SEM DRAMAS

A uma equipa que jogava desde os tempos de Toni e Jesualdo Ferreira (há umas cinco épocas portanto) com um determinado sistema de jogo (4-2-3-1), e agora se pede que actue com outra configuração táctica (4-4-2), tem de se dar o tempo suficiente para os jogadores interiorizarem na totalidade os princípios decorrentes desta nova aplicação.
Por isso, não me parece haver motivo para dramas face aos últimos resultados do Benfica, em jogos que não contaram para coisa nenhuma. É até natural que a equipa só lá para Outubro responda com qualidade a todo o potencial que os seus jogadores inegavelmente têm, ainda mais agora reforçados com...Simão. Até lá, convém sobretudo limitar os danos, entrar na Champions e não perder muitos pontos numa Liga que só deverá começar, para os encarnados, a 10 de Setembro, em virtude do "Caso Mateus".
Muita paciência portanto.

5 comentários:

Anónimo disse...

LF, paciência ????
Entrar num torneio, ficar com zero pontos, não marcar um golo, fazer duas exibições incrivelmente más, falhar 80% dos passes, sejam eles curtos ou longos, foi mau demais,isto para não falar da tristeza que é perder com o Sporting
Pronto desabafei

Gostava de saber mais alguma coisa do "caso Simão", no caso do Simão ficar, como vai ser a nossa táctica ?

Anónimo disse...

Agora que desabafou, reflicta sobre aquilo que eu disse :)

Quanto ao Simão, em primeiro lugar não me parece que ele fique.
O que aconteceu foi um adiar do processo de transferência para Valência ou outro lugar qualquer (o Chelsea libertou Damien Duff, pelo que não me admiro que possa voltar à carga, e como sabemos, dinheiro por lá não é problema).

Se ele ficar teremos um terrível dilema táctico para resolver.
Uma das hipóteses, mantendo o 4-4-2, será Simão ocupar uma das posições de ataque, o que poderá ser uma boa solução por exemplo na Champions, mas para a Liga Portuguesa não me parece muito adequada (ainda assim seria a hipótese menos má).
Outra seria o seu recuo para o meio campo, para o lugar de interior esquerdo, perdendo certamente grande parte da sua capacidade ofensiva, algo que ele seguramente não veria com muito bons olhos, pois o seu papel na equipa diminuiria claramente.
Resta a hipótese de alterar de novo o esquema, voltar ao 4-2-3-1, ficando neste caso a faltar um extremo direito.
Não seria nada fácil...

Este processo não foi muito bem conduzido, nem pelo clube, nem eventualmente pelo jogador, pois ao assumir-se uma saída sem haver certezas de nada, o preço baixa naturalmente, e cria-se toda esta instabilidade na equipa decorente da incerteza.
É uma pena ver um jogador deste nivel, que deu muito ao Benfica, numa situação destas, em que o clube parece apenas querer-se ver livre dele. Mas a culpa, reafirmo, também terá sido dele próprio ao pressionar tanto a saída.

Anónimo disse...

LF, já estou mais calmo :)

Em relação ao extremo direito, temos o Mánu, rapido, bom de bola e até faz golos

Uma ideia minha, a SAD, podia despensar o Marcel e dar mais dinheiro ao Simão para ele ficar, iria criar um problema táctico, mas por isso é foi contratado um engenheiro, para engenhar uma táctica, digo eu :)

Duma coisa tenho a certeza, a equipa ficava mais forte

Anónimo disse...

Em termos meramente desportivos é sempre melhor ter mais opções do que menos, e um jogador como Simão oferece várias soluções de jogo.
Mas... o Benfica precisa desesperadamente do dinheiro da transferência, até porque já contratou jogadores a contar com isso (além das exigências bancárias, que obrigam a realizar mais valias com os jogadores).
Assim sendo, neste momento é melhor para o Benfica que Simão saia, até porque, aos 26 anos, após uma época em que fez uma boa Liga dos Campeões e um bom Mundial, não deverá haver muitas mais hipóteses de futuramente fazer muito dinheiro com ele.
Este é o momento.

Outra questão é a dos 20 milhões de euros.
Será que em termos de mercado europeu Simão vale assim tanto ?
Há uns anos atrás valeria até mais, mas nesta altura o mercado de jogadores está em clara regressão de preços, e hoje em dia, 20 milhões é o valor de um craque de primeiro plano mundial (uma estrela de selecção, ou de uma equipa de topo de Inglaterra, Itália ou Espanha), que Simão, por muito que gostemos dele, não é (recorde-se que nem é titular da selecção portuguesa).
Ainda por cima temos todo o plantel da Juventus a preço de saldo, a puxar o mercado ainda mais para baixo.
Há como que um desequilíbrio entre o seu peso no clube (e influência na equipa), e o seu real valor de mercado em termos internacionais, o que, em princípio até deveria apontar para a sua continuidade (na linha de Nuno Gomes, Petit ou Ricardo Rocha). Só que ele quer sair, e tem pressionado para isso, pelo que estamos perante um puzzle de resolução complexa.

O final da história vai ter que ser o Benfica baixar ligeiramente o valor, e ter mesmo de vender, talvez lá para o final do mês.
Esperemos no entanto ainda que Abramovich possa entrar neste jogo, e atirar os vinte milhões para cima da mesa.
Seria o final feliz para todos, com juras de amor eterno de parte a parte.

Anónimo disse...

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