A FERROS

Quem chegasse à Luz apenas para a segunda parte do prolongamento, e visse um marcador a assinalar 3-0, uma equipa do Benfica a trocar a bola amenamente, e um Dinamo de Zagreb conformado com  a eliminação, não perceberia o quão difícil foi o jogo e a eliminatória.
Até aos 71 minutos os encarnados estavam com um pé fora da Liga Europa, e foi Jonas a colocar as coisas no seu devido caminho. Seria Ferro, com um golaço, a dar vantagem ao Benfica, para Grimaldo pouco depois confirmar o triunfo.
A primeira parte do jogo ficara para trás, e com ela um certo Benfica, pouco acutilante, pouco certeiro e nada rematador. Na verdade, apenas Pizzi e Rafa tentavam batalhar contra o marasmo a que então se assistia em campo.
No regresso das cabines, entraram Grimaldo e Jonas, e a partir daí começou um novo jogo. Então sim, com a equipa benfiquista a tomar conta do meio-campo adversário, a aproximar-se da baliza e a tentar o golo - que, como vimos, ainda demorou um pouco, adensando o nervosismo que já se começava a sentir nas bancadas.
Pode pois dizer-se, com propriedade, que o Benfica deu 45 minutos de avanço. Percebe-se a necessidade de poupança física, mas a verdade é que ela podia ter custado bastante caro.
Notas de destaque para Ferro (Jardel que se cuide, ou...Ruben que se cuide), e para aqueles que entraram no decorrer do jogo, e estão entre as principais figuras desta equipa: Jonas, Grimaldo e João Félix.
Pela negativa há que salientar o nervosismo de Yuri Ribeiro, que tarda em se afirmar, evidenciando a cada utilização uma tremideira para a qual os assobios vindos das bancadas também não ajudam. Ainda não perdi a esperança, mas vão-se esgotando as oportunidades.
Venham os Quartos-de-Final. mas antes: Moreira de Cónegos!

1 comentário:

joão carlos disse...

mas sem ponta de lança e ainda por cima com dois extremos adaptados a segundo avançado e estavam à espera de remates e de presença na área.

aquele desporto praticado na primeira parte é muito giro mas não é futebol.