DECISÃO ADIADA
Derrota no Dragão, vitória do Sp.Braga, vários jogadores benfiquistas fora de combate para a última jornada. A noite não podia ter sido pior para o Benfica, que terá agora noventa minutos dramáticos frente ao Rio Ave para mostrar que toda a sua excelente temporada não foi em vão.
Olegário Benquerença condicionou a entrada dos encarnados no jogo (distribuindo amarelos cirúrgicos e deixando Fucile em campo demasiado tempo), a agressividade posta em cada lance pelos jogadores do FC Porto foi absolutamente inusual (e levanta algumas dúvidas quanto à sua origem), os golos portistas surgiram contra a corrente do jogo, mas a verdade é que o Benfica nunca se entendeu muito bem com esta partida, nem com aquilo que seria necessário para a vencer, ou, pelo menos, não a perder.
Talvez o clima de festa que se vive desde há algumas semanas tenha tomado conta do subconsciente dos jogadores benfiquistas. Talvez a extrema motivação da equipa de Jesualdo Ferreira (afastada do título, mas carregada de ódio e vontade de vingança) para esta partida os tenha surpreendido. A verdade é que me deu a sensação que o Benfica confiou demasiado na sua superior capacidade técnica e no seu virtuosismo, esperando que assim, com naturalidade, a ver o que dava, mais tarde ou mais cedo as coisas lhe viessem a sorrir. Não critico a entrega da equipa, nem, obviamente, a sua vontade de vencer. Mas no contexto em que esta partida se disputou, no local onde foi, contra este adversário, só com outra abordagem estratégica - sobretudo em termos de velocidade de processos, robustez e capacidade de choque - seria possível vencer.
Olhando para os noventa minutos, e partindo do princípio que a força e a intensidade portista se deveram única e exclusivamente ao ódio incutido aos seus jogadores (sem elementos externos ou alheios à natureza), terei de concluir que ganhou quem mereceu, e quem mais fez por isso. O FC Porto deu a vida para ganhar este jogo, enquanto o Benfica, demasiado tranquilo e descontraído, nunca se esqueceu que lhe bastava empatar com o Rio Ave na próxima semana, e isso ter-lhe-á subtraído o sentimento de urgência e a alma guerreira a que o momento apelava.
Deixar toda a decisão de uma época para noventa minutos, com uma bola redonda e onze de cada lado, não deixa de ser perigoso. A situação em que o Benfica está é invejável (tomara todos os seus adversários estarem a um ponto do título), mas será necessária uma enorme força mental para suportar a pressão que pesará nos ombros dos jogadores encarnados quando entrarem em campo no próximo domingo, e em vez de se limitarem a pousar para as fotografias, tiverem de arregaçar as mangas para marcar golos e ganhar (pois jogar para o empate seria suicidário). E sem Di Maria e Fábio Coentrão (todo o flanco esquerdo), e ainda sem Javi Garcia, a última coisa que o Benfica poderá fazer é pensar em festividades ou em facilidades. A partida com o Rio Ave será o jogo de uma vida, e terá que ser encarado como tal.
Olegário Benquerença condicionou a entrada dos encarnados no jogo (distribuindo amarelos cirúrgicos e deixando Fucile em campo demasiado tempo), a agressividade posta em cada lance pelos jogadores do FC Porto foi absolutamente inusual (e levanta algumas dúvidas quanto à sua origem), os golos portistas surgiram contra a corrente do jogo, mas a verdade é que o Benfica nunca se entendeu muito bem com esta partida, nem com aquilo que seria necessário para a vencer, ou, pelo menos, não a perder.
Talvez o clima de festa que se vive desde há algumas semanas tenha tomado conta do subconsciente dos jogadores benfiquistas. Talvez a extrema motivação da equipa de Jesualdo Ferreira (afastada do título, mas carregada de ódio e vontade de vingança) para esta partida os tenha surpreendido. A verdade é que me deu a sensação que o Benfica confiou demasiado na sua superior capacidade técnica e no seu virtuosismo, esperando que assim, com naturalidade, a ver o que dava, mais tarde ou mais cedo as coisas lhe viessem a sorrir. Não critico a entrega da equipa, nem, obviamente, a sua vontade de vencer. Mas no contexto em que esta partida se disputou, no local onde foi, contra este adversário, só com outra abordagem estratégica - sobretudo em termos de velocidade de processos, robustez e capacidade de choque - seria possível vencer.
Olhando para os noventa minutos, e partindo do princípio que a força e a intensidade portista se deveram única e exclusivamente ao ódio incutido aos seus jogadores (sem elementos externos ou alheios à natureza), terei de concluir que ganhou quem mereceu, e quem mais fez por isso. O FC Porto deu a vida para ganhar este jogo, enquanto o Benfica, demasiado tranquilo e descontraído, nunca se esqueceu que lhe bastava empatar com o Rio Ave na próxima semana, e isso ter-lhe-á subtraído o sentimento de urgência e a alma guerreira a que o momento apelava.
Deixar toda a decisão de uma época para noventa minutos, com uma bola redonda e onze de cada lado, não deixa de ser perigoso. A situação em que o Benfica está é invejável (tomara todos os seus adversários estarem a um ponto do título), mas será necessária uma enorme força mental para suportar a pressão que pesará nos ombros dos jogadores encarnados quando entrarem em campo no próximo domingo, e em vez de se limitarem a pousar para as fotografias, tiverem de arregaçar as mangas para marcar golos e ganhar (pois jogar para o empate seria suicidário). E sem Di Maria e Fábio Coentrão (todo o flanco esquerdo), e ainda sem Javi Garcia, a última coisa que o Benfica poderá fazer é pensar em festividades ou em facilidades. A partida com o Rio Ave será o jogo de uma vida, e terá que ser encarado como tal.
Sobre Benquerença voltarei a falar, mas o cartão amarelo a Di Maria é escandaloso, o mostrado a Javi Garcia exagerado, e Fucile deveria ter sido expulso aos vinte minutos de jogo. Não houve penáltis, nem golos anulados, mas toda a diferença de intensidade entre as duas equipas (e que , afinal de contas, justificou o resultado) começou também no bolso do árbitro leiriense.
11 comentários:
Antes de vestir o fato de gala é preciso vestir o fato-macaco e trabalhar. Acho que toda a gente se deixou levar pela euforia desmedida estes últimos dias e ninguém equacionou verdadeiramente que este seria o resultado possível. Mas há que ter confiança, nada está perdido (antes pelo contrário) e acredito que vamos ganhar ao Rio Ave, mas é preciso ter humildade e suar para ganhar.
Força Benfica!!!!
Quandof alares do olegario ve se falas da agressao do luisao ( é engraçado que falas em violencia do FCP mas n falas da do teu clube ) e se o 1º amarelo ao di maria é de rir, que dizes do nque n lhe foi mostrado por simular? sim, simular, aquilo que, supostamente o fucile fez, quero ver se tens coragem pa reconhecer que foi agarrado ainda fora da área, REPITO, ainda fora da area. e do amarelo ao amxi pereira ja no fim, que deveria ser vermelho porque o alvaro pereira ia isolado para a baliza. ah e se disseres que foi sem querer é para rir, pois o falcao tambem n acertou no bruno ribeiro de proposito. apenas umas recomendaçoes apra amnteres a coerencia
Em relação aos penaltis vê isto, que mesmo assim não tem um que deveria ter.
http://jjd-gloriosofotogenico.blogspot.com/2010/05/parabens_02.html
Benfica sempre
Sr lf
azar do caralho.
desculpe a asneira.
Tá bom com com 10 ou queriam com 9??
Dois golos com 10 jogadores, uma bola à barra....aprende Mourinho...:-)))
Adorei ver a festa que os cabeçudos fizeram quando garantiram o 3º lugar... pareciam campeões do mundo! Que equipa pekenina...
Festejar?? No Dragão?? É q são crentes!
Esta derrota com o FC Porto com 10 jogadores e com um estaleiro de lesionados, sem o seu melhor goleador, vai ficar atravessada para sempre na memória da equipa-que-ia-festejar-no-dragao-mas-que-não-festejou-pq-perdeu-contra-10.
A Direcção Regional de Saúde alerta que o tempo excessivo do Champanhe no frigorífico pode causar a perca das suas qualidades originais incluindo perca de gás. Nesse sentido, recomenda-se que retire o Champanhe do frigorifico, e apenas o volte a colocar quando a ocasião para o festejo estiver garantida!
O Porto foi melhor.
O Benfica não se entendeu com o jogo, não souberam ganhar o jogo.
Até estavam a controlar a partida na 1ª parte, porque transmitiam sensação de perigo de cada vez que entravam na área e, ao invés, o Porto não incomodava nas imediações da nossa área.
O golo de canto mudou tudo e o Benfica não soube fazer na 2ª parte o que tem feito toda a época: ler o jogo e fazer em campo o que tem que ser feito ara ganhar.
Há que dar também mérito ao Porto, que jogou ... à Sporting: pelo menos ganhar ao Benfica para safar a época.
Apesar de 2 cartões disparatados (Di Maria e Javi), do penalti sobre Maxi e de Fucile merecer ir para a rua na 1ª parte, não foi pelo árbitro que perdemos (apesar dos cartões poderem condicionar muito os jogadores).
E se é de facto frustante que uma época futebolistica magnífica se resuma a um jogo entre o fracasso ou a glória, há que não dramatizar demasiado.
Força Glorioso, a festa faz-se na Luz.
Há equipas que vivem e se alimentam do ódio. Há equipas que na sua estratégia só sabem fazer bom futebol, apetrechadas de bonomia. No campeonato português o Porto e o Braga fazem parte do primeiro grupo o Benfica faz parte do segundo grupo. Quem vê Pinto da Costa sentado com a neta namorada numa fila de um teatro do Porto e Domingos Paciência na fila de trás, percebe porque razão o Braga não descolou este ano enquanto o Porto se ia organizando, como os resultados foram maus então foi necessário ir ajudando o Braga a criar e construir a época com arbitragens como a de Artur Soares Dias. Quem paga em Braga os transportes públicos, quem paga em Braga as assistências e os transportes.
O Benfica não se deu bem com o jogo, isso foi claro, mas quem se daria bem quando recebe bolas de golfe à entrada do estádio do Dragão. Não sei os psicólogos do Benfica mas este jogo foi um grande teste de psicologia. Mais uma vez o golo veio de Luisão, aquele que é de facto capaz de resolver em momentos mais complicados.
Agora só tenho medo que nos vá calhar algum arbitro do Porto Jorge Sousa, Artur Soares Dias, Paulo Costa, Vasco Santos. Sim porque esses tal como Olegário tudo farão para não fazer o Benfica campeão. Não se espere que o Braga vá perder pontos na Madeira, não vai. Manuel Machado e Rui Alves farão tudo para agradar a Pinto da Costa.
Não é preciso chorar, vamos trabalhar e apoiar a equipa no Domingo, desde o principio ao fim.
PS: Tenho dedar razão do João Diogo sobre o Olegário
Vamo-nos concentrar no próximo jogo. É para ganhar!! E esqueçam o Braga, por favor. Só precisamos de nós.
E parafraseando um conhecido benfiquista, estou-me a cagar para o árbitro, e para todos os acontecimentos que tiveram lugar na periferia do jogo. O que me interessa neste momento é o próximo jogo.
Mais uma vez tirámos os olhos da bola. Os adeptos do Benfica andaram eufóricos toda a semana a comemorar, como se o campeonato já estivesse ganho. Eu, mais uma vez, observei tudo sem me pronunciar, mas não gostei nada. Nunca se pode contar com o ovo no cú da galinha. E mais uma vez aconteceu. Não foi a primeira vez esta época. Por isso, os adeptos benfiquistas também têm culpa no cartório.
Agora é olhar para a frente e concentrar-nos naquilo que interessa: GANHAR O PRÓXIMO JOGO!. Sem olhar para o lado, para o Braga ou para o raio que o parta! Ou começar a falar que o Braga não vai ganhar na Madeira. Estou-me a borrifar se ganha ou não ganha!. Nós é que temos de ganhar!
Vamos ganhar o próximo jogo! É nisso que TODOS os adeptos benfiquistas se têm de concentrar durante toda a semana. Mais nada!!
No entanto, tenho de dizer duas coisas. Sabendo como iria ser o jogo, e todo a "recepção" que se estava a preparar, sou de opinião que a equipa devia ter ido de avião no próprio dia do jogo, chegando 2 horas antes e indo directamente para o estádio. Assim, poupávamos os jogadores, muito jovens e ainda inexperientes, a toda um estado de espirito e a um clima muito adverso, que se sentia até vendo o jogo na TV a 300 km de distância. Sentia-se a "carapaça psicológica", até a quem observava o jogo. Eu, pelo menos, sentia-a. No fim de contas, a mesma "caparaça" que influencia os nossos adversários quando vêem à Luz.
Penso que deve ser uma questão muito séria a ponderar para as próximas vezes que formos a Palermo. A equipa ir e vir de avião. Quem fica a perder são os adeptos locais. Paciência! Ganhar é mais importante!
Por outro lado, este jogo foi mais uma lição e mais uma experiência para os jovens jogadores do Benfica, a caminho de se tornarem mais fortes psicologicamente e conhecerem as realidades que se vão mostrando no país. Faz parte do seu crescimento como jogadores e homens.
Vamo-nos concentrar no próximo jogo. PARA GANHAR! Esqueçam tudo o resto, os festejos e o nervoso miudinho. Está tudo, mas absolutamente tudo, nas nossas próprias mãos.
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