UM OLHAR SOBRE O ONZE DAS QUINAS
Alguns dos problemas e preocupações em torno das capacidades da selecção nacional já ficaram abaixo expressos. Olhemos agora de uma forma mais sistematizada e global as possibilidades que se deparam ao seleccionador nacional, por forma a construir um onze com o nível de competitividade que se espera de um vice-campeão da Europa.
Partindo do princípio que a solução base não fugirá do 4-2-3-1 a que Felipão nos habituou, e que melhor favorece as nossas mais fortes armas, a panorâmica de opções é, mais coisa menos coisa, a que se segue:
Começam desde logo na baliza as dúvidas quanto à titularidade.
Até aqui Ricardo tem sido rei e senhor do lugar, mas uma última época bastante mal conseguida – que o fez terminar no banco de suplentes do Bétis – parece poder lançar Quim na rota da baliza nacional, até porque o benfiquista, pelo contrário, terá realizado uma das suas melhores temporadas de sempre.
No meu ponto de vista, e seguramente no da maioria dos portugueses – benfiquistas ou não – Quim justificaria em absoluto a titularidade. Sabe-se todavia como Scolari é habitualmente conservador nas suas opções, e também não seria justo esquecer aquilo que Ricardo fez no Europeu 2004 e no Mundial 2006, nos quais, recorde-se, a sua escolha também foi altamente questionada.
O montijense parece assim na pole-position, embora não seja de descartar uma surpresa de última hora.
Rui Patrício está na convocatória fundamentalmente para aprender, ganhar confiança e preparar o futuro.
A linha defensiva de Portugal sofre o pecado original da falta de um lateral-esquerdo de qualidade. Caneira foi, mal ou bem, descartado, Jorge Ribeiro, para além de alguma inexperiência internacional, fez toda a época como centro-campista, restando Paulo Ferreira, que todavia não passa de uma adaptação nem sempre feliz. Não sei honestamente como tem decorrido a carreira de Nuno Valente no Everton, nem se o seu afastamento terá sido apenas desportivo. Seja como for, não foi convocado e não entra nas contas.
O sector esquerdo na defesa nacional é pois um problema que pode ser disfarçado, mas dificilmente será resolvido nesta competição, e até nos tempos mais proximos.
Do lado direito, pelo contrário, a abundância em quantidade e qualidade deixa-nos a todos descansados. Com a deslocação de Paulo Ferreira para a esquerda, a discussão na ala direita ficará por conta de Bosingwa e Miguel. Enquanto o primeiro emerge como um dos nomes mais fortes do momento, vem de uma excelente época e acaba de ser transferido para o Chelsea por valores milionários, o segundo, mais por culpa própria do que alheia, parece ter entrado precocemente numa trajectória descendente que o terá inclusivamente deixado à beira da não convocação. Bosingwa deve pois ser o dono do lugar, e se estiver bem fisicamente pode até ser uma das figuras do Europeu.
No centro da defesa também há muito por onde escolher. Se o duo Pepe-Ricardo Carvalho parece talhado para assegurar o futuro próximo da selecção nacional, face esta competição em particular, escasseiam ainda minutos de experiência e entendimento entre ambos. Por esse motivo Scolari poderá surpreender deixando um deles (necessariamente Pepe) de fora do onze, dando assim entrada a Fernando Meira, e reeditando a dupla do Mundial da Alemanha, que tão boa conta deu do recado.
Dupla rotinada no F.C.Porto da época passada, é também a de Pepe com Bruno Alves. Em caso de impossibilidade de Ricardo Carvalho por castigo ou lesão, esta poderia ser uma alternativa forte e capaz.
É bom perceber que qualquer dos centrais convocados (e ainda há Miguel Veloso) tem totais condições de preencher os lugares com segurança e eficácia.
Na constituição do trio de meio-campo situam-se grande parte das dúvidas dos observadores e adeptos. Aparentemente terminada a era Costinha e Maniche na equipa nacional, Scolari não encontrou ainda uma alternativa capaz de fazer esquecer o trio mágico que tantas alegrias deu ao F.C.Porto e à selecção nacional. Deco continua por lá, mas muito longe do fulgor de outros tempos – ainda que o facto de ter passado grande parte da época inactivo possa permitir-lhe bons índices físicos neste mês de Junho. Petit, outrora na sombra de Costinha, e tendo agora o caminho aberto, apresenta-se na sua pior forma desde que, ainda com António Oliveira, chegou à equipa das quinas. Ainda assim, parecem ser estes os que mais seguros podem estar no onze base, embora ao longo da competição possa haver lugar a alterações, nomeadamente com a entrada de Miguel Veloso (ou mesmo Meira) caso Petit exiba a mesma precariedade atlética com que terminou a época no Benfica.
Com o número “seis” e o número “dez” ao que tudo indica, e por agora, entregues, a competição pela camisola “oito” concentra grande parte das dúvidas. Creio que João Moutinho, com capacidade de preencher e cobrir qualquer um dos lugares do meio-campo, poderá ser a melhor alternativa, ainda que os mais de cinquenta jogos efectuados durante a temporada se possam reflectir no seu estado físico. O seu grande concorrente será Raul Meireles, pulmão do F.C.Porto, senhor de uma excelente meia-distância e dotado de capacidade de choque quanto baste. Com mais uns centímetros que o jovem leão, o médio portista pode ainda tirar alguma vantagem no apoio aos centrais e nos lances de bola parada.
No caso de qualquer impossibilidade de Deco, Simão Sabrosa pode ainda constituir uma opção como médio ofensivo.
Se nas alas reside o ponto forte da nossa selecção, no centro do ataque a falta de Pauleta ainda não foi devidamente colmatada. À semelhança do que se passou com Petit – antes tapado por Costinha, agora em muito má forma -, também o seu amigo Nuno Gomes, depois de alguns anos a comer as migalhas deixadas por Pauleta, e tendo agora o lugar à sua disposição, insiste em deixar muitas dúvidas quanto à sua capacidade física e eficácia concretizadora, algo a que um ponta-de-lança não pode voltar as costas.
Até parece impossível mas o avançado do Benfica é o quarto melhor marcador de sempre da selecção nacional, à frente de Fernando Gomes, Nené, João Vieira Pinto, Futre, Peyroteo, Matateu, José Torres, José Águas, Jordão, Manuel Fernandes e muitos outros, e se olharmos ao tempo de utilização estará até mais bem colocado na lista. Tem alimentado uma interessante tradição de aparecer muito bem nas grandes competições, tendo marcado no Euro 2000 (onde acabou por ser uma das figuras da prova), no Euro 2004 e no Mundial 2006, apesar de não ser dado como titular no início de nenhuma dessas competições.
Juntando este factor histórico, a sua experiência, as características técnicas que fazem dele o avançado ideal para abrir espaços à concretização dos extremos, e alguma capacidade de liderança que lhe poderá valer a braçadeira de capitão de equipa, talvez tenhamos argumentos suficientes para contrabalançar as dúvidas que as suas últimas temporadas nos deixaram.
Hugo Almeida tem a seu favor o poder físico, que poderá ser útil em determinadas fases dos jogos, mas não parece suficientemente móvel e rápido para o tipo de jogo colectivo que se espera da selecção portuguesa, para além de alguma carência de experiência internacional de relevo. Por seu lado, Hélder Postiga, jogador fetiche de Scolari, parte aparentemente em terceiro lugar nas opções para o onze. Mais do que uma alternativa táctica, o avançado emprestado ao Panathinaikos poderá ser o suporte para um eventual impedimento de Nuno Gomes, de características idênticas mas, como vimos, com mais peso na equipa.
Talvez a alternativa mais válida ao lugar de Nuno Gomes venha até de uma das alas. Cristiano Ronaldo, para quem tem seguido com atenção os jogos no seu clube, está hoje muito longe de se tratar de um extremo clássico, sendo muito mais um avançado móvel, com grande veia concretizadora – é “bota de ouro” e foi melhor marcador em todas as competições -, que aparece muitas vezes em plena área à espera do último passe dos colegas para desferir os seus mortíferos golpes. Em muitas das partidas do Manchester, viam-se Nani, Giggs, Park e mesmo Rooney actuar pelas bandas, e Ronaldo claramente como segundo ponta-de-lança, a jogar preferencialmente pelo meio, e a aparecer de forma letal em zonas de concretização. É claro que o Manchester joga num sistema completamente diferente, tem Tevez, Saha, Giggs e o mesmo Rooney, o que permite a Ronaldo outro tipo de aproveitamento. Na verdade, na selecção Ronaldo tem sido, a partir das alas, a principal fonte alimentadora do ataque luso. Mas, mesmo tendo dúvidas sobre onde poderá ele render mais, tenho para mim que o melhor ponta-de-lança português é claramente Cristiano Ronaldo.
A opção pelo “bota de ouro” teria o condão de permitir a integração de mais um dos nossos fantásticos alas. Com o madeirense num dos corredores, sobraria apenas uma vaga para ser discutida por Simão Sabrosa, Nani e Ricardo Quaresma. Com a sua deslocação para o centro do ataque, dois elementos deste último trio veriam assim abrir-se as portas da titularidade, elevando assim o padrão técnico global do onze português.Com Ronaldo no meio, não tenho dúvidas que a opção para as alas deveria incidir em Simão e Nani, elementos capazes de fechar em 4-4-2 nos momentos defensivos, e de permitir um desdobramento táctico mais elaborado nas transições defensivas e ofensivas. Com inclusão de Nuno Gomes, terei algumas dúvidas entre Simão e Nani, sobre qual dos dois deverá actuar pela ala contrária à de Ronaldo, sendo este, obviamente, indiscutível.Quaresma parece fadado para entrar a meio das segundas partes, ou mesmo no intervalo, sobretudo caso seja preciso recuperar resultados, ou se torne necessário dar descanso a Cristiano Ronaldo. Sendo um jogador algo selvagem tacticamente, e tendo em atenção que Ronaldo terá necessariamente de dispor de alguma liberdade, exige-se alguém que no outro flanco mostre capacidade recuperadora e rigor posicional, e nesta medida Simão ou Nani oferecem mais garantias. Olhando à época de um e de outro, até apostaria mais no ex-sportinguista, que talvez até tivesse possibilidade de vir a ser uma das principais revelações de toda a prova. Mas creio que neste aspecto Scolari irá seguir uma via mais conservadora e deverá atribuir a titularidade a Simão, até porque se trata de um dos capitães de equipa.
Partindo do princípio que a solução base não fugirá do 4-2-3-1 a que Felipão nos habituou, e que melhor favorece as nossas mais fortes armas, a panorâmica de opções é, mais coisa menos coisa, a que se segue:
Começam desde logo na baliza as dúvidas quanto à titularidade.
Até aqui Ricardo tem sido rei e senhor do lugar, mas uma última época bastante mal conseguida – que o fez terminar no banco de suplentes do Bétis – parece poder lançar Quim na rota da baliza nacional, até porque o benfiquista, pelo contrário, terá realizado uma das suas melhores temporadas de sempre.
No meu ponto de vista, e seguramente no da maioria dos portugueses – benfiquistas ou não – Quim justificaria em absoluto a titularidade. Sabe-se todavia como Scolari é habitualmente conservador nas suas opções, e também não seria justo esquecer aquilo que Ricardo fez no Europeu 2004 e no Mundial 2006, nos quais, recorde-se, a sua escolha também foi altamente questionada.
O montijense parece assim na pole-position, embora não seja de descartar uma surpresa de última hora.
Rui Patrício está na convocatória fundamentalmente para aprender, ganhar confiança e preparar o futuro.
A linha defensiva de Portugal sofre o pecado original da falta de um lateral-esquerdo de qualidade. Caneira foi, mal ou bem, descartado, Jorge Ribeiro, para além de alguma inexperiência internacional, fez toda a época como centro-campista, restando Paulo Ferreira, que todavia não passa de uma adaptação nem sempre feliz. Não sei honestamente como tem decorrido a carreira de Nuno Valente no Everton, nem se o seu afastamento terá sido apenas desportivo. Seja como for, não foi convocado e não entra nas contas.
O sector esquerdo na defesa nacional é pois um problema que pode ser disfarçado, mas dificilmente será resolvido nesta competição, e até nos tempos mais proximos.
Do lado direito, pelo contrário, a abundância em quantidade e qualidade deixa-nos a todos descansados. Com a deslocação de Paulo Ferreira para a esquerda, a discussão na ala direita ficará por conta de Bosingwa e Miguel. Enquanto o primeiro emerge como um dos nomes mais fortes do momento, vem de uma excelente época e acaba de ser transferido para o Chelsea por valores milionários, o segundo, mais por culpa própria do que alheia, parece ter entrado precocemente numa trajectória descendente que o terá inclusivamente deixado à beira da não convocação. Bosingwa deve pois ser o dono do lugar, e se estiver bem fisicamente pode até ser uma das figuras do Europeu.
No centro da defesa também há muito por onde escolher. Se o duo Pepe-Ricardo Carvalho parece talhado para assegurar o futuro próximo da selecção nacional, face esta competição em particular, escasseiam ainda minutos de experiência e entendimento entre ambos. Por esse motivo Scolari poderá surpreender deixando um deles (necessariamente Pepe) de fora do onze, dando assim entrada a Fernando Meira, e reeditando a dupla do Mundial da Alemanha, que tão boa conta deu do recado.
Dupla rotinada no F.C.Porto da época passada, é também a de Pepe com Bruno Alves. Em caso de impossibilidade de Ricardo Carvalho por castigo ou lesão, esta poderia ser uma alternativa forte e capaz.
É bom perceber que qualquer dos centrais convocados (e ainda há Miguel Veloso) tem totais condições de preencher os lugares com segurança e eficácia.
Na constituição do trio de meio-campo situam-se grande parte das dúvidas dos observadores e adeptos. Aparentemente terminada a era Costinha e Maniche na equipa nacional, Scolari não encontrou ainda uma alternativa capaz de fazer esquecer o trio mágico que tantas alegrias deu ao F.C.Porto e à selecção nacional. Deco continua por lá, mas muito longe do fulgor de outros tempos – ainda que o facto de ter passado grande parte da época inactivo possa permitir-lhe bons índices físicos neste mês de Junho. Petit, outrora na sombra de Costinha, e tendo agora o caminho aberto, apresenta-se na sua pior forma desde que, ainda com António Oliveira, chegou à equipa das quinas. Ainda assim, parecem ser estes os que mais seguros podem estar no onze base, embora ao longo da competição possa haver lugar a alterações, nomeadamente com a entrada de Miguel Veloso (ou mesmo Meira) caso Petit exiba a mesma precariedade atlética com que terminou a época no Benfica.
Com o número “seis” e o número “dez” ao que tudo indica, e por agora, entregues, a competição pela camisola “oito” concentra grande parte das dúvidas. Creio que João Moutinho, com capacidade de preencher e cobrir qualquer um dos lugares do meio-campo, poderá ser a melhor alternativa, ainda que os mais de cinquenta jogos efectuados durante a temporada se possam reflectir no seu estado físico. O seu grande concorrente será Raul Meireles, pulmão do F.C.Porto, senhor de uma excelente meia-distância e dotado de capacidade de choque quanto baste. Com mais uns centímetros que o jovem leão, o médio portista pode ainda tirar alguma vantagem no apoio aos centrais e nos lances de bola parada.
No caso de qualquer impossibilidade de Deco, Simão Sabrosa pode ainda constituir uma opção como médio ofensivo.
Se nas alas reside o ponto forte da nossa selecção, no centro do ataque a falta de Pauleta ainda não foi devidamente colmatada. À semelhança do que se passou com Petit – antes tapado por Costinha, agora em muito má forma -, também o seu amigo Nuno Gomes, depois de alguns anos a comer as migalhas deixadas por Pauleta, e tendo agora o lugar à sua disposição, insiste em deixar muitas dúvidas quanto à sua capacidade física e eficácia concretizadora, algo a que um ponta-de-lança não pode voltar as costas.
Até parece impossível mas o avançado do Benfica é o quarto melhor marcador de sempre da selecção nacional, à frente de Fernando Gomes, Nené, João Vieira Pinto, Futre, Peyroteo, Matateu, José Torres, José Águas, Jordão, Manuel Fernandes e muitos outros, e se olharmos ao tempo de utilização estará até mais bem colocado na lista. Tem alimentado uma interessante tradição de aparecer muito bem nas grandes competições, tendo marcado no Euro 2000 (onde acabou por ser uma das figuras da prova), no Euro 2004 e no Mundial 2006, apesar de não ser dado como titular no início de nenhuma dessas competições.
Juntando este factor histórico, a sua experiência, as características técnicas que fazem dele o avançado ideal para abrir espaços à concretização dos extremos, e alguma capacidade de liderança que lhe poderá valer a braçadeira de capitão de equipa, talvez tenhamos argumentos suficientes para contrabalançar as dúvidas que as suas últimas temporadas nos deixaram.
Hugo Almeida tem a seu favor o poder físico, que poderá ser útil em determinadas fases dos jogos, mas não parece suficientemente móvel e rápido para o tipo de jogo colectivo que se espera da selecção portuguesa, para além de alguma carência de experiência internacional de relevo. Por seu lado, Hélder Postiga, jogador fetiche de Scolari, parte aparentemente em terceiro lugar nas opções para o onze. Mais do que uma alternativa táctica, o avançado emprestado ao Panathinaikos poderá ser o suporte para um eventual impedimento de Nuno Gomes, de características idênticas mas, como vimos, com mais peso na equipa.
Talvez a alternativa mais válida ao lugar de Nuno Gomes venha até de uma das alas. Cristiano Ronaldo, para quem tem seguido com atenção os jogos no seu clube, está hoje muito longe de se tratar de um extremo clássico, sendo muito mais um avançado móvel, com grande veia concretizadora – é “bota de ouro” e foi melhor marcador em todas as competições -, que aparece muitas vezes em plena área à espera do último passe dos colegas para desferir os seus mortíferos golpes. Em muitas das partidas do Manchester, viam-se Nani, Giggs, Park e mesmo Rooney actuar pelas bandas, e Ronaldo claramente como segundo ponta-de-lança, a jogar preferencialmente pelo meio, e a aparecer de forma letal em zonas de concretização. É claro que o Manchester joga num sistema completamente diferente, tem Tevez, Saha, Giggs e o mesmo Rooney, o que permite a Ronaldo outro tipo de aproveitamento. Na verdade, na selecção Ronaldo tem sido, a partir das alas, a principal fonte alimentadora do ataque luso. Mas, mesmo tendo dúvidas sobre onde poderá ele render mais, tenho para mim que o melhor ponta-de-lança português é claramente Cristiano Ronaldo.
A opção pelo “bota de ouro” teria o condão de permitir a integração de mais um dos nossos fantásticos alas. Com o madeirense num dos corredores, sobraria apenas uma vaga para ser discutida por Simão Sabrosa, Nani e Ricardo Quaresma. Com a sua deslocação para o centro do ataque, dois elementos deste último trio veriam assim abrir-se as portas da titularidade, elevando assim o padrão técnico global do onze português.Com Ronaldo no meio, não tenho dúvidas que a opção para as alas deveria incidir em Simão e Nani, elementos capazes de fechar em 4-4-2 nos momentos defensivos, e de permitir um desdobramento táctico mais elaborado nas transições defensivas e ofensivas. Com inclusão de Nuno Gomes, terei algumas dúvidas entre Simão e Nani, sobre qual dos dois deverá actuar pela ala contrária à de Ronaldo, sendo este, obviamente, indiscutível.Quaresma parece fadado para entrar a meio das segundas partes, ou mesmo no intervalo, sobretudo caso seja preciso recuperar resultados, ou se torne necessário dar descanso a Cristiano Ronaldo. Sendo um jogador algo selvagem tacticamente, e tendo em atenção que Ronaldo terá necessariamente de dispor de alguma liberdade, exige-se alguém que no outro flanco mostre capacidade recuperadora e rigor posicional, e nesta medida Simão ou Nani oferecem mais garantias. Olhando à época de um e de outro, até apostaria mais no ex-sportinguista, que talvez até tivesse possibilidade de vir a ser uma das principais revelações de toda a prova. Mas creio que neste aspecto Scolari irá seguir uma via mais conservadora e deverá atribuir a titularidade a Simão, até porque se trata de um dos capitães de equipa.
17 comentários:
Apoiem esta causa. Publiquem o video:
http://www.youtube.com/watch?v=f8mvo9XQ1CU&feature=related
Cheira-me que o Miguel seja o eleito, se o Nani "rouba" o lugar ao Simão dá-me uma coisinha má(a mim e a todos), atenção que o Deco está a subir de forma, Nuno gomes nas provas mais importantes ainda não comprometeu ao contrário do Pauleta, e se o Bruno alves jogar haverá expulsão de certezinha
abraço;Vasco
Paulo assunção rescindiu com o Porto. Benfica ao ataque...Vá lá que começam a saber mexer-se no mercado...Realmente algo mudou...
Angelo Dias,
Com muita pena minha o Paulo Assunção não poderá ir para o Benfica, uma vez que a lei ao abrigo da qul ele rescindiu unilateralmente o contrato (Lei Webster) só lhe permite jogar num clube estrangeiro.
Mas depois do que lhe fizeram, acho inteiramente justo que se vá embora.
O seu caso prova também a ligação dos procedimentos dos Super Dragões à direcção portista, algo que já todos sabiamos, mas não estava assim tão claramente demonstrado.
LF
Será que pode vir em Janeiro ???
Será que aquele abraço entre Rui Costa e Paulo Assunção no fim do jogo contra o fcp, queria dizer algo e ninguem percebeu ???
Será que os super dragões perceberam, duvido, aquilo é "massa bruta" que não pensam em nada, só fazem o que lhes mandam fazer
Mas que era uma belissima contratação para o Benfica, lá isso era
Então, angelodias,
Já cá estás outra vez?
Mas vieste com a habitual miopia grave, sabes? Trata-te!!!
Vens para aqui armar-te em "bem não sei o quê" e depois metes estas cavaladas da ordem. Vai lá para o teu canto que a tua conversa cheira mal, e pede à Carol que acenda um cigarrinho para disfarçar o fedor do teu raciocínio e dos teus reles gatafunhos!
Se tivesses vergonha nem te pronunciavas àcerca deste caso, tal continua a ser a coacção e o medo que imperam no reino da impunidade e que se pinta com as mesmas cores que tu usas aqui e noutros lados!
Realmente isto assim fica complicado, mas vou tentar explicar melhor. Aonde é que eu digo que o Paulo Assunção vem agora para o Benfica? Era a primeira vez que um clube fazia isto? O meu querido FCP já fez isto muitas vezes e com uns resultados um bocadinho satisfatórios ( bocadinho estou a ser irónico). Querem casos? Deco, Helton....
Já estou a ver o Paulo a ir para o Club e a vir em Dezembro para o maior clube de Portugal...O título de melhor fica para outro...
Anónimo lê devagar e se não perceberes pergunta ao teu filho.
Boas!
Apesar de ser um grande jogador não creio que o benfica, que ainda hoje apresentou mais um jogador para o meio campo, precise de mais jogadores para essa posição. Já tinha comprado o Ruben Amorim e há outras prioridades onde o orçamento deve ser investido. Não temos um único extremo direito, por exemplo. Adivinha-se uma saída do Luisão talvez. O Nelson ficará? O Luis Filipe não dá conta do recado... E abastecer o plantel só para fazer número não é uma boa opção, visto que qualquer treinador gosta dos tais 24/25 jogadores.
Uma duvida, durante esta época de mercado de transferencias, algum clube pode contratar um jogador, e durante esse mesmo periodo pode transferi-lo para outro?
Desconheço as regras neste aspecto...
Queria dizer Cluj...desculpem.
Apesar do excesso de jogadores que o Benfica tem para a posição, Paulo Assunção seria titular indiscutível, e como tal seria um bom reforço.
No entanto o ex-portista deverá ir para a Fiorentina, e não o estou a ver abandonar depois o futebol italiano, e um salário alto, para vir para o Benfica.
Rui Costas só houve um...
Mas o Porto tem de se cuidar, pois Lucho, Lisandro, Quaresma, Meireles, Bruno Alves etc, todos estão em condições de tomar a mesma opção.
Principalmente Lucho, que já na época anterior queria sair, e tem muita gente atrás dele.
Concordo contigo em parte Lf, mas foi muito estranho como um dia diz que tem contracto e está de alma e coração e no outro rescinde.
Confesso que estou em pouco apreensivo relativamente ao mercado de transferências, pois ou muito me engano ou iremos assistir ao desmembramento de uma grande equipa e lá teremos de começar tudo praticamente do zero.
A ver nos próximos dias.
Cumps.
Ontem também sugeri moutro post que o Paulo Assunção iria provavelmente para o Benfica, mas ainda desconhecia a lei Webster, só ouvi falar do caso mais tarde. Julgo que o mais provável será mesmo ir para a Fiorentina como disse o lf... Mas há uma dúvida que tenho. Qualquer jogador pode fazer o que ele fez ou só quando se está no último ano de contrato?
Ó angelodias,
Só agora tive oportunidade de ler os teus gatafunhos. Vê lá tu que nem os meus filhos perceberam o que tu escrevinhaste!
Realmente a tua escrita é mesmo anormal! Já ultrapasaa a garotice!
Vai-te embora. angelosdias conspurcam qualquer local! Vai-te embora. Andas tão atordoado que já nem sabes o que dizes nem o que escreves!
Ó angelodias,
Só agora tive oportunidade de ler os teus gatafunhos. Vê lá tu que nem os meus filhos perceberam o que tu escrevinhaste!
Realmente a tua escrita é mesmo anormal! Já ultrapasaa a garotice!
Vai-te embora. angelosdias conspurcam qualquer local! Vai-te embora. Andas tão atordoado que já nem sabes o que dizes nem o que escreves!
Petit no onze???
AHAHAHAHAHHAAHAH
Notas positivas:
- João Moutinho: bom jogo do 10.
- Petit: mostrou o que é habitual nele: garra e isso foi muito importante na 1ª parte do jogo, e será muito importante o seu estado físico durante o Euro porque o Petit em condições normais dá muito ao nosso meio campo.
- Quaresma e Nani: entraram bem no jogo e mostraram mais que o Ronaldo.
- Bolas paradas: temos jogadores que podem fazer a diferença nos livres directos: Ronaldo, Quaresma, Simão, Veloso e Nani.
Notas negativas:
- Ronaldo, é o melhor do mundo. Mas ao contrário do que ele diz AINDA tem muito que provar, e durante o jogo de hoje quis fazer tudo sozinho e foi muito individualista (tal como o Quaresma e Nani), criando somente perigo nas bolas paradas. E dar entrevistas, logo a seguir ao jogo, dizendo que nos próximos dias irá decidir o seu futuro não ajuda a selecção nem o ajuda a ele. Afinal ele está a pensar na selecção ou nos milhões do Real Madrid?
- Nuno Gomes: não entendo a opção de Scolari. Nuno Gomes continua em baixa de forma, não deveria ser ele a 1ª opção! Depois também não entendo como o Hugo Almeida (tendo sido o avançado que melhor época fez) é a 3ª opção.
- Deco: sem ritmo, da sua forma dependerá muito a campanha de Portugal.
- Veloso: não foi feliz durante a 2ª parte.
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