POR ONDE ANDAVAS TU, BENFICA?
Não me enganava
quando previa que alguns jogadores do Benfica, mais indolentes em jogos domésticos,
puxassem pelo corpo e pela alma nesta partida de Champions. Tecnicamente são
bons, e quando se entregam, quando se juntam, podem fazer isto.
Também não me enganava quando disse desconfiar do Ajax enquanto potência esmagadora e inexpugnável, qual Bayern, qual City, qual Liverpool. É uma bela equipa, bem organizada, que tem em Antony e Tadic dois craques de altíssimo nível, mas que daí para trás não passa da classe média-alta do futebol europeu – muito longe dos exemplos acima referidos.
Estava igualmente certo ao prever grandes dificuldades para Ten Haag perceber uma equipa como a do Benfica, complicadíssima de estudar, que por vezes nem a si própria se entende, que já alterou de sistema e de modelo de jogo mais do que uma vez, que não tem o mesmo treinador da fase de grupos nem dos “clássicos”, e para a qual qualquer observação, em vez de esclarecer, ainda aumenta as dúvidas. Na segunda parte, o Ajax manifestamente não percebeu o Benfica, nem como o ferir de morte.
O único factor que eu talvez tenha subestimado foi a falta de confiança que a equipa encarnada tem nela própria, que se fez sentir sobretudo na primeira parte (tantas perdas de bola, tantas hesitações), com consequências directas nos golos sofridos e no resultado final. Quando perdeu o medo, mostrou que podia perfeitamente ganhar este jogo, e que pode perfeitamente eliminar os holandeses.
O bom é inimigo do óptimo. Este resultado, não sendo bom, nem óptimo, garante pelo menos os mínimos necessários nesta partida: levar a decisão para a segunda mão. E tem também o condão de transmitir alguma confiança à equipa e aos adeptos, dada aquela luxuosa segunda parte, seguramente o melhor momento da era-Veríssimo.
De resto, o espectáculo foi todo ele magnífico. Verdadeiro jogo de Champions League, com futebol de altíssimo ritmo e intensidade, oportunidades de parte a parte, e um estádio cheio e vibrante como há muito não se via.
Destaque individual para Taarabt, Darwin e sobretudo Rafa – verdadeiramente endiabrado, num jogo que até lhe pode valer uma transferência milionária no final da época (a de Darwin é dinheiro em caixa).
O árbitro esteve quase sempre bem. Ainda assim, aquele lance com Gonçalo Ramos na área holandesa podia ter tido outra interpretação. Aí, a culpa foi do VAR.
Agora, resta-nos sonhar durante três semanas. O jogo de Amesterdão, sim, vai ser “o” jogo. Não há nada para além dele. Será de vida ou de morte, ou…como dizia Shankly, ainda mais do que isso.
Também não me enganava quando disse desconfiar do Ajax enquanto potência esmagadora e inexpugnável, qual Bayern, qual City, qual Liverpool. É uma bela equipa, bem organizada, que tem em Antony e Tadic dois craques de altíssimo nível, mas que daí para trás não passa da classe média-alta do futebol europeu – muito longe dos exemplos acima referidos.
Estava igualmente certo ao prever grandes dificuldades para Ten Haag perceber uma equipa como a do Benfica, complicadíssima de estudar, que por vezes nem a si própria se entende, que já alterou de sistema e de modelo de jogo mais do que uma vez, que não tem o mesmo treinador da fase de grupos nem dos “clássicos”, e para a qual qualquer observação, em vez de esclarecer, ainda aumenta as dúvidas. Na segunda parte, o Ajax manifestamente não percebeu o Benfica, nem como o ferir de morte.
O único factor que eu talvez tenha subestimado foi a falta de confiança que a equipa encarnada tem nela própria, que se fez sentir sobretudo na primeira parte (tantas perdas de bola, tantas hesitações), com consequências directas nos golos sofridos e no resultado final. Quando perdeu o medo, mostrou que podia perfeitamente ganhar este jogo, e que pode perfeitamente eliminar os holandeses.
O bom é inimigo do óptimo. Este resultado, não sendo bom, nem óptimo, garante pelo menos os mínimos necessários nesta partida: levar a decisão para a segunda mão. E tem também o condão de transmitir alguma confiança à equipa e aos adeptos, dada aquela luxuosa segunda parte, seguramente o melhor momento da era-Veríssimo.
De resto, o espectáculo foi todo ele magnífico. Verdadeiro jogo de Champions League, com futebol de altíssimo ritmo e intensidade, oportunidades de parte a parte, e um estádio cheio e vibrante como há muito não se via.
Destaque individual para Taarabt, Darwin e sobretudo Rafa – verdadeiramente endiabrado, num jogo que até lhe pode valer uma transferência milionária no final da época (a de Darwin é dinheiro em caixa).
O árbitro esteve quase sempre bem. Ainda assim, aquele lance com Gonçalo Ramos na área holandesa podia ter tido outra interpretação. Aí, a culpa foi do VAR.
Agora, resta-nos sonhar durante três semanas. O jogo de Amesterdão, sim, vai ser “o” jogo. Não há nada para além dele. Será de vida ou de morte, ou…como dizia Shankly, ainda mais do que isso.
8 comentários:
A diferença entre ambos os clubes é que um soube nos últimos 5 anos dar o salto qualitativo para a classe média-alta da Europa e outro nos últimos 5 anos tem estado focado em salvar presidentes e os seus amigos. Como avaliamos isso? No valor dos planteis. Na época 17/18 o novo valia 229,08 M € e do Ajax 251M. Nesta época valemos 270M e eles 365M. A diferença acentou-se, uns evoluiram, outros estagnaram. Os clubes da Holanda e Portugal nunca conseguirão ser classe alta da Europa, mas com boa organização e muito trabalho conseguem ser média- alta.
Quando a malta se contenta com um jogo mais ou menos e empata com o Moreirense e perde com o Portimonense em casa, está tudo dito! Ao que a gente chegou!!
Conclusão: pouca exigência, falta de entrega e dedicação, nenhum respeito por quem paga salários aos meninos e uma completa e vergonhosa complacência e desnorte da direção em relação ao n/clube.
Basta olhar para as arbitragens e ao CD da FPF.
Os benfiquistas estão à espera do quê para mostrar que são eles que têm de mandar e exigir mudanças!
Julgo também que o jogo de ontem foi uma prova que o plantel não é tão fraco com alguns o querem pintar, e que não é preciso a "razia" nem a "limpeza de balneário" que alguns defendem.
A primeira parte no Bessa e a segunda parte de ontem é o que queremos para os 90 minutos de todos os jogos.
PS.- é só a mim que me faz uma tremenda confusão ver o presidente do meu Clube aos abraços e cumprimentos ao maior cancro do futebol português e responsável por tudo de mau que acontece nas competições em Portugal? E a ver jogos da champions na companhia de duas figurinhas - presidente da liga e presidente da federação - que tanto mal nos fazem e são tão responsáveis por tudo de mau que acontece ao futebol português por serem cúmplices e aliados dos corruptos? O circo dragarto ainda foi há apenas duas semanas...
Ficamos felizes por ter um Rafa possivelmente transferível e um Darwin que é dinheiro em caixa...
Objetivos desportivos!
São prioridade!
O clube está em desintegração e ou atacamos objetivos desportivos ou caminharem os alegremente para a desvalorização de todo o clube.
continuamos a não saber defender como equipa coisa que vai muito alem deste ou daquele jogador não saber defender.
a condição física da equipa é uma lastima provada pelo facto dos jogadores em fevereiro andarem aflitos com câimbras e não aguentarem o jogo todo.
a equipa não sabe controlar o jogo atrás, e isto é um problema com mais de uma década, e continua a ser só parvo insistir em fazer uma coisa para a qual não temos nenhuma capacidade.
off topic
existem uns que pelos vistos andam num mundo virtual estranham porque é que se insiste em weigl e grimaldo e que precisávamos de um trinco e de um lateral esquerdo a serio, pois e onde é que existe um trinco puro no plantel, não existe, onde é que existe outro defesa esquerdo sem ser o grimaldo, não existe.
curiosamente quem marcou o primeiro deles estava sem marcação, e curiosamente o tal jogador que não fez a marcação deixou um jogador adversário cruzar sem oposição no lance do segundo, pelos vistos temos tres laterais direitos e nenhum serve mas pelos vistos isso não é problema.
andava e anda entretido com jogadores maricones como o weigl, grimaldo e cebolinha e com um treinador sem categoria, sem curriculo e sem chama.
benfiquista a serio
caro LF,
isto são factos, são realidade e não estatísticas inócuas.
desde que weigl chegou ao Benfica em janeiro de 2020 o Benfica passou de 7 pontos de avanço do 2.º para um segundo lugar em 2020, para terceiro em 2021 e um possivel terceiro para 2022 graças à desgraça do Braga senão era um 4.º lugar.
quem não vê isto, ou é burro ou é anti-BENFICA.
benfiquista a serio
não são factos são mentiras ditas muitas vezes, quando weigl chegou não estávamos a sete pontos do segundo.
mas ficamos a saber dos inteligentes que afinal não precisamos nem de onze titulares nem de um plantel de vinte e tal basta mandar todos embora e contratar um único jogador, um trinco, que passamos a ser a melhor equipa do mundo.
e ao mesmo tempo resolvemos os problemas financeiros.
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