DEVER CUMPRIDO
Portugal cumpriu a sua obrigação e venceu tranquilamente a modesta selecção do Azerbaijão, mantendo de pé todas as suas hipóteses de qualificação.
Antes desta jornada a equipa de Scolari necessitava de quatro vitórias. Depois dela precisa apenas de duas vitórias e um empate, pelo que, nada estando resolvido, há agora motivos para reforçar o optimismo, face à qualificação para mais uma fase final de uma grande competição internacional, a quinta consecutiva.
Não foi um jogo brilhante. A equipa nacional jogou apenas aquilo que necessitava, e beneficiou da sorte que lhe havia faltado noutros momentos desta fase de qualificação para resolver o jogo ainda na primeira parte. Uma lesão nos minutos iniciais, um golo pouco depois, uma expulsão a meio da primeira parte, e outro golo a fechá-la, foram golpes demasiados numa selecção azeri que pouco mais tinha para oferecer que a sua grande vontade de complicar a vida ao onze das quinas.
Ao contrário do “resultadismo” de que já tenho sido aqui acusado, e embora reconheça privilegiar na análise as equipas que, jogando bonito ou feio, conseguem ser competitivamente fortes e eficazes nos momentos de decisão, sei perfeitamente distinguir aquilo que é um triunfo categórico e brilhante, de uma vitória feliz e sem chama. O jogo de sábado ter-se-á aproximado bem mais deste último registo.
Não podemos, nem devemos com isto subtrair todo o mérito à prestação portuguesa. A nossa selecção lutou, entendeu a importância do momento, e nunca facilitou, ao contrário do que sucedera, por exemplo, na deslocação à Arménia. Quando assim é tudo parece mais simples, e a nossa superioridade – gritante neste grupo - acaba por se expressar com naturalidade, mesmo sem o brilhantismo que a classe dos nossos jogadores também permite, e que decerto, em breve reaparecerá.
Diga-se no entanto que este regresso às vitórias deve muito à clara subida de forma de alguns elementos da nossa equipa. Deco, Miguel e Maniche estiveram uns furos acima do que haviam mostrado nos jogos anteriores, Ricardo Carvalho regressou ao eixo da defesa, e nem as ausências de Simão, Petit e Nuno Gomes (não esteve em campo nenhum benfiquista) se fizeram sentir, dado o rendimento dos seus substitutos – lembro-me sobretudo da excelente exibição de Miguel Veloso, e do golo de Hugo Almeida.
Agora segue-se o Cazaquistão. Com a mesma atitude competitiva, com ou sem fantasia, mais golo menos golo, só um cataclismo impedirá Portugal de conquistar os três pontos. Depois…venham a Arménia e a “final” com a Finlândia.
Viva Portugal !
Antes desta jornada a equipa de Scolari necessitava de quatro vitórias. Depois dela precisa apenas de duas vitórias e um empate, pelo que, nada estando resolvido, há agora motivos para reforçar o optimismo, face à qualificação para mais uma fase final de uma grande competição internacional, a quinta consecutiva.
Não foi um jogo brilhante. A equipa nacional jogou apenas aquilo que necessitava, e beneficiou da sorte que lhe havia faltado noutros momentos desta fase de qualificação para resolver o jogo ainda na primeira parte. Uma lesão nos minutos iniciais, um golo pouco depois, uma expulsão a meio da primeira parte, e outro golo a fechá-la, foram golpes demasiados numa selecção azeri que pouco mais tinha para oferecer que a sua grande vontade de complicar a vida ao onze das quinas.
Ao contrário do “resultadismo” de que já tenho sido aqui acusado, e embora reconheça privilegiar na análise as equipas que, jogando bonito ou feio, conseguem ser competitivamente fortes e eficazes nos momentos de decisão, sei perfeitamente distinguir aquilo que é um triunfo categórico e brilhante, de uma vitória feliz e sem chama. O jogo de sábado ter-se-á aproximado bem mais deste último registo.
Não podemos, nem devemos com isto subtrair todo o mérito à prestação portuguesa. A nossa selecção lutou, entendeu a importância do momento, e nunca facilitou, ao contrário do que sucedera, por exemplo, na deslocação à Arménia. Quando assim é tudo parece mais simples, e a nossa superioridade – gritante neste grupo - acaba por se expressar com naturalidade, mesmo sem o brilhantismo que a classe dos nossos jogadores também permite, e que decerto, em breve reaparecerá.
Diga-se no entanto que este regresso às vitórias deve muito à clara subida de forma de alguns elementos da nossa equipa. Deco, Miguel e Maniche estiveram uns furos acima do que haviam mostrado nos jogos anteriores, Ricardo Carvalho regressou ao eixo da defesa, e nem as ausências de Simão, Petit e Nuno Gomes (não esteve em campo nenhum benfiquista) se fizeram sentir, dado o rendimento dos seus substitutos – lembro-me sobretudo da excelente exibição de Miguel Veloso, e do golo de Hugo Almeida.
Agora segue-se o Cazaquistão. Com a mesma atitude competitiva, com ou sem fantasia, mais golo menos golo, só um cataclismo impedirá Portugal de conquistar os três pontos. Depois…venham a Arménia e a “final” com a Finlândia.
Viva Portugal !
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