...AND THE SKY BECAME BLUE
Quis o destino que fosse já sem José Mourinho que o Chelsea chegaria enfim à tão ansiada final da Champions League.
Depois de três meias-finais em quatro épocas, a equipa londrina conseguiu fintar a sua má sorte na prova, eliminando aquele que havia sido o seu carrasco em duas daquelas ocasiões.
Fez-se justiça em Stanford Bridge. O Chelsea é mais forte, tal como o tem provado na Premier League, e provavelmente até já o seria na época passada quando foi eliminado no desempate por penáltis. À quarta foi de vez, e será com Avram Grant no banco que Abramovich terá o gosto feito de ver o seu clube na mais importante final do futebol europeu de clubes.
O jogo foi, como seria de esperar, um grande espectáculo. Cinco golos, indecisão quase até final, um ritmo alucinante e um dramatismo extremo em todas as disputas de bola. Mas se o Chelsea teve razões de queixa da arbitragem numa das meias-finais perdidas (um golo fantasma), também se tem que dizer que desta vez houve um penálti claro sobre Sami Hyppia – mais evidente que o assinalado a favor dos “blues” - que Roberto Rosseti não viu, e que poderia ter dado outra tonalidade à parte final do prolongamento.
Destaque para a exibição de Didier Drogba, que ganhou aos pontos a Fernando Torres no duelo dos dois grandes pontas-de-lança desta meia-final, e eventualmente da actualidade do futebol internacional. O marfinense chega à parte final da temporada em grande forma, e foi absolutamente decisivo nesta caminhada para a final de Moscovo.Devo dizer que nutro uma ligeiríssima simpatia pelo Liverpool, desde que na infância aprendi com McDermott, Neal, Thompson e Dalglish o que era o futebol europeu. Por esse motivo, pelo magnetismo da sua massa adepta, pelas recordações de duelos com o Benfica, talvez preferisse ver os “reds” na final. Por outro lado reconheço que o momento actual das equipas faz do confronto entre Chelsea e Man United uma final mais apelativa - afinal de contas têm sido estas duas equipas a discutir os títulos ingleses das últimas quatro temporadas.
É também interessante que estejam nesta final nada menos que seis portugueses (Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Hilário, Cristiano Ronaldo, Nani e Carlos Queirós). Trata-se de um orgulho para o nosso país, mas em ano de Europeu, Scolari talvez não tenha ficado assim tão satisfeito. Recorde-se que a final da Champions será a apenas 16 dias do jogo com a Turquia.
Depois de três meias-finais em quatro épocas, a equipa londrina conseguiu fintar a sua má sorte na prova, eliminando aquele que havia sido o seu carrasco em duas daquelas ocasiões.
Fez-se justiça em Stanford Bridge. O Chelsea é mais forte, tal como o tem provado na Premier League, e provavelmente até já o seria na época passada quando foi eliminado no desempate por penáltis. À quarta foi de vez, e será com Avram Grant no banco que Abramovich terá o gosto feito de ver o seu clube na mais importante final do futebol europeu de clubes.
O jogo foi, como seria de esperar, um grande espectáculo. Cinco golos, indecisão quase até final, um ritmo alucinante e um dramatismo extremo em todas as disputas de bola. Mas se o Chelsea teve razões de queixa da arbitragem numa das meias-finais perdidas (um golo fantasma), também se tem que dizer que desta vez houve um penálti claro sobre Sami Hyppia – mais evidente que o assinalado a favor dos “blues” - que Roberto Rosseti não viu, e que poderia ter dado outra tonalidade à parte final do prolongamento.
Destaque para a exibição de Didier Drogba, que ganhou aos pontos a Fernando Torres no duelo dos dois grandes pontas-de-lança desta meia-final, e eventualmente da actualidade do futebol internacional. O marfinense chega à parte final da temporada em grande forma, e foi absolutamente decisivo nesta caminhada para a final de Moscovo.Devo dizer que nutro uma ligeiríssima simpatia pelo Liverpool, desde que na infância aprendi com McDermott, Neal, Thompson e Dalglish o que era o futebol europeu. Por esse motivo, pelo magnetismo da sua massa adepta, pelas recordações de duelos com o Benfica, talvez preferisse ver os “reds” na final. Por outro lado reconheço que o momento actual das equipas faz do confronto entre Chelsea e Man United uma final mais apelativa - afinal de contas têm sido estas duas equipas a discutir os títulos ingleses das últimas quatro temporadas.
É também interessante que estejam nesta final nada menos que seis portugueses (Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Hilário, Cristiano Ronaldo, Nani e Carlos Queirós). Trata-se de um orgulho para o nosso país, mas em ano de Europeu, Scolari talvez não tenha ficado assim tão satisfeito. Recorde-se que a final da Champions será a apenas 16 dias do jogo com a Turquia.
1 comentário:
Grant consegue a final desejada por Abramovich, e ainda por cima na sua adorada Moscovo...
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