ACTUALIDADES
ANDRÉ VILLAS BOAS – Foi o primeiro nome a ser falado, e parece ser a opção prioritária de Bettencourt para o Sporting, depois de Scolari, Manuel José, Adriaanse, Cajuda, Manuel Machado entre outros, terem também andado pelas páginas dos jornais.
É uma aposta de elevado risco, tratando-se de um jovem de 32 anos, que apenas conta no currículo com quatro jogos enquanto técnico principal (e somente uma vitória). Trabalhou com José Mourinho, mas sempre em gabinete, sem contacto com os jogadores, os bancos ou a relva. Além de que, Mourinhos só há um…
Penso todavia que o momento actual do Sporting permite correr este tipo de risco. O campeonato está perdido, as expectativas estão a zero, o futebol da equipa bateu no fundo. Pior Villas Boas não vai fazer, e caso ganhe ao Benfica (hipótese que, infelizmente, não excluo), pode criar uma onda de entusiasmo e confiança capaz de devolver alguma honorabilidade ao clube.
Se fracassar, o fim da época é já em Maio…
É uma aposta de elevado risco, tratando-se de um jovem de 32 anos, que apenas conta no currículo com quatro jogos enquanto técnico principal (e somente uma vitória). Trabalhou com José Mourinho, mas sempre em gabinete, sem contacto com os jogadores, os bancos ou a relva. Além de que, Mourinhos só há um…
Penso todavia que o momento actual do Sporting permite correr este tipo de risco. O campeonato está perdido, as expectativas estão a zero, o futebol da equipa bateu no fundo. Pior Villas Boas não vai fazer, e caso ganhe ao Benfica (hipótese que, infelizmente, não excluo), pode criar uma onda de entusiasmo e confiança capaz de devolver alguma honorabilidade ao clube.
Se fracassar, o fim da época é já em Maio…
SÁ PINTO – Já se calculava que, mais tarde ou mais cedo, viesse a arranjar emprego em Alvalade. Mas, entregar-lhe o cargo de director desportivo são já outros quinhentos.
Era um jogador querido dos adeptos, sobretudo pelo empenho que demonstrava em campo, e também por um certo elitismo, tão sportinguista, que sempre ostentou (a começar pelo próprio nome, que nunca percebi porque é que não era simplesmente Ricardo Pinto). A sua escolha, enquanto antigo jogador de referência, não esconde uma tentativa de imitação de Rui Costa no Benfica, que pelos vistos é uma solução admirada pelo estado-maior leonino.
Contudo, Sá Pinto nunca primou pela serenidade que se exige a um cargo da natureza do que vai ocupar. Não creio também que tenha a experiência e o conhecimento de mercado que possam fazer dele um bom director desportivo. O futebol, fora dos relvados, é um pouco diferente do mundo das revistas cor-de-rosa onde ele tantas vezes aparece, e exige uma panóplia de capacidades que ele talvez não tenha. Este é o homem que agrediu selvaticamente um seleccionador nacional (algo que não perde gravidade nem que ele se chame Artur Jorge). Este é o homem que terminou a carreira de jogador com duas expulsões consecutivas. Este é o homem que se incompatibilizou com vários treinadores (entre eles Paulo Bento). Este é o homem que fazia birras para ser ele a marcar os penáltis. Este é o homem que tinha fama de pagar às claques para o apoiarem.
A menos que se pretenda, à semelhança do que parecia suceder com Pedro Barbosa, somente uma espécie de supra-capitão de balneário, esta é uma solução estranha, que não creio vir a acrescentar nada ao Sporting.
Era um jogador querido dos adeptos, sobretudo pelo empenho que demonstrava em campo, e também por um certo elitismo, tão sportinguista, que sempre ostentou (a começar pelo próprio nome, que nunca percebi porque é que não era simplesmente Ricardo Pinto). A sua escolha, enquanto antigo jogador de referência, não esconde uma tentativa de imitação de Rui Costa no Benfica, que pelos vistos é uma solução admirada pelo estado-maior leonino.
Contudo, Sá Pinto nunca primou pela serenidade que se exige a um cargo da natureza do que vai ocupar. Não creio também que tenha a experiência e o conhecimento de mercado que possam fazer dele um bom director desportivo. O futebol, fora dos relvados, é um pouco diferente do mundo das revistas cor-de-rosa onde ele tantas vezes aparece, e exige uma panóplia de capacidades que ele talvez não tenha. Este é o homem que agrediu selvaticamente um seleccionador nacional (algo que não perde gravidade nem que ele se chame Artur Jorge). Este é o homem que terminou a carreira de jogador com duas expulsões consecutivas. Este é o homem que se incompatibilizou com vários treinadores (entre eles Paulo Bento). Este é o homem que fazia birras para ser ele a marcar os penáltis. Este é o homem que tinha fama de pagar às claques para o apoiarem.
A menos que se pretenda, à semelhança do que parecia suceder com Pedro Barbosa, somente uma espécie de supra-capitão de balneário, esta é uma solução estranha, que não creio vir a acrescentar nada ao Sporting.
TAÇA DA LIGA – Por incrível que pareça, a direcção da liga não aprendeu nada com os erros da edição anterior, e insistiu num regulamento obtuso e dado a equívocos. Como tantas vezes no nosso país, confunde-se inovar com inventar, e todo o regulamento da Taça da Liga é um monte de invenções.
Considerar critério de desempate para grupos de apenas três jogos (e portanto mais sujeitos a igualdades) algo que nenhum espectador consegue distinguir, e que nenhuma equipa pode prever ao entrar em campo, é arranjar lenha para queimar uma prova simpática e necessária ao calendário português.
Académica e Portimonense empataram, e festejaram ambos no relvado um apuramento que, na verdade, ninguém conseguia perceber a quem verdadeiramente sorria.
Mais um episódio grotesco, que só serve para dar argumentos aos adversários desta competição e da entidade que a organiza.
Considerar critério de desempate para grupos de apenas três jogos (e portanto mais sujeitos a igualdades) algo que nenhum espectador consegue distinguir, e que nenhuma equipa pode prever ao entrar em campo, é arranjar lenha para queimar uma prova simpática e necessária ao calendário português.
Académica e Portimonense empataram, e festejaram ambos no relvado um apuramento que, na verdade, ninguém conseguia perceber a quem verdadeiramente sorria.
Mais um episódio grotesco, que só serve para dar argumentos aos adversários desta competição e da entidade que a organiza.
ANDEBOL DO BENFICA – Este espaço é exclusivamente dedicado ao Futebol, mas tratando-se de um assunto do âmbito do Benfica, não posso deixar do o referir.
Como se sabe o clube da Luz está sem treinador desde o início da época, fruto de uma birra do assumido portista Jorge Olímpio Bento, presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Desporto do Porto, que alegadamente teria de autorizar José António Silva (treinador e professor naquela faculdade) a prosseguir a sua carreira no Benfica.
O assunto foi-se arrastando, a guerrilha foi-se acentuando, e o Benfica foi sendo orientado pelo adjunto Pedro Gama. Acontece que este foi agora suspenso pela Federação, por declarações (pertinentes, diga-se) a propósito de uma inqualificável arbitragem no jogo com o Madeira SAD.
Ou seja, o Benfica está sem treinador, nem adjunto, numa época em que o play-off foi extinto, e que cada ponto ganho ou perdido tem relevância na classificação final, além de que se aproxima uma importante eliminatória europeia diante de uma poderosa equipa russa.
Lamento não alinhar com o a posição oficial do meu clube, mas creio que o Benfica, ao insistir em levar o tema às últimas consequências, pode até perturbar a vida de Olímpio Bento, mas só se vai prejudicar em termos desportivos, como de resto tem acontecido até aqui (duas derrotas e um empate nos primeiros sete jogos). É verdade que a honra não se paga com vitórias, mas ao teimar neste caminho, o Benfica não está a fazer mais do que cumprir na plenitude o desejo de Olímpio Bento, isto é, a comprometer irremediavelmente a sua época, e, provavelmente, a entregar o título ao FC Porto.
Não sou fã do Professor José António Silva, que respeito muito enquanto profissional, mas que nunca fez esquecer a ainda mal explicada saída de Alexander Donner, esse sim um treinador fabuloso, que levou o Benfica desde as catacumbas da Divisão de Elite até ao título nacional em apenas três anos. Talvez também por isso, não me custasse muito prescindir dos seus serviços, contratando outro treinador para o seu lugar. Mas nem é isso que está em causa.
O mais importante, creio, é que o Andebol (ou qualquer outra modalidade do Benfica) não deve nem pode servir de arma de arremesso contra quem quer que seja. O objectivo do Andebol (e de todas as restantes) é ganhar, ser campeão, e é esse propósito, e não qualquer guerra pessoal ou institucional, que deve ser prioritário para todos dentro do clube.Não gosto de guerras, mas até admito entrar nelas quando há francas hipóteses de as vencer. Infelizmente a direcção encarnada (porventura o seu departamento jurídico?), tão realizadora e competente em tantos outros parâmetros, tem-se deixado envolver vezes demais em casos que acabam votados ao fracasso. Foi assim com o caso de doping de Nuno Assis, foi assim com o Apito Dourado e o TAS, e este caso José António Silva ameaça seriamente vir a tornar-se mais uma batalha perdida, com danos para uma equipa recheada de grandes jogadores, mas que continua subaproveitada em campo.
Como se sabe o clube da Luz está sem treinador desde o início da época, fruto de uma birra do assumido portista Jorge Olímpio Bento, presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Desporto do Porto, que alegadamente teria de autorizar José António Silva (treinador e professor naquela faculdade) a prosseguir a sua carreira no Benfica.
O assunto foi-se arrastando, a guerrilha foi-se acentuando, e o Benfica foi sendo orientado pelo adjunto Pedro Gama. Acontece que este foi agora suspenso pela Federação, por declarações (pertinentes, diga-se) a propósito de uma inqualificável arbitragem no jogo com o Madeira SAD.
Ou seja, o Benfica está sem treinador, nem adjunto, numa época em que o play-off foi extinto, e que cada ponto ganho ou perdido tem relevância na classificação final, além de que se aproxima uma importante eliminatória europeia diante de uma poderosa equipa russa.
Lamento não alinhar com o a posição oficial do meu clube, mas creio que o Benfica, ao insistir em levar o tema às últimas consequências, pode até perturbar a vida de Olímpio Bento, mas só se vai prejudicar em termos desportivos, como de resto tem acontecido até aqui (duas derrotas e um empate nos primeiros sete jogos). É verdade que a honra não se paga com vitórias, mas ao teimar neste caminho, o Benfica não está a fazer mais do que cumprir na plenitude o desejo de Olímpio Bento, isto é, a comprometer irremediavelmente a sua época, e, provavelmente, a entregar o título ao FC Porto.
Não sou fã do Professor José António Silva, que respeito muito enquanto profissional, mas que nunca fez esquecer a ainda mal explicada saída de Alexander Donner, esse sim um treinador fabuloso, que levou o Benfica desde as catacumbas da Divisão de Elite até ao título nacional em apenas três anos. Talvez também por isso, não me custasse muito prescindir dos seus serviços, contratando outro treinador para o seu lugar. Mas nem é isso que está em causa.
O mais importante, creio, é que o Andebol (ou qualquer outra modalidade do Benfica) não deve nem pode servir de arma de arremesso contra quem quer que seja. O objectivo do Andebol (e de todas as restantes) é ganhar, ser campeão, e é esse propósito, e não qualquer guerra pessoal ou institucional, que deve ser prioritário para todos dentro do clube.Não gosto de guerras, mas até admito entrar nelas quando há francas hipóteses de as vencer. Infelizmente a direcção encarnada (porventura o seu departamento jurídico?), tão realizadora e competente em tantos outros parâmetros, tem-se deixado envolver vezes demais em casos que acabam votados ao fracasso. Foi assim com o caso de doping de Nuno Assis, foi assim com o Apito Dourado e o TAS, e este caso José António Silva ameaça seriamente vir a tornar-se mais uma batalha perdida, com danos para uma equipa recheada de grandes jogadores, mas que continua subaproveitada em campo.
LUISÃO - Se, como tudo indica, não jogar em Alvalade, será uma baixa importante. Um Benfica sem Luisão, sem Ramires e sem lateral-esquerdo, e um Sporting com Izmailov, com Polga e com Caneira, podem subverter a lógica de um Derby que muitos (não eu) antevêm decidido à partida.
11 comentários:
Não será o slb que tentou imitar o scp (com a nomeação de rui costa idêntica à nomeação do pedro barbosa).
Que estranha mania de invocar os factos dos outros clubes e distorcê-los (ou esquecer outros antecedentes) por forma glorificar o seu clube...
Se assim foi, tera sido um raro caso em que a imitação saiu muito melhor que o "original".
Ou não??
Melhor? Só se pode comparar o ano anterior e aí o Rui Costa ficou a anos luz do Pedro Barbosa. Ou já fazes futurologia LF?
Um já foi corrido. Outro continua sendo um ídolo.
Acho que chega para se perceber as diferenças.
O pedro barbosa nunca saiu do galinheiro de alvalade... Já o Rui Costa esteve em Florença, em Milão... privou com todos os grndes "monstros" do futebol europeu e esse facto conta muito!
O que o Sporting precisava era do figo no lugar do Sá Pinto... Aí poderiam estabelecer paralelismo entre o benfica e o Sporting! até lá continuem chorando(como diz o maradona)!
Mas que raio de mania dos portistas defenderem os sportinguistas e vice versa...E admitir que às vezes são os outros que têm razão, não?
Uns conhecidos disseram-me que o villas boas foi desviado do scp pelo fcp, mais uma facada nas costas da santa aliança, mas eles gostam, deixa andar.
Primeiro, não foi corrido, demitiu-se... Depois, o que fez rui costa enquanto director desportivo?
o que é que tem a haver o facto de ter sido mais ou menos bem sucedido?! foi ou nao foi primeiro escolhido o barbosa no sporting?!
em matéria de falta de serenidade, o Rui Costa tem batido tudo. Nos tuneis perde acbeça, não ganha para multas.
Um teve cerca de 50 milhoes para gastar em duas épocas ou outro nem 20 teve.
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