CAMINHO LIVRE PARA AS MEIAS
Entalado entre dois importantes compromissos do campeonato, este jogo da Taça da Liga obrigava a uma gestão cuidada do plantel, sob pena do desgaste acumulado se vir a fazer sentir na altura menos conveniente. Jorge Jesus sabia disso e apresentou um onze com apenas três titulares, e onde apareciam caras pouco vistas no decorrer da temporada.
Quando as equipas se descaracterizam desta forma (e o Benfica tinha de o fazer), os riscos de as coisas correrem mal aumentam exponencialmente. Os titulares fazem falta (por algum motivo são titulares), os automatismos da equipa ficam também eles na bancada, e os habituais suplentes, por muita qualidade que tenham, apresentam-se com pouco ritmo de jogo, e por vezes com a ansiedade própria de quem quer mostrar muita coisa em pouco tempo.
Tendo em conta estes aspectos, a forte entrada do Benfica em campo não deixou de causar alguma surpresa – até mesmo a Jorge Jesus, como o próprio confessou na sala de imprensa. Os primeiros vinte minutos foram de elevado ritmo, de grande pressão (logo sobre a primeira fase de construção adversária), de futebol de ataque, e de golos, com o 2-0 no marcador a anunciar uma noite semelhante à da semana anterior, quando este mesmo adversário saíra goleado da Luz.
Até final da primeira parte o Benfica continuou a dominar o jogo a seu bel-prazer, acabando traído com um golo fortuito à beira do intervalo, praticamente no único remate que o Olhanense fez até então.
2-1 era um magro pecúlio para aquilo que se tinha passado, mas esse golo despertou a equipa algarvia, e parece ter enervado o Benfica. O início da segunda metade foi totalmente diferente do que se tinha visto até aí, com o Olhanense a empurrar o Benfica para a sua zona defensiva, e os encarnados a deixarem transparecer bastante insegurança. O empate acabou por surgir com alguma naturalidade, e por pouco Djalmir não completou a reviravolta no marcador, já ao som de alguns assobios.
Era preciso fazer alguma coisa, e as entradas de Sálvio e Gaitán corresponderam a uma espécie de murro na mesa, capaz de recolocar os jogo nos caminhos de onde havia saído. O grande golo do jovem ala-direito argentino devolveu a vantagem ao Benfica, e a partir daí sentiu-se que dificilmente o rumo desta partida sofreria mais desvios.
Os pontapés de canto finais a favor do conjunto de Daúto Faquirá causaram algum sofrimento, mas os três pontos da vitória acabaram por ficar em casa. Com total justiça, diga-se.
O Benfica está assim com um pé nas meias-finais, bastando-lhe um empate na Vila das Aves, ou até uma derrota tangencial caso o Marítimo não ganhe por três golos de diferença em Olhão.
Quando as equipas se descaracterizam desta forma (e o Benfica tinha de o fazer), os riscos de as coisas correrem mal aumentam exponencialmente. Os titulares fazem falta (por algum motivo são titulares), os automatismos da equipa ficam também eles na bancada, e os habituais suplentes, por muita qualidade que tenham, apresentam-se com pouco ritmo de jogo, e por vezes com a ansiedade própria de quem quer mostrar muita coisa em pouco tempo.
Tendo em conta estes aspectos, a forte entrada do Benfica em campo não deixou de causar alguma surpresa – até mesmo a Jorge Jesus, como o próprio confessou na sala de imprensa. Os primeiros vinte minutos foram de elevado ritmo, de grande pressão (logo sobre a primeira fase de construção adversária), de futebol de ataque, e de golos, com o 2-0 no marcador a anunciar uma noite semelhante à da semana anterior, quando este mesmo adversário saíra goleado da Luz.
Até final da primeira parte o Benfica continuou a dominar o jogo a seu bel-prazer, acabando traído com um golo fortuito à beira do intervalo, praticamente no único remate que o Olhanense fez até então.
2-1 era um magro pecúlio para aquilo que se tinha passado, mas esse golo despertou a equipa algarvia, e parece ter enervado o Benfica. O início da segunda metade foi totalmente diferente do que se tinha visto até aí, com o Olhanense a empurrar o Benfica para a sua zona defensiva, e os encarnados a deixarem transparecer bastante insegurança. O empate acabou por surgir com alguma naturalidade, e por pouco Djalmir não completou a reviravolta no marcador, já ao som de alguns assobios.
Era preciso fazer alguma coisa, e as entradas de Sálvio e Gaitán corresponderam a uma espécie de murro na mesa, capaz de recolocar os jogo nos caminhos de onde havia saído. O grande golo do jovem ala-direito argentino devolveu a vantagem ao Benfica, e a partir daí sentiu-se que dificilmente o rumo desta partida sofreria mais desvios.
Os pontapés de canto finais a favor do conjunto de Daúto Faquirá causaram algum sofrimento, mas os três pontos da vitória acabaram por ficar em casa. Com total justiça, diga-se.
O Benfica está assim com um pé nas meias-finais, bastando-lhe um empate na Vila das Aves, ou até uma derrota tangencial caso o Marítimo não ganhe por três golos de diferença em Olhão.
3 comentários:
Concordo com o teor do post.
o Benfica entrou bem na partida, pressionando muito no meio campo adversário, conduzindo o jogo em sentido único, principalmente nos primeiros 30 minutos.
Depois houve uma certo abrandamento, uma natural reacção do adversário e quando o Benfica viu o jogo empatado, saiu do banco a solução e voltamos a assumir o jogo, ganhando de forma inteiramente justa.
No fundo e o mais importante é que se ganhou e deu maior utilização e ritmo de jogo a jogadores que precisavam e precisam de jogar.
Sim é verdade, mas falta dar aqui uma palavra ao fantastico ASD ou seja on rapaz da camisola azul. O primeiro golo do Olhanense e as diversase variadas faltas contra o Benfica fez aquilo que se espera e que o Benfica ainda não aprendeu a dominar o psico da sua equipa. Isto é fundamental para se ganhar ao Porto, que em minha opinião Eriksson fez tão bem
E o jogador do Olhanense a ajeitar a bola como o braço no 1.º golo??
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