DRAMA EM MADRID
Entre Real Madrid e Barcelona já tendo normalmente a preferir o primeiro. Mas na Liga dos Campeões gosto acima de todo de ver as melhores equipas e os melhores jogadores, e o Real Madrid desta época está (como quase sempre) recheado de grandes estrelas.
Por tudo isto, foi com muita pena que vi a eliminação da equipa espanhola aos pés de um esforçado, mas não tão cintilante Lyon. Eliminação essa que, diga-se, ao intervalo, parecia altamente improvável, dado o caudal de futebol ofensivo de Cristiano Ronaldo e seus pares perante um conjunto francês remetido às imediações da sua área.
Em parte o cansaço, em parte as incompreensíveis opções de Pellegrini (ai a saída de Kaká, ai a entrada de Mamadou Diarra), explicam a estranhíssima exibição madrilena após o intervalo, período em que convidou os franceses a tomar conta do meio-campo e partir em busca do golo. Ele chegou a um quarto de hora do fim dos pés de Pjanic, e a partir daí sentiu-se que só um milagre salvaria o Real. E até foram Lisandro e Delgado a desperdiçar as melhores oportunidades até ao último apito do árbitro.
Foi um grande jogo de Champions, mas ficaria muito mais satisfeito se Ronaldo, Kaká e companhia estivessem nos quartos-de-final. Os outsiders têm piada na altura, mas depois, caramba, um Manchester-Real Madrid é bem mais apetitoso que um Manchester-Lyon...
A Pellegrini nem a conquista do campeonato irá salvar. Mas para Portugal talvez seja positivo ter um Cristiano Ronaldo mais fresco no Mundial da África do Sul.
Por tudo isto, foi com muita pena que vi a eliminação da equipa espanhola aos pés de um esforçado, mas não tão cintilante Lyon. Eliminação essa que, diga-se, ao intervalo, parecia altamente improvável, dado o caudal de futebol ofensivo de Cristiano Ronaldo e seus pares perante um conjunto francês remetido às imediações da sua área.
Em parte o cansaço, em parte as incompreensíveis opções de Pellegrini (ai a saída de Kaká, ai a entrada de Mamadou Diarra), explicam a estranhíssima exibição madrilena após o intervalo, período em que convidou os franceses a tomar conta do meio-campo e partir em busca do golo. Ele chegou a um quarto de hora do fim dos pés de Pjanic, e a partir daí sentiu-se que só um milagre salvaria o Real. E até foram Lisandro e Delgado a desperdiçar as melhores oportunidades até ao último apito do árbitro.
Foi um grande jogo de Champions, mas ficaria muito mais satisfeito se Ronaldo, Kaká e companhia estivessem nos quartos-de-final. Os outsiders têm piada na altura, mas depois, caramba, um Manchester-Real Madrid é bem mais apetitoso que um Manchester-Lyon...
A Pellegrini nem a conquista do campeonato irá salvar. Mas para Portugal talvez seja positivo ter um Cristiano Ronaldo mais fresco no Mundial da África do Sul.
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