COPA DE CONTRASTES

Não há volta a dar. Quando chega a hora das grandes decisões, a qualidade do futebol fica posta de lado.
A Copa América havia começado em grande estilo, com espectáculo e golos em todos os jogos, mas a última jornada está a trazer o calculismo e o resultadismo de volta, e com eles, os zero a zeros e os espectáculos monótonos e sonolentos - ainda por cima vistos na Europa pela madrugada dentro.
Nos três últimos jogos, apenas um golo, e de penálti. O Venezuela-Uruguai e o Chile-México foram dois jogos verdadeiramente fantasmagóricos, com as equipas - todas já apuradas fruto de um desenho competitivo mal formulado - a trocarem a bola a maior parte do tempo no seu meio-campo, à espera que o tempo decorresse e o árbitro por fim apitasse. O Brasil-Equador, dado o adiantado da hora, ainda não vi (hoje passa em diferido na Sport Tv pelas 20.10). Mas suspeito que, sobretudo a partir do momento em que os brasileiros fizeram o golo, pouca espectacularidade tenha tido. Temo também que a fase eliminatória siga o mesmo caminho, embora o alinhamento das equipas faça ter esperança no contrário. Veremos.
Os jogos dos quartos, a realizar no fim-de-semana, são os seguintes:
SÁBADO,
23.00 Venezuela - Uruguai
01.50 Brasil - Chile
DOMINGO
21.00 Argentina ou Paraguai - México
23.50 Argentina ou Paraguai - Perú
Logo mais, pela 01.50 h Argentina e Paraguai (de Cardozo) discutem o primeiro lugar no grupo, e assim quem evita o México nos quartos.

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