APERTEM OS CINTOS
1) É, desde logo, o treinador com maior palmarés alguma vez contratado por um clube português;
2) Isso fará silenciar ou, pelo menos, condicionar, a enorme hostilidade com que alguma comunicação social triturou Bruno Lage, e trituraria qualquer outro que, com menos arcaboiço, chegasse agora à Luz;
3) Com o seu prestígio e a sua capacidade de liderança, não haverá, seguramente, grandes problemas de balneário. E se os houver, o técnico resolve-os sumariamente - a "estrela" vai ser ele, e os jogadores serão, se quiserem, seus fiés seguidores (se não quiserem: bancada ou até equipa B);
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VENHA DE LÁ MOURINHO
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OBRIGADO, BRUNO LAGE!
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E AGORA?
Os factos são que Bruno Lage há cinco dias atrás tinha um registo de resultados perfeito, perdeu apenas um jogo esta época (Qarabag), não perde nos noventa minutos em Portugal desde Janeiro (Casa Pia em Rio Maior), na temporada passada perdeu um campeonato em que fez, enquanto treinador do Benfica, mais pontos do que qualquer outra equipa nas mesmas jornadas, e perdeu uma Taça de Portugal em que a arbitragem foi protagonista como todos vimos. Além disso, já havia sido campeão pelo clube, ganhou também uma Taça da Liga e duas Supertaças, goleou duplamente ao FC Porto (em três deslocações ao Dragão, ganhou duas vezes) e esmagou o Atlético de Madrid, com uma exibição deslumbrante. Ganhou vários jogos fora do país (Belgrado, Monaco, Turim, Nice), realizou uma boa Champions e um bom Mundial.
Talvez nos últimos tempos tenha perdido o plantel, ou pelo menos parte dele. E essa é a explicação que eu encontro para o despedimento. De outro modo, ele seria injustificável à luz das circunstâncias - momento da época, resultados, escolha do plantel e período pré-eleitoral. Até porque isto já aconteceu com outros treinadores, e depois de algum tempo de estado de graça, tudo voltou ao mesmo.
Acredito que o ambiente, fora e porventura também dentro, ia tornar-se irrespirável a partir de agora.
Todos gostamos de emitir opiniões desde fora. Aqui, não faço outra coisa. Neste caso precisaria de mais elementos (que não tenho, que não temos) para ajuizar a situação.
Se isto contribui para a reeleição de Rui Costa? Claro que não.
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CUM CARABAG!!!
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ZYGMUNT BAUMAN
RETROTOPIA: nostalgia de um passado idealizado por quem não o viveu, e que na verdade nunca existiu.
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MUDAR ALGO
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MILHÕES PARA CÁ, MILHÕES PARA LÁ
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TRISTE ESPECTÁCULO
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GANHAR
Trubin, Tomás Araújo, António Silva, Otamendi, Dahl, Enzo, Aursnes, Rios, Schjelderup, Ivanovic e Pavlidis.
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BENFIQUISMOS
Quando aprendi a ser benfiquista, nem
sabia quem era o presidente do clube. Sabia, sim, tudo sobre o Chalana (nome
completo, data e local de nascimento), sobre o Nené, o Shéu, o Humberto Coelho,
o Bento. Lia, relia e decorava os números e nomes que constavam dos “Cadernos
d’A Bola” – publicação que permanecia durante meses na minha mesa de cabeceira.
Conhecia também o glorioso passado do clube através das fascinantes histórias
que o meu pai me contava, vividas, quer ainda no Campo Grande, quer mais tarde no
Estádio da Luz, com intérpretes heroicos como Rogério Pipi, Arsénio, José
Águas, e depois, o grande Eusébio.
Só havia um canal de televisão, sem
tempo para futebol, muito menos para discussões sobre ele. Não havia internet,
e muito menos as redes sociais que trouxeram a taberna para o espaço público -infelizmente
não só no desporto.
O que me interessava eram as fintas de
Chalana, os cortes de Humberto, os passes de Shéu, os golos de Nené, as defesas
de Bento, e, sobretudo, as vitórias do Benfica – que ainda assim nunca deixou
de ser um clube democrático, e em que a democracia precedeu, no tempo, a do
próprio país.
É algo perturbador constatar que hoje,
para uma parcela de benfiquistas, muitos deles ainda bastante jovens, seja mais
aliciante polarizar opiniões em torno de temas como os estatutos, as eleições
ou os candidatos. Talvez sinal dos tempos, dos algoritmos e da histeria colectiva
que tomou conta das sociedades ditas “modernas”, com consequências ainda
imprevisíveis.
Obviamente também irei votar, e farei a minha escolha na altura própria, mas, caramba, o Benfica que me interessa não é o das burocracias. É o dos jogos e o das vitórias. No Benfica que eu amo, os protagonistas são os jogadores e os treinadores. E faço questão de vivê-lo assim até ao acto eleitoral.
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CONTAS
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DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Ora o que se passa em Gaza não tem certamente menor gravidade. Porém, Israel continua alegremente sem sofrer qualquer sanção, e a participar em tudo como se nada estivesse a acontecer. Vê-se o que se está a passar na Volta a Espanha em bicicleta - prova em que a UCI obriga à participação de todas as equipas do primeiro escalão, deixando a organização sem armas para dar resposta -, mas, ainda no ciclismo, viu-se que, na Volta a Portugal, sem essa obrigatoriedade, a equipa de Israel (no caso, uma espécie de equipa B) foi convidada (!?!?), ao mesmo tempo que o vencedor da prova, um russo, não podia sequer exibir a bandeira do seu país. No futebol é o mesmo: falta a Rússia, mas lá está Israel.
Não questiono o princípio, tantas vezes afirmado pela FIFA e pela UEFA, segundo o qual não deve misturar-se desporto com política. Mas nesse caso jamais as equipas russas e os seus atletas (que, de facto, não têm culpa nenhuma daquilo que faz Putin), deveriam ter sido proíbidos de competir. Abriu-se um precedente, e agora o que não pode é haver dois pesos, conforme o bandido é mais ou menos inimigo do mundo ocidental. Só falta castigar um qualquer jogador que um dia destes se lembre de levantar a camisola e exibir uma mensagem de apoio ao massacrado povo palestiniano.
Todas estas entidades (a começar na União Europeia) perdem credibilidade a cada dia que passa, pela falta de critério, e pela falta de firmeza (quando o mundo mais precisava de tudo isso). A participação de Israel nas competições desportivas da UEFA (sem sequer ser um país europeu) é só mais uma prova.
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EMBARAÇOSO
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O QUE FICOU A FALTAR?
O que terá ficado a faltar? Enfim, partindo do princípio que os últimos reforços (Lukebakio e Sudakov) são bons, e que Manu Silva poderá regressar mais rapidamente do que se previa, creio que mais um ala, tipo Akturkoglu, não seria excessivo. Até porque nem Aursnes, nem Rêgo (nem Prestianni) são extremos, e Bruma estará lesionado ainda algum tempo. Ou seja, apenas haverá dois extremos puros (Lukebakio, que por agora também está lesionado, e Schjelderup). Há também a possibilidade de subir Dahl em alguns jogos, designadamente da Champions, lançando Obrador (se estiver preparado para tal). De resto o quadro parece bem preenchido, havendo ainda a eventualidade de algum dos jovens se afirmar (e isso, mais do que de Lage, depende dos próprios e do seu trabalho no dia a dia de treinos). Esperemos, por outro lado, que não haja lesões em elementos fundamentais (por exemplo Aursnes ou Pavlidis).
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SOBRE AS ELEIÇÕES
Todavia, dada a paragem para as selecções, queria deixar aqui, muito sumariamente, a minha opinião sobre alguns aspectos de âmbito pré-eleitoral.
DEBATES: Se os houver, irei naturalmente assistir. Mas não faço qualquer questão que aconteçam. Diria mesmo que os dispenso. Cada candidato pode fazer chegar as suas propostas por outros meios, e não necessariamente a quente, de forma retórica - que naturalmente favorece quem tem o dom da palavra. Houve e há, exemplos claros na política partidária, de quem tivesse sido, ou seja, quase imbatível em debates. E não houve, como não há, qualquer correspondência desse talento retórico com seriedade, competência ou preparação.
VOTO ELECTRÓNICO: A mim não me interessa se voto em papel ou num ecrã (desde que o sistema seja devidamente validado pelas candidaturas). O que me parece imprescindível é garantir que todos os sócios tenham forma de votar, independentemente do local onde vivam. Um sócio de Penalva do Castelo, de Serpa ou de Genebra, não pode ter menos direitos do que aqueles que vivem na grande Lisboa. Já basta a predominância que têm nas Assembleias-Gerais (e as disfuncionalidades que isso por vezes origina). Isto vale por dizer que, ou há voto electrónico, ou terá de haver urnas em todas, ou quase todas, as Casas do Benfica.
BTV: Parece-me importante que a BTV ponha à disposição das várias listas algum espaço na sua programação, devidamente identificado e equilibrado.
AUDITORIAS: Rui Costa cometeu o erro de prometer disponibilizar aos sócios uma auditoria, e infelizmente teve de cumprir. Viu-se o fartote que isso representou para a comunicação social, e para os comentadores rivais. Espero que tenha ficado de exemplo. Num contexto altamente competitivo, onde o acesso à informação tem de ser acautelado, fazer uma espécie de striptease dos negócios do Benfica é um tiro no pé. Só num mundo cor-de-rosa o acesso ficaria restrito aos sócios do clube. Acabará tudo estampado nos jornais e nos programas televisivos, embalado, truncado e manipulado ao gosto de cada um. Espero que quem ganhar as eleições não ponha os seus interesses políticos à frente dos interesses do clube. Por isso, é melhor não começarem já a prometer auditorias a isto e àquilo. Depois até podem fazer-se, mas não se ganha nada em divulgá-las.
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O 1ºDIA DO RESTO DA VIDA DE LAGE
Na altura, a equipa encarnada estava já a cinco pontos do Sporting, fruto de uma derrota em Famalicão e um empate em Moreira de Cónegos. O treinador setubalense não fizera a pré-época, não escolhera o plantel, chegara com o mercado de transferências já encerrado, mas mesmo assim deitou mãos à obra e conseguiu levar o futebol da equipa até níveis bastante elevados. Alcançou seis triunfos consecutivos (entre os eles uma vitória em Belgrado e uma goleada 4-0 ao Atlético de Madrid, com uma exibição deslumbrante), e só no final de Dezembro perderia o primeiro jogo em contexto nacional, em Alvalade por 1-0, tendo pelo meio goleado o FC Porto na Luz por 4-1.
Em Janeiro venceu a Taça da Liga, o primeiro troféu que disputou. Atingiu os oitavos-de-final da Champions, discutindo taco a taco com o Barcelona (depois de quatro vitórias fora de portas). Em Abril venceria no Dragão, novamente por 4-1 (algo que não sucedia há mais de cinquenta anos), e com esse triunfo atingiu a liderança da classificação. Sem esquecer a onda gigante de lesões que dizimou o plantel por essa altura.
Depois veio o jogo com o Arouca, em que a rasteira com o ombro de Otamendi, naturalmente revertida pelo VAR, mas objecto de igóbil insistência do árbitro António Nobre, custou dois pontos, e com eles o primeiro lugar. Chegou-se ao dérbi de todas as decisões com o Benfica a necessitar de ganhar. Infelizmente o remate de Pavlidis bateu no poste, e o título foi para Alvalade.
Na final da Taça aconteceu o escândalo que ninguém poderá esquecer. Um pisão na cabeça, já em tempo de descontos, foi ignorado pelo VAR, e permitiu ao Sporting uma reviravolta quando muitos dos seus adeptos já haviam abandonado o Jamor.
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GRATO
Mas tenho de agradecer aos leitores pelo novo record registado pelo VEDETA DA BOLA no passado dia 1 de agosto, imediatamente após a Supertaça, em que somou 58279 visualizações, quase um Estádio da Luz cheio...
Obrigado a todos! Espero que continuem a dar vida a este espaço, seguramente um dos mais antigos da blogosfera desportiva portuguesa (parece impossível mas já vai para trinta anos...).
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"LOUCURAS"
Pese embora essa evidência, a comunicação social tem-se esmerado em dizer que o Benfica cometeu loucuras, que gastou mais de 100M (uma verdade incompleta), que foi o clube que mais gastou, que fez um all-in por motivos eleitorais, etc, etc, etc.
Lamento que a comunicação social tradicional esteja mergulhada numa crise profunda (neste triste mundo digital, as receitas vão todas parar a Sillicon Valley), e que muitas pessoas hoje apenas consumam redes sociais, com as consequências que issa traz, nomeadamente no incremento de populismos, fake news e demagogia política. Porém, é preciso dizer que ela (comunicação social tradicional) se põe a jeito, deturpando realidades e manipulando opiniões ao gosto de cada editor ou jornalista. Os media desportivos, eivados de clubismo, e onde o Benfica não tem influência minimamente correspondente ao seu peso social, são um exemplo, perdõem-me a redundância, exemplar.
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MALAS DE CARTÃO
SPORTING: 7 cartões amarelos
ADVERSÁRIOS DO SPORTING: 14 cartões amarelos e 2 cartões vermelhos
BENFICA: 12 cartões amarelos e 1 cartão vermelho
ADVERSÁRIOS DO BENFICA: 9 cartões amarelos
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A FERROS!
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