BENFICCOLI !
Diz-nos a experiência que jogos difíceis de campeonato entalados no meio de jornadas europeias acabam frequentemente em perdas de pontos. Sendo a deslocação à Choupana uma das duas com maior grau de dificuldade que o Benfica tem até ao fim da época (a outra é também à madeira mas para defrontar o Marítimo), tendo em conta o desgaste do jogo da passada quarta-feira e a longa viagem que se segue para um jogo de vida ou morte em Bucareste – e também o golpe infligido pela lesão de Rui Costa logo na aurora do jogo -, bem se pode dizer que os encarnados, saindo incólumes desta jornada, para além de terem recuperado a segunda posição, e mesmo sem conquistar pontos ao líder, reforçaram a sua candidatura ao título.
Tratou-se de uma vitória justíssima, pois ao longo de todos os noventa minutos de jogo o Benfica foi inequivocamente a melhor equipa em campo. O Nacional pareceu apostar no factor emocional para ir protelando a partida e o empate, nunca afirmando uma verdadeira vontade de assumir o domínio das operações.
Se durante os primeiros quarenta e cinco minutos os encarnados se deixaram de algum modo enlear no adormecimento induzido pelos insulares, à entrada para a segunda parte se viu, desde logo, quem queria de facto conquistar os três pontos.
Temeu-se que voltasse a aparecer o fantasma do Boavista. Mas desta vez havia Miccoli.
O Rato italiano, com peso a mais ou não, voltou a decidir uma importantíssima partida e emerge em altura crucial da temporada como a unidade de maior destaque da equipa do Benfica, garantindo golos e vitórias fundamentais. Revela-se também o único jogador do plantel encarnado com o instinto finalizador em alta. Ontem esteve perfeito nos dois golos, pleno de oportunidade no primeiro, forte e rápido no segundo. Bem lhe pode agradecer Fernando Santos por estes três pontos.
Outras unidades se destacaram na noite da Choupana. Foram os casos de Nelson (em clara subida de forma), Luisão (sempre ao seu nível) e como e normal e usual, o capitão Simão. Quim esteve seguríssimo, denotando enorme frieza nas poucas intervenções que foi obrigado a efectuar.
Pela negativa há que salientar a menor prestação de Katsouranis – um dos seus jogos mais tristonhos desde há meses a esta parte, sobretudo no plano das acções ofensivas -, e mais um jogo laborioso mas nulo de Nuno Gomes. É verdade que o ponta-de-lança está no lance do primeiro golo, mas só com muito boa vontade se pode chamar “assistência” à sua intervenção. Nos últimos dez jogos da Liga o avançado amarantino marcou apenas um golo. Dramático !
O árbitro Bruno Paixão esteve bem, embora o seu estilo de apitar por tudo e por nada enerve um pouco o espectador.
Tratou-se de uma vitória justíssima, pois ao longo de todos os noventa minutos de jogo o Benfica foi inequivocamente a melhor equipa em campo. O Nacional pareceu apostar no factor emocional para ir protelando a partida e o empate, nunca afirmando uma verdadeira vontade de assumir o domínio das operações.
Se durante os primeiros quarenta e cinco minutos os encarnados se deixaram de algum modo enlear no adormecimento induzido pelos insulares, à entrada para a segunda parte se viu, desde logo, quem queria de facto conquistar os três pontos.
Temeu-se que voltasse a aparecer o fantasma do Boavista. Mas desta vez havia Miccoli.
O Rato italiano, com peso a mais ou não, voltou a decidir uma importantíssima partida e emerge em altura crucial da temporada como a unidade de maior destaque da equipa do Benfica, garantindo golos e vitórias fundamentais. Revela-se também o único jogador do plantel encarnado com o instinto finalizador em alta. Ontem esteve perfeito nos dois golos, pleno de oportunidade no primeiro, forte e rápido no segundo. Bem lhe pode agradecer Fernando Santos por estes três pontos.
Outras unidades se destacaram na noite da Choupana. Foram os casos de Nelson (em clara subida de forma), Luisão (sempre ao seu nível) e como e normal e usual, o capitão Simão. Quim esteve seguríssimo, denotando enorme frieza nas poucas intervenções que foi obrigado a efectuar.
Pela negativa há que salientar a menor prestação de Katsouranis – um dos seus jogos mais tristonhos desde há meses a esta parte, sobretudo no plano das acções ofensivas -, e mais um jogo laborioso mas nulo de Nuno Gomes. É verdade que o ponta-de-lança está no lance do primeiro golo, mas só com muito boa vontade se pode chamar “assistência” à sua intervenção. Nos últimos dez jogos da Liga o avançado amarantino marcou apenas um golo. Dramático !
O árbitro Bruno Paixão esteve bem, embora o seu estilo de apitar por tudo e por nada enerve um pouco o espectador.
Pontuações: Quim 4, Nélson 4, Luisão 4, Anderson 3, Léo 3, Katsouranis 2, Petit 3, Rui Costa -, Simão 4, Miccoli 5, Nuno Gomes 2, Karagounis 3, Paulo Jorge 1, João Coimbra -.
Melhor em campo: Miccoli, claramente, e mais uma vez, o homem do jogo.
Melhor em campo: Miccoli, claramente, e mais uma vez, o homem do jogo.
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