FIM DA TAÇA DA LIGA?

Não! Não! e Não!
A Taça da Liga, sobretudo se reduzida a uma final-four (como defendo), pode ocupar apenas um fim-de-semana. São, ou podem ser, três jogos, com alta probabilidade de se tratar de "Clássicos" com grande mediatismo. É mais uma competição. Tem mais uma grande Final. É mais uma oportunidade para uma equipa festejar um título. Não é o ponto alto da temporada, mas é, ou deve ser, um ponto alto da temporada.
Não há competições a mais. Há é um campeonato completamente sobredimensionado, em que a maior parte dos 306 jogos não tem interesse nenhum. Precisamos de mais Benficas-Sportingues e Benficas-Portos. E de menos Aroucas-Rio Aves, Gil Vicentes-Avesses ou Casas Pias-Moreirenses.
Além do mais, o Benfica tem um palmarés a defender. Ou então, já agora, acabe-se antes com a Supertaça. 
Direi mesmo que a única boa ideia no futebol português dos últimos vinte anos foi a criação da Taça da Liga. E só não foi abraçada por todos porque o FC Porto tinha contas a ajustar com o então presidente do organismo, e tentou, de algum modo, desvalorizar a prova. Depois, como nunca mais a vencia, manteve a narrativa.
Não! Enquanto benfiquista nas sobretudo enquanto adepto do futebol, oponho-me vigorosamente a esta ideia estapafúrdia. Faça-se um campeonato a 8, a 10 ou a 12 equipas, de acordo com a dimensão sócio-económica do país, e deixará de haver problemas de calendário.

14 comentários:

Anónimo disse...

Discordo, caro LF.
Então quando defende que mais depressa acabava com a taça de Portugal, discordo imenso!

Atenção: não acho que a Taça da Liga deva acabar, ponto. Mas os quadros competitivos têm de ser revistos!
Passando para uma Liga a 12 clubes com 4 voltas, como já aqui foi debatido, acabaria de facto com o sentido da Taça da Liga. Teria 4 Derbis e 4 clássicos garantidos, por época.

Anónimo disse...

Ao ler o título deste post, pensei, até que enfim! Depois, ao ler, reparei que era o contrário do que esperava.
Pelo que acompanho o Benfica e o pensar dos benfiquistas através dos diversos blogues, estou em crer que a maioria deve estar mortinha que acabe essa taça da Liga, pelo menos nos moldes em que está. A ideia de redimensionar o futebol (liga) à sua verdadeira dimensão desportiva e social, parece-me não estar nos planos dos manda-chuva para os tempos mais próximos. Assim, a continuidade de uma taça da Liga nos moldes atuais, só prejudica alguns clubes, principalmente aqueles que participam nas provas internacionais, como o Benfica, encavalitando os jogos uns em cima de outros, sendo que, como já aconteceu, um dos grandes poder encontrar-se em "todas as frentes" até um determinado momento e capitular nos momentos mais decisivos por falta de pernas e folego. Pessoalmente, veria com bons olhos a eliminação desta prova, respeitando obviamente os que pensam de forma contrária.
Viva o Glorioso
Carlos Mendonça

Mark Trencher disse...

E porque não reformular as substituições durante os jogos? Por exemplo mais substituições com substituições temporárias? Seria algo confuso? Admito que sim, mas toda aquela gente que é nomeada para acompanhar os jogos (árbitros, assistentes, delegados, etc) pode fazer o registo e acompanhamento das substituições, além disso hoje em dia temos ferramentas um pouco mais evoluídas do que a que haviam em meados do Séc XIX quando foi inventado o futebol, e há também outras regras. Por exemplo no início da década de 60, houve um clube português que não me lembro agora teve que jogar uma eliminatória da Taça de Portugal menos de 72 horas depois de ter ganho uma Taça dos Campeões Europeus, hoje em dia isso não aconteceria. Esse mesmo clube cujo nome não me lembro, também ainda na mesma década de 60 viu um jogador seu lesionado numa final da Taça dos Campeões Europeus, mas como não haviam substituições teve que jogar com menos um em campo, hoje em dia isso não seria permitido. Os clubes têm planteis A, B , e Sub23, não todos mas os profissionais na sua maioria têm duas dessas três equipas e têm também os júniores e um ou outro jogador encostado. Há condições para mais jogo, sim sr. Temos é que usar regras do Séc XXI e não do Séc XIX ou XX. As coisas evoluem.

joão carlos disse...

uma liga com 12 clubes a 4 voltas seriam 44 jogos uma loucura seriam mais dez jogos do que actualmente quando o objectivo e reduzir os jogos, campeonato, para pelo menos 30.

joão carlos disse...

mas essas mudanças não podem ser feitas por uma federação, só podem ser implementadas por decisão do internacional board.

Anónimo disse...

Sim sim e sim defendo o final dessa competição sem interesse nenhum que só serve para desgastar ainda mais a equipas

Alberto João disse...

Não, Não e não! Nisto estou com o LF! A taça da liga no atual formato tem 3 jogos no máximo para as equipas de topo! Acham que é isso que desgasta? O problema é o campeonato, demasiadas equipas e demasiados jogos, a maioria sem público. Acabar com uma competição de dá um titulo? Onde o Benfica é o maior vencedor, por causa de 3 jogos?

Anónimo disse...

O futebol é o desporto mais atávico que há. E forreta que só visto, com a desculpa que os jogos altamente profissionais têm de ser feitos nas mesma condições que os campeonatos amadores.

No basquetebol há a mesa para controlar o tempo e registar tudo o que se passa no jogo. Podiam perfeitamente controlar o tempo que demoram as reposições de bola, os atrasos, os descontos, as substituições, etc. No futebol, em jogos televisionados temos árbitros a atrasar o jogo para anotar à mão os cartões amarelos. E um 4º árbitro profissional, que é pago para estar a aturar os treinadores e segurar a placa das substituições. Se fosse eu a mandar havia mesa, e o 4º árbitro andava dentro do campo tal como nas modalidades de pavilhão. Sempre era mais um par de olhos. O mínimo para haver jogo é um árbitro, mas o árbitro redundante, se lá está, pode andar dentro do campo a trabalhar.

E isto é sem mudar regras. Eu introduzia experimentalmente uma data delas novas. Só assim de repente as mais radicais:
- uma zona de ataque, à moda do hóquei no gelo, em que uma linha entre o meio-campo e a linha da área delimitaria uma zona onde deixa de haver regra de fora de jogo. Mantinha o jogo de passes e evitava despejar bolas para atacantes "à mama" na mesma, mas acabava com imensos foras de jogo onde o atacante não tira nenhuma vantagem da posição. E ainda acaba com os foras de jogo em livres (e cantos) para lá dessa linha.
- um relógio de ataque obrigando a bola a entrar no meio-campo adversário ou na referida zona de ataque em menos de X segundos, para dinamizar o jogo.
- tempos limites curtos para reposição da bola após a bola ser atribuída pelo árbitro, controlados pela mesa, revertendo a bola para o adversário em caso de violação.
- no caso de um jogador ter de ser assistido dentro de campo sem ser em resultado de falta e cartão amarelo, obrigatoriedade de estar de fora 5 min, podendo ser substituido temporariamente por um colega.

Acabava com metade das polémicas e do anti-jogo. E tornava o jogo mais dinâmico, sempre a mexer.

Tudo isto e muito mais podia ser testado. Se não se gostasse do resultado revertia-se a regra.

Anónimo disse...

Acho que a Taça da Liga já devia ter acabado há muito tempo. E que de todos os modelos que teve o actual é o pior de todos:
- não permite ser uma plataforma para equipas menores da Liga disputarem uma competição com os grandes.
- não permite dar minutos a jogadores menos utilizados.
- o formato de final four atrapalha o calendário, obriga os adeptos a deslocações adicionais (ex. ir ao Algarve só para dar serventia ao mono que é o estádio) e é desadequado a um desporto como o futebol.

Defendo uma competição única, sem taças secundárias de nenhuma espécie.

O PAI NATAL DA FINLÂNDIA disse...

A GUERRA DOS 40 ANOS. (76). VIEIRA
Golpe publicitário para salvar a falida Sábado, usam notícia como publicidade gratuita em canais do cartel.

Extraordinária coincidência. Há um ano, 1.09.24, a mesma “noticia”.
“Grunho ex-treinador do clube + corrupto do mundo iria treinar o SLB.
Em Agosto 2024, os mesmos criminosos da fake News, EXIGIAM o despedimento de Schmidt”.
Usaram especulação sobre Ceição para ajudar a expulsar Schmidt.
Agora queriam RC fora e Lage despedido.
A agenda é a mesma de há um ano e anos anteriores. Afirmaram-no.

Um LAG FIGAS faz o “spin” de mentiras, que Lage pode ser despedido.
Quaquer analfabeto percebe que o objectivo é destabilisar o SLB antes da supertaça, distraindo da anarquia sapóide, que quer desesperadamente ganhar.
Facto: Não querem ($) SLB na Champions, usam a hipocrisia de que entrada é boa para o foot portuga.
Não é a sua agenda. Andam há 10´s de anos a destruir o SLB, escreveram-no, que o SLB perca TODAS as competições.

Agem com dolo. Manipulam, gastam horas a especular sobre mentiras inventadas. NOW É A VIL CLOACA.
“Akturkoglu quer sair”. FIGAS criminoso inventor da mentira, diz que não tem boas relações com Lage.
Especulam a mentira durante 1 hora.
É mentira que Gyokeres esteja a fazer moradia. A relação com a actriz acabou! Dito por ela!
TRUMP chama CRI-MI-NO-SOS a quem mente e esconde informação.
Eu também.

A “Mão Invisível” gere há 10´s de anos o futebol, levaram anos a demitir Vieira, não permitirão que se candidate.
Quando esta Fake News sai, é anunciado mais uma vez – que coincidência! - a continuação da “Op. Lex” com acusação a Vieira, 7 ANOS DEPOIS, quando sabemos que está inocente (explicado publicamente).
EM OUTUBRO, extraordinária COINCIDÊNCIA, no dia das eleições.
Querem um desenho para perceber quem está por detrás?
Acham que é coincidência?
Sabem quem CONTROLA o Futebol (e o país) há +100 anos?

Os “braços de ferro” fazem para o que foram mandatados, prolongam a guerra, mantendo os adeptos num estado constante de insegurança, mantendo invenções em “banho maria” que, por extraordinária coincidência, vêm à tona sempre que se aproximam alturas cruciais para o clube.

O cartel também planta falsas notícias sempre que se aproximam jogos decisivos. Mentem, SLB vai levar a equipa B à supertaça.
Após a mentira, aviltam, que está sem rei nem roque desde que RC chegou.
Agem como a máfia. Inventam noticias, casos na justiça, para continuarem a especular sobre algo que não existe.
“Modus operandi” mafioso copiado de regimes fascistas e comunistas, que fizeram história. Pensam que somos estúpidos.

Desviam a atenção dos problemas sem fim dos DRAG. Deviam estar na 2ª.
O Lyon com 175M de buraco desceu.
O buraco era de 500M, presidente dixit. Estar em crise é estar falido com buraco de MEIO BILIÃO (€500.000.000), não fechar as portas porque uma justiça venal segura com “Mão Invisível” + procuradores que fazem "braço de ferro por nós".

Os LAG não conseguem vender o campeão mundial dos pênaltis oferecidos, 40 em 2 anos. Quem compra sabe o que aconteceu.
O SLB vendeu um defesa pelos mesmos nrs, 50M/34M.

Os “braços de ferro”, estão “On the way out”.
Vão levar uma volta tal, que nem irão saber para que lado se voltar.
Como já se observa na saúde e na media.

Os troféus que Ceição ganhou, como quase todos os treinas que saíram do antro, foi com subornos arbitrários.
Há estatísticas e denunciantes!
RC e Lage dormem bem, estão a marimbar-se para LFV.

Criam instabilidade no SLB.
(Escabroso FIGAS: “O SLB vai levar um trambolhão”).
Enquanto tentam salvar Sábado da falência com publicidade enganosa no cartel de notícias.

Um dia explico a VERDADEIRA RAZÂO que levou LFV a aproximar-se de PC e, agora, de Ceição, um idolo da mesma escabrosa instituição.
Ó Sr. Vieira, sabemos que está pressionado.
Olhe que os CHABAD já foram de vela!
Os “Braços de Ferro” que lhe fazem a vida negra na Justiça, são sapos!!
Os criminosos tomaram conta do futebol, esperaram 40 anos, e roubaram os 3 últimos campeonatos que ganharam!
“Trump: We have it all”.

Mark Trencher disse...

Sem dúvida, João Carlos. Mas este problema do excesso de jogos não é exclusivo daqui, em todo o lado há queixas legítimas do número de jogos, esta situação além de ser factual tem duas forças de "sinal contrário" em acção. De um lado os jogadores que legitimamente querem ter algum descanso para salvaguardar a sua saúde física e mental, e do outro os clubes que pagam quer os jogadores joguem muitos poucos ou nenhuns jogos, portanto se é para pagar o mesmo, que hajam mais jogos para haver mais receitas e com isso pagar os salários aos jogadores. No meio está a FIFA e as confederações continentais que em muitos casos ainda se encontram algures entre os Séc. XIX e XX.

Excelente comentário, caro Anónimo. Ideias para reformular o futebol actual, é ao mesmo tempo salvaguardar a integridade física e mental os atletas, permitindo a realização de muitos jogos, desde que de acordo com regras bem definidas, e assim gerar mas receitas para quem vive delas.

joão carlos disse...

mas isso implica planteis ainda maiores que os actuais e isso depois levaria a mais jogos para pagar mais salários seria uma bola de neve.

mas quem decide as regras do futebol não são nem os clubes, nem a uefa, nem a fifa é o internacional board que é uma entidade muito conservadora nas regras jogo mesmo naquelas mais consensuais quanto mais nessas menos consensuais.

termos menos jogos, o nosso clube e os que vão as competições europeias, era também uma maneira de conseguirmos recuperar competitividade na europa por via de uma maior frescura em relação ao resto dos clubes na europa.

Anónimo disse...

Caro Alberto, eu até concordo. Embora o modelo atual seja já a 40a iteração e seja muito pouco democrático, permite 3 jogos de topo, sim.

E creio q todos concordamos q a Liga com 10 clubes a 4 voltas seria muito mais interessante.

O número de jogos por ano tem de ser reduzido.
Bem podia ser com menos pausas para seleções, mas aí ainda menos poder temos.

Nem para 16 equipas na Liga conseguimos reduzir. Não há nenhuma discussão em curso para rever os quadros competitivos.

Foi nisso que (concordando-se ou não com a ideia que foi lançada) se pretendeu trazer para o debate. Para ser discutido. Para se entender se vamos, como até agora (e como em tanta coisa) mantermos-nos em silêncio sobre este tema ou liderar o debate. Sabendo que vamos estar contra todos os outros clubes! Metade não quer correr o risco de ficar fora da 1a liga. A outra metade não quer enfrentar os outros, por covardia ou taticismo!

Reduzir para 16 clubes e manter a taça da Liga? Seja. Já seria um passo.

Qualquer coisa menos… o q vamos ter: mais do mesmo!

(E tenho de abrir um parêntesis, porque insisto q a teoria de haver um “valor da Liga” diretamente relacionado com o número de jogos da Liga, como já aqui ouvi várias vezes… é uma falácia. Se assim fosse, aumentava-se o número de clubes para 20 e a Liga valeria ainda mais!)

Anónimo disse...

Não me choca. Houve décadas e décadas sem Taça da Liga e não fez mal nenhum.
Em Portugal, a Taça da Liga não dá acesso a nada (nem poderia, nos moldes atuais nada democráticos). O modelo atual é, no fundo, uma Supertaça inchada, jogada no Inverno.
Podia muito bem… substituir a Supertaça - que, pelo menos para mim, ainda menos valor tem.

A Taça de Portugal, essa tem de existir. É uma festa do futebol.