível que o seu talento tanto promete.Chega agora uma longa pausa na Liga, que poderá ser aproveitada para recuperar lesões (Petit, Nélson...), para reforçar automatismos e fazer descansar alguns elementos, tudo com a tranquilidade que esta vitória possibilita, de forma a que lá para final do mês a equipa esteja em condições se apresentar outro nível competitivo.
2 comentários:
Caros amigos aficionados do futebol, não percam, a partir desta segunda-feira e até quarta, a entrevista exclusiva com o futebolista do Tottenham RICARDO ROCHA no blog Rola a BOLA (WWW.ROLA-BOLA.BLOGSPOT.COM)
Um blog de desporto onde todas as cores são bem-vindas.
Saudações desportivas
LF
Vamos falar do Benfica, foi um jogo sofrivel, tal como foi o do Sporting e do Shaktar
O Benfica entrou no jogo a perder 1-0, depois dos maus resultados obtidos nos ultimos jogos, foi péssimo para a confiança dos jogadores
A táctica de 4-4-2, agora com Nuno Gomes mais perto da baliza, sortiu o seu efeito, mas a equipa continua "coxa" do lado direito, necessitando de um lateral a subir muito, que não pode ser Maxi Pereira, é verdade que a equipa ganha solidez defensiva nesse lado, mas perde poderio atacante, obrigando o Nuno Gomes a descair para essa ala, ou então obrigando Katsouranis a descair para a direita, ficando o meio só com Rui Costa
Fala-se da péssima exibição do Léo, enquanto Rui Costa teve pulmão para fechar o lado esquerdo, as coisas foram-se equilibrando, depois Léo ficou sozinho, apanhando o médio e o lateral direito pela frente
Rodriguez este bem ofensivamente, mas defensivamente, complicou o esquema defensivo da equipa e muito
Cardozo, necessita de aprender as movimentações dos defesas Europeus, outra coisa que eu acho, e me parece, que stão a fazer mal, é a maneira como a bola chega ao ataque, aceito que temos um homem com 1.94m na area, mas as caracteristicas de Cardozo, é com a bola no chão, com aberturas e desmarcações nas diagonais, quando o Benfica jogar também com a bola rente a relva, Cardozo terá mais oportunidades de demostrar o seu valor, porque os centrais, na sua maioria têm mais de 1.90m e jogam de frente para a bola, ficando em vantagem perante o avançado
Enfim, com as entradas de Nelson, David Luiz e especialmente Petit, a equipa vai ficar muito mais forte, esperamos que para a proxima jornada, já possa jogar Nelson e Petit, não sei quanto tempo falta a David Luiz, mas o Benfica necessita da sua velocidade na defesa
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