UMA ANEDOTA, UM DESTINO
Confesso que me é extremamente difícil escrever sobre o que se passou esta noite em Israel.
Em primeiro lugar porque a dor é muito profunda. Mais profunda que a causada pela goleada do Dragão – ainda assim frente a um opositor forte e inspirado, e numa prova com trinta jornadas - ou por qualquer outra das muitas derrotas já sofridas nesta época.
Em segundo lugar porque, sinceramente, não tenho conhecimento concreto do que se passa com a equipa, nem dos motivos que levaram ao total destroçar físico, táctico e anímico do grande Benfica da temporada passada. Sem fazer parte do grupo de trabalho, sem assistir a treinos, sem conhecer o balneário por dentro, tudo o que pudesse dizer não passaria pois de mera especulação, e o meu benfiquismo, tal como o respeito pelos leitores, impedem-me de entrar por aí.
Os factos estão à vista: saída da Liga dos Campeões sem um único golo marcado fora, com dez golos sofridos em cinco jogos, e com o próprio terceiro lugar fortemente posto em causa. Enfim, uma vergonhosa realidade, sobretudo para um clube que - certamente no entusiasmo de um título nacional muito esperado - se anunciava como candidato a chegar longe na competição europeia onde escreveu as mais belas páginas do seu historial.
No momento em que não podia falhar, o Benfica tombou estrondosamente, quase anedoticamente, soltando uma atmosfera de dúvidas e inquietação a seu respeito, da qual será difícil ver-se livre a breve trecho. Na Liga dos Campeões não houve arbitragens hostis, nem frangos de Roberto. Houve sim uma equipa sem estofo, que, por tudo o que não fez, não merecia outro desfecho que não esta eliminação sumária e implacável.
Pode parecer presunção, mas decorriam os primeiros dez minutos de jogo, e, mesmo com os comentadores da Sport Tv a cantarem loas à atitude inicial do Benfica, percebi que as coisas iriam, provavelmente, correr mal. O Benfica mostrava então que jogava ao ataque, e fá-lo-ia durante todo o jogo (como atestam os mais de vinte cantos conquistados). Acontece que atacar não é, por si só, sinónimo de jogar bem, e o Benfica atacou sempre, mas atacou sempre mal, sem rasgo, sem velocidade, sem agressividade, sem inspiração, sem eficácia. Criou algumas ocasiões, mas mais por via das fragilidades do adversário, do que pelos méritos de um futebol bem arquitectado. Na verdade, a atitude da equipa foi, desde o primeiro instante, e independentemente dos espaços que percorreu no relvado (mais ou menos próximos da baliza adversária), marcada por uma estranha passividade, cuja origem desconheço (sobranceria? esgotamento físico? factores anímicos?), mas que não foi, infelizmente, caso virgem. Muitos dos problemas evidenciados nesta partida já tinham sido patentes em Gelsenkirchen, em Lyon, e até no Dragão, pois em todas essas ocasiões havíamos visto um onze demasiado aberto, demasiado macio, a querer mostrar uma arrogância que a sua condição actual não lhe permite, acabando invariavelmente perdido nos seus próprios equívocos.
Não sendo episódica, esta noite merece pois uma reflexão profunda, até porque não pode ser normal o Benfica perder 3-0 perante um adversário que nunca havia ganho qualquer jogo na Champions League. Importa perceber, por exemplo, porque razão Saviola – uma das principais figuras da época passada – quase deixou de jogar, arrastando-se penosamente em campo, sem lhe sair um passe, um drible, um remate. Importa também entender a quebra de Javi Garcia, sistematicamente desposicionado e displicente, ou a total indolência de David Luíz, que parecia, uma vez mais, estar a divertir-se uma partidinha de praia entre amigos.
Há muito pois para analisar internamente, mas importa perceber, neste difícil momento, que a época não acabou aqui. O Benfica tem de encontrar rapidamente motivação e arreganho para ganhar ao Schalke, e seguir para a Liga Europa, pois caso contrário a situação passará a ser trágica. E por muito optimismo que me possa esforçar por manter, creio bem que – a avaliar pelo que se tem visto - existem razões para temer o pior dos cenários.
Cumprem-se hoje precisamente onze anos sobre os 7-0 de Vigo. Isso faz-me também pensar que nos últimos 15 anos, só por uma vez (com uma dramática vitória sobre o Manchester United) o Benfica passou da fase de grupos da Liga dos Campeões. Eis outro tema para reflexão.
Em primeiro lugar porque a dor é muito profunda. Mais profunda que a causada pela goleada do Dragão – ainda assim frente a um opositor forte e inspirado, e numa prova com trinta jornadas - ou por qualquer outra das muitas derrotas já sofridas nesta época.
Em segundo lugar porque, sinceramente, não tenho conhecimento concreto do que se passa com a equipa, nem dos motivos que levaram ao total destroçar físico, táctico e anímico do grande Benfica da temporada passada. Sem fazer parte do grupo de trabalho, sem assistir a treinos, sem conhecer o balneário por dentro, tudo o que pudesse dizer não passaria pois de mera especulação, e o meu benfiquismo, tal como o respeito pelos leitores, impedem-me de entrar por aí.
Os factos estão à vista: saída da Liga dos Campeões sem um único golo marcado fora, com dez golos sofridos em cinco jogos, e com o próprio terceiro lugar fortemente posto em causa. Enfim, uma vergonhosa realidade, sobretudo para um clube que - certamente no entusiasmo de um título nacional muito esperado - se anunciava como candidato a chegar longe na competição europeia onde escreveu as mais belas páginas do seu historial.
No momento em que não podia falhar, o Benfica tombou estrondosamente, quase anedoticamente, soltando uma atmosfera de dúvidas e inquietação a seu respeito, da qual será difícil ver-se livre a breve trecho. Na Liga dos Campeões não houve arbitragens hostis, nem frangos de Roberto. Houve sim uma equipa sem estofo, que, por tudo o que não fez, não merecia outro desfecho que não esta eliminação sumária e implacável.
Pode parecer presunção, mas decorriam os primeiros dez minutos de jogo, e, mesmo com os comentadores da Sport Tv a cantarem loas à atitude inicial do Benfica, percebi que as coisas iriam, provavelmente, correr mal. O Benfica mostrava então que jogava ao ataque, e fá-lo-ia durante todo o jogo (como atestam os mais de vinte cantos conquistados). Acontece que atacar não é, por si só, sinónimo de jogar bem, e o Benfica atacou sempre, mas atacou sempre mal, sem rasgo, sem velocidade, sem agressividade, sem inspiração, sem eficácia. Criou algumas ocasiões, mas mais por via das fragilidades do adversário, do que pelos méritos de um futebol bem arquitectado. Na verdade, a atitude da equipa foi, desde o primeiro instante, e independentemente dos espaços que percorreu no relvado (mais ou menos próximos da baliza adversária), marcada por uma estranha passividade, cuja origem desconheço (sobranceria? esgotamento físico? factores anímicos?), mas que não foi, infelizmente, caso virgem. Muitos dos problemas evidenciados nesta partida já tinham sido patentes em Gelsenkirchen, em Lyon, e até no Dragão, pois em todas essas ocasiões havíamos visto um onze demasiado aberto, demasiado macio, a querer mostrar uma arrogância que a sua condição actual não lhe permite, acabando invariavelmente perdido nos seus próprios equívocos.
Não sendo episódica, esta noite merece pois uma reflexão profunda, até porque não pode ser normal o Benfica perder 3-0 perante um adversário que nunca havia ganho qualquer jogo na Champions League. Importa perceber, por exemplo, porque razão Saviola – uma das principais figuras da época passada – quase deixou de jogar, arrastando-se penosamente em campo, sem lhe sair um passe, um drible, um remate. Importa também entender a quebra de Javi Garcia, sistematicamente desposicionado e displicente, ou a total indolência de David Luíz, que parecia, uma vez mais, estar a divertir-se uma partidinha de praia entre amigos.
Há muito pois para analisar internamente, mas importa perceber, neste difícil momento, que a época não acabou aqui. O Benfica tem de encontrar rapidamente motivação e arreganho para ganhar ao Schalke, e seguir para a Liga Europa, pois caso contrário a situação passará a ser trágica. E por muito optimismo que me possa esforçar por manter, creio bem que – a avaliar pelo que se tem visto - existem razões para temer o pior dos cenários.
Cumprem-se hoje precisamente onze anos sobre os 7-0 de Vigo. Isso faz-me também pensar que nos últimos 15 anos, só por uma vez (com uma dramática vitória sobre o Manchester United) o Benfica passou da fase de grupos da Liga dos Campeões. Eis outro tema para reflexão.
19 comentários:
Hapoel?????
Meu amigo, o cansaço deve-se a que as pastilhas que o ano passado dava para meter aos jogadores, não convém meter 2 anos seguidos pois podem prejudicar a saude e fazer com que haja um outro feher. Para quem fala tanto do hulk que corre muito ( sempre correu nao percebo o espanto), não acha estranho que uma equipa que o ano passado corria que se fartava, sem parar, este ano não o consiga fazer?
É isso tudo e muito mais. Vamos a factos. Marcámos um golo, que foi mal anulado, e um defesa por duas vezes salvou a bola sobre a linha de golo. Isto são factos. Um desses lances desse golo e o Benfica ganhava. Marcámos 21 cantos que deve ser um número histórico. Por isso, embora denotássemos, de facto, alguma falta de agressividade, a verdade é que vontade não faltou aos jogadores e não os podemos recriminar pela derrota. Eu não o faço.
O problema é mais profundo, tem razões psicológicas e passa não só pela forma como a época foi (mal) planeada, passa pela atitude (errada) de todos os responsáveis do Benfica, adeptos incluídos, que pensaram que por termos ganho um campeonato, o 2º já estava no papo. Isto foi dito pelo treinador e pelos adeptos. Ao longo do ano. Lembra-me um bocado a história da formiga e da cigarra. Fazendo nós de cigarra e os nossos adversários de formiga.
Porque a ansiedade mata. Mata a melhor das intenções das melhores equipas. Os andrades já há muito tempo que aprenderam que a ansiedade quando se apodera de uma equipa a paralisa e a faz perder pontos e jogos. Por isso encarregam-se de marcar cedo nos jogos, e de começar a ganhar cedo no campeonato. Vejam os últimos anos e vejam como eles fazem. Este ano foi igual. Por isso encarregam-se de ter os árbitros a ajudar logo no início. Uma vez que começam a ganhar, os níveis de ansiedade diminuem, o nervosismo diminui, começa-se, por isso a pensar melhor e mais claro, a jogar melhor, e com isso vêm as vitórias. Cria-se um círculo virtuoso. Com o consequente efeito, exactamente inverso, nos adversários directos, que caem num círculo vicioso.
A ansiedade é uma forma de pânico, bastante mais suave, mas tem os mesmos efeitos. Paralisa o cérebro, paralisa a tomada de decisões e o tempo funciona como um amplificador. Foi o que aconteceu ontem. A ansiedade era tanta de marcar que, de cada vez que se falhava um ataque tanto a ansiedade como o consequente nervosismo, aumentava a olhos vistos. Quando o adversário atacou, os defesas como que ficaram paralisados. Estavam programados apenas para atacar. Podemos dizer que estavam cegos para atacar, ficando de tal modo inseguros que os golos do Hapoel foram verdadeiramente caricatos. Ora revejam-nos.
Agora que o diagnóstico está feito, vem a pergunta seguinte: de quem é a culpa? Pois de quem dirige a equipa. Eu diria que a mais importante missão de um líder é diminuir o nervosismo, a ansiedade e a insegurança nos liderados. E quanto mais jovem a equipa, maior essa responsabilidade. Gaitan, Jara, Kardec sáo ainda miúdos, sem experiência, mas já se lhes exige que joguem como se jogassem há muito tempo. O Roberto, um pouco mais velho e vindo dum campeonato melhor, já entrou nos eixos.
Alguém disse que com o Mourinho isto não acontecia. Pois não. Porque o Mourinho, para além de uma grande bagagem táctica como o JJ, tem outra característica que o JJ não tem. É sagaz. A sagacidade combina bem com o conhecimento, dá-lhe uma amplitude e, neste caso, marca a diferença. É um dos componentes da inteligência. O JJ neste campo ainda tem muito que aprender. Enfim aprende-se todos os dias.
Tudo começou com a má preparação da época. Começou com o jogo da Supertaça que se perdeu. E aí começou o nervosismo e a ansiedade. Tudo o que se pensava, que ganhar eram favas contadas, afinal não ia ser bem assim. Uma equipa tão jovem como a do Benfica, capaz do melhor e do pior, com ansiedade não tem (ainda) as soluções para os problemas que lhe foram sendo postos ao longo deste ano.
Isto de ser catedrático do futebol tem muito mais que se lhe diga. Por isso, um pedido ao JJ e restantes dirigentes: o Benfica não joga sozinho, os adversários também têm treinadores que percebem alguma coisa de futebol e de táctica. O JJ não tem (não tem mesmo) o monopólio do conhecimento. A humildade, desde que não roce a indigência de espírito é sempre, neste caso, uma virtude.
(continua)
Se o problema fosse táctico, estaria mais sossegado - embora nem tudo esteja bem, na forma como o Benfica se apresenta em campo. O que me preocupa é que parece ser o plano mental/níveis de confiança o factor mais desestabilizador.
E, não querendo alimentar polémicas, de facto a opinião de que os jogadores parecem menos solidários com o treinador começa a fazer sentido.
Quanto ao "teu" Juventude, ficaste feliz por encontrar um grande? Por um lado, é uma forma de ter mais visibilidade; por outro, e não sendo contra o Benfica (o teu sonho) acaba por ser mau, visto que a qualificação se torna muito difícil.
Espero que finalmente o Jesus desça À terra!
http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/11/agora-minha-vez.html
Aos benfiquistas, principalmente aos freteiros, recadeiros e avençados, continuem a falar no apito dourado, na fruta, no café com leite, nas bolas de golfe, etc., e desviem as atenções do essencial: vocês são uma vergonha!
Não ganham em Portugal por tudo, queixam-se de tudo, menos da vossa incompetência. Que diabo, ganhem na Europa e provem, como o F.C.Porto provou em 2003 e 2004, que se se ganha e é o melhor no futebol do Velho Continente, é mais que natural, também, que se ganhe neste cantinho. Agora vocês fazem estas figuras tristes e depois queixam-se de quê? Será que percebem? Ou preciso de fazer um croqui?
Ricardo,
Fiquei desolado com o sorteio.
Embora financeiramente possa ser bom, até nem me importava que calhasse o FC Porto, mas nunca lá.
Nenhum Benfiquista pode estar bem disposto hoje, mas se eu pensar no que se passou no tempo do Quique Flores então aí posso dizer que já foi pior. O que se passa no Benfica, não sei, o que se passa entre jogadores e treinador não sei. O que eu sei é que o treinador é raska. Não tem classe não acredita no valor da técnnica e da ciencia, tem a cultura do berro. O que não entendo é o que foi feito de Rui Costa.?
Monentos maus todos os clubes têm, mas o problema está em perceber porque é que despediram o preparador fisico e porque é que compram tantos suplementos da Naturplan.
O problema do Benfica desde o principio da época, fora todos os roubos internos a que tem sido sujeito, é simples: a falta de Humildade do treinador, que lhe sobra em Vaidade e Arrogância, e infelizmente essa atitude passou para alguns jogadores, que nem parecem os mesmos. Jesus continua a ser como o actual presidente da república afirmou de si um dia: eu é que estou certo e o resto do mundo está errado, nunca me engano e raramente tenho dúvidas.
Se repararem bem, nos clubes por onde passou a culpa dos fracassos nunca era dele, era sempre dos outros. Só tinha estado em clubes pequenos, ser campeão num Gigante como o Benfica fê-lo viver nas núvens. Temo que nunca mais desça á Terra para mal do meu clube.
E PLURIBUS UNUM
E O BENFICA É MAIOR QUE PORTUGAL
Como todos os benfiquistas, depois de uma noite para esquecer, hoje é dificil disfarçar a tristeza. Que algo está no mal no Benfica já ninguem duvida, mas acho que é importante reflectir para perceber o que realmente se passa. Onde estão as exibições do ano passado? Onde está o empenho e amor à camisola? A saída do Di Maria não pode ser o único problema para justificar a nova realidade.A culpa será do treinador? Não creio. Algumas das suas opções por vezes suscitam polémica, mas acho que não é por ai...
rejeitaste o meu comentario sobre as pastilhinhas?custa a admitir?
Pois de facto isto vai de mal a pior!!
E o Jesus inventa sempre nas alturas em que não é para inventar e, meter, como se diz, «a carne toda no assador». O Carlos Martins não jogou porquê?? Esta não percebi, um dos melhores do Benfica nesta época!!
Agora qual será a desculpa, primeiro era a de que tinha ou teve 7 jogadores no mundial (ok, tudo bem e, o barça que tem 8, OITO campeões do mundo!! Mas aqui é culpa dos jornalistas que nunca fizeram as contas, enfim...), depois foram as arbitragens (com razão, mas não disfarçavam os problemas), o Roberto (que eu não culpo, alias hoje a culpa também deve ter sido dele, como em muitos daqueles golos que ele sofreu no início) e, depois, jogadores que à uns meses atrás faziam eram geniais, agora são bosta e besta para deitar na rua?? David Luiz quem o viu!!! Espera já sei, é do Ramires e do Di (tão assobiado que era, como no ano passado em alguns jogos) que se foram embora!!
Algo vai mal no Benfica, a culpa, não sei de quem é, mas olhando de longe, parece-me que JJ (sem por em causa o seu conhecimento técnico-táctico como o próprio diz) acho que perdeu o balneário, por má gestão de pessoas, dos jogadores, isto é, perdeu a sua liderança...porque como se estuda em GRH, não é líder quem quer, é líder quem os outros querem...e parece-me que os jogadores não querem!!!
Não ponho em causa o JJ, mas acho bem que a direcção demita este gajo que nos anda enganar e contrate o JJ do ano passado, que me fez ver aquele Benfica que o meu avô me contava e que eu achava que isso já não seria possível.
Por isso eu quero este JJ fora e, que o JJ do ano passado seja apresentado ainda hoje de manhã!!
É pá, algo se passa...não sei o que é, mas JJ já não tem a mesma relação com muito dos jogadores do SLB que detinha no ano passado...Basta reparar, ainda no jogo de hoje, JJ a dar indicações e David a não ligar patavina!!! Isto quer dizer alguma coisa...
P.S.:No ano passado surgiu uma boca que o Jesus era pior na segunda volta, pois bem eu fui pesquisar, e, de facto vi, as épocas de 2006/2007 e 2007/2008, JJ estava no Belenenses, na primeira época (até deu 4-0 ao Benfica) ficaram em 5º, na segunda época ficaram em 8º lugar!!
Depois fui ver os totais, em 06/07, teve 15V 4E 11D (49pts; 36GM e 29GS) em 07/08, teve 11V 10E 9D (40pts; 35GM e 33GS); diferença brutal de rendimento em relação à anterior, menos 9pts, mais golos sofridos, e, os planteis eram constituídos maioritariamente pelos mesmos jogadores. Outro caso foi o do Estrela da Amadora, onde consegui a mesma posição e o mesmo pontos nas duas épocas mas com rendimentos diferentes!! Mas mesmo assim não deixa de ser uma coincidência com o actual momento do Benfica, parece que na segunda época de Jesus as equipas ganham menos, desconcentram-se mais nos processo defensivos, perdem mais e empatam mais!! Será que Jesus só é bom durante uma época!!
P.S.: Já há muito que leio o seu blog, parabéns pelo excelente trabalho!!
Pois de facto isto vai de mal a pior!!
E o Jesus inventa sempre nas alturas em que não é para inventar e, meter, como se diz, «a carne toda no assador». O Carlos Martins não jogou porquê?? Esta não percebi, um dos melhores do Benfica nesta época!!
Agora qual será a desculpa, primeiro era a de que tinha ou teve 7 jogadores no mundial (ok, tudo bem e, o barça que tem 8, OITO campeões do mundo!! Mas aqui é culpa dos jornalistas que nunca fizeram as contas, enfim...), depois foram as arbitragens (com razão, mas não disfarçavam os problemas), o Roberto (que eu não culpo, alias hoje a culpa também deve ter sido dele, como em muitos daqueles golos que ele sofreu no início) e, depois, jogadores que à uns meses atrás faziam eram geniais, agora são bosta e besta para deitar na rua?? David Luiz quem o viu!!! Espera já sei, é do Ramires e do Di (tão assobiado que era, como no ano passado em alguns jogos) que se foram embora!!
Algo vai mal no Benfica, a culpa, não sei de quem é, mas olhando de longe, parece-me que JJ (sem por em causa o seu conhecimento técnico-táctico como o próprio diz) acho que perdeu o balneário, por má gestão de pessoas, dos jogadores, isto é, perdeu a sua liderança...porque como se estuda em GRH, não é líder quem quer, é líder quem os outros querem...e parece-me que os jogadores não querem!!!
Não ponho em causa o JJ, mas acho bem que a direcção demita este gajo que nos anda enganar e contrate o JJ do ano passado, que me fez ver aquele Benfica que o meu avô me contava e que eu achava que isso já não seria possível.
Por isso eu quero este JJ fora e, que o JJ do ano passado seja apresentado ainda hoje de manhã!!
É pá, algo se passa...não sei o que é, mas JJ já não tem a mesma relação com muito dos jogadores do SLB que detinha no ano passado...Basta reparar, ainda no jogo de hoje, JJ a dar indicações e David a não ligar patavina!!! Isto quer dizer alguma coisa...
P.S.:No ano passado surgiu uma boca que o Jesus era pior na segunda volta, pois bem eu fui pesquisar, e, de facto vi, as épocas de 2006/2007 e 2007/2008, JJ estava no Belenenses, na primeira época (até deu 4-0 ao Benfica) ficaram em 5º, na segunda época ficaram em 8º lugar!!
Depois fui ver os totais, em 06/07, teve 15V 4E 11D (49pts; 36GM e 29GS) em 07/08, teve 11V 10E 9D (40pts; 35GM e 33GS); diferença brutal de rendimento em relação à anterior, menos 9pts, mais golos sofridos, e, os planteis eram constituídos maioritariamente pelos mesmos jogadores. Outro caso foi o do Estrela da Amadora, onde consegui a mesma posição e o mesmo pontos nas duas épocas mas com rendimentos diferentes!! Mas mesmo assim não deixa de ser uma coincidência com o actual momento do Benfica, parece que na segunda época de Jesus as equipas ganham menos, desconcentram-se mais nos processo defensivos, perdem mais e empatam mais!! Será que Jesus só é bom durante uma época!!
P.S.: Já algum tempo que leio o seu blog, e parabéns pelo trabalho que faz!! Tenho pena que o seu Juventude vá jogar contra 14!!!
(Continuação).
É necessário possuir-se uma grande dose de sagacidade e de empatia, saber colocar-se no lugar dos adversários e perceber o que eles vão fazer para contrariar tacticamente o nosso jogo. Uma coisa que o Mourinho faz muito bem e que o faz ser diferente, para melhor, do que os outros. E isso aumenta, e de que maneira, a confiança dos jogadores (diminuindo-lhes a insegurança e a ansiedade), a capacidade que o treinador tem de prever as jogados dos adversários. Saber o que fazer para contrariar apenas o jogo do adversário não basta.
Começar um ano novo é começar do zero. É como começar um novo ano lectivo: o facto de termos passado no exame anterior, não assegura passagem no exame deste ano. E isto serve também para os adeptos que, ao longo do ano, humilharam os adversários. Eu ia lendo e não gostava. Porquê? Porque mais tarde ou mais cedo isso iria virar~se contra nós. Eles iam ficando cada vez mais ressentidos e juravam vingança. E refiro-me não só aos andrades como também aos lagartos. Agora é a vez deles de gozarem connosco. Que nos tenha servido de lição.
Temos de ser magnânimos, e humildes, nas vitórias. E não o fomos.
Isto de fazer autocrítica é lixado. Mas é saudável. Só assim podemos crescer.
Não esqueço a época passada e estou profundamente agradecido a Jesus. Criou uma dinâmica vencedora e soube geri-la até final. Foi a figura da época transacta e "fez" uma equipa. Coentrão cresceu com ele, Di Maria deu o salto com ele, encontrou Javi, revitalizou Aimar e Carlos Martins. O todo foi mais que a soma das partes - e é aí que se mede o contributo de um treinador.
Quanto a este ano, iBenfiquista escreveu e disse-o bem, não sendo preciso acrescentar nada. Quando a dinâmica de vitória não se criou, a ansiedade agarrou a equipa e Jesus não teve, nem tem, capacidade para dar a volta a isto.
Jesus provou o ano passado ser um bom treinador. Com bons artistas na mão, soube usá-los e ofereceu um futebol esplêndido, inúmeras vezes impressionante. Mais que gostar dele, do seu cabelo, do diálogo ou do mascar de pastilha, agradou-me o futebol que Jesus conseguiu traduzir em campo, fazendo do Benfica um campeão sem mácula.
Isto ninguém lhe pode tirar, nem um bestial merece passar a besta.
Este ano, Jesus não conta com Di Maria, nem Ramires. Mas Saviola, David Luiz, Javi e Cardozo também estão ausentes. Estes que agora jogam não são os do ano passado.
Desta feita, o todo vale menos que a soma das partes.
E o facto, doloroso mas real, é que com estes jogadores, Jesus não consegue pôr a equipa a jogar bem.
A pergunta é: conseguirá fazê-lo?
Admito que tenho sérias dúvidas sobre isso. A cobrança no Benfica é muito grande e Jesus também não tem reagido bem à "tal" ansiedade.
Também não acredito que ainda haja tempo para fazer uma revolução com sucesso. Pelo que, por mim, Jesus merece ir até ao final da época - a menos que haja uma tragédia, que também não creio estar à vista.
No final da época façam-se as contas.
Se a equipa se refizer até lá, tirem-se as devidas conclusões (Má pré-época? Jogadores no Mundial mal geridos? Dificuldades de adaptação dos mais novos?) e aprenda-se com os erros.
Se a equipa se mantiver neste marasmo... o que está mal muda-se.
Sejamos realistas!Esta intranquilidade do bêfique deve-se sobretudo á sangria de que a equipa foi vitima no final da gloriosa epoca dos tuneis!
Qualquer equipa se ressente da falta de jogadores com a categoria de um ramirus um ti maria ou mesmo de um ricardo bosta!
Faltando estas tres pedras fundamentais a equipa não tem conseguido esplanar aquele futebol de outra galaxia que apresentou o ano passado,onde aos vinte minutos de jogo já as defesas adversárias estavam todas amareladas e com um penalti contra e em muitos casos isto tudo e mais alguem expulso!
claro que isto tudo era causado pelo futebol avassalador da equipa!
Este ano as coisas não saem tão bem e isso reflete-se até na liga dos campeões que é uma prova muito exigente e aconselhavel a quem já está habituado!
Logo vi que a culpa é sempre do treinador e não de quem lá anda há 10 anos com os mesmos resultados... Hoje já sacudiu mais um pouco água do capote... com que então o treinador tem a equipa que queria? Que eu me lembre o treinador pediu jogadores experientes e não juniores do Castilla. Só engana os tolos LFV. E até almoça com o treinador imagine-se... O Camacho que o diga.
http://vedetadabola.blogspot.com/2008/10/os-cinco-anos-de-lus-filipe-vieira.html
Releia o seu post... e diga qual a diferença para hoje...
Nao nao, vamos reflectir antes no arbitros e no PC e no FCP! Isso é q é preciso, pq ai esta a causa do mal do Benfica!
Vamos lá, n desanimar!A culpa é do Lucilio, da fruta e dos superdragoes! Vamos lá animar malta!
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