SINAIS DE ALERTA

A derrota por 4-2 que a selecção portuguesa não conseguiu evitar em Copenhaga, não tem qualquer significado relevante. Não só porque se tratava de um jogo particular, como a Dinamarca não é nenhuma Andorra ou Luxemburgo, podendo-se entender como natural a sua vitória em casa.
Apesar desta realidade, não podemos deixar de ficar preocupados com os erros defensivos cometidos, com as baixas anunciadas e com o resultado da Finlândia na Polónia, onde venceu categoricamente por 1-3.
Nestas provas é fundamental começar bem, e o jogo de Helsínquia será assim um interessante aferidor das reais capacidades de Portugal repetir o vitorioso percurso das últimas fases de qualificação que disputou.
De facto, este não será um jogo fácil. Miguel, Jorge Andrade, Fernando Meira, Maniche, Deco, Simão Sabrosa, Quaresma, além de Figo e Pauleta, e ao que parece agora também de Carlos Martins e Hugo Almeida, são baixas demasiadas para permitirem um onze à altura do que esteve no Mundial.
Não havendo tanto talento, resta aos jogadores portugueses vestirem o fato de macaco e trazerem, a bem ou a mal, com maior ou menor sofrimento, os três pontos na bagagem.
Deve ser esse o caminho a seguir, e sabemos como Scolari é especialista nestas situações limite.

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