LUGAR À ESPERANÇA
O sorteio de ontem colocou o Benfica num grupo difícil. Não há como iludi-lo, importando, isso sim, perceber se poderia ou não ter sido muito melhor, ainda que se trate de um exercício meramente especulativo, pois o sorteio está feito, e de feito não passará.
Nesta temporada, como aqui disse ainda antes da eliminatória anterior, a Taça UEFA está particularmente forte, contando com a presença de vários ex-campeões europeus, e diversas equipas habituadas a estar presentes nas Ligas dos Campeões dos últimos anos. É uma tendência para manter, pois as alterações introduzidas por Platini apontam para um reforço de qualidade e prestígio desta prova que, há poucos anos atrás, parecia condenada à extinção.
AC Milan, Sevilha, Valência, Tottenham, Ajax, Manchester City, Estugarda, CSKA Moscovo, Sampdoria e muitos outros, estão longe de constituir aquilo que se poderia chamar uma segunda divisão europeia, sobretudo quando olhamos para a Champions, e vemos Anathosis Farmagusta, Aalborg, Cluj, Bate Borisov ou Basileia. À excepção da nata constituída pelos oito ou nove melhores equipas da Europa – que estão de facto na Champions – no restante, as competições equivalem-se.
Neste contexto, não seriam de esperar facilidades deste sorteio. Os encarnados tinham uma estreita margem de felicidade, resultante do alinhamento das equipas nos potes poder permitir um autêntico jackpot, que seria apanhar, por exemplo, o grupo que calhou ao também cabeça-de-série Valência (Rosenborg, Brugges, Copenhaga e St.Etienne). Como os milagres não são para todos, as equipas que caíram para o Benfica apresentam dificuldades, e o apuramento é tudo menos garantido.
Ainda assim, se pensarmos que os encarnados se livraram no pote 3 de Sampdória, Manchester City e Udinese (saiu o Galatasaray), e no pote 4 de Santander, Portsmouth e Aston Villa (saiu o Hertha), não há como evitar um certo sentimento de alívio. Talvez só o Olympiakos (poderia ter saído o Heerenveen ou o Brugges) fosse de evitar, mas estas coisas raramente são milimetricamente como desejamos, e como diz o povo, “o bom é inimigo do óptimo”.
Em relação ao calendário, pode dizer-se que melhor era impossível. Seria perigoso defrontar o Galatasaray – um dos concorrentes directos - fora de casa, no infernal ambiente de Istambul. Seria de evitar uma deslocação longa e desgastante à Ucrânia, onde uma equipa como o Metalist se poderia tornar perigosa. Pelo contrário, jogar na Alemanha, com forte apoio das comunidades emigrantes, pode ser uma boa ocasião para pontuar, e começar logo aí a desenhar o apuramento. O jogo de Atenas vai ser naturalmente o mais complicado, mas dado o figurino da prova, uma derrota não será dramática. Receber os ucranianos no último jogo, é a melhor forma de, eventualmente, decidir a qualificação.
Se os encarnados ganharem os dois jogos em casa, e empatarem na Alemanha, têm o apuramento matematicamente garantido. Mas já houve, na história da prova, equipas apuradas com apenas 4 pontos.
A UEFA deve ser uma aposta séria do Benfica, quer por respeito ao seu passado, quer pelo facto de ser a equipa portuguesa melhor colocada no ranking oficial, posição que deve fazer tudo por manter e melhorar. Uma presença nos oitavos-de-final deverá ser o objectivo a alcançar, pois, sejamos lúcidos, o lote de equipas em presença dificultará maiores ambições a uma equipa em ano de reconstrução.
Acredito que a natural vocação europeia dos encarnados os fará ultrapassar esta fase sem dificuldades de maior, e depois, dependendo da sorte, conseguir passar mais um ou dois obstáculos. Ou seja, alcançar uma prestação prestigiante, e pontuar no ranking, cimentando a sua posição de principal representante português nas provas internacionais.
Nesta temporada, como aqui disse ainda antes da eliminatória anterior, a Taça UEFA está particularmente forte, contando com a presença de vários ex-campeões europeus, e diversas equipas habituadas a estar presentes nas Ligas dos Campeões dos últimos anos. É uma tendência para manter, pois as alterações introduzidas por Platini apontam para um reforço de qualidade e prestígio desta prova que, há poucos anos atrás, parecia condenada à extinção.
AC Milan, Sevilha, Valência, Tottenham, Ajax, Manchester City, Estugarda, CSKA Moscovo, Sampdoria e muitos outros, estão longe de constituir aquilo que se poderia chamar uma segunda divisão europeia, sobretudo quando olhamos para a Champions, e vemos Anathosis Farmagusta, Aalborg, Cluj, Bate Borisov ou Basileia. À excepção da nata constituída pelos oito ou nove melhores equipas da Europa – que estão de facto na Champions – no restante, as competições equivalem-se.
Neste contexto, não seriam de esperar facilidades deste sorteio. Os encarnados tinham uma estreita margem de felicidade, resultante do alinhamento das equipas nos potes poder permitir um autêntico jackpot, que seria apanhar, por exemplo, o grupo que calhou ao também cabeça-de-série Valência (Rosenborg, Brugges, Copenhaga e St.Etienne). Como os milagres não são para todos, as equipas que caíram para o Benfica apresentam dificuldades, e o apuramento é tudo menos garantido.
Ainda assim, se pensarmos que os encarnados se livraram no pote 3 de Sampdória, Manchester City e Udinese (saiu o Galatasaray), e no pote 4 de Santander, Portsmouth e Aston Villa (saiu o Hertha), não há como evitar um certo sentimento de alívio. Talvez só o Olympiakos (poderia ter saído o Heerenveen ou o Brugges) fosse de evitar, mas estas coisas raramente são milimetricamente como desejamos, e como diz o povo, “o bom é inimigo do óptimo”.
Em relação ao calendário, pode dizer-se que melhor era impossível. Seria perigoso defrontar o Galatasaray – um dos concorrentes directos - fora de casa, no infernal ambiente de Istambul. Seria de evitar uma deslocação longa e desgastante à Ucrânia, onde uma equipa como o Metalist se poderia tornar perigosa. Pelo contrário, jogar na Alemanha, com forte apoio das comunidades emigrantes, pode ser uma boa ocasião para pontuar, e começar logo aí a desenhar o apuramento. O jogo de Atenas vai ser naturalmente o mais complicado, mas dado o figurino da prova, uma derrota não será dramática. Receber os ucranianos no último jogo, é a melhor forma de, eventualmente, decidir a qualificação.
Se os encarnados ganharem os dois jogos em casa, e empatarem na Alemanha, têm o apuramento matematicamente garantido. Mas já houve, na história da prova, equipas apuradas com apenas 4 pontos.
A UEFA deve ser uma aposta séria do Benfica, quer por respeito ao seu passado, quer pelo facto de ser a equipa portuguesa melhor colocada no ranking oficial, posição que deve fazer tudo por manter e melhorar. Uma presença nos oitavos-de-final deverá ser o objectivo a alcançar, pois, sejamos lúcidos, o lote de equipas em presença dificultará maiores ambições a uma equipa em ano de reconstrução.
Acredito que a natural vocação europeia dos encarnados os fará ultrapassar esta fase sem dificuldades de maior, e depois, dependendo da sorte, conseguir passar mais um ou dois obstáculos. Ou seja, alcançar uma prestação prestigiante, e pontuar no ranking, cimentando a sua posição de principal representante português nas provas internacionais.
3 comentários:
Obrigado Benfica por todos os pontos conquistados na Europa. Agora para aproveitarem isso têm de conseguir ficar acima do quarto lugar no campeonato nacional. O Sp. Braga este ano venceu os 6 jogos europeus que teve por isso deverá ser a equipa portuguesa que mais pontos irá dar...
Isso é óptimo para termos sempre muitos clubes na Uefa e os normais na Champions, que como toda a gente sabe é a melhor competição de clubes que existe.
Calendário feliz, não nos podemos queixar.
E proporcionamos dois dos melhores jogos de cartaz da fase de grupos da competição, o que é importante e de relevar.
Na jornada 2 temos 'O Jogo' do dia, Benfica-Galatasaray (indubitavelmente o jogo de maior interesse de cartaz).
Na jornada 3 são vários os desafios de interesse em que se inclui um Olympiacos-Benfica entre outros 5 jogos de grande interesse prévio, até porque sendo a 3ª jornada já muito se decidirá nessa noite.
Aguardemos expectantes, esperando que o interesse dos jogadores na montra que a competição representa não afecte o rendimento no campeonato, principal prova em que participamos e fudamental para o futuro próximo do clube.
Saudações Benfiquistas.
O lf continua na sua cruzada de circo a tentar equiparar a CL à Taça Uefa! Acho q n vamos acabar Outubro sem o lf jurar a pés juntos que o Metalist é melhor que o Barcelona!
Esta lampionagem é um fartote de riso!
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