UMA PORCARIA
Por mais panos quentes que se coloquem sobre a situação, a verdade é só uma: Portugal, depois deste empate, está praticamente afastado do primeiro lugar do grupo – o único que dá acesso directo ao Mundial – e fica inclusivamente em sérias dificuldades para alcançar o segundo, e assim chegar ao play-off de repescagem.
Parece impossível, mas esta é a situação em que a selecção nacional se colocou depois de, em quatro jornadas, somente ter conseguido vencer Malta, e de, em dois jogos em casa, apenas ter alcançado um mísero ponto.
Já aqui disse muita coisa a propósito desta equipa e deste treinador aquando da inacreditável derrota com a Dinamarca em Alvalade. Na altura falei daquilo que Portugal perdera com a saída de Scolari, numa fase em que muitos ainda desconfiavam do que para outros – entre os quais eu próprio - era uma absoluta evidência. Não vale a pena perder muito tempo a repeti-lo, até porque a simples comparação entre os dois técnicos se afigura um exercício cada vez mais absurdo, para além, claro, da sua total inutilidade.
No entanto, ao encetar uma análise a este jogo e à situação classificativa por ele deixada, é impossível ignorar os erros primários cometidos por Queirós em quase todos os parâmetros daquilo que são as suas atribuições enquanto técnico nacional.
Não sei o que quer dizer Carlos Queirós quando afirma estar a construir uma grande equipa. Para quando ? Pelos vistos alguém terá de lhe dizer que estamos quase a meio da fase de apuramento para um Mundial, e que há mais de dez anos não falhamos qualquer grande competição.
As suas declarações antes e depois dos jogos são, ou despropositadas, ou totalmente inócuas, revelando-se incapaz de mobilizar jogadores e público. As suas opções técnicas são extremamente voláteis e quase sempre incompreensíveis, parecendo por vezes fazer tudo ao contrário daquilo que deve ser feito. Em campo, a equipa surge sem alma, sem coesão, sem organização, sem nada.
Como será possível vencer com um treinador assim ?
Não tenho qualquer embirração particular contra Queirós, com quem nunca falei, e a quem respeito pelo seu brilhante passado enquanto técnico de formação. Desejo-lhe naturalmente, e enquanto responsável pela selecção nacional, o maior sucesso. Mas não consigo passar ao lado daquilo que me parece ser uma dramática realidade, que começa a estar bem à vista de todos: a sua escolha foi um logro, e começa a cair, em cima de todos nós, a máscara que lhe foi sendo desenhada ao longo de muitos anos passados debaixo do guarda chuva de Alex Ferguson.
No jogo com a Albânia tudo foi demasiado mau. Desde a exótica constituição inicial da equipa, passando pelas prestações individuais de quase todos os jogadores – Ronaldo assim dificilmente ganhará a eleição da FIFA -, pela absoluta inexistência de qualquer ideia de futebol colectivo, pelas substituições e respectivo timing, pelos assobios do público, pela reacção de Ronaldo aos mesmos, pelo abandono de Madail, até à conferência de imprensa final. Tudo foi triste. Tudo foi fado. O triste fado português que, depois de um curto interregno, nos volta a atormentar de novo.
Este frustrante empate ter-se-á começado a desenhar ainda antes do próprio dia do jogo, designadamente com as declarações proferidas pelo seleccionador na véspera. Lembrar que Portugal nunca ganhou nenhuma grande competição, não revela qualquer tipo de sentido de oportunidade quando se está em dificuldades numa fase de apuramento. Aliás Queirós, enquanto seleccionador principal, já falhou, ele próprio, duas qualificações, parecendo caminhar a passos largos para a terceira, o que se não é um record anda certamente lá perto. Falar, neste contexto, de um título mundial – foi isso objectivamente que ele disse - parece tão anedótico como irresponsável.
No que diz respeito ao onze escolhido, não consigo entender como, perante tantas ausências de jogadores influentes, Queirós prescinde daquele que é claramente o mais experiente de todos (Nuno Gomes), justamente num tipo de jogo bastante adequado às suas características. Não entendo também como, jogando em casa e tendo de abrir o ataque, não dispondo de Simão, o seleccionador deixou Nani e Quaresma simultaneamente no banco para dar a titularidade a um Danny completamente deslocado da sua habitual posição, que é a de médio de construção.
Olhando globalmente para a prestação da selecção nacional, a imagem que fica é de uma incapacidade colectiva gritante. O meio campo não funcionou, o ataque foi, durante a maior parte do tempo de jogo, quase inexistente, as individualidades nunca emergiram.
Perante tudo isto, quase não surpreende que Portugal não tenha ido além de um empate contra dez empenhados albaneses, que, pasme-se, até tiveram oportunidades para chegar à vitória.
E pronto. À boa maneira das décadas de setenta e oitenta, aí estamos nós de calculadora em punho. Aí estamos nós à beira de, após vários anos, voltarmos a falhar o apuramento para uma grande competição. Matematicamente tudo é possível, mas, pelo que se viu até agora, “este” Portugal dificilmente terá condições para ganhar todos os jogos até final, condição agora necessária para estar na África do Sul em 2010.
Parece impossível, mas esta é a situação em que a selecção nacional se colocou depois de, em quatro jornadas, somente ter conseguido vencer Malta, e de, em dois jogos em casa, apenas ter alcançado um mísero ponto.
Já aqui disse muita coisa a propósito desta equipa e deste treinador aquando da inacreditável derrota com a Dinamarca em Alvalade. Na altura falei daquilo que Portugal perdera com a saída de Scolari, numa fase em que muitos ainda desconfiavam do que para outros – entre os quais eu próprio - era uma absoluta evidência. Não vale a pena perder muito tempo a repeti-lo, até porque a simples comparação entre os dois técnicos se afigura um exercício cada vez mais absurdo, para além, claro, da sua total inutilidade.
No entanto, ao encetar uma análise a este jogo e à situação classificativa por ele deixada, é impossível ignorar os erros primários cometidos por Queirós em quase todos os parâmetros daquilo que são as suas atribuições enquanto técnico nacional.
Não sei o que quer dizer Carlos Queirós quando afirma estar a construir uma grande equipa. Para quando ? Pelos vistos alguém terá de lhe dizer que estamos quase a meio da fase de apuramento para um Mundial, e que há mais de dez anos não falhamos qualquer grande competição.
As suas declarações antes e depois dos jogos são, ou despropositadas, ou totalmente inócuas, revelando-se incapaz de mobilizar jogadores e público. As suas opções técnicas são extremamente voláteis e quase sempre incompreensíveis, parecendo por vezes fazer tudo ao contrário daquilo que deve ser feito. Em campo, a equipa surge sem alma, sem coesão, sem organização, sem nada.
Como será possível vencer com um treinador assim ?
Não tenho qualquer embirração particular contra Queirós, com quem nunca falei, e a quem respeito pelo seu brilhante passado enquanto técnico de formação. Desejo-lhe naturalmente, e enquanto responsável pela selecção nacional, o maior sucesso. Mas não consigo passar ao lado daquilo que me parece ser uma dramática realidade, que começa a estar bem à vista de todos: a sua escolha foi um logro, e começa a cair, em cima de todos nós, a máscara que lhe foi sendo desenhada ao longo de muitos anos passados debaixo do guarda chuva de Alex Ferguson.
No jogo com a Albânia tudo foi demasiado mau. Desde a exótica constituição inicial da equipa, passando pelas prestações individuais de quase todos os jogadores – Ronaldo assim dificilmente ganhará a eleição da FIFA -, pela absoluta inexistência de qualquer ideia de futebol colectivo, pelas substituições e respectivo timing, pelos assobios do público, pela reacção de Ronaldo aos mesmos, pelo abandono de Madail, até à conferência de imprensa final. Tudo foi triste. Tudo foi fado. O triste fado português que, depois de um curto interregno, nos volta a atormentar de novo.
Este frustrante empate ter-se-á começado a desenhar ainda antes do próprio dia do jogo, designadamente com as declarações proferidas pelo seleccionador na véspera. Lembrar que Portugal nunca ganhou nenhuma grande competição, não revela qualquer tipo de sentido de oportunidade quando se está em dificuldades numa fase de apuramento. Aliás Queirós, enquanto seleccionador principal, já falhou, ele próprio, duas qualificações, parecendo caminhar a passos largos para a terceira, o que se não é um record anda certamente lá perto. Falar, neste contexto, de um título mundial – foi isso objectivamente que ele disse - parece tão anedótico como irresponsável.
No que diz respeito ao onze escolhido, não consigo entender como, perante tantas ausências de jogadores influentes, Queirós prescinde daquele que é claramente o mais experiente de todos (Nuno Gomes), justamente num tipo de jogo bastante adequado às suas características. Não entendo também como, jogando em casa e tendo de abrir o ataque, não dispondo de Simão, o seleccionador deixou Nani e Quaresma simultaneamente no banco para dar a titularidade a um Danny completamente deslocado da sua habitual posição, que é a de médio de construção.
Olhando globalmente para a prestação da selecção nacional, a imagem que fica é de uma incapacidade colectiva gritante. O meio campo não funcionou, o ataque foi, durante a maior parte do tempo de jogo, quase inexistente, as individualidades nunca emergiram.
Perante tudo isto, quase não surpreende que Portugal não tenha ido além de um empate contra dez empenhados albaneses, que, pasme-se, até tiveram oportunidades para chegar à vitória.
E pronto. À boa maneira das décadas de setenta e oitenta, aí estamos nós de calculadora em punho. Aí estamos nós à beira de, após vários anos, voltarmos a falhar o apuramento para uma grande competição. Matematicamente tudo é possível, mas, pelo que se viu até agora, “este” Portugal dificilmente terá condições para ganhar todos os jogos até final, condição agora necessária para estar na África do Sul em 2010.
Oxalá seja eu a estar enganado.
21 comentários:
Queiroz nao é respeitado, pois nao o consegue impor...
Com scolari andava td na linha!!
Acho bem que comece a mostrar mao pesada sobre os jogadores ou entao xau xau!!!
Vem ai a Suécia e se nao ganhamos bye bye!
Muita atençao à Hungria!!
Dá sempre para irem ao Mundial, basta que comprem bilhetes (avião + estádio); não há problema nenhum, nenhum....
e, já agora, não chamem àquilo "equipa"; a palavra não tem culpa.
Bem...esperei 4 jogos para puder dar alguma opinião acerca da selecção...sempre julguei que se deve dar tempo para que estabilize ideias, principios e metodologias apos mudanças...
bem..o queiroz continua a ser aquilo que sempre pensei acerca dele...não tem capacidade para liderar homens! formar miudos, organizar equipa de fundo, com tempo e metodologia, acompanhar evolução, penso que é o seu melhor, ser bicampeao do mundo é um feito extraordinario mas....
jogadores feitos, acrescidos de algumas vedetas sem sentido colectivo (e sem alguem que os discipline...) é areia a mais para a camioneta do Queiroz!
as falhas tácticas, a incapacidade de motivar jogadores, as opçoes por alguns jogadores....o discurso completamente despropositado (n consigo ouvir o homem!!!)....
pouco triste voltarmos a este tipo de coisas, de adiamentos de equipa, de contas e mais contas..mas quanto a mim...ja se estava a perceber que tal iria voltar a acontecer...ja se desenhava nos ultimos tempos do Scolari..
na minha opiniao, foi-se substituindo cada vez vez mais, no processo de renovação da selecção, jogadores com escola de formação, jogadores de colectivo, tacticamente instruidos, por jogadores super estrelas, que jogam para si mesmo...de uma selecção colectiva, a transição criou uma selecção de vedetas, com ego e sede de brilhar..por eles próprios!
a grande questão nem passa pelo facto dos jogadores serem assim, mas pelo factor de não haver uma linha de orientação que restrinja esse caos táctico em prol de um jogo verdadeiramente colectivo.
as selecções de riade e lisboa (fruto do trabalho de queiroz)jogavam de modo diferente e criou-se especie de escola onde os fora-de-serie limitavam-se a ir orientando os jogadores que iam entrando...hoje em dia, os fora-de-serie limitam-se a jogar para eles, e ha um entra e sai dos restantes...
futebol é ciclico e tal, ja se sabe, mas deixamos de ter selecção de figo, costa, pinto, couto e afins...para ter selecçao de ronaldo mais 10...
era previsivel...
vamos la ver se nos safamos, mas com estas posturas, nao me vai tirar o sono...um dia destes mudo de opiniao acerca do eventual mundial...parece-me que a continuar assim, so iremos a grandes competiçoes se a organizarmos
Saudaçoes benfiquistas
M.
Agora sim, estamos tramados... Nunca fui da opinião de que com a derrota com a Dinamarca era praticamente o fim das possibilidades de apuramento, os outros também iam perder pontos!...
Neste momento é que estamos em muitos maus lençois, e lá vem a estória do Scolari, que diga-se, insolitamente, foi assobiado no último jogo onde Prtugal carimbou o passaporte para o europeu!... Não há nada a fazer, nós somos assim, ora somos os piores do mundo, ora temos que celindrar tudo à nossa passagem.
Para terminar, sem Deco (não tem substituto), Simão (tb não tem substituto, afinal Scolari não é assim tão parvo), e porque não, Maniche (estava a atravessar bom momento), Portugal é uma selecção muito mais banal. Um reparo: os comentadores da TVI estiveram no seu pior (a roçar o gozo com Carlos Queirós), não me admira nada que tivessem avisado os elementos da selecção para não irem ao flash-interview.
OS comentários da TVI, com maior ou menor qualidade jornalística, foram os óbvios.
Qualquer pessoa que estivesse a ver o jogo pensaria e diria o mesmo.
Os erros de Queirós são imensos, e se nos lembrarmos de um certo 3-6, das qualificações falhadas para 1992 e 1994, do fracasso no Real Madrid, do despedimento da...África do Sul, percebemos que não são de agora.
Queirós é um mito. Uma espécie de Artur Jorge dos tempos modernos.
O principal problema dele é a falta de humildade.
Tinha em mãos uma equipa formada e razoavelmente ganhadora. A primeira coisa que fez foi alterar tudo.
As suas declarações antes do jogo foram absurdas. O que ele pretendeu dizer foi : " vocês falam de Scolari, mas ele não ganhou nada, eu sim, sou capaz de ganhar"
Enquanto um treinador competente falaria de vencer a Albania, Queirós falou de ser...campeão do mundo.
Ele não está nos sub-20, nem tem uma equipa junior com Rui Costa, Figo, João Pinto etc, talvez no melhor conjunto de juniores de toda a Europa nas últimas décadas.
No final, quando ele não apareceu e Madail saira do camarote, ainda tive esperança que fosse para pedir a demissão.
Nada disso.
Vai mesmo enterrar-nos até ao fim.
Infelizmente já tinha escrito algures por aqui as minhas dúvidas em relação ao actual Seleccionador...
É simplesmente vergonhoso o que está a acontecer.
Scolari com todas as suas birras foi capaz de nunca ter falhado uma qualificação (2006 e 2008) e nas 3 provas que fez à frente da Equipa apenas fica o amargo na final de 2004, quanto ao resto, e pelo que temos visto, esqueçam um Portugal de nível nos proximos anos... Adorava estar enganado....
É caso para perguntar afinal que é o "Burro"!?!?
Triste ver jogadores do calibre dos nossos, jogarem daquela forma...
só tenho uma coisa a dizer:
fico triste com o comportamento dos jogadores Portugueses...
é preciso um estrangeiro para que os portugas corram atráz da bola, os portugas não obedecem aos treinadores nacionais.
o cristiano ronaldo é o melhor de onde?
pode ser o melhor do mundo no manchester, agora na selecção nunca, mas nunca provou nada, anda a ser promovido pela comunicação social.
Mesmo com os erros de Queiros que são óbvios, aqueles jogadores que iniciaram o jogo têm qualidade suficiente para ganhar confortavelmente à Albania. Contudo estes jogadores nunca serão grandes, nunca ficarão nas nossas recordações como Figo, rui Costa e João Pinto, não tem mentalidade ganhadora. Quando os vejo a falar ou a reagir âs situações (não só de jogo) vejo uns miudos mimados, malcriados ( por vezes), que cresceram muito rápido ( apenas a nível financeiro) mas que a nível de carácter são muito limiados.
Os jogadores que jogaram ontem no meio campo e ataque, mais os que entraram na segunda parte ( exceptuando o Nuno Gomes), são os mesmos que fizeram umas figuras muito más nos últimos dois europeus de esperanças, um deles no nosso país. Já nessa altura eram mega estrelas mas depois em competição a sério, com selecções taticamente inteligentes e que jogam futebol como ele deve ser jogado, falharam, tal como tem falhado nestes jogos de qualificação. Para ser um grande jogador de futebol não basta saber dar uns pontapés na bola melhor que os outros, é necessário ser um Homem, e o que vejo é um agrupamanto de crianças aos quais a vida corre lindamente, que foram e são consideradas estrelas entre os nossos jovens, com um egoísmo e um egocentrismo desmesurado. Reparem a reacção de Ronaldo para com o público!!!!!!!!!!!!!!!!! Que falta de respeito, o público assobiou e tinha razão para tal, mas mesmo que não tivesse o público paga o bilhete e pode se manifestar como entender. Se estes jogadores tivessem as dificuldades na vida que amaioria dos portuguese tem, talvez pensassem duas vezes antes de dizer e fazer asneiras.
Eu cresci a ver a geração de ouro jogar, podemos não ter ganho nada, mas essa geração era sobretudo constituída por Homens, por pessoas educadas e com carácter, que gostavam do seu país e de representar a selecção.
Sinto-me profundamene amargurado com esta selecção, e só se eles passarem este grupo em primeiro lugar a que volto ater algum respeito por estes jogadores.
Queiroz diz que não sabe o que fazer para vencer um jogo.
Então...peça para ir á casa de banho e vá-se embora!
Antes da partida para Malta, Madaíl disse que 'Seria uma grande frustação Portugal não ir á África do Sul'. Pensei na altura que qualquer coisa não estava bem naquela afirmação. Confirma-se. Resta saber o que é que na altura o sr. Madaíl já teria percebido.
Quando saírem, têm que sair ambos, Madaíl e Queiroz.
Este Queiroz é um mito.
Não percebo a razão pela qual, qd foi contratado, todos os quadrantes da nossa vida desportiva, social e política (só percebo estes) se desdobraram em rasgados elogios, tendo-se criado a ideia de que agora sim tinhamos 'aquele bocadinho assim' que nos tem faltado nos últimos anos para conquistarmos um título com que todos sonhamos. Saía Scolari, o burro culpado, e entrava um ilustre Portugês que ia mostrar a esse brazuca o que era ganhar.
Está à vista.
EM Portugal existe esta maldita mania de (isto começa no discurso político e vai por aí fora) afirmarmos constantemente que somos tão bons como os melhores.
Mentira! Se fosse verdade seríamos os melhores.
O que é verdade é que poderíamos ser tão bons como os melhores, mas para isso era necessário termos a mesma atitude séria, trabalhadora, competente. Obviamente existem muitas e boas excepções.
É o que faz Mourinho: trabalha até à exaustão. É competente. E quando se diz que é um exemplo para os Portugueses, outra falsidade. Porque ninguém vê as horas que passa a trabalhar e a exaustão com que o faz, pelo que não aprendemos nada com isso, nem isso tem repercussões nas atitudes individuiais que temos no nosso local de trabalho.
Scolari elevou a seleção nacional a um nível em que nunca tinha estado.
Tinha matéria prima e soube aproveitá-la (estão a ver porque Quaresma não jogava).
Lembram-se em Itália, quado precisavamos ganhar, com o jogo a acabar, 0-0, e o sr. Queiroz tira do campo...Rui Costa, dizendo depois que era para partir a equipa em 2 e não se perder tempo a passar o jogo pelo meio campo! Resultado: eliminados.
Não posso terminar sem uma palavra para com os jogadores Portugueses: tenham vergonha na cara e respeito por nós. A atitude de Ronaldo no campo é ilustrativa.
Até 2012.
penso que o aurelio e o mario tocaram num ponto essencial...
os jogadores!!
o queiroz ja o disse, é flop!!
o scolari, ainda nao o tinha dito, tacticamente era banalissimo...mas capaz de criar união entre jogadores, formou um grupo..e infelizmente nao percebeu, no acto de transição de grupo para grupo, que inicialmente tinha jogadores formados futebolisticamente e depois, tinha uns quantos putos jeitosos sem qualquer sentido de colectivo...e isso sentiu-se na queda exibicional progressiva na selecção, com o emergente crescimento de influencia de ronaldo e nani e quaresma e coisos que tal.....o "deixá-los andar livres a soltar o seu perfume em campo...." , dá nisto!
lembro-me muito da minha selecção nacional preferida...a de 2000, em que um muito estranho treinador Humberto Coelho fez uma equipa jogar um futebol mravilhoso...é bom treinador? nem sei se é treinador....mas os jogadores sentiram mais do que nunca aquela camisola..e jogaram como um grupo.
estamos nas maos de um treinador que nao sabe o que seniores e de uma mão cheia de jogadores que n sentem a camisola...
saudaçoes benfiquistas
M.
ps: o ronaldo....gostava de saber o que é que o rapaz fez para ser capitão, sinceramente...viva a comunicação social, que faz de bestas referencias nacionais...
Portugal tem grandes jogadores com grandes egos(E a imprensa tem muita culpa nisto, constroem vedetas todos os dias), esse é que é realmente o problema.A Espanha foi campeã da Europa não por ter melhores jogadores,(embora tenha muitos e bons, equivalem-se perfeitamente com outras selecções), mas sim por ser humilde e jogar colectivamente.Usa um constante carrocel com trocas de bola constantes e movimentações constantes dos jogadores(que raramente tem muito tempo a bola nos pés e que só usam a finta como último recurso,ao contrário dos portugueses que querem levar a bola para casa),bem ao estilo do Barcelona do Cruyff,com paciência de maneira a que quando houver o espaço aberto aproveitar e marcar.Isto quando tem a bola,quando não a tem os jogadores tem que estar todos atrás da linha da mesma mas em constante pressão sobre o adversário.Pois era assim que Portugal devia jogar,e não baseado no individualismo,mas já no tempo do Scolari o individualismo dava sempre mau resultado.Quanto á equipa inicial volto a frisar que o Nuno Gomes é titular indiscutível e o Queiroz neste aspecto é igual ao Scolari é teimoso/burro.Aliás o Nuno Gomes criou a melhor oportunidade do jogo com o passe de calcanhar para o Nani desperdiçar.Este último têm muito que aprender,já lhe subiu e de que maneira á cabeça o facto de jogar no Manchester.Para mim é a 4ªopção para extremo,na ausência do Simão, o Quaresma é titular indíscutível.Facto curioso é que quando o Quaresma jogava no fcp toda a gente dizia isso,agora que joga no Inter já não faz mal em ser suplente.E depois há jogadores claramente fora de forma, O João Moutinho(e nos clássicos viu-se), C.Ronaldo e o próprio Raúl Meireles, jogaram mal,com o C.Martins no banco o jogador na minha opinião que tem características mais parecidas fazer o papel do Deco,ainda temos o P.Mendes que tem jogado bem nos Rangers,logo tal e qual como no tempo do Scolari acho que há lugares marcados na selecção. Os comentários da TVI foram péssimos,contraditórios e aliás em geral os comentadores dos jogos telivisivos cada vez são mais mediocres,inclusive os da Benfica TV,bem me diz o meu avô que os comentadores da rádio são bem melhores.O Madaíl é 1 palhaço, mas isso já todos nós sabiamos.E o público foi frouxo na minha opinião,andam sempre para aí a dizer que se puxa mais no Norte não foi o que eu vi.A arbitragem roubo-nos mais 1 penalty sobre o Ronaldo que exagerou na fita, mas que não o deixa de o ser,com isto as arbiragens roubam-nos 2 penalty´s em 2 jogos independentemente das más exibições é 1 facto.
Queiros há de viver eternamente "à pala" do sucesso que a geração de "ouro" teve... Digo eu que com essa geração até Luis Campos se arriscava a ganhar....
Queirós tem a maior fatia das culpas, mas o que é verdade é que os jogadores também não são tão bons como por vezes os fazem.
De facto Scolari acabou por convencer os portugueses de que tinham uma grande selecção, quando apenas dispunham de cinco ou seis grandes futebolistas.
Vê-se que nomes como Miguel ou Manuel Fernandes estão precocemente gastos, e provavelmente jogam melhor nas fantásticas noites de Valência do que nos relvados.
Raul Meireles só joga alguma coisa no Porto, sendo daqueles que, à boa maneira de antigamente, vai descansar para a selecção (como faziam João Pinto, André, Semedo, Gomes e outros portistas).
Hugo Almeida não tem ponta de classe, havendo três avançados bem melhores que ele em Portugal (N.Gomes, Postiga e Yannick), e um equivalente (Makukula).
Danny é um flop, sendo um jogador adequado a jogos e campeonatos onde não se faz pressão defensiva.
Ronaldo, Moutinho, Quaresma e Nani estão completamente fora de forma.
Bosingwa, Simão, Deco, R.Carvalho e Maniche estão lesionados.
O que resta ?
ASSOBIAR AINDA É POUCO:
Ó Peter, o público foi frouxo?
A atitude da selecção merecia era que o público, todo ele, tivesse abandonado o estádio muito antes do apito final; talvez dessa forma os jogadores respeitassem um pouco mais quem, ganhanhando por mês menos que aqueles ganham por dia, ali se deslocam e pagam o seu bilhete.
ASSOBIAR AINDA É POUCO
Anónimo são opiniões,para mim só se assobia no fim do jogo,quando as coisas correm mal.
Já o disse noutro comentário:
Com um PUTO MIMADO a CAPITÃO não vamos a lado nenhum.
O Capitão é o chefe, o que nunca se abala, o que lidera pelo exemplo, o que marca à Inglaterra a perder 2-0, o que marca em duas finais dos Campeões Europeus consecutivas, o que leva a equipa para a frente. NÃO um PUTO MIMADO, mesmo que esse seja o melhor jogador do mundo!!
E o Carlinhos, como Líder é zero. Treinos e táctica sabe, mas numa Selecção, em que há 2 ou 3 treinos de mês a mês, isso não serve para nada.
Que venha outro e que este fique para adjunto, que já se viu que é disso que percebe.
Os jogadores do Porto vão descansar para a selecção??? Já os do Benfica até cansa vê-los jogar!
Caro LF o Miguel e o Manuel Fernandes até podem andar na noite lá em Valência, mas o que é real é que lá são titulares e jogam bem,se cá não jogam alguma problema há.E volto a frisar o Valência está em 1º lugar em Espanha.
LF
Cá está de novo a "briga" Benfica/fc porto
Eu que sou do Benfica, acho que deveriam apostar no Abel do SCP como suplente de Bosingwa, o Miguel está acabado para a Selecção
Quer queiram ou não o M. Fernandes será o futuro nº8 da nossa Selecção, o J. Moutinho poderá ser muito util, mas nunca como nº10, o Raul Meireles será o nosso nº6 de certeza, estas situações têm de ser muito bem pensadas
No ataque Ronaldo, Simão, Nani, Quaresma serão os nossos extremos e os avançados Hugo Almeida (para entrar a meio da 2ª parte), Helder Postiga e Makukula, Nuno Gomes deverá ser o titular, quer gostem dele ou não, é o melhor e ponto final
Já não acredito muito em Manuel Fernandes.
Não pelo seu talento, mas pela forma como tem conduzido a sua carreira e a sua profissão.
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